*Autora on*
*Dia seguinte*
Marinette acorda cedo e logo sua mente é invadida pelas lembranças da noite anterior. Não podia acreditar que havia realmente acontecido. Sentiu um pouco de vergonha a fazendo cobrir o próprio rosto com seu travesseiro. Soltou um grito que foi abafado pelo travesseiro.
Marinette: Eu não acredito nisso!
Tikki: Não consigo te entender com o travesseiro.
Marinette: O que você falou? – Disse removendo o travesseiro do rosto.
Tikki: Nada... – Falou sem paciência. – Olhe a hora, Marinette!!! – Falou apontando seu bracinho para um relógio de mesa.
Marinette: Aaaaaah! – Falou a mesma se desesperando e correndo para o banheiro para realizar as higienes diárias. – A droga! Menstruei – Falava como se fosse ruim, mas no fundo estava feliz que tudo ocorrera bem. Continuou se arrumando. Tikki corria à sua volta ajudando a alcançar ora a escova de dentes, ora o pente de cabelo. Terminou por alcançar-lhe as xuxinhas de cabelo, finalizando seu visual comum.
Marinette desceu correndo pelas escadas, mal pegou uns croissants que estavam sobre a mesa da cozinha e, se despedindo dos pais, saiu pela porta, quase derrubando todo o material escolar que segurava, além dos croissants.
Chegando na escola, correu para a sala cuja aula já havia começado.
Professora: Apenas sente-se! – Falou a mesma sem paciência. Marinette sentou-se ao lado de sua melhor amiga que a encarou com um olhar de desaprovação seguido de um sorriso animado por vê-la.
Alya: Quero conversar com você, depois! – Diz preocupada.
Marinette: Sobre o que? – Perguntou curiosa.
Alya: Terá que esperar, aqui não é um local seguro para falar sobre isso – Discretamente apontou o dedo para o loiro à sua frente.
Algumas aulas se passaram e finalmente havia chegado o intervalo.
Alya agarrou o braço da amiga e saiu arrastando ela até chegarem em um banco, isoladas.
Marinette: Anda logo, estou curiosa!!!
Alya: Amiga, o que que deu entre você e Adrien? – Perguntou indignada.
Marinette: Como assim?
Alya: Antes você era caidinha por ele, não conseguia nem conversar como uma pessoa normal com ele e agora você nem dá mais bola para ele. Por acaso está doente ou algo assim? – Marinette estralou os olhos e olhou para cima buscando uma resposta que não levasse à suas saídas com Cat Noir.
Marinette: Aaa... bem... Ele está namorando agora e eu não quero interferir e...
Alya: Mas você superou isso tão bem assim? Pensei que eu fosse ver você mais triste ou algo assim...
Marinette: Bem, eu fico feliz que ele esteja sendo feliz, mesmo que seja com outra...
Alya: Ain, Marinette – Diz abraçando a amiga fortemente. – Você tem um coração de ouro! Pena que ele não enxergou! Mas não fique assim!! Vamos arrumar outro alvo!!! - Falou dando uns tapinhas nas costas da amiga - Hey olha! Lembra que Nathaniel gostava de você? Ele é muuuito fofo!!! Vocês dariam um casal perfeito!!!
Marinette: Alya, eu não... – É interrompida antes que conseguisse falar.
Alya: Já seeei!!!!! O Luka!!!! É perfeito!!!! Ele gosta de você e eu sei que você gosta dele!!! – A mesma falou cutucando-a com o cotovelo.
Marinette: ALYA, NÃO! – Alya a olha assustada pelo seu surto. – Me desculpe por gritar, é que... eu meio que estou saindo com uma pessoa e...
Alya: O QUE??!!! – Disse esquecendo completamente do pequeno surto que a amiga havia tido segundos atrás, colocando um sorriso gigante no rosto. Seus olhos brilhavam. – QUEM É?????!!!!
Marinette: Bem..., é uma pessoa maravilhosa! Eu já a conheci a um bom tempo, mas sempre rejeitei seus sentimentos por mim. Eu achava que ele fosse um babaca qualquer, mas descobri que era o contrário. – Fala cada palavra como se saísse do coração. - Acabei me apaixonando por aquele gatinho!
Adrien: Gatinho? – Adrien havia chegado há pouco tempo e não pode evitar de escutar a conversa das duas, especialmente o que Marinette havia dito. Marinette se assusta ao perceber que havia dito “gatinho”.
Alya: Deve estar mesmo apaixonada! – Diz rindo, ainda fascinada com a descoberta. – Já está o chamando de “gatinho” como se fosse a coisa mais comum do mundo. – A mesma ri.
Adrien: Marinette está namorando? – Perguntou incrédulo. – Alya cutuca Marinette discretamente, se referindo ao que parecia ciúmes por parte de Adrien.
Marinette: Faz pouco tempo, mas ainda não é oficial. – Disse um pouco corada.
Adrien: E quem seria o sortudo? – Marinete quase entrou em pânico. Não podia contar que era Cat Noir. Pensou e logo colou um sorriso no rosto.
Marinette: Eu só revelo se você revelar quem é a sua namorada misteriosa. – A mesma riu vantajosa.
Adrien: Hmmm, justo! Mas prefiro ficar sem saber mesmo. – Disse de forma convencida.
Alya: Ha ha ha – Fingiu uma risada forçada. - Vocês são muito engraçadinhos, mas quero respostas!!! - Ambos a olham e tentam mudar de assunto no mesmo instante. Começam a se perguntar sobre Nino que logo aparece, mudando completamente o rumo da conversa.
*Final da aula*
Todos os alunos deixaram a escola assim que o sinal soou. Marinette tentou sair de fininho mas foi pega pelo braço por Alya.
Alya: Adrien fugiu da conversa, mas você não vai fugir agora! Vamos, me diga quem é esse garoto ou, quem sabe, garota...
Marinette: É um garoto! – Suspirou – Eu não queria comentar nada até que ficássemos oficiais... – Tentou inventar algo. – Nós dois concordamos com isso! Eu juro que vou te contar assim que der!!! – Alya a olhou brava em seus olhos, mas logo sorrindo.
Alya: Se você se sente melhor assim, eu espero! Mas não me faça esperar demais!!! – Diz rindo.
Marinette: Claro! – Falou um pouco nervosa. Não sabia como iria sair dessa enrascada.
...........
*À noite*
Já transformada, Marinette foi pulando, com seu ioiô, até chegar no ponto de encontro dos dois heróis. Pulou na plataforma da torre e foi derrubada logo em seguida. Um gatinho tinha pulado em cima de si, a prendendo com as mãos e o peso de seu corpo, quase a machucando.
Ladybug: Você está me apertando demais! – Diz tentando respirar, mas era difícil inflar o peito com alguém de, aproximadamente, 60 quilos em cima de si.
Cat Noir: É a minha intensão! Como é se sentir indefesa a mercê desse gatinho predador? – Fala com um sorriso pervertido no rosto. Seu corpo fazia suas intimidades se apertarem uma contra a outra.
Ladybug: Não estou me sentindo indefesa! – Diz com um sorriso, autoritária. Confiante que tinha o controle da situação.
Cat Noir: E agora? – Diz enquanto apertava mais ainda seus pulsos, a prendendo mais contra ele. Tentou se soltar pois já estava a machucando, mas o mesmo a havia prendido fortemente contra si. Ele se aproxima e rouba um beijo demorado de seus lábios. Sua Lady não demorou para retribuir aquele beijo quente e excitante. O gatinho lambeu sua bochecha logo em seguida a fazendo bufar de raiva. O gatinho ri da sua cara.
Ladybug: Que nojo! – Falou se contorcendo em baixo de seu corpo para poder escapar. Tentava a todo custo se soltar, mas Cat Noir a prendia mais ainda quando tentava. Começou a descer seus beijos pelo seu pescoço, clavícula e, em seguida, chegando a seus peitos, beijando ora um, ora outro, lambendo-os em seguida. Esfregou sua virilha contra a dela, mas a mesma não tinha reação.
Cat Noir: O que foi? – Perguntou um pouco desentendido. Antes ela gemia aos seus toques e agora parecem ter perdido os efeitos.
Ladybug: Digamos que não estou no clima por alguns dias. – A mesma responde e o gatinho entende logo em seguida.
Cat Noir: Ah! Entendi. Problemas femininos... – Diz a soltando, mas ficando por cima dela.
Ladybug: Exatamente. – Diz um pouco constrangida. Guiou um beijo em sua boca e então o empurrou com as duas mãos para que saísse de cima dela.
Cat Noir havia percebido seu desconforto com o assunto e quis incomodá-la.
Cat Noir: Quer que eu compre um estoque de absorvente de presente? Talvez uns O.B.s? – Em seguida ri da cara cor de tomate da parceira.
Ladybug: Voltou a ser o velho Cat Noir...
Cat Noir: Na verdade é o mesmo que te traçou ontem. – O mesmo riu. Ladybug o acerta com o ioiô em sua cabeça, fazendo-o gemer de dor, tirando o sorriso bobo da cara. – Ai! E você a velha Ladybug! - A joaninha riu.
Ladybug: Está frustrado porquê vai ficar sem mim por uns dias! – Ela riu, o deixando com cara de bobo. – Vai ter que ficar só na “bronha”. – Cat Noir corou, mas ficou impressionado e boquiaberto com o palavreado da sua joaninha.
Cat Noir: Achei que não gostasse dessas piadas mal-intencionadas. – Diz com seu olhar estreito.
Ladybug: Tem razão, eu não gosto, mas ver a sua cara fez valer a pena! – Riu.
Cat Noir: Melhor seria ver esse rostinho bonito sem a máscara!
Ladybug: Sem chance, gatinho! Já disse que terá que esperar um tempo. – Afasta seu rosto, relativamente próximo, com o dedo indicador.
Cat Noir: Awn... – Reclama aborrecido.
.........
*Uma semana depois*
Uma semana se passou enquanto Alya ainda prensava a azulada contra a parede para tentar descobrir quem Marinette estava pegando. Morria de curiosidade e sempre perguntava por detalhes que a mesma se recusava em dizer. Achava estranho pois vivia tão próxima à amiga e, mesmo assim, nunca via nada de incomum que a levasse ao garoto misterioso. Era como se a garota saísse escondida em momentos em que ninguém desconfiasse, como a noite. “Não, a Marinette não é dessas” pensou consigo mesma. Lembrou-se que a azulada sempre chegava atrasada, as vezes pedia para ir ao banheiro e demorava significativamente para retornar, lembrou-se, também, que já a havia deixado sozinha na casa dela e havia sumido, retornando horas depois. Se questionou várias vezes se era errado em querer fazer uma investigação. Estaria traindo a amiga ou estaria salvando-a de uma péssima influência, caso o garoto fosse? E se, só por uma vez, a seguisse para ver onde iria durante um sumiço? “Melhor não” pensou. Iria esperar que a amiga lhe contasse no momento certo. Mas, enquanto isso, suplicaria por mais detalhes da relação.
*Na escola*
Alya: Vaaaai amigaa!!! Só uns detalhezinhos!!! Nada demais!!! Vocês já se beijaram??? – Os olhos da ruiva brilhavam.
Marinette: Alya, tenho vergonha de falar esse tipo de coisa. – Falou fitando-a com envergonhada.
Alya: Por favoooor!!!!
Marinette: Tá bom... É obvio que já nos beijamos.
Alya: E o que mais??!!!
Marinette: Nada de mais – A azulada agora ficara mais vermelha que um pimentão pela pergunta que a fez lembrar de certas cenas.
Alya: E porque ficou tão vermelha com a pergunta, hein???? – Fez uma cara de quem havia descobrido uns babados. – Não vai me dizer que já estão... você sabe!
Marinette: O que??? – A mesma constrangeu-se ao máximo. – Claro que não!!! – Falou olhando para os lados.
Alya: Tudo bem, eu estou brincando – Deu uma risada. – Você não tem quem cara de que gosta dessas coisas, pelo menos não sem um compromisso. Eu e Nino só dormimos juntos depois que ele me pediu em namoro. – Riu da cara envergonhada da garota.
Marinette: Prefiro que não me conte sobre esses detalhes. – A ruiva não conseguia parar de rir.
.........
*À noite*
A heroína vermelha havia chegado na Torre ao mesmo tempo que seu gatinho noturno.
Ladybug: Bem na hora! – Disse olhando confiante naqueles lindos olhos verdes.
Cat Noir: Bem na hora que eu faço isso – A agarrou pela cintura e a puxou contra seu corpo, prendendo-a de leve com um abraço e olhando em seus olhos.
Ladybug: Oi gatinho – sussurrou.
Cat Noir: Oi Bugboo! – Disse sorrindo.
Ladybug: Já disse para não me chamar assim. – Reclamou, mas sem tirar o sorriso manhoso do rosto.
Cat Noir: OK, M’Lady! – Acrescentou aproximando seus rostos.
Ladybug: Assim é bem melhor. – Terminou por selar seus lábios em um beijo penetrante.
Ficaram assim por um tempo até terem que se separar por falta de ar. Sem dar chance para esfriar o clima, Cat Noir ousou em descer sua mão e apalpar sua bunda. Ladybug estremeceu ao sentir o membro do parceiro já pressionar sua intimidade pela ereção.
Ladybug: Já está assim? – Disse manhosa.
Cat Noir: O que posso fazer, você me deixa assim. Quer me ajudar com a situação? – Falou pervertidamente, pressionando mais ainda sua ereção contra sua virilha enquanto apertava sua bunda, fazendo seus corpos se prensarem mais ainda. A garota não conseguiu conter um gemido lento e baixo dando prazer ao gatinho que apenas apreciava o rosto de prazer da mesma. – Permitirá que eu a tenha novamente? – Sua voz era maliciosa e atrevida. A Azulada não respondeu, apenas voltou a beijá-lo, enquanto já agarrara seu guizo para despi-lo. – Uou, aqui mesmo, certeza?
Ladybug: Será rápido! Temos patrulha para fazer, esqueceu?
Cat Noir: Você quem manda M’Lady! – O mesmo estreita os olhos com um sorriso pervertido no rosto. Mas antes que pudesse prosseguir, escutaram uma explosão. Os dois correm até a borda da plataforma para descobrirem o que emitiu tamanho som. Avistaram uma fumaça colorida. Com certeza era mais uma vítima de Hawk Moth. Foram até o local da fumaça. Era um homem grande vestido de palhaço. Tinha uma arma gigantesca em mãos.
Ladybug: Parece que a noite vai ter que esperar e... – Olhou para as pernas de Cat Noir. – Cuidado para ninguém ver isso. – Ela riu apontando para a ereção claramente visível sob o couro do traje.
Cat Noir: Droga! Vou fazer o que agora? – Falou tampando-o com as mãos.
Ladybug: Sei lá, pensa em algo triste. Enquanto você resolve aí, vou tentar dar um jeito nesse akumatizado. – Falou pulando em cima do grande palhaço e golpeando-o.
Após algumas partidas, o gatinho se juntou. O vilão era muito forte. Sua arma era mult-funções. As vezes jorrava água, confete, lasers, bombas, granadas, até flores. Os heróis faziam toda a sorte de gestos para não serem atingidos. Após uma hora batalhando, já haviam ficado exaustos. Já era a quarta vez que haviam usado o talismã e o cataclismo e se escondido para recarregar. Até que desta vez, ao invocarem o talismã, o mesmo trouxe um item do quarto de Marinette. Ainda bem que Cat Noir não fazia ideia de que item era ou referência a que fizeste.
Ladybug: Já volto, gatinho! – Correu até sua casa e encontrou a caixa dos miraculous. Escolheu o miraculous da cobra e correu encontrar Luka. Por sorte o mesmo estava acordado em sua casa/barco. Entregou-o o miraculous e os dois partiram para chegar ao local.
Cat Noir avistou sua joaninha colocando um sorriso no rosto.
Cat Noir: Ainda bem que voltou – Golpeou o vilão. – Eu já não estava conseguindo segurar ele sozinho. – O mesmo desmanchou o sorriso ao ver que havia trazido Viperion. Não gostava das vezes que sua Lady o chamava. Aquela cobra gostava de cantá-la. Viu os dois combinarem algo. – Vocês vão ajudar ou não? – Ambos o olharam e Viperion ativou a segunda chance. Começaram a lutar e, devido as segundas chances que que Ladybug e Cat Noir não viam, a luta foi rápida. Apenas para Luka foi extremamente longa, já que vivia cada uma das chances. Ladybug terminou purificando o Akuma.
Todos: Zerou! – Disseram em uníssono.
Viperion: Sempre é um prazer trabalhar ao lado dos dois. – Disse pegando a mão de Ladybug e beijando-a. A mesma remove a mão e olha para seu gatinho já esperando uma reação negativa.
Cat Noir: Uou uou! Só peço que não fique se encostando nela! – Falou com raiva.
Viperion: Pois é, eu vi no Ladyblog que os dois estão juntos. Fico feliz pelos dois. E, caso não der certo, estou disponível! – Disse dando uma piscadela para Ladybug deixando Cat furioso.
Viperion já havia sacado que Ladybug era a Marinette devido ao dia em que chamou Adrien para ser o Aspik, pois Ladybug ficava igual à azulada perto dele. O mesmo nunca havia contado que sabia de seu segredo, apenas alimentava mais sua paixão pela mesma.
Cat Noir: Não se preocupe – Disse agarrando sua Lady a puxando-a para seu lado. – Ela está perfeitamente bem comigo. – Lançou-o um olhar de territorial.
Viperion: Vamos?! – Esticou o braço para a joaninha. A mesma se afastou de Cat e foi em direção à Viperion, mas recusando-se em pegar em sua mão.
Cat Noir: Onde você está indo, M’Lady? – Disse incrédulo com a cena.
Ladybug: Tenho que pegar o Miraculous. – Disse e o olhou vendo sua carinha triste. – Não se preocupe. – Sorrio para o gatinho. - Sabe que eu te amo! – Mexeu os lábios, mas sem emitir qualquer som. Mas o gatinho havia entendido o recado e ficou feliz. Em seguida, Ladybug apontou o dedo indicador para Viperion e fez uma cara de nojo, sem que ele visse, fazendo Cat Noir rir. Depois disso, sumiu com o rapaz.
Alguns minutos depois os dois heróis se encontram novamente na torre, só para se despedirem pois estava realmente tarde. Deviam ser umas 4:00Am.
Naquele mesmo dia, nem Adrien nem Marinette haviam aparecido na aula, pois não haviam dormido nada aquela noite.
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