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História Ladynoir - Uma ajuda do Gatinho - Miraculous - Nightmare


Escrita por: Noiresoupir

Notas do Autor


Bem, aqui vai um pouco de drama!
Espero que gostem!!
Leiam atentamente cof cof
<3

Capítulo 11 - Nightmare


Fanfic / Fanfiction Ladynoir - Uma ajuda do Gatinho - Miraculous - Nightmare

-Cat Noir/Adrien on-

Minha joaninha estava bem mais animada! Parecia realmente feliz com minha chegada. Eu já havia visto sua personalidade mudar várias vezes devido à sua TPM, porém apenas ficava com pouca paciência. Desta vez era diferente. Ela estava... alegre, não comumente, mas exageradamente.

Cat Noir: Eu também estava, gatinha!

Ladybug: Assim você me provoca! – Começou a se esfregar em meu corpo como uma gata carente. Quase podia ouvi-la ronronar. – Não faz ideia de como foi difícil ficar sozinha... sem poder te ver... te tocar... – A mesma murmurava manhosa. Começou a lamber meu pescoço, mordendo algumas vezes. No mesmo instante, senti sua mão apertar minha intimidade sob o couro preto.

Cat Noir: Uou! Calma, M’Lady! Você está bem mais apressadinha do que das outras vezes!

Ladybug: O que posso fazer? Sua ausência me deixou faminta! – Por mais que ela, algumas vezes, fosse bem ousada, confesso que, desta vez, ela estava bem mais agressiva, no bom sentido. Ela parou e me encarou entediada. – Não vai me foder?! – Isso me assustou. Era realmente raro escutar ela dizer um palavrão e, dessas poucas vezes, sempre envolvia um akuma ou sua TPM.

Cat Noir: Você bebeu alguma coisa? – Comecei a cheirar sua boca, mas não tinha nenhum sinal de álcool.

Ladybug: Não acha sexy alguns palavrões? – Falou maliciosa.

Cat Noir: Bem... Até pode ser, mas eu nunca tinha ouvido você os pronunciar nessas ocasiões.

Ladybug: Há uma primeira vez para tudo! – Ela me puxou contra um beijo selvagem. Aquilo me preocupava e me excitava ao mesmo tempo. Acabei cedendo à tentação. Dando-a impulso, a coloquei em meu colo. Queria afogar minha saudade em seus lábios.

Cat Noir: Confesso que gostei desse progresso! – Voltamos a nos devorar com beijos e provocações. Ambos sabiam onde isso chegaria.

BIP BIP BIP!!!

Este era o som de um aviso mandado diretamente por Alya, uma tarefa voluntária que a mesma insistiu em se encarregar já fazia um ano. Esse aviso era para nos informar, caso não aparecêssemos, que um vilão estava à solta.

Ladybug: Ah droga! – A mesma resmungou. – Justo agora?

Cat Noir: Parece que o compromisso nos chama! – A joaninha revirou os olhos e logo sacou seu ioiô.

Ladybug: Vamos acabar com isso.

Fomos até a localização e encontramos Alya gravando. Ela apontou em direção ao akumatizado na qual Ladybug já havia fitado assim que chegamos.

Ladybug: Alya, obrigado por nos avisar, mas preciso que vá para um local seguro. – Falou séria.

Assim que meus olhos focaram no akumatizado, me arrepiei por completo. Era Nightmare. Um vilão extremamente poderoso que já havíamos enfrentado uma vez. Lembro-me que demoramos horas para conseguir. Seu poder se baseava em dar vida aos nossos pesadelos, assim como o Sonhador, porém era mil vezes pior. Não era só os nossos pesadelos que se tornavam reais, mas qualquer pesadelo, de diversas formas criativas. Me dava calafrios só em pensar que teríamos que enfrentá-lo novamente. Olhei pra Ladybug que retornou um olhar apavorado para mim. Como já conhecia bem o rival, invocou seu talismã. Veio um lápis. Eu não fazia ideia para o que ia servir, mas a mesma parecia já saber.

Ladybug: Vou precisar ir até minha casa.

Cat Noir: ok, vá chamar mais super-heróis. Eu distraio ele por enquanto! – Eu havia entendido que seu talismã se referia a algo de sua casa. Ladybug confirmou com a cabeça. Corri em direção à Nightmare para ataca-lo e desviá-lo de Ladybug. A mesma correu na direção oposta à da luta, mas foi atingida antes que conseguisse. No mesmo instante, arbustos de rosas negras e espinhentas cresceram, ficando tão grandes que formaram uma cúpula prendendo Ladybug, Nightmare e eu, dentro dela. Ladybug tentou acertar as paredes com seu ioiô, tentou dar pontapés, mas a barreira de espinhos e galhos era extremamente forte, impossibilitando-a de escapar. Estávamos presos e sem poder chamar ajuda. No meio do ocorrido, fui atingido nas costas por um raio, vindo do vilão. Pronto! Quero só ver que bosta vai vir... Esperando que algo acontecesse, o clima começou a esfriar. Esfriava cada vez mais até que percebi que o pesadelo, da vez, se baseava nisso. Começou a ficar tão gelado que tudo congelou à nossa volta. O clima se instabilizou assim que esfriou o suficiente para dificultar nossa respiração. Detalhe: O vilão não sentia nenhum efeito dos pesadelos. Estava tão gelado que, se não fossem pelos miraculous, já estaríamos completamente congelados. O ambiente ficara em um tom de cinza azulado, sendo clareado pelos poucos postes que foram capturados pela cúpula.

Ladybug: Não é um friozinho que vai me impedir de socar essa sua cara feia! – Correu em direção ao vilão, começando uma luta violenta. A mesma já havia conseguido uns arranhões tentando escapar da cúpula espinhenta, o vermelho do traje ocultava o sangue escorrendo, mas eu podia sentir o cheiro, além das poucas gotas que caiam no gelo branco do chão. Juntei-me à luta. Após alguns socos e pontapés depois, Nightmare agarrou meu pescoço e chocou meu corpo contra a parede de espinhos. Eu pude senti-los perfurar o couro e, em seguida, minha pele.

Cat Noir: AAAAAAAAAAAAHHHHHH – Um grito alto e desesperado pela dor ecoou da minha boca. O eco deixava o momento ainda mais aterrorizante.

Ladybug: CAT NOIR! – Gritou, me olhando por trás do akumatizado. Sua expressão assustada logo se encheu de ira. Voltou-se à Nightmare e começou a acertá-lo até que o mesmo me soltou. Os espinhos, que continham farpas na direção contrária, causavam ainda mais dor ao saírem. Caí no chão, de cara na neve que se assentara. Ergui minha cabeça, gemendo pela dor e avistei o Nightmare acertando Ladybug com um de seus disparos. Vi Ladybug começar a respirar descontroladamente e a colocar as mãos nos ouvidos. Me assustei ao ver a mesma começar a gritar, fechando os olhos. Caiu de joelhos, desesperada, porém eu não via nada que pudesse estar ferindo ela. Me desesperei.

Cat Noir: O QUE VOCÊ FEZ COM ELA?! – Berrei para o vilão.

Nightmare: Nada demais, ela apenas está ouvindo os gritos de todas as pessoas que já foram assassinadas a facadas, ao mesmo tempo. Os gritos são os emitidos no momento em que as vítimas sentem a faca perfurar suas entranhas. Incrível, não? Acabei de inventar! – Falava em tom de deboche. – O melhor é que só irá passar se conseguir me deter!

Cat Noir: Seu filho da puta! – Corri, mesmo cambaleando pelas perfurações em minhas costas, começando a acertá-lo com todas as minhas forças. Ele era muito forte, mas eu não podia desistir, eu precisava salvar a minha Lady.

Ladybug: CAT NOIIIR!!! – Ela gritou por meu nome e abriu os olhos me fitando. – Me ajuda! – Falou mais baixo com uma voz trêmula que implorava que a tirasse dali. Não podia mais vê-la assim. Larguei o bastão e pulei em cima do Nightmare o derrubando e, com meus próprios dentes, agarrei sua garganta, como um felino selvagem seguindo seus instintos. Dilacerei sua garganta, manchando a neve de vermelho, mais do que o que escorria das minhas costas pudesse sujar. O mesmo ficou quase imóvel no chão, apenas se debatendo enquanto seu sangue se esvaia. Corri até a minha Lady que havia caído no chão.

Cat Noir: My Lady?!

Ladybug: Eu... eu não estou me sentindo muito bem... – Falava quase sem forças.

Cat Noir: Calma, já passou! Eu preciso que se recomponha para usar seu talismã antes que ele morra! – A mesma agarrou o lápis que avia preso em sua cintura e, quase sem forças, o impulsionou para cima.

Ladybug: Miraculous, Ladybug.... – Falou baixo. Logo as joaninhas mágicas começaram a concertar tudo. O clima esquentou, as paredes se desmancharam nos trazendo a liberdade, minhas costas, agora, não doíam mais e o vilão se via bem e em seu estado civil, sem nenhuma marca ao arranhão. Olhei feliz para minha joaninha, esperando encontra-la bem novamente, mas a mesma parecia igual.

Cat Noir: My Lady?! – Perguntei assustado, esperando algum sinal.

Ladybug: Eu não estou me sentindo bem... – A mesma fechou os olhos assim que conseguiu pronunciar essas poucas palavras trêmulas.

Cat Noir: NÃO, NÃO, NÃO!!! O que aconteceu? As joaninhas deviam ter revertido isso! – Eu estava assustado e desesperado ao mesmo tempo. – Não se preocupe, M’Lady, eu vou cuidar de você! – Eu não sabia o que fazer com ela. A coloquei em meus braços, sem rumo. Não seria apropriado eu a levar para minha casa, pois, quando acordasse, ia descobrir minha identidade, além de que Nathalie ou meu pai poderiam entrar e ver que ela estava lá. Escutei seus brincos anunciarem a sua destransformação próxima. Não tinha o que fazer. Ou ela se transformava em um local público, ou na minha casa.

Estava decidido. Eu a levei até meu quarto e a deixei na minha cama enquanto eu pensava. Me destransformei.

Adrien: O que eu faço? – Perguntei para Plagg, apontando para a situação sobre a minha cama. Ouvimos os brincos piscarem novamente.

Plagg: Como, diabos, você conseguiu fazer ela desmaiar? – Perguntou irritado e surpreso.

Adrien: Não fui eu, foi um akumatizado! – Eu andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer.

Plagg: Parece que vão descobrir suas identidades! – O Kwami esfregou suas mãozinhas diabolicamente animado.

Adrien: Não! Não seria justo com ela. Temos que pensar em outra coisa! – Falei confiante.

Plagg: Joga ela dentro do seu closet.

Adrien: Boa ideia! Só deixa eu tirar as coisas que me identificariam.

Em menos de 50 segundos, eu esvaziei o local. Nem sei como eu consegui fazer isso tão rápido. Escutei outro pitar de seus brincos.

Adrien: Falta pouco. Vou colocar ela aqui dentro. – Me aproximei da Ladybug, estava espalhada da mesma forma como eu a tinha colocado antes. Aproximei meus braços para pegá-la, mas assim que eu a encostei de leve, a mesma começou a gemer.

Ladybug: Cat Noir... – Soltei um grito, quase agudo, e taquei um travesseiro, que eu achei ali próximo, em sua cara antes que abrisse os olhos. – Hey! Tira isso da minha cara! – Bufou de raiva, tentado remover o travesseiro, enquanto eu a sufocava com o mesmo.

Adrien: MY LADY, SOU EU! Vai por mim, você não vai querer tirar o travesseiro, a menos que queira descobrir minha identidade!

Ladybug: Eu estou... – Apalpou as coisas ao seu redor. – Em uma cama?

Adrien: Corrigindo, está na MINHA cama.

Ladybug: Sério que você me trouxe para cá?

Adrien: Era isso ou a cidade iria saber a sua identidade. – Assim que eu expliquei, seus brincos piscaram pela penúltima vez. – Venha, eu tenho um lugar para você alimentar seu Kwami. Fique de olhos fechados!

Ladybug: Isso está me lembrando da nossa primeira vez. – A mesma riu, já descontraída.

Adrien: É até engraçado, estou te levando para o mesmo closet. E vejo que já está melhor! Você tinha me assustado há pouco tempo atrás! – Falei a guiando até o closet.

Ladybug: Aquilo foi horrível! – A tranquei dentro do closet. Alguns segundos depois, escutei seus brincos soarem o fim de sua transformação. – Era um som aterrorizante. Sentia que invadia todo meu corpo. Parecia que minha cabeça ia explodir! Ainda estou com dor de cabeça.

Adrien: Vai alimentando seu Kwami enquanto eu vou buscar algo. – Sai do quarto e fui até a cozinha buscar algo para ela se recompor. Peguei uma bandeja de frios e um copo de suco natural de pêssego. Levei tudo até o quarto.

Adrien: Plagg, mostrar as garras!

Ladybug: Você estava destransformado? Quase que descubro a identidade do gatinho!

Cat Noir: Você já está transformada?

Ladybug: estou.

Cat Noir: Feche os olhos por um momento! – Falei e abri a porta, entrando lá com a bandeja e o copo, a fechando em seguida. – Pronto!

Ladybug: Sobre as identidades... eu queria falar com vo... – A mesma fitou as coisas em minha mão. – Cat, não precisava! Eu já me sinto be.... – Ladybug havia feito uma cara estranha e parou por alguns segundos.

Cat Noir: Está tudo bem, M’Lady?

Ladybug: Droga... Pode me levar ao banheiro urgentemente?! – A mesma colocou uma mão na boca. – RÁPIDO!

Cat Noir: está bem! Feche os olhos. – A peguei no colo e a levei até o banheiro, nos trancando lá. – Pronto. – A joaninha abriu os olhos e correu até a privada. Só escutei o estrago que causou. Ela tinha vomitado horrores. Me aproximei e coloquei minha mão em seu ombro.

Ladybug: Odeio aquele akumatizado! – Falou rouca enquanto suspirava, ainda curvada sobre a privada.

Cat Noir: Assim que você voltar para casa, sugiro que procure um médico! Você realmente ficou mal.

Ladybug: Não será preciso, eu já estou bem! Apenas me alcance o copo que você tinha trazido. – Falou se levantando e puxando a descarga.

Cat Noir: Eu já volto! – Sai do banheiro e apanhei o copo com o suco, o levando até a Ladybug. – Toma!

Ladybug: Obrigada! – Tomou -  Acho que já vou indo! Pode me levar até a torre? – Falou enquanto se lavava na pia.

Cat Noir: Claro! – Assim que se enxugou, a peguei no colo. Levei ela até a torre.

Ladybug: Obrigada por cuidar de mim! – Me deu um selinho.

Cat Noir: Qualquer coisa para minha Lovebug! – Sorri gentilmente para ela.

Ladybug: Até amanhã, gatinho!

Cat Noir: Até, My Lady! – A observei até ela sumir pela cidade.

-Ladybug/Marinette on-

Eu estava morta depois daquela noite. Ainda me sentia envergonhada por vomitar na frente do Cat Noir, mas me sentia bem em saber que tinha um gatinho para cuidar de mim. No momento em que eu estava em sua casa, realmente pensei em mostrar minha identidade, mas não parecia ser um momento especial. Principalmente por estar passando mal. Achei melhor esperar. O dia seguinte seria especial para essa ocasião!


Notas Finais


E então, o que acharam?
Escreva sua opinião nos comentários para eu saber se estão gostando.
<3


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