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História Lendo Harry Potter e as Relíquias da morte - Sete é um número magico


Escrita por: Annyy_Prince

Notas do Autor


Não me matem pela demora! Eu realmente sinto muito, mas vida de quem estuda e trabalha é assim né?
E muito obrigada a todos que favoritaram e comentaram e desculpe por não ter respondido todos, mas eu li e cada comentário me deixou muito feliz!!!
Sem enrolação porque sei que estão aqui para ler a estoria então vamos lá.
Espero que gostem e leiam as notas finais!

Nota: Capítulo sem revisão.

Capítulo 2 - Sete é um número magico


Lendo Harry Potter e as Relíquias da morte

Capitulo 2 – Sete é um número magico

 

  Harry abriu os olhos, a luz o deixando momentaneamente cego, ele não sabia o que esperar, após a conversa com Dumbledore ele pensou que voltaria direto para a floresta cercado por comensais da morte e Voldemort comemorando a morte do menino-que-sobreviveu. Mas após alguns minutos parado e sem nenhum som além o de respirações ao seu redor ele decidiu entreabrir os olhos e checar o que havia acontecido.

  Com toda certeza ele não estava na floresta, o chão que deveria ser de terra dura no momento era algo macio e suave ao toque, a sensação que tinha era de calor e o cheiro que subia pelo ar e enchia suas narinas lembrava o café da manhã servido em Hogwarts, com todo o tipo de comida que se poderia imaginar e seus cheiros se misturando no ar, tornando o ambiente aconchegante e alegre.

- Quem são eles – Escutou uma voz baixa e suave, de menina, perguntar em um sussurro hesitante.

- Não sei – Respondeu agora uma voz mais grossa e forte, mas que também falava baixo – Eles estão mortos?

- Que coisa horrível de se dizer Sirius – A pessoa que falou também era uma garota, mas Harry tinha certeza que não era a mesma que havia falado antes, a voz desta era mais clara e harmoniosa.

  Sirius? Harry congelou, será que não havia conseguido voltar? Havia realmente morrido?

- Mais olhe para eles Lilly, pelas roupas parecem que acabaram de sair de uma guerra – Tudo bem agora sim que tudo havia ficado extremamente confuso, eles não sabem sobre a guerra contra Voldemort pensou Harry desistindo de vez do pensamento de que ainda poderia estar em Hogwarts.

- Alguém deveria verificar se eles estão bem – Uma quarta voz falou.

- Sinta-se à vontade Frank – Sirius respondeu e Frank fez uma careta.

- Por que eu – Perguntou o garoto.

- Você que teve a ideia – Sirius falou dando de ombros.

  Lucius bufou ainda sentado no sofá, ele não havia se dado o trabalho nem mesmo de levantar demonstrando toda a sua indiferença com a situação, mas mantinha a varinha em mãos pronta para qualquer mudança.

- A coragem grifinória – Disse com visível deboche – Até me inspira.

  Sirius e Frank lhe encararam com raiva, coisa que não o afetou, somente fez com que seu sorriso de escarnio se tornasse maior.

- Parem de bobagem – Disse James se aproximando – Deixa que eu vejo.

  Ele deu alguns passos para frente, varinha em mãos assim como todos os outros ocupantes da sala, pode perceber Sirius e Remus a alguns passos atrás para lhe dar cobertura. Abaixou a mão na direção de uma menina de cabelos castanhos escuros volumosos que estava com o rosto coberto.

  Tudo aconteceu rápido demais, antes que encostasse na menina, seis varinhas se ergueram em sua direção. Os adolescentes antes caídos no chão agora encaravam a James determinados, um aviso claro de que se ele se mexesse um milímetro se quer se arrependeria pelo resto da vida, se ainda tivesse uma.

- Não encoste nela – Disso o garoto ruivo que estava ao lado da garota, sua voz transbordando raiva, mas quando ele olhou para James melhor franziu o cenho e falou hesitante – Harry?

  James o encarou confuso, não entendia porque o garoto o havia chamado assim, mas reconheceu o nome da capa do livro.

- Pai – Disse outra voz tremula.

  Se virando para encarar o dono da voz James paralisou em seu lugar, o garoto em sua frente, agora sentado no chão, era idêntico a si, um pouco mais magro claro e sem todo o charme e elegância de um garoto rico e mimado como James Potter, mas com certeza idêntico a ele.

- Pai é.... é você? – O garoto tremia visivelmente sua expressão entre surpresa e espanto.

- Harry o que está aconteceu – Disse uma menina ruiva colocando a mão no ombro do garoto, mas o mesmo não conseguia parar de encarar James.

- Se você não percebeu Weasley nem ele sabe – Falou um garoto loiro irritado, que lembrava muito a Lucius Malfoy com sua cara de deboche e superioridade, a menina apenas deu de ombros tirando a mão do ombro de Harry.

- Harry – James falou o chamando pelo nome que supunha ser dele – Harry Potter.

- Sim – O menino, que só agora James percebera possuía olhos verdes vividos que o lembravam a alguém, acenou em concordância se levantando e abaixando a varinha.

  Os outros também se levantaram seguindo seu exemplo mais nenhum abaixou a varinha além do garoto. Harry não sabia o que fazer por isso somente ficou encarando o pai. James percebendo a hesitação em seus olhos o puxou para um abraço, os dois sorriram emocionados assim como as outras pessoas na sala, menos é claro os da sonserina, somente Narcisa tinha um pequeno sorriso no canto dos lábios por causa da cena. Lilly e Alice tinham lagrimas nos olhos.

- Oh então você é o Pontas Junior – Falou Sirius Black, Harry o reconheceu assim que posou seus olhos sobre ele – O meu afilhado.

- E quem disse que você vai ser padrinho do meu filho cachorro – James falou com um sorriso enorme terminando o abraço mais ainda encarando Harry.

- Na verdade ele é – Ron falou dando um passo à frente abaixando a varinha – E eu sou Ronald Weasley, melhor amigo dele.

- Eu sabia, eu sabia – Sirius comemorou com um grande sorriso – Se é filho do pontas tinha que ser meu afilhado.

  Harry sorriu de volta para o padrinho feliz pela alegria dele, Sirius deu um grande abraço em Harry que mesmo sem entender o que estava acontecendo retribuiu com o mesmo entusiasmo.

- Weasley, você por acaso é filho de Arthur Weasley – Remus perguntou se aproximando.

- Sim, ele é assim como eu – Gina abriu um sorriso – Gina Weasley e você deve ser o Remus.

  Remus sorriu de volta para a garota curioso de como ela sabia seu nome.

- O senhor é amigo da minha família além de ter sido professor em Hogwarts – Respondeu à pergunta não dita de Remus.

- Oh o aluado vai ser professor – Falou Sirius em deboche mais feliz pelo amigo que apenas revirou os olhos.

- Então vocês realmente são do futuro – Marlene falou – Ah e eu sou Marlene McKinnon.

- Sim acho que somos e eu sou Hermione Granger.

- Tudo bem que tal acabarmos com o momento emocionante e nos forcarmos de o porquê estarmos aqui – Falou Draco que era encarado insistentemente por Narcisa e Lucius ainda sentados no sofá. Ele já havia visto eles, mas não sabia como agir perante os pais adolescentes, principalmente o pai o qual ainda guardava rancor pelos últimos acontecimentos.

- Claro Malfoy razão acima da emoção como sempre não é – Falou Harry amargo – Mas você está certo precisamos saber o porquê de estarmos aqui.

  Todos do futuro olharam Hermione esperando uma resposta.

- Que foi – Perguntou a garota confusa – Por que estão me olhando?

- Você não sabe porque estamos aqui? – Falou Rony.

- Claro que não, uma hora estávamos no salão principal e na outra aparecemos aqui, porque exatamente eu saberia o motivo.

- Bem porque você é um gênio – Rony falou como se fosse obvio o que fez Hermione corar.

- Bem eu não sei o motivo de vocês estarem aqui, mas acho que tem algo a ver com isso – Falou James mostrando o livro para os do futuro.

  Todos ficaram surpresos quando leram o título do livro, Harry não sabia o que fazer ou falar sobre aquilo, somente esperava que fosse o que fosse o livro não narrasse realmente sua vida.

- E para que é isso – Perguntou Neville.

- O livro estava com uma carta que dizia que o seu conteúdo era sobre a sua vida Harry e para lermos que assim poderíamos mudar o futuro – Respondeu Remus.

- Isso é maravilhoso – Falou Hermione alegre.

  Harry a encarou como se a amiga fosse louca, e fez uma careta, ele não achava aquilo maravilhoso. Não queria que todo mundo soubesse sobre sua vida.

- Maravilhoso – Perguntou para Mione ainda com uma careta.

- Claro Harry imagina quantas morte poderíamos evitar – Harry ponderou sobre a resposta da amiga. Ela tinha razão se era para evitar a morte de todos que perderam suas vidas na guerra contra Voldemort valia a pena ter sua vida exposta.

- Mortes – Alice diz com os olhos arregalados – Que mortes.

  Rony se prepara para responder, mas antes que ele possa dizer algo Hermione põe a mão em seu ombro e acena em forma negativa.

- Acho que a razão do livro está aqui é para explicar isso – Disse calmamente – Seja quem foi que nos trouxe até aqui deve ter pensado que seria mais fácil para eles receber as informações dessa forma já que ao lerem eles ficaram sabendo das coisas de vagar e em ordem - Todos concordaram com ela.

- Então vamos ler – Falou Marlene se sentando.

- Espere eu acho melhor nos apresentarmos antes – Falou Remus no que todos concordaram.

  Os do presente voltaram a se sentar enquanto o pessoal do futuro ficou em pé. Todos ficaram se encarando por um momento até que Regulus falou.

- Acho melhor nos começarmos primeiro – Ele olhou ao redor e como ninguém discordou começou a falar – Sou Regulus Black, tenho 16 anos, estou no sexto ano e sou da sonserina.

- Sirius Black, 17 anos, estou no sétimo ano da grifinória e sou o cara mais gato de toda Hogwarts – Disse com um sorriso malicioso, o que causou risos em toda parte e bufos de desprezo do pessoal da sonserina, mas mesmo eles não podiam discorda disso, menos Lucius que tinha algumas queixas quanto a esta afirmação.

- Lily Evans, 16 anos, grifinória sétimo ano também e bem acho que é só – James sorriu para a amada que retribuiu com um pequeno sorriso.

  Vendo a mãe ali na sua frente Harry queria abraçar ela, dizer o quanto a amava, agradecer por tudo e nunca mais solta-la, mas antes que pudesse fazer algo sentiu a mão de Hermione em seu braço e se lembrou que haviam combinado que deixariam as informações serem passadas pelo livro para que eles tivessem tempo de digerir uma de cada vez. E pelo que tinha visto nas memorias de Severus Snape na época da escola seus pais não se davam bem e é claro que seria um choque para ela que tinha apenas dezesseis anos descobrir que era mãe de um garoto de dezessete anos.

  Harry considerou que a ideia de Hermione era a melhor maneira para se dar a notícia e por isso retrocedeu um passo escutando um suspiro de alivio vindo de Mione.

- James Potter, 17 anos, grifinória, capitão do time de quadribol – Falou com um grande sorriso. “Como se já não soubéssemos, ele não para de falar isso” todos puderam escutar a voz de Sirius sussurrando para Remus que riu, o rosto de James se contorceu em uma careta – E pai do Harry, mas isso vocês já sabem.

  O pessoal do futuro riu com a forma entusiasmada que ele disse.

- Espero ter te ensinado todos os truques dos marotos – James falou sorrindo para Harry, esse era um desejo que sempre vinha com o pensamento de ter um filho, ensinar a ele todas as marotices que fazia com seus amigos.

  Harry engoliu em seco ao ouvir aquilo, não podia dizer para o pai que ele havia morrido, não pelo que haviam combinado de deixar todas as informações por conta do livro, mas sim por que não conseguia fazer as palavras saírem de sua boca. Sentindo uma mão roçar de leve na sua Harry consegui sorrir levemente para James que sem perceber a tensão do filho retribuiu com um sorriso maior ainda.

— Remus Lupin, 17 anos, monitor chefe da grifinória...

— Melhor aluno, exemplo de pessoa, preferido da McGonagall e etc... É Remus nós sabemos de tudo isso e aposto que eles também sabem já que pelo visto você continua o mesmo chato de sempre sendo professor em Hogwarts — Sirius fez uma careta arrancando mais risos — Por Merlin! Quem desejaria um emprego tão chato, só você mesmo aluado, coitado de você se tiver um aluno como nós.

— Você quis dizer coitado de todos que tiverem o desprazer de estudar ou lecionar para um aluno como você Black — Severus falou sorrindo.

— Ninguém te perguntou nada Snape.

— E nem a você e mesmo assim você está granindo como um animal Black — Lucius falou sorrindo e arrancando alguns risos pela sala, baixos por causa da carranca de Sirius.

— Pelo visto eles sempre se odiaram — Harry ouviu Draco sussurrar atrás de si e teve que sorrir concordando.

— E o professor Snape — Luna falou sorrindo e olhando para o lustre de cristal pendurado no teto.

— O que? — Alice perguntou e todos se viraram para a garota loira ao ouvirem o nome Snape.

— Não foi só o professor Lupin que lecionou em Hogwarts — Disse ainda sem prestar atenção na conversa — O professor Snape também nos deu aulas.

  Severus estremeceu de desgosto, nunca havia se imaginado dando aulas em Hogwarts, não tinha a menor vocação para tal até porque achava a maioria das pessoas acéfalos inúteis que não conseguiam nem mesmo ler uma lista de ingredientes corretamente como poderia então lecionar.

— Por Merlin eu deveria estar ensandecido para cometer tal disparate com minha vida.

  Sirius concordou avidamente com a cabeça.

— Que lhe falta sanidade para tomar decisões nós já sabemos — Falou seriamente — Mas o que Dumbledore estava pensando para contrata-lo? Eu retiro o que disse, tenho pena dos alunos — E sorriu no final o que ninguém entendeu, não entenderam também porque Severus não retrucou e apenas concordou com a cabeça.

  Snape apesar da raiva teve que concordar com o que Sirius havia dito, ele também se questionava sobre os porquês de Dumbledore telo contratado e sentia certa empatia e solidariedade com os alunos ao imaginar o que eles não passariam e suas mãos, nunca foi de ter muita paciência para ensinar principalmente em casos que considerava um desperdício de tempo. Também sentiu vontade de sorrir com a linha de raciocínio de Black, mas se conteve.

— Tudo bem vamos acabar logo com isso — Disse ao invés da replica a fala de Sirius — Severus Snape, 16 anos, sonserina — Falou rapidamente.

— Pratico — Apreciou Lucius enviando um sorriso de concordância ao amigo recebendo um aceno de cabeça em retorno — Lucius Malfoy, 20 anos, sonserina — E olhou para narcisa esperando a amada falar, mas a mesma encarava a outro loiro na sala que não era ele, e apesar de desconfiar quem era o garoto sentiu certo ciúmes pela forma como ela o olhava. Apertou a mão pequena entre as suas levemente chamando sua atenção e erguendo uma sobrancelha.

— Narcisa Black, 18 anos, sonserina — A mesma entendeu o recado e se apresentou, mas logo voltou a encarar Draco que já estava se sentindo desconfortável com o olhar fixo da mãe.

  Ele queria muito abraçá-la e chorar em seus braços, fazer como quando era criança e contar rodas as suas angustias e temores enquanto ela o acalentava até que dormisse em um sonho tranquilo. Balançando a cabeça se esforçou para espantar tais pensamentos e controlar suas atitudes.

 Dando de ombros Marlene seguiu a atitude dos sonserinos.

— Marlene McKinnon, 17 anos, grifinória — Falou dando um sorriso e Harry se lembrou dela na foto da ordem da fênix.

— Frank Longbottom, 18 anos, corvinal — Frank falou e Neville encarou o pai, de mãos dadas com uma garota que tinha quase certeza que era sua mãe e se esforçou para engolir um soluço enquanto sentia os olhos marejarem. Luna segurou sua mão e sorriu para o garoto quando ele a encarou sem dizer nada.

  Sentiu os amigos o encarando esperando sua reação e sabia que eles estavam preocupados e preparados para qualquer reação. Harry o encarava intensamente, pois mais do que ninguém ele entendia o que o amigo estava passando e por todo apoio que sentiu ter deles e pela mão que segurava a sua conseguiu não desmoronar e correr para abraçar os pais aos prantos. Apesar de ser o que mais queria, não podia expô-los a triste verdade que era o futuro de ambos preferia que eles não soubessem, por enquanto pelo menos.

 Todos encararam Alice esperando que ela se apresentasse mais a mesma não parecia estar muito atenta a conversa e não percebeu que era a única que faltava do pessoal do presente.

— Alice amor — Frank disse chamando a atenção da amada.

— Sim?

— Você tem que se apresentar — Respondeu retribuindo o sorriso da garota.

— Ata — Disse ficando animada de repente — Eu sou Alice Smith, 16 anos e faço dezessete no final do mês, sou lufana com muito orgulho e adoro sapos de chocolate — Disse entusiasmada surpreendendo a todos que sorriram de volta frente ao grande sorriso da garota — É sério eu amo sapos de chocolate se alguém tiver um e quiser me dar eu não vou recusar — Neville ficou encarando a mãe que pela primeira vez viu falando algo coerente e não conseguiu esconder o sorriso tão grande quanto o dela.

  Marlene riu alto.

— Nós sabemos que você ama sapos de chocolate Lice e tenho certeza que se encontrarmos um daremos a você.

— Eu só queria garantir — Respondeu dando de ombros — Quer dizer eles ainda não sabiam.

— Agora nós vamos nos apresentar — Hermione disse assim que todos pararam de rir do jeito inocente e extrovertido de Alice — Eu sou Hermione Granger, tenho 17 anos, sou da grifinória.

— A melhor aluna diga-se de passagem — Ron falou sorrindo para Mione.

— Granger — Lucius falou — Não me lembro de nenhuma família bruxa com este nome.

— E nem deveria — Hermione falou de queixo erguido — Sou nascida trouxa.

— Ah sim — Respondeu indiferente.

— Algum problema com isto Malfoy — James perguntou incomodado com a forma como ele falou.

 Lucius sorriu com escarnio.

— Não tanto quanto eu tenho com você Potter.

— Malfoy’s sempre se achando superiores — Ron bufou mais por causa do silencio todos escutaram e antes que Lucius pudesse responder Draco o fez.

— Nós não nos achamos Weasley — Falou com o mesmo sorriso do pai — Simplesmente somos.

— Então você realmente é um Malfoy — Narcisa falou ansiosa.

— Sim mãe — Respondeu abrindo um sorriso sincero, um não dado a muito tempo.

  Narcisa se levantou e mesmo controlando suas expressões como uma Black deveria fazer Draco viu em seus olhos todas as emoções que se apossavam da garota que se aproximou dele a passos lentos e pedindo silenciosamente permissão o abraçou sorrindo grandemente. E para muitos ali aquela era a primeira demonstração de afeto verdadeiro que viam vindo de um sonserino. Alice e Lily olhavam a cena emocionadas.

  Lucius se levantou e parou ao lado do filho que ao se separar da mãe encarou o pai que apesar de mais novo não perdera a postura austera e de superioridade.

— Pai — Falou se esforçando para manter o controle como fora ensinado toda a vida a fazer.

  Lucius não disse nada apenas pois a mão no ombro do mais novo o apertando e com esse simples gesto Draco sabia que ele o estava reconhecendo e apesar de não demonstrar também estava emocionado e feliz por ver o filho ali. E todo o rancor e raiva que Draco sentiu do homem a sua frente nos últimos meses simplesmente desapareceu e ele o abraçou fortemente da mesma forma como fazia quando era criança, ato que foi se perdendo com o tempo, sabendo que não haveria represálias por tal pois o mesmo o apertou em seus braços e quando se afastou fez um gesto para que ele se sentasse entre os dois no sofá. Draco não disse nada apenas os seguiu.

  Todos que observavam ficaram estáticos diante da cena. Surpresos e admirados.

— Draco não — Severus falou.

— Sim padrinho — Respondeu.

— Oh! Eu sabia só queria confirmar — Disse piscando e sorrindo para o garoto ato que foi retribuído.

— Convencido — Regulus falou emburrado — Isso é injusto Narcisa eu sou seu primo.

— Resolva isso com o seu amigo Reg — A mesma falou sorrindo junto ao filho, adorava ver as discussões infindáveis dos três.

— Isso ainda não foi decidido — Lucius falou precipitando a pergunta do amigo.

— Por favor eu sou a escolha mais óbvia e sensata — Severus revirou os olhos se recostando na poltrona —Até porque eu amaldiçoaria o Lucius pela eternidade se ele não me escolhesse. E a você também Reg quando tiver filhos futuramente.

— Controlador — Cantarolaram Lucius e Regulus fazendo Severus fechar a expressão.

  Draco e Narcisa estavam sorrindo ante a cena que se desenrolava entre os três. O loiro mais novo nunca havia visto o pai tão feliz e relaxado quanto estava naquele momento e se perguntou o que deveria ter mudado ao longo dos anos.

  O resto das pessoas na sala que nunca haviam visto esse tipo de interação por parte dos sonserinos ficaram sem saber como reagir novamente, algo que estava acontecendo muito. Sirius por outro lado sorriu ao ver o sorriso do irmão e de um certo moreno que a muito não via sorrindo. E tinha que concorda ele era sim um grande controlador apesar de não admitir.

— Bem meu nome vocês já sabem — Harry falou quando todos se calaram — Eu tenho 17 anos e sou da grifinória...

— E capitão do time de quadribol — Ron completou deixando o amigo envergonhado quando James e Sirius pularam de seus lugares gritando “Esse é meu filho” e “Esse é meu afilhado” respectivamente arrancando mais risos ao redor da sala.

  Harry corou e abaixou a cabeça dando uma cotovelada no amigo quando ele começou a rir com seu embaraço e foi se sentar ao lado dos marotos no quarto e último pufe de frente para o sofá onde Draco estava e ao lado do de Lily desejando poder abraçar logo a mãe.

— Eu sou Hermione Granger como já disse, tenho 17 anos e sou grifinória esse ao meu lado é o Ron Weasley meu namorado grifinório idiota com 17 anos também — Falou pegando na mão de Ron e o puxando contra sua vontade para o sofá de dois lugares.

— Porque eu não pude me apresentar — Reclamou — Todo mundo se apresentou, eu sei falar por mim mesmo sabia — Disse se sentando ao lado da garota emburrado.

— Eu sei que você sabe e esse é exatamente o problema — Respondeu Mione sorrindo — Como disse você é idiota e provavelmente falaria mais do que a boca e todos estamos ansiosos para ler o livro.

  O pessoal do passado ficou aguardando para ver a resposta do ruivo que parou para processar a fala da namorada e quando compreendeu apenas deu de ombros e disse um “É você tem razão” deixando eles surpresos e arrancando risos dos amigos, menos de Draco que concordava com Hermione sobre o Weasley ser idiota.

— Gina Weasley, 16 anos, grifinória — Falou indo se sentar ao lado de Lily e Marlene ansiosa para conhecer a mãe de Harry e se reaproximar do ex-namorado.

— Luna Lovegood, 17 anos, corvinal — Disse sorrindo sonhadora e dando um último aperto na mão de Neville, ato que não passou despercebido pelos outros ocupantes da sala, e foi se sentar na poltrona vaga perto de Regulus e Severus.

  Neville se viu sozinho no centro da sala sendo encarado por todos, a algum tempo ele coraria de vergonha e gaguejaria até sair correndo, mas agora ele não era mais este Neville. Ele era corajoso assim como um grifinório deveria ser e ali na frente dos pais sentiu que deveria faze-los se orgulhar dele.

— Eu sou Neville Longbottom, tenho 17 anos e sou da grifinória — Disse firmemente chamando a atenção de Frank que o encarou.

— Longbottom?

— Oi pai! Oi mãe — Falou sorrindo e antes que Frank pudesse responder Alice pulou do sofá e correu para o garoto o abraçando fortemente.

— Eu tenho um filho, um filho Lily! Lene! Eu tenho um filho e é com o Frank dá para acreditar? — E antes que alguém pudesse responder emendou — É claro que dá ele é meu namorado ué com quem mais eu teria um filho se não com ele — Falou rindo e segurando o rosto de Neville o analisando — Tá poderia ser o vocalista gatinho do Meu Patrono também mais...

— Ei — Frank falou já do lado da menina que não parava de examinar Neville que a olhava abismado por todo o entusiasmo, os outros ocupantes da sala somente riam da cena.

— Supere amor ele é gato mesmo — Respondeu dando de ombros.

— Puf! É bom você não repetir isso Alice — Disse fingindo estar bravo vendo a mesma lhe mostrar a língua — Posso — Falou para o filho que assentiu então o abraçou.

— Ah para de abraçar o meu filho — Falou agitada pegando na mão de Neville e o levando para se sentar ao seu lado sendo seguida por um Frank risonho que segurava no ombro do filho — Então meu querido me diga eu fui uma boa mãe? — E mais uma vez não deu tempo para respostas — É claro que fui quer dizer eu nasci para ser mãe só espero que tenha te ensinado muitas coisas como andar de vassoura, você faz parte do time de quadribol? Bem isso não importa o que importa é... você é bom em herbologia? — Neville não sabia o que responder perante tantos questionamentos, mas não estava triste pois a alegria da mãe não deixava espaço para tal sentimento e ter os pais ali na sua frente esbanjando felicidade e alegria por velo além de saúde também não deixava que algum sentimento ruim se apossasse de si —Eu espero que seja porque não vou aceitar um filho que seja ruim em herbologia, quer dizer quem irá me ajudar futuramente em minhas pesquisas? E também...

— Alice?

— Sim?

— Todos querem começar a leitura — Falou Frank já acostumado com o jeito espontâneo e falador da namorada — Estou feliz que esteja aqui — Então sussurrou para que só Neville escutasse arrancando um sorriso do mesmo.

— Ata — Respondeu ainda sorrindo e ficando em silencio — Vamos comecem — Disse enquanto todos a encaravam como se não entendesse a atitude deles.

— Até que enfim — James falou pegando o livro — Estou ansioso para saber sobre a sua vida filho, aposto que te ensinei tudo sobre quadribol — Disse ansioso se preparando para começar a ler e por causa disso não percebeu a careta que Harry se esforçou para esconder.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!

Aviso 1: A historia ira ter algumas leves alterações no enredo, ok.
Aviso 2: Historia yaoi ou seja homemxhomem se não gosta não leia.


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