· LENDO O FUTURO
· FANFIC: Harry Potter
· DATA DE CRIAÇÃO: 25\10\2017
· CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS
· CAPÍTULO: O Espelho de Ojesed
· - O Espelho de Ojesed. – Régulus e muitos alunos não entenderam o nome do capítulo.
· Sol e Harry se olharam, o moreno parecia não estar se sentindo muito confortável com o que leriam em alguns minutos.
· - Sabíamos que essa parte do livro chegaria. – Sol falou sussurrando para o namorado.
· - Eu também sabia, só acho que não preparando para as pessoas souberem de algumas coisas, e também estou com medo de como será a reação de todos ao descobrirem tudo. – Harry falou com um suspiro, não queria ver seus pais sofrendo.
· - Vai ficar tudo bem, vamos ficar todos juntos como sempre ficamos Harry. – Hermione falou para o moreno.
· - Estamos com você irmão. – Rony falou.
· - Eu agradeço todos vocês por estarem aqui comigo, muito obrigado mesmo. – Harry agradeceu comovido.
· - Foi impressão minha ou Harry ficou meio mexido com o nome do capítulo. – Lottie falou baixinho para Sirius.
· - Não sei amor, mas acho que alguma tem para ele ter ficado assim, iremos descobrir assim que meu irmão começar a ler. – Sirius falou e nem se deu conta que chamou Régulus de seu irmão, mas Lottie não deixou esse detalhe passar e sorriu vendo que ainda tinha alguma chance de Sirius se acertar com sua família. Ela torcia por isso.
· Régulus vendo que ninguém mais falava nada respirou fundo e começou a leitura.
· O Natal se aproximava. Certa manhã em meados de dezembro, Hogwarts acordou coberta com mais de um metro de neve. O lago congelou e os gêmeos Weasley receberam castigo por terem enfeitiçado várias bolas de neve fazendo-as seguir Quirrell aonde ele ia e quicarem na parte de trás do seu turbante.
· - Vocês são muito bons. – James falou sorrindo.
· Alguns alunos estavam rindo os gêmeos eram uma comédia.
· - O que eu farei com vocês. – Molly falou olhando para os gêmeos.
· - Não fizemos nada demais mamãe. – Falaram em coro.
· As poucas corujas que conseguiam se orientar no céu tempestuoso para entregar correspondência tinham de ser tratadas por Hagrid para recuperar a saúde antes de voltarem a voar.
· - As corujas nessa época, sãos as que mais sofrem. – Alice falou ela adorava animais.
· Todos mal aguentavam esperar as férias de Natal. E embora a sala comunal da Grifinória e o Salão Principal tivessem grandes fogos nas lareiras, os corredores varridos por correntes de ar tinham se tornado gélidos e um vento cortante sacudia as janelas das salas de aulas. As piores eram as aulas do Prof. Snape nas masmorras, onde a respiração dos alunos virava uma névoa diante deles e eles procuravam ficar o mais próximo possível dos seus caldeirões.
· - As aulas nas masmorras são as piores nessa época do ano. – Lily falou.
· - Eles poderiam colocar algum feitiço que deixasse a sala mais quente, algumas vezes saio de lá de dentro com meus dedos congelados, não é nada legal. – Remus falou.
· – Tenho tanta pena – disse Draco Malfoy, na aula de Poções – dessas pessoas que têm que passar o Natal em Hogwarts porque a família não as quer em casa.
· Vários olhares raivosos caíram em cima do herdeiro dos Malfoy.
· - Isso é atitude desprezível. – Marlene falou olhando para o garoto com nojo.
· James e Lily se sentiram culpados mais uma vez se eles estivessem vivos, Harry poderia passar o Natal em casa como deveria ser.
· - Foi um dos meus melhores natais, passei ao lado de pessoas que realmente gostavam de mim. – Harry falou olhando para os pais.
· Olhou para Harry ao dizer isso. Crabbe e Goyle riram. Harry, que estava medindo pó de espinha de peixe-leão, não lhes deu atenção. Sol que estava ao seu lado lançou um olhar de nojo para Malfoy. Malfoy andava muito mais desagradável do que de costume desde a partida de quadribol. Aborrecido porque Sonserina perdera, tentara fazer as pessoas rirem dizendo que um sapo iria substituir Harry como apanhador no próximo jogo. Então percebeu que ninguém achara graça, porque estavam todos muito impressionados com a maneira com que Harry conseguira se segurar na vassoura corcoveante.
· - Quem não ficaria, meu maior orgulho até agora. – James falou para o filho.
· - Espera para ver nos outros jogos padrinho o seu orgulho só vai crescer. – Sol falou, e riu quando viu o namorado corando.
· - Não é para tanto Sol, você também é uma das melhores jogadores do time. – Harry falou.
· - Tenho certeza que os dois são ótimos, pois são ambos, filhos de James e Sirius, está no sangue de vocês. – Charlus Potter falou com um sorriso orgulhoso, a cada linha que lia tinha ainda mais orgulho de seu neto e também de Sol, tinha a menina como uma neta, já que considerava Sirius como seu filho.
· Por isso Draco, invejoso e zangado, voltara a aperrear Harry dizendo que não tinha família como os outros...
· Draco abaixou á cabeça, envergonhado, se arrependia e muito de suas atitudes passadas, naquele tempo ele só fazia tudo o que seu pai falava que era o certo, se arrependia muito dos seus atos.
· Era verdade que Harry não ia voltar à rua dos Alfeneiros para o Natal. A Profa. Minerva passara a semana anterior fazendo uma lista dos alunos que iam ficar em Hogwarts no Natal, e Harry assinara seu nome na mesma hora. Não sentia nenhuma pena de si mesmo;
· - Passar o Natal com os Dursley é muito pior do que passar sozinho. – Harry falou.
· - Nem me lembre daqueles imprestáveis, eles ainda vão ter a lição que merecem por ter te tratado tão mal durante todo o tempo que ficou com eles. – James falou com raiva.
· - Eu ajudarei com muito prazer, eles verão as pegadinhas dos Marotos como ninguém nunca viu antes, não se mexe com uma parte da família. – Sirius falou sorrindo assim como Remus e o resto do grupo.
· - Eu tenho umas pegadinhas bem legais, assim como os gêmeos poderíamos fazer algo que fizesse, eles molharem as calças. – Sol falou sorrindo para os gêmeos que acenavam com a cabeça positivamente.
· - Isso filha muito bem. – Sirius fez um toquinho de mãos com Sol quer sorriu feliz.
· - Não incentive sua filha a fazer coisas que ela não deve fazer, Sirius Black. – Lottie falou olhando para o moreno negando com a cabeça.
· - Está no sangue dela amor, não posso mudar isso, e você também não é muito santa para falar de mim. – Sirius riu quando viu a namorada corando.
· As outras pessoas no Salão Principal só olhavam para a cena.
· - Agora já sabemos para quem nossa Solzinha herdou esse lado sapeca, vem das duas famílias, e o tempo todo culpávamos só o tio Sirius. – Hermione falou e logo depois se deu conta do que falou e esbugalhou os olhos levemente.
· - Tio? – Sirius perguntou confuso.
· - É pai Hermione e Rony te chamam de tio, porque o senhor disse uma vez que não gostava de ser chamado de Sr. Black ou de qualquer coisa que fizesse você parecer velho, além do mais você no futuro tem Hermione como uma segunda filha, é só por isso. – Sol explicou nervosa, Sirius pareceu não perceber o nervosismo da filha, mas Lottie sim tinha alguma coisa que sua filha e os amigos não estavam contando.
· - Gostei. Pode me chamar assim aqui também Mione, apesar de termos quase a mesma idade. – Sirius falou divertido para uma Hermione muito corada.
· Walburga não tinha acreditado muito nessa história que a neta tinha acabado de contar, tinha alguma coisa que não estavam contando, ela tinha a leve impressão que Hermione parecia com alguém que ela conhecia, a garota tinha uma inteligência que até mesmo para uma nascida trouxa era espetacular, ela não podia ser simplesmente uma nascida trouxa, Hermione Granger ainda era um mistério para Walburga, mas ela descobriria esse mistério.
· provavelmente aquele seria o melhor Natal que já tivera. Rony e os irmãos também iam ficar, porque o Sr. e a Sra. Weasley iam à Romênia visitar Carlinhos. Sol também ficaria, pois sua mãe iria ter que fazer uma viagem para os Estados Unidos para resolver uns problemas, palavras de sua amiga.
· Quando deixaram as masmorras ao final da aula de Poções, encontraram um grande tronco de pinheiro bloqueando o corredor à frente. Dois pés enormes que apareciam por baixo do tronco e alguém bufando alto denunciou a todos que Hagrid estava por trás dele.
· – Oi, Rúbeo, quer ajuda? – perguntou Rony, metendo a cabeça por entre os ramos.
· - Seja assim sempre filho, educado e prestativo. – Molly falou sorrindo.
· – Não, estou bem, obrigado, Rony.
· – Você se importaria de sair do caminho? – Ouviu-se a voz arrastada e seca de Draco atrás deles. – Está tentando ganhar uns trocadinhos, Weasley? Vai ver quer virar guarda-caça quando terminar Hogwarts. A cabana de Rúbeo deve parecer um palácio comparada ao que sua família está acostumada.
· - Vivemos muito felizes onde moramos, é melhor viver numa casa pequena e cheia de amor, do que viver rodeado de riqueza mais ser infeliz. – Sr. Weasley falou olhando para os Malfoy com nojo.
· - Me desculpe. – Draco pediu o que casou olhares estranhos direcionados a ele.
· Lucius olhou para o filho sem entender, porque ele estava pedindo desculpas ele era um Malfoy, não abaixava a cabeça para ninguém. Na mesa da Grifinória Sol olhava para o primo com um sorriso, Draco estava mudando, e isso era bom.
· Rony avançou para Draco justamente na hora em que Snape subia as escadas.
· – WEASLEY!
· Rony largou a frente das vestes de Draco.
· – Ele foi provocado, Prof. Snape – explicou Hagrid, deixando aparecer por trás da árvore a cara peluda. – Draco ofendeu a família dele.
· - Ele merecia o que Rony faria com ele. – Gina falou.
· - Não fale assim do meu primo, Weasley. – Sol falou brava.
· - Você é bem indecisa não, até alguns dias estava odiando ele e agora até o defende, cuidado Harry se não ela te troca por ele. – Gina falou sorrindo maldosa.
· - Gina cala boca, você não sabe do que está falando. – Rony falou grosso.
· - Até você está defendendo ele, já esqueceu de tudo o que ele te fez, o que vocês tem afinal, essa garota está mexendo com a cabeça de vocês só pode, uma cobra em pele de cordeiro. – Gina falou apontando para Sol, que se controlava para não pular em Gina.
· - Já chega Gina, não quero que ofenda minha namorada, tem muitas coisas que você não sabe, não fale do que não tem conhecimento. – Harry falou para a ruiva impaciente.
· A mesma se sentou com raiva e lançou um olhar de ódio para a morena.
· – Seja por que for, brigar é contra o regulamento de Hogwarts, Hagrid – disse Snape, insinuante. – Cinco pontos a menos para Grifinória, Weasley, e dê graças a Deus por não ser mais. Agora, vamos andando, todos vocês.
· Draco, Crabbe e Goyle passaram pela árvore com brutalidade, espalhando folhas para todo lado com sorrisos nos rostos.
· – Eu pego ele – prometeu Rony, rilhando os dentes às costas de Draco –, um dia desses, eu pego ele.
· - Eu ainda te ajudo. – Sol falou com raiva.
· - Não se meta em brigas mocinha, não quero que seu histórico de advertências seja maior que a de seu pai no primeiro ano. – Lottie falou olhando para filha.
· - Nem foram tantas assim, eu e James, só levamos dezoito detenções. – Sirius falou fazendo a cara do gato de botas.
· - Claro até porque no quarto ano vocês conseguiram se superar ganhando 22 detenções cada. – Dorea falou olhando para os dois meninos.
· - Mãe não foi nossa culpa metade dessas detenções foram injustas. – James falou como quem não quer nada.
· - Eu dou graças a Merlim que vocês esse ano estão se comportando. – Dorea falou olhando para os dois garotos.
· – Odeio os dois – disse Harry. – Draco e Snape.
· – Vamos, ânimo, o Natal está aí – disse Hagrid. – Vou lhes dizer o que vamos fazer, venham comigo ver o Salão Principal, está lindo.
· Então os quatro acompanharam Hagrid e sua árvore até o Salão Principal, onde a Profa. Minerva e o Prof. Flitwick estavam trabalhando na decoração para o Natal.
· – Ah, Hagrid, a última árvore... ponha naquele canto ali, por favor.
· O salão estava espetacular. Festões de azevinho e visco pendurados a toda a volta das paredes e nada menos que doze enormes árvores de Natal estavam dispostas pelo salão, umas cintilando com cristais de neve, outras iluminadas por centenas de velas.
· – Quantos dias ainda faltam até as férias? – perguntou Hagrid.
· – Um – respondeu Hermione. – Ah, isso me lembra: Harry, Rony, falta meia hora para o almoço, devíamos estar na biblioteca.
· - O que vocês iriam fazer na biblioteca um dia antes de acabar as férias. – Perguntou Lily curiosa.
· - Vocês já vão descobrir. – Respondeu Sol.
· – Ih, é mesmo – disse Rony, despregando os olhos do Prof. Flitwick, que fazia sair bolhas azuis da ponta da varinha e as levava para cima dos galhos da árvore que acabara de chegar.
· – Biblioteca? – espantou-se Hagrid, acompanhando-os para fora da sala. – Na véspera das férias? Não estão estudando demais?
· – Ah, não estamos estudando – respondeu Harry, animado. – Desde que você mencionou o Nicolau Flamel estamos tentando descobrir quem ele é.
· - Correção eles estão tentando, eu só vou lá para estudar mesmo. – Sol respondeu com um ar superior de quem já sabia quem era Nicolau Flamel.
· – Vocês o quê? – Hagrid parecia chocado. – Ouçam aqui: já disse a vocês, parem com isso. Não é da sua conta o que o cachorro está guardando.
· - Você já o conhecia não era? – Lene perguntou para a garota.
· - Sim. – Sol respondeu simples.
· - Mas ela fez questão de fazer a gente pesquisar e não nos deu nenhuma dica. – Harry falou olhando para a namorada que tinha um sorriso inocente.
· - Qual seria a graça se eu falasse de cara para vocês, não teria nenhuma aventura, então resolvi deixar vocês mesmo descobrir quem ele era. – Sol falou sorrindo.
· - Não vivemos nenhuma aventura, a única coisa que conseguimos foi pegar uma crise de espirros por causa dos livros empoeirados. – Rony resmungou.
· – Só queremos saber quem é Nicolau Flamel, só isso – falou Hermione.
· – A não ser que você queira nos dizer e nos poupar o trabalho – acrescentou Harry lançando um olhar sugestivo a Sol, que simplesmente fingiu que não era para ela. – Já devemos ter consultado uns cem livros e não o encontramos em lugar nenhum. Que tal nos dar uma pista? Sei que já li o nome dele em algum lugar.
· – Não digo uma palavra – respondeu Hagrid, decidido.
· – Então vamos ter que descobrir sozinhos – disse Rony, e saíram depressa para a biblioteca, deixando Hagrid desapontado.
· - Hagrid deveria saber que continuaríamos a procurar quem era Nicolau Flamel até encontrá-lo. – Mione disse olhando para o meio gigante.
· - Acho que ele ainda tinha esperanças que não nos envolvêssemos em nenhuma confusão. – Rony falou pensativo.
· - E as esperanças dele acabaram no segundo ano, quando tivemos que fazer tudo aquilo, a partir daí ele só torcia para que ficássemos bem. – Sol falou sorrindo.
· Andavam realmente procurando o nome de Flamel nos livros desde que Hagrid deixara escapá-lo, porque de que outra maneira iam descobrir o que Snape estava tentando roubar? O problema é que era muito difícil saber por onde começar, sem saber o que Flamel poderia ter feito para aparecer em um livro. Não se encontrava em Grandes sábios do século XX, nem em Nomes notáveis da mágica do nosso tempo, não era encontrável tampouco em Importantes descobertas modernas da magia nem em Um estudo dos avanços recentes na magia. E, é claro, havia também o tamanho da biblioteca em si, dezenas de milhares de livros; milhares de prateleiras; centenas de corredores estreitos.
· - Não achariam ele em nenhum desses livros, Nicolau Flamel é muito mais velho que isso. – Sol falou rindo.
· - Não sabíamos disso ainda, e a única que sabia não iria falar para gente, não é mesmo. – Harry falou olhando para a namorada com as sobrancelhas arqueadas.
· - Culpada. – Sol falou levantando as duas mãos.
· Hermione puxou uma lista de assuntos e títulos que decidira pesquisar enquanto Rony se dirigiu a uma carreira de livros e começou a tirá-los da prateleira aleatoriamente. Sol pegou dois livros bem grossos e se sentou em uma mesa afastada começando a ler o primeiro livro. Harry vagou até a Seção Reservada. Vinha pensando há algum tempo se Flamel não estaria ali. Infelizmente, o estudante precisava de um bilhete assinado por um professor para consultar qualquer livro reservado e ele sabia que nenhum jamais lhe daria o bilhete.
· Eram livros que continham poderosa magia negra jamais ensinada em Hogwarts e somente lida por alunos mais velhos que estudavam no curso avançado de Defesa Contra as Artes das Trevas.
· - Na Seção Reservada não contem só livros sobre magia negra, contém coisas sombrias de todas as matérias, feitiços capazes de matar, poções que te fariam dormir para sempre, plantas que você jamais teria coragem de procurar, na Seção Reservada tem de tudo. – Lottie falou para todos ouviram.
· - Como sabe disso White. – Bellatrix perguntou com desdém.
· - Acho que se esqueceu Bellatrix, mas sou uma sangue puro, e mesmo que meus pais e meus avós não tenham ligações com magia negra, sempre tem os parentes que as cabeças são ocas, e tendem a mexer com essas coisas, metade desses livros de Hogwarts existem na biblioteca da minha família. – Lottie respondeu a morena.
· Alguns alunos olharam para Charlotte com medo, muitos sabiam que a família da garota era bem poderosa, e que mesmo que alguns membros da família abominassem os ideais de Você-Sabe-Quem, tinham alguns ainda que eram a parte negra da família.
· – O que é que você está procurando, menino?
· – Nada – disse Harry.
· Madame Pince, a bibliotecária, apontou-lhe um espanador de penas.
· – Então é melhor sair daqui. Vamos, fora!
· Desejando ter sido um pouco mais rápido em inventar alguma história, Harry saiu da biblioteca. Ele, Rony e Hermione já tinham concordado que era melhor não perguntar a Madame Pince onde poderiam encontrar Flamel. Tinham certeza de que ela saberia informar, mas não podiam arriscar que Snape ouvisse o que andavam tramando.
· Snape lançou um olhar estranho á Harry.
· - Ainda estou achando essa história muito estranha, Snape não é tão idiota de tramar em cima do nariz de Dumbledore, outra pessoa estar por trás disso. – Lottie falou baixinho.
· - Concordo com você, mesmo que Snape seja um tanto quanto mal, não acho que ele faria uma coisa assim, outra pessoa estar por trás disso, mas não consigo pensar em ninguém. – Sirius falou olhando para a namorada.
· - Não gosto nem um pouco desse Quirrel, para mim ele pode muito bem estar por trás disso. – Remus falou chamando a atenção do casal de amigos.
· - Com certeza não, ele é um babaca, não teria coragem de fazer isso, ele treme igual vara verde perto de um Trasgo imagina o que faria com um cachorro de três cabeças, não acho que é ele. – Sirius disse.
· Lottie por outro lado não falou nada Remus tinha dado a ela uma coisa na qual pensar, não gostava muito de Quirrel, podia muito bem ser ele, mas como não tinha tanta convicção assim decidiu guardar essa ideia para ela mesma.
· Harry esperou do lado de fora no corredor para saber se os outros dois tinham encontrado alguma coisa, mas não alimentava muitas esperanças. Afinal estavam procurando havia quinze dias, mas como só tinham breves momentos entre as aulas, não era surpresa que não tivessem achado nada. O que realmente precisavam era de uma longa busca sem Madame Pince bafejar o pescoço deles.
· Cinco minutos depois, Rony, Hermione e Solllaria se reuniram a ele, os dois primeiro balançando negativamente a cabeça, enquanto Sol trazia consigo os dois livros que Harry tinha visto antes. E foram almoçar.
· – Vocês vão continuar procurando enquanto eu estiver fora, não vão? – recomendou Hermione. – E me mandem uma coruja se encontrarem alguma coisa.
· – E você poderia perguntar aos seus pais se sabem quem é Flamel – disse Rony. – Não haveria perigo em perguntar a eles.
· – Nenhum perigo, os dois são dentistas.
· Sol soltou uma risada acompanhada de Harry.
· -Eu ainda não tinha me acostumado, então de vez dava essas bolas fora. – Rony se explicou.
· Uma vez começadas as férias, Rony e Harry estavam se divertindo à beça para se lembrar de Flamel. Tinham o dormitório só para eles e a sala comunal estava muito mais vazia do que o normal, por isso podiam usar as poltronas confortáveis ao pé da lareira. Sentavam-se a toda hora para comer tudo que pudessem espetar em um garfo de assar – pão, bolinhos, marshmallows – e tramavam maneiras de fazer Draco ser expulso, o que se divertiam em discutir mesmo que não fosse produzir resultados.
· - Isso não é o que se pense Harry. – Lily ralhou com o filho.
· - Deixe o garoto Lily, ele só estava se divertindo. – James falou saindo em defesa do filho.
· - Não quero que ele tenha um mal comportamento, James. – Se defendeu Lily.
· - Lily ele não tem um mal comportamento, fique tranquila. – James falou para a ruiva.
· Rony também começou a ensinar Harry a jogar xadrez de bruxo. Era exatamente igual a xadrez de trouxa exceto que as peças eram vivas, o que fazia parecer que a pessoa estava dirigindo tropas em uma batalha. O jogo de Rony era muito velho e gasto. Como tudo o mais que possuía, pertencera em tempos a alguém da família – no caso, ao seu avô. No entanto, a velhice das peças não era um empecilho. Rony as conhecia tão bem que nunca tinha dificuldade de mandá-las fazer o que ele queria.
· - No xadrez bruxo, você tem que fazer as peças terem confiança em você. – Lottie falou.
· Harry jogava com peças que Simas Finnigan lhe emprestara e estas não confiavam nada nele. Ainda não era um bom jogador e elas não paravam de gritar conselhos variados, o que o confundia: “Não me mande para lá, não está vendo o cavalo dele? Mande ele, podemos nos dar ao luxo de perder ele.”
· - Isso só confunde mais uma pessoa que não sabe jogar xadrez, as peças não podem ficar gritando. – Sol falou.
· Na noite de Natal, Harry foi para a cama pensando com ansiedade na comida e na diversão do dia seguinte, mas sem esperar nenhum presente.
· Algumas pessoas se sentiram penalizadas pelo pensamento de Harry.
· James e Lily se olharam tristes, seu filho nunca poderia ter a chance de passar o Natal com eles, os olhos de Lily se encheram de lágrimas, isso não era justo para Harry e nem para eles, o filho não poderia ter esse pensamento, outra pessoa que ficou bem abalada foi Charlotte isso não poderia acontecer com seu afilhado, ela faria de tudo para mudar isso.
· - Quando acabar esse livro nós iremos comprar todos os presentes que nunca recebeu de Natal até seus 11 anos Harry e de seus aniversários também. E nem faça essa cara você aceitará todos. – Lottie falou olhando para o afilhado.
· - Não precisa madrinha de verdade. – Harry tentou falar.
· - Claro que precisa, foram onze anos Harry, que passamos longe de você. – Remus falou para o sobrinho.
· - Você merece Harry. – Dorcas falou carinhosamente.
· Harry suspirou derrotado, sabia que não conseguiria convencer todos a mudar de ideia, mesmo negando a parte dos presentes estava feliz em ver que todas as aquelas pessoas se preocupavam com ele, a sua verdadeira família.
· Quando acordou cedo na manhã seguinte, porém, a primeira coisa que viu foi uma pequena pilha de embrulhos ao pé de sua cama.
· – Feliz Natal – disse Rony, sonolento, quando Harry pulou da cama e vestiu o roupão.
· – Para você também – falou Harry. – Olhe só isso! Ganhei presentes?
· – E o que é que você esperava, nabos? – respondeu Rony, virando-se para a sua pilha que era bem maior do que a de Harry.
· Harry apanhou o pacote de cima. Estava embrulhado em papel pardo grosso e trazia escrito em garranchos Para o Harry, de Hagrid. Dentro havia uma flauta tosca de madeira. Era óbvio que Hagrid a entalhara pessoalmente. Harry soprou-a – parecia um pouco com um pio de coruja.
· - Muito obrigado Hagrid, por tudo o que está fazendo por Harry. – Lily e James agradeceram ao meio gigante.
· - Faço com todo carinho, não precisam agradecer. – Hagrid falou.
· Um segundo embrulho, muito pequeno, continha um bilhete.
· Recebemos sua mensagem e estamos enviando o seu presente. Tio Válter e Tia Petúnia. Presa com fita adesiva na nota havia uma moeda de cinquenta pence.
· – Que simpático! – exclamou Harry.
· Rony ficou fascinado pela moeda.
· – Que esquisito! – disse. – Que formato! Isso é dinheiro?
· – Pode ficar com ela – disse Harry rindo-se ao ver a satisfação de Rony. – Rúbeo, minha tia e meu tio. E quem mandou esses?
· – Acho que sei quem mandou esse – disse Rony, ficando um pouco vermelho e apontando para um embrulho disforme. – Mamãe. Eu disse a ela que você não estava esperando receber presentes... ah, não... – gemeu –, ela fez para você uma suéter Weasley.
· - Muito obrigado Molly e Arthur. Por se preocuparem com Harry. – Lily olhou agradecida para Molly.
· - Não agradeça querida. Coração de mãe sempre cabe mais um, tenho certeza que fiz com todo a amor possível. – Molly falou olhando com carinho para Harry.
· Harry rasgou o papel e encontrou um suéter tricotado com linha grossa verde-clara e uma grande caixa de barras de chocolate feito em casa.
· – Todos os anos ela faz para nós uma suéter – disse Rony, desembrulhando a dele –, e a minha é sempre cor de tijolo.
· – Foi realmente muita gentileza dela – disse Harry, experimentando as barrinhas de chocolate, que estavam muito gostosas.
· O presente seguinte também continha doces – uma grande caixa de sapos de chocolate dados por Hermione.
· Harry abriu o outro presente e viu o livro que Sol o indicou antes dele jogar sua primeira partida. Restava apenas dois presentes. Abriu o seguinte e encontrou mais doces esses pareciam ser importados, tinham também um bilhete.
· “ Queria poder lhe entregar pessoalmente seu presente de Natal Harry, mas não tive como, espero que goste de todos os doces, e que se divirta muito em seu primeiro Natal em Hogwarts, com todo amor. Charlotte Black.” Esse presente com certeza era da mãe de Sol.
· - Também tenho que agradecer a você também Lottie. Mesmo longe ainda se preocupa com Harry. – Lily falou.
· - Sou a madrinha dele, estou fazendo o meu papel, e tenho certeza que em algum ano Harry passará um Natal comigo. – Lottie falou olhando para o afilhado.
· Restava apenas um embrulho. Harry apanhou-o e apalpou-o. Era muito leve. Desembrulhou-o.
· Uma coisa sedosa e prateada escorregou para o chão onde se acomodou em dobras refulgentes. Rony soltou uma exclamação:
· – Já ouvi falar nisso – disse em voz baixa, deixando cair a caixa de feijõezinhos de todos os sabores que ganhara de Hermione. – Se isso é o que eu penso que é, é realmente raro e realmente valioso.
· – E o que é?
· Harry apanhou o pano brilhoso e prateado do chão. Tinha uma textura estranha, parecia tecida com fios de água.
· – É uma capa da invisibilidade – disse Rony, com uma expressão de assombro no rosto. – Tenho certeza de que é. Experimente.
· Harry jogou a capa em volta dos ombros e Rony deu um berro.
· – É, sim! Olhe para baixo!
· - Como que a capa chegou a ele. – James perguntou confuso.
· - Você tinha uma capa de invisibilidade. – Perguntou Lily surpresa.
· - Sim. É uma herança de família passada de pai para filho, está na família há décadas. – James respondeu para a ruiva.
· - É uma capa da invisibilidade original, uma das poucas que restaram. – Charlus explicou.
· Várias pessoas lançaram olhares invejosos para James.
· Harry olhou para os pés, mas eles tinham desaparecido. Correu então para o espelho. Não deu outra, o espelho refletiu sua imagem, só a cabeça suspensa no ar, o corpo completamente invisível. Ele cobriu a cabeça e a imagem desapareceu completamente.
· – Tem um cartão! – disse Rony de repente. – Caiu um cartão!
· Harry tirou a capa e apanhou o cartão. Escritas numa caligrafia fina e rebuscada que ele nunca vira antes, estavam as seguintes palavras:
· “Seu pai deixou isto comigo antes de morrer. Está na hora de devolvê-la a você.
· Use-a bem.
· Um Natal Muito Feliz para você.”
· Não havia assinatura. Harry ficou olhando o cartão. Rony admirava a capa.
· – Eu daria qualquer coisa para ter uma dessas. Qualquer coisa... Que foi?
· – Nada. – Harry estava se sentindo muito estranho. Quem mandara a capa? Será que pertencera mesmo ao seu pai?
· - Vejo que recebeu a capa que foi de seu pai. – Harry ouviu a voz de Sol e se virou para a garota que tinha um sorriso no rosto, se vestia com um suéter Weasley de cor rosa, a calça do pijama e suas pantufas.
· - Então essa capa foi mesmo do meu pai?- Harry perguntou.
· - Foi. Ele aprontava todas com essa capa, ela ficou perdida por um bom tempo. – Sol respondeu.
· - Acho que está na hora de você me contar, como sabe tudo isso. – Harry falou para á amiga.
· - Mas não agora Harry, prometo te contar antes de acabar o Natal. – Sol falou suspirando.
· Antes que pudesse dizer ou pensar qualquer outra coisa, a porta do dormitório se escancarou e Fred e Jorge Weasley entraram aos pulos. Harry rapidamente deu um sumiço na capa. Por ora não tinha vontade de compartilhá-la com mais ninguém.
· - Estou curiosa para saber essa história também. – Lene falou.
· - Todos nós estamos Lene. – Alice falou sorrindo.
· - Eu só quero que essa parte passe logo. – Sol murmurou baixinho, mas mesmo assim Remus escutou.
· – Ei, olhe só, o Harry e Sol ganharam uma suéter Weasley também!
· Fred e Jorge estavam usando suéteres azuis, uma com um grande F, a outra com um J.
· – Mas a do Harry e o da Sol são melhores do que os nossos – comentou Fred, erguendo a suéter de Harry. – Ela com certeza capricha mais se a pessoa não é da família.
· - Isso é mentira, faço todos com todo amor e carinho que tenho, não faço diferenças. – Molly falou.
· – Por que você não está usando a sua? – perguntou Jorge. – Vamos, vista logo, elas são ótimas e quentes.
· – Detesto cor de tijolo – lamentou-se Rony, desanimado enquanto vestia a suéter.
· – Pelo menos você não tem uma letra na sua – comentou Jorge. – Ela deve pensar que você não esquece o seu nome. Mas nós não somos burros, sabemos que nos chamamos Jred e Forge.
· Vários alunos riram dos gêmeos.
· - Da próxima vez faço de uma cor diferente, okay filho. – Molly falou para Rony.
· – Que barulheira é essa?
· Percy Weasley meteu a cabeça para dentro da porta, com um olhar de censura. Era visível que já desembrulhara metade dos seus presentes porque trazia também um suéter grossa pendurado no braço, que Fred logo agarrou.
· – M de monitor! Vista logo, Percy, todos estamos usando as nossas, até Harry e Sol ganharam uma.
· – Eu... não... quero – disse Percy com a voz embargada, enquanto os gêmeos forçavam a suéter por sua cabeça, entortando seus óculos.
· – E você hoje não vai se sentar com os monitores – disse Jorge. – Natal é uma festa da família.
· Percy soltou um rápido sorriso, ainda era unido com sua família nessa época. Hoje em dia só via seus familiares quando estes iam no Ministério da Magia, mas ele sabia que a culpa tinha sido dele.
· E os dois carregaram Percy para fora do quarto, com os braços presos dos lados pelo suéter.
· Harry nunca tivera em toda a vida um almoço de Natal igual àquele. Cem perus gordos assados, montanhas de batatas assadas e cozidas, travessas de salsichas, terrinas de ervilhas passadas na manteiga, molheiras com uva-do-monte em molho espesso e bem temperado – e, a pequenos intervalos sobre a mesa, pilhas de bombinhas de bruxo.
· - Fiquei com fome agora. – Sirius, Sollaria e Rony falaram juntos.
· - Vocês só pensam em comida pelo amor de Merlim. – Hermione exclamou olhando acusadora para os três.
· - O que podemos fazer. Comida é vida. – Sol falou e Rony e Sirius concordaram com a fala da garota.
· A garota os olhava com um olhar reprovador mais o sorriso querendo escapar de seus lábios.
· Essas bombinhas fantásticas não se pareciam nada com as bombinhas fracas dos trouxas que os Dursley em geral compravam, cheias de brinquedinhos de plástico e chapéus de papel fino. Harry puxou a ponta de uma bombinha de bruxo com Fred e ela não deu apenas um estalinho, ela explodiu com o ruído de um canhão e envolveu-os em uma nuvem de fumaça azul, enquanto caíam de dentro um chapéu de almirante e vários camundongos brancos, vivos. Na mesa principal, Dumbledore tinha trocado o chapéu de bruxo por um toucado florido e ria alegremente de uma piada que o Prof. Flitwick acabara de ler para ele.
· - Desnecessário ter ouvir que sobre esse velho. – Lottie murmurou fria.
· - Se acalma Lottie. – James pediu para á amiga.
· Pudins de Natal flamejantes seguiram-se ao peru. Percy quase quebrou os dentes em uma foice de prata que estava escondida em sua fatia. Harry observava o rosto de Hagrid ficar cada vez mais vermelho à medida que pedia mais vinho e acabou beijando a bochecha da Profa. Minerva, a qual, para espanto de Harry, rira e corara, o chapéu de bruxa enviesado na cabeça.
· Vários alunos olharam espantados para a professora Minerva e a outra metade segurava o riso. A professora Minerva estava corada assim como Hagrid.
· - Quem diria em professora. – Sirius falou sorrindo.
· - Por essa eu não esperava Tia Minnie. – James falou sorrindo.
· - Deixem a professora em paz seus pervertidos. – Falou Remus para os amigos.
· Quando Harry finalmente saiu da mesa, estava levando uma montanha de brinquedos das bombinhas, inclusive uma embalagem de balões luminosos e não explosivos, um kit para cultivar capixingui, a planta símbolo de Hogwarts, e um jogo de xadrez de bruxo. Os camundongos brancos tinham desaparecido e Harry teve a desagradável sensação de que eles iam acabar virando jantar de Natal para Madame Nor-r-ra.
· Harry, Sol e os Weasley passaram uma tarde muito alegre ocupados em uma furiosa guerra de bolas de neve. Depois, frios, molhados e ofegantes, voltaram para junto da lareira na sala comunal de Grifinória, onde Harry estreou o seu novo jogo de xadrez perdendo espetacularmente para Rony. Suspeitou que não teria levado uma surra tão grande se Percy não tivesse tentado ajudá-lo tanto. Sol só ficou observando tudo.
· Depois de lancharem sanduíches de peru, bolinhos, gelatina e bolo de frutas, todos se sentiram demasiado fartos e sonolentos para fazer outra coisa senão sentar e assistir a Percy correr atrás de Fred e Jorge por toda a torre de Grifinória porque eles tinham furtado seu crachá de monitor.
· Fora o melhor Natal da vida de Harry. No entanto, no fundinho da cabeça alguma coisa o incomodara o dia inteiro. Somente quando finalmente se deitou é que teve tempo para pensar nela: a capa invisível e a pessoa que a mandara.
· - Você não contou para Harry, como conhecia James. – Frank falou olhando para Sol.
· - Se acalme eu ainda vou contar não demora muito. – Assegurou á morena.
· Rony, cheio de peru e bolo e sem nenhum mistério para perturbá-lo, caiu no sono assim que puxou as cortinas de sua cama de dossel. Harry debruçou-se pela borda da cama e puxou a capa que escondera ali.
· Do seu pai... aquilo fora do seu pai. Ele deixou o tecido escorregar pelas mãos, mais macio do que seda, leve como o ar. Use-a bem, dissera o cartão.
· Tinha de experimentá-la agora. E saiu da cama e se enrolou na capa. Olhando para as pernas, viu apenas o luar e as sombras. Era uma sensação muito engraçada.
· - Devo perguntar quantas vezes vocês aprontaram com essa capa da invisibilidade? – Minerva falou olhando para os quatro marotos.
· - Não foram tantas assim, usávamos mais para irmos para a cozinha. – Sirius falou.
· Minerva olhou para os quatro, desconfiada, mas deixou isso para outra hora.
· Use-a bem.
· De repente, Harry se sentiu completamente acordado. Toda a Hogwarts se abria para ele com esta capa. Sentiu-se tomado de excitação em pé ali na escuridão silenciosa. Podia ir a qualquer lugar com a capa, qualquer lugar, e Filch jamais saberia.
· Rony resmungou adormecido. Será que Harry devia acordá-lo? Alguma coisa o deteve – a capa do seu pai – , sentiu que desta vez – a primeira – queria usá-la sozinho.
· - Foi mesma coisa que fiz, assim que papai me deu a capa. – James sorriu lembrando.
· E saiu sorrateiro do dormitório, desceu as escadas, atravessou a sala comunal e passou pelo buraco do retrato.
· – Quem está aí? – perguntou esganiçada a Mulher Gorda. Harry não respondeu. Saiu depressa pelo corredor.
· Aonde deveria ir? Parou, o coração acelerado, e pensou. E então lhe ocorreu. A seção reservada na biblioteca. Poderia ler o tempo que quisesse, o tempo que precisasse para descobrir quem era Flamel. Foi, então, puxando a capa para bem junto do corpo ao andar.
· - Com várias coisas que você podia fazer, você decidiu ir para a biblioteca? – James perguntou chocado. – Lily isso é culpa sua, toda sua.
· - Pare de fazer drama James, porque ele não deveria nem estar fora da cama, e muito menos ir para a Seção Reservada, então isso também é culpa sua. – Lily sorriu vitoriosa ao ver a cara de derrota de James.
· Harry olhava a cena a sua frente rindo.
· A biblioteca estava escura como breu e muito estranha. Harry acendeu uma luz para enxergar o caminho entre as fileiras de livros. A lâmpada parecia que estava flutuando no ar, e embora Harry sentisse que seu braço a sustentava, aquela visão lhe deu arrepios.
· A seção reservada era bem no fundo da biblioteca. Saltando com cautela a corda que separava esses livros do resto da biblioteca, ele ergueu a lâmpada para ler os títulos.
· Eles não lhe informavam muita coisa. Suas letras descascadas e esmaecidas formavam dizeres em línguas que Harry não entendia. Alguns nem sequer tinham título. Um livro tinha uma mancha escura que fazia lembrar horrivelmente de sangue. Os pelos na nuca de Harry ficaram em pé. Talvez fosse imaginação dele, talvez não, mas achou que ouvia um sussurro inaudível vindo dos livros, como se eles soubessem que havia alguém ali que não deveria estar.
· Vários alunos mais novos se arrepiaram com o fala de Harry.
· Precisava começar por alguma parte. Pousando com cuidado a lâmpada no chão, ele procurou na prateleira mais baixa um livro que parecesse interessante. Um grande volume preto e prata chamou sua atenção. Puxou-o com esforço, porque era muito pesado, e equilibrando-o nos joelhos, deixou-o abrir ao acaso.
· Um grito agudo de coalhar o sangue cortou o silêncio – o livro está gritando!
· - É o alarme da biblioteca, tinha me esquecido dele. – Remus falou.
· - Não sabia que a biblioteca tinha um sinal de alarme. – Sirius falou confuso.
· - Sirius você nem pisa na biblioteca, como ia saber disso. – James fala debochado.
· - Nenhum dos dois pisa, não podem falar nada. – Alice fala zoando com a cara dos amigos.
· Harry fechou-o depressa, mas o grito não parou, uma nota alta, contínua, de furar os tímpanos. Ele tropeçou para trás e derrubou a lâmpada, que se apagou na mesma hora. Em pânico, ouviu passos que vinham pelo corredor do lado de fora – enfiando o livro gritador de qualquer jeito no lugar, ele correu para valer. Passou por Filch quase à porta. Os olhos claros e arregalados de Filch atravessaram-no, Harry escorregou por debaixo dos seus braços estendidos e saiu desabalado pelo corredor, os gritos do livro ainda ecoando em seus ouvidos.
· - Viu no que você foi se meter essa já é a segunda vez que você passeia por Hogwarts á noite e quase é pego por Filch. – Lily falou preocupada com o filho.
· - Fica calma mãe, ficou tudo bem. – Harry falou.
· Parou subitamente diante de uma alta armadura. Estivera tão ocupado em fugir da biblioteca que não prestara atenção aonde estava indo. Talvez porque estivesse escuro, ele nem sequer reconheceu onde se encontrava. Havia uma armadura perto das cozinhas, ele sabia, mas ele devia estar uns cinco andares acima.
· – O senhor me pediu para eu vir direto ao senhor, professor, se alguém estivesse perambulando durante a noite e alguém esteve na biblioteca, na seção reservada.
· Harry sentiu o sangue se esvair do seu rosto. Onde quer que estivesse, Filch devia conhecer um atalho, porque sua voz baixa e untuosa estava se aproximando, e para seu horror, foi Snape quem respondeu:
· – A seção reservada? Bom, eles não podem estar longe, vamos apanhá-los.
· - Snape sempre tem que está metido no meio. – James falou.
· - Acho que é por isso que o nariz dele é desse tamanho. – Sirius respondeu maldoso.
· Harry ficou imóvel no lugar em que estava quando Filch e Snape viraram o canto do corredor à frente. Eles não podiam vê-lo, é claro, mas era um corredor estreito e se chegassem mais perto esbarrariam nele – a capa não o impedia de ser sólido.
· Recuou o mais silenciosamente que pôde. Havia uma porta entreaberta à sua esquerda. Era sua única esperança. Esgueirou-se por ela, prendendo a respiração, tentando não empurrá-la e, para seu alívio, conseguiu entrar no aposento sem que percebessem nada. Eles passaram direto e Harry apoiou-se na parede, respirando profundamente, ouvindo os passos dos dois morrerem a distância. Fora por pouco, por um triz. Passaram-se alguns segundos até ele reparar em alguma coisa no aposento em que se escondera.
· Olhares curiosos recaíram sobre o livro. O que seria?
· Harry olhou para Sol, estava chegando a hora que ele menos gostaria de ter que ler e, o medo começava a vim junto com outras varias emoções. Ele não sabia se estava preparando para sentir aquilo de novo.
· Sol olhou para o namorado e pegou a mão do mesmo, sabia o quanto aquilo o machucava.
· - Eu estou aqui. – Ela falou esboçando um sorriso para o mesmo.
· - Sempre é você que está. – Harry falou.
· - Eu falei aquele dia que sempre ficaria ao seu lado, e eu sempre cumpro minhas promessas. – Ela falou o olhando com carinho.
· - E eu dou graça a Deus, por você está aqui comigo. – Harry á olhava com todo amor que sentia por ela.
· Parecia uma sala de aula fechada. Os vultos escuros das mesas e cadeiras se amontoavam contra as paredes e havia uma cesta de papéis virada – mas escorada na parede à sua frente havia uma coisa que não parecia pertencer ao lugar, alguma coisa que parecia que alguém acabara de pôr ali para tirá-la do caminho.
· Era um magnífico espelho, da altura do teto, com uma moldura de talha dourada, aprumado sobre dois pés em garra. Havia uma inscrição entalhada no alto: Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn.
· - O espelho mostra o desejo mais profundo de seu coração. – Hermione falou para todos.
· Muitos ficaram curiosos com qual seria o desejo de Harry.
· Já livre do pânico, agora que não ouvia sinal de Filch e Snape, Harry aproximou-se do espelho, querendo mirar-se sem ver nenhuma imagem como antes. Adiantou-se para o espelho.
· Teve de levar as mãos à boca para não gritar. Virou-se. Seu coração batia com muito mais fúria do que quando o livro gritara – porque não vira somente a própria imagem no espelho, mas a de uma verdadeira multidão por trás dele.
· Mas o quarto estava vazio. Respirando muito depressa, ele se virou lentamente para o espelho.
· Lá estava ele, refletido, parecendo branco e assustado, e lá estavam, refletidos às suas costas, pelo menos outras dez pessoas. Harry espiou por cima do ombro – mas continuava a não haver ninguém mais. Ou será que eram todos invisíveis também? Será que estava de fato em um aposento cheio de gente invisível e o truque desse espelho é que ele refletia tudo, invisível ou não?
· Todos estavam confusos, o que estava acontecendo, quem eram essas pessoas.
· Olhou para o espelho outra vez. Uma mulher parada logo atrás de sua imagem sorria e lhe acenava. Ele esticou a mão e sentiu o ar atrás dele. Se ela estivesse realmente ali, ele a tocaria, pois suas imagens estavam muito próximas, mas ele pegou apenas ar – ela e os outros só existiam no espelho.
· Era uma mulher muito bonita. Tinha cabelos acaju e os olhos – os olhos são iguaizinhos aos meus, Harry pensou, acercando-se um pouco mais do espelho. Verde-vivo – exatamente do mesmo formato, mas então reparou que ela estava chorando, sorrindo, mas chorando ao mesmo tempo. O homem alto, magro, de cabelos negros, parado ao lado dela abraçou-a. Usava óculos e seu cabelo era muito rebelde. Espetava na parte de trás, como o de Harry.
· Lily levou as mãos a boca seus olhos se encheram de lágrimas assim como os de James, o aperto em seu coração era tão forte que ela pensava que poderia cair a qualquer momento, os amigos que também já tinham entendido ficaram surpresos, Harry poderia desejar qualquer coisa, mas a coisa que ele mais desejava era ter uma família, isso era um desejo que nenhum menino de sua idade deveria ter, ele devia ter sua família ali ao seu lado, Lottie estava abalada.
· Harry estava tão perto do espelho agora que seu nariz quase encostava em sua imagem.
· – Mamãe? – murmurou. – Papai?
· Os que ainda não tinham entendido, levaram um susto quando viram que o desejo do menino era algo tão puro, várias meninas pelo Salão Principal estava com os olhos marejando, professora Minerva estava visivelmente abalada, não só ela como Hagrid. Nenhum menino merecia isso.
· Lily olhou para o filho que tinha a cabeça abaixada, ela não sabia o quanto aquilo estava sendo difícil para ele, puxou o mesmo para um abraço e prometeu que mudaria isso tudo, nem que para isso ele tivesse que lutar contra tudo e todos.
· Eles apenas olharam para ele, sorrindo, e lentamente Harry olhou para os rostos das outras pessoas no espelho e viu outros pares de olhos verdes iguais ao seus, outros narizes como o seu, até mesmo um velhote que parecia ter os mesmos joelhos ossudos que ele – Harry estava olhando para sua família, pela primeira vez na vida.
· Os Potter sorriram e acenaram para Harry e ele retribuiu o olhar, carente, as mãos comprimindo o espelho como se esperasse entrar por dentro dele e alcançá-los. Sentiu uma dor muito forte no peito, em que se misturavam a alegria e uma terrível tristeza.
· Lily apertou ainda mais Harry em seus braços.
· - Estamos aqui agora, está tudo bem filho. – Lily falou para o filho.
· - Estamos aqui campeão, mudaremos isso tudo isso. – James arrepiou os cabelos de Harry.
· - Eu confio em vocês, sei que farão de tudo para mudar isso, estou feliz de estar aqui com vocês. – Harry respondeu feliz.
· Quanto tempo esteve parado ali, ele não sabia. As imagens não esmaeceram e ele continuou mirando-as até que um ruído distante o trouxe de volta ao presente.
· - Não devia ficar tanto tempo aqui Harry, são só imagens não são reais. – Harry se virou e viu Sol com os olhos lacrimejando.
· - Esse espelho mostra o que desejo não é. – Harry perguntou voltando a olhar para o espelho.
· - O seu desejo mais profundo, mesmo que você não saiba. – Sol respondeu.
· - Acho que essa é a hora que você conta, como conhece meu pai e porque tenho essa impressão de que te conheço de algum lugar.
· - Eu vou te contar tudo, mais preciso, que confie em mim, e em tudo o que vou dizer. – Sol falou para Harry.
· - Eu prometo.
· Todos se sentaram eretos, curiosos para saber o que Sol contaria á Harry.
· - Começa quando seu pai entra em Hogwarts e conhece três alunos que mais tarde viriam a se tornar seus melhores amigos, eles eram Sirius Black meu pai, Remus Lupin e Pedro, eles quatro tornaram-se amigos logo no primeiro ano, pregavam as melhores pegadinhas, sua mãe e minha mãe também estudavam em Hogwarts eram melhores amigas e detestavam nossos pais. – Sol riu. – No segundo ano deles seu pai descobriu que tio Remus era um lobisomen.
· Várias pessoas olharam assustadas para Remus. A mesa da Sonserina olhava com nojo para Remus, esse abaixou á cabeça envergonhado.
· - O que vocês têm na cabeça para deixar que um lobisomen estude na escola. – Pedro Pilvest um corvino falou com nojo. – Ele pode simplesmente nos mat... – Ele não terminou de falar porque no momento seguinte estava sendo transformado em uma barata por Sol.
· - Srta. Black. – Minerva repreendeu a atitude da menina que deu de ombros. A professora fez o aluno voltar ao seu normal e foi á vez de Sol falar.
· - Para um Covirno você é bem burro. Não é porque meu tio é um lobisomen que ele é um assassino, dá próxima vez que falar assim dele eu te transformo em uma barata e ainda piso em cima de você, porque ele é muito mais do que você um dia vai ser. Isso vale para todas as pessoas que falarem alguma besteira do meu tio, eu tenho uma varinha e não tenho medo de usá-la. Estão avisados. – Sol falou fria e seca.
· - Tio Remus nunca tinha os contando porque tinha medo de perdê-los, mas a partir do dia em que eles descobriram eles buscavam formas de acompanhar tio Remus em suas transformações, até que no quinto ano eles conseguiram, tornara-se Animagos, bruxos que podiam se transformar em animais, padrinho era um enorme cervo, papai era um cachorro do tamanho de um lobo e Pedro era um rato, em toda lua cheia eles saiam com tio Remus para a casa dos gritos e lá passavam a noite toda, no sétimo ano nossos pais começaram a namorar nossas mães, e ai você sabe o que deu. Eles se casaram e nos tiveram. – Sol falou sorrindo em meio as lágrimas.
· - O que você vê quando olha para o espelho? – Harry perguntou curioso.
· - Eu vejo a infância que eu podia ter tido. – Ela respondeu com a voz rouca.
· Sirius olhou confuso para ela, a mesma olhava para ele desolada, sem pensar duas vezes ele puxou ela para seus braços.
· - Como assim?
· - A história ainda não acabou Harry. Depois que nossos pais casaram, nós nascemos, seu pai foi meu padrinho e meu pai foi seu padrinho, em 1980 uma profecia foi proclamada não me pergunte eu não sei como é. A única coisa que minha mãe me falou foi que vocês precisaram se esconder, porque Voldemort estava atrás de vocês, Dumbledore deu a ideia de fazerem um feitiço Fidelius, esse feitiço faria vocês ficarem escondidos e Voldemort nem ao menos sabia onde. Papai foi o escolhido, Dumbledore estava presente no dia, mas em uma luta que teve, papai quase foi morto então ele e padrinho resolveram mudar o escolhido, só que dessa vez Dumbledore não estava presente, o escolhido foi Pedro, o que ninguém sabia era que ele era um agente duplo, ele entregou vocês e Voldemort matou seus pais e depois sumiu, papai quando ficou sabendo da traição de Pedro o procurou por todos os lugares, ele conseguiu encurralá-lo em uma rua trouxa, onde Pedro gritou para todos ouvirem que tinha sido meu pai que tinha entregado Lily e James a Voldemort, depois ele explodiu toda a rua matando doze trouxas, meu pai foi acusado e foi preso em Azkaban a prisão dos bruxos, ele nem ao menos teve um julgamento, a única pessoa que ele ouviram foi Dumbledore, minha mãe tentou intervi, mais ela era só uma mulher apaixonada. – Sol terminou de falar chorando.
· Todos no Salão principal não sabiam o que falar, Sirius olhava para o nada, então ele não veria a sua filha, sua menina crescer, ele nunca estaria lá, ouviu soluços do seu lado e viu que Lottie estava chorando assim como sua filha, puxou a namorada para seus braços e abraçou as duas com força. Remus e James não sabiam o que sentir, isso não podia acontecer com Sirius não com ele, estavam divididos entre o ódio e a tristeza. Os outros amigos estavam todos abalados.
· Walburga e Órion olhavam para o filho mais velho com tristeza, Sirius não podia passar por isso, ele era inocente, essa era uma das coisas que eles deviam mudar, Sol não podia crescer sem o amor do pai, Walburga ali mesmo fez uma promessa iria fazer o possível para que seu filho não fosse para Azkaban. Régulus estava com os olhos cheios de lágrimas, seu irmão não merecia ir para aquele lugar imundo.
· - Cadê aquele rato imundo, CADÊ VOCÊ PEDRINHO? – James gritou como um lunático. – APAREÇA SEU RATO IMUNDO.
· - Ele não deve estar tão longe James, faça o feitiço de convocação. – Remus falou.
· - ACCIO RATO. ACCIO RATO. – James gritou duas vezes e logo um rato marrom estava em sua mão, ele fez o feitiço que transformou Pedro em um humano novamente e lhe jogou no chão.
· - POR QUE FEZ ISSO. POR QUE NOS TRAIU DEPOIS DE TUDO O QUE FIZEMOS POR VOCÊ SEU TRAIDOR. – James perguntou aos berros, ele estava fora de si.
· - Eu sempre fui só a sombra de vocês, nunca fui o mais inteligente, nunca fui o mais rico, e nunca fui o mais popular eu era o nada do grupo, e depois que acabasse a escola o que eu faria, não poderia viver nas sombras de vocês a minha vida toda, quando o Lord quis me convocar eu aceitei, foi nesse ano. – Pedro falou com raiva.
· - SEU GRANDE IDIOTA, NÓS NUNCA FALAVÁMOS QUE VOCÊ ERA UM NADA, VOCÊ SEMPRE FOI COMO UM IRMÃO PARA MIM ASSIM COMO REMUS E SIRIUS, PODERÍAMOS TER TE AJUDADO COM SUA APARÊNCIA SE TIVESSE NOS PEDIDO, MAIS VOCÊ PREFERIU IR PELO CAMINHO MAIS FÁCIL, AGORA SIM VOCÊ É UM NADA. – James falou e deu um soco em Pedro.
· - Eu sempre quis saber por que fez isso com meu pai e meu padrinho e agora que eu sei, eu só tenho mais nojo de você, viemos aqui para mudar o futuro, mais eu vi que para você não tem mudança, você é ruim por dentro e isso não tem como mudar. – Sol falou levantando do seu banco. – Então você Pedro terá que recomeçar sua vida bem longe daqui, e para isso você terá a sua memória apagada e seu lado Animago trancado, esse será seu castigo por tudo o que fez. – Sol falou e fez o feitiço que tiraria a memória dele e o outro que trancaria seu lado Animago. – Está feito, ela falou depois de ver que ele desmaiou, levem ele para alguma escola dos Estados Unidos.
· Harry olhou para o espelho novamente e viu sua família novamente.
· - Harry o tempo não volta acredita em mim, isso não vai acontecer, você não está mais sozinho, estou aqui com você. –A menina falou pegando a mão do menino.
· - E se eles quiserem nos separar. – Harry perguntou baixinho.
· - Eles é que tentem, eu sou uma Black, sempre cumpro minhas promessas, e prometo que sempre estarei aqui com você. – Ela falou sorrindo para ele. – Agora vamos indo, precisamos descansar, amanha é um novo dia.
· Harry lançou um ultimo olhar para o espelho e saiu com Sol.
· Na manhã seguinte ele se juntou a Sol e Rony no Salão Comunal e descobriu que Sollaria era uma excelente estrategista, ela de todas as vezes que jogou com Rony xadrez, tinha ganhado todas, ela tinha total controle sobre as peças.
· - Mais uma. – Comemorou assim que deu xeque- mate.
· - Você só pode roubar. – Resmungou um Rony irritado.
· - Venha Harry eu vou lhe ensinar alguns truques para ganhar de Rony na próxima vez que jogar com ele. – Falou sorrindo e puxando Harry pelo braço. Passaram quase toda a manha ensaiando estratégias de xadrez, no final Harry já não era tão ruim como antes.
· Ele também descobriu que Sol era uma garota muito diferente.
· - Acabou. – Régulus falou.
· - Quem vai ler? – Minerva perguntou.
· - Eu leio. – Alice falou.
· “– Ás vezes a verdade machuca, mas em outras ela alivia a nossa alma.” – A.
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