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História Leopardos Gêmeos (Wakasa Imaushi) - Palavras da Rainha


Escrita por: Blanc_eye

Capítulo 32 - Palavras da Rainha


Fanfic / Fanfiction Leopardos Gêmeos (Wakasa Imaushi) - Palavras da Rainha

Ayato levantou a mão direita para conseguir permissão de fala.

— Diga, Executivo da Tortura! — Disse S/n em sua voz onipotente, dando autorização para ele falar.

— Por que matar os membros da Jinmu, se podemos apenas os torturar e usá-los contra a Jinmu?

S/n de forma discreta, arqueou as sobrancelhas e mandou:

— Explicite sua ideia.

— A Senhorita mencionou que podemos torturá-los se quisermos. Não seria mais eficaz torturar todos?

— Não temos tempo para isto.

— Por que não? Ainda faltam onze dias para a guerra, daria tempo e ainda sobraria.

Aki levantou a mão e disse:

— Senhorita, eu concordo com o Ayato. Se podemos torturá-los para conseguir informações, por que não fazer isto com todos?

Miya (responsável por investigar Ayato), pensa:

"Torturar todos os membros da Jinmu que atacarem irá consumir tempo, gerará gastos e também irá custar tempo para o esquadrão de tortura, com parte da gangue ocupada, seria mais fácil de atacá-la. É uma boa jogada, típica de um traidor."

— Se torturarmos todos os membros da Jinmu que atacarem, o uma boa parte esquadrão da tortura permanecerá ocupado e isto dará brecha para eles continuarem a atacar, até agirmos de forma impulsiva ou descontrolada. Entenderam?

— Faz sentido. — Disse Kiyoshi. — Tudo que menos precisamos agora, é deste tipo de empecilho.

— Grata por entender minha linha de raciocínio. — Voltou a atenção para todos os subordinados. — Todos entenderam?

A gangue inteira a respondeu:

— Sim!!

— Sábado às 19:00 horas teremos novamente uma reunião. O assunto será revelado apenas no dia e, todos sem exceção devem estar presentes. É de suma importância.

Nem mesmo os executivos entenderam o contexto da situação que Kurosawa criou. Apenas ela própria, Miya, Kazuha, Kyuuma, Kyo e Lee entenderam.

— Estão dispensados!

Assim que todos os membros normais saíram, ficaram apenas os executivos e o vice ali com Kurosawa.

Kakuzu foi o primeiro a questionar:

— Kurosawa, o que irá ocorrer na reunião de sábado? Por que não informou a nós?

Hayama foi o próximo a indagar.

— Nem mesmo eu estou sabendo disto.

— No sábado, vocês saberão. Por enquanto, aguardem pacientemente.

Kurosawa já caminhou para fora do Porão, e dizendo:

— Não se preocupem, não será nada de demais. Entretanto é um assunto que precisa ser discutido.

Assim ela os deixou e logo após, foi para casa.

(...)

Já de manhã, no colégio, todos os alunos estão discutindo de maneira alarmante sobre a Comandante da Black Reaper estudar no mesmo colégio que eles juntamente de uma das outras divindades, Wakasa Imaushi, que também é chamado por lá de Leopardo Branco.

Boatos circulam que a Kurosawa é uma linda estudante do ensino médio, ou que na verdade estava por ali de passagem, dizem que ela fez pacto com alguma divindade das trevas para ser tão forte assim, ainda mais sendo mulher. Acusam várias alunas de serem a tal Princesa Ceifeira, mas no fim, nunca chegam à S/n, a verdadeira é única líder da Black Reaper.

~ S/n ~

Estamos eu, Koyuki e Hyuuga juntos na sala de aula no horário de intervalo, almoçando.

— Eu mal acredito. — Disse Hyuuga após colocar um pouco de macarrão na boca.

— Em quê? — Perguntei antes de colocar minha comida na boca.

— A Kurosawa sempre esteve aqui no colégio! A mina mais gata que eu já vi!

Não acredito. Hyuuga parece não ter noção do quão inflamada é esta situação. Inconformada, eu perguntei a ele e o encarando:

— É nisto que você está se preocupando?

Ele parece não ter entendido a minha pergunta devido a expressão de seu rosto, por isto, questionou:

— S/n, para de levar tudo isso muito a sério, até parece que aquele pessoal vai se importar com alunos como nós, que só ficam dentro das salas.

— Hyuuga, você é sem noção?? Você não viu o que aquela garota fez com aqueles seis caras, e você ainda fica assim?? E daí que ela é bonita??

Koyuki entrou nesta conversa:

— Aí até eu vou ter que concordar com a S/n, você viu a forma que foram mortos só pelo fato de terem a invocado. Ela é um demônio na terra!

Obrigada por me chamar de demônio, mesmo sabendo que eu sou aquela garota, Koyuki!

— Ah, meninas. Vocês são muito medrosas, isto sim! Olhe só para nós, nem nesse ramo a gente se mete, não ia dar nada para o nosso lado!

Esses são os primeiros que apanham, acredite.

Ele respirou fundo e se levantou, dizendo:

— Eu vou dar uma volta, depois eu volto. — Colocou as mãos no bolso e, caminhando para fora da sala, foi dizendo: — Vocês duas já me consumiram por hoje.

Assim que Koyuki teve certeza que Hyuuga foi embora, virou-se completamente para mim e perguntou em tom baixo:

— S/n, agora você vai me explicar o que caralhos é você! Desde quando você é aquela máquina mortífera que eu e o colégio inteiro vimos ontem?? Por que aqueles caras estavam atrás de você??

Pobre Koyuki... tão confusa... mal sabe ela que este poço é ainda mais profundo do que ela imagina.

— Vou lhe explicar apenas o que você precisa saber.

— S/n, eu quero saber tudo.

— Mas não vai. Você não precisa e nem deve.

— Quem define o que preciso e devo saber, sou eu!

— Se você souber demais, você vai entrar em perigo, e aliás, Koyuki, a maioria dos assuntos relacionados ao que você quer saber, são confidenciais.

— Confidenciais até para mim que sou sua melhor amiga??

— Eu quero te proteger, Koyuki. Não consegue entender? Esse buraco é mais fundo do que você pensa!

— Mas eu quero entender, para quem sabe poder lhe ajudar!

— Nada que você queira fazer, vai me ajudar. A menos que você seja alguma divindade suprema. Se não for, como é o caso, não pense que pode contribuir.

Pela expressão facial, ela se magoou. Porém não posso fazer nada a respeito. Não vou dizer a ela tudo que já fiz durante estes últimos seis anos da minha vida.

Não vou a manchar com as minhas impurezas apenas para satisfazer as curiosidades dela.

— S/n, a quanto tempo você está nisso?

— Seis anos, a idade da Black Reaper.

— Você comanda essa gangue desde os seus dez anos??

— Sim.

— Qual a necessidade de uma criança de dez anos comandar uma gangue!?

— Você não precisa saber.

Koyuki se alterou:

— Ah eu preciso sim!!

— Quem decide o que você precisa saber sou eu, não você. Quem é que tem as informações por aqui?

— Vai ser assim!?

— Se não for, vai fazer o que?

— Eu... eu...

— Você?

— Vou parar de falar com você! Não seremos mais amigas.

— Bom que ficará ainda mais segura. — Estalei o dedo. — Não vi desvantagem.

Inconformada e alterada, ela indagou:

— Como pode ser tão seca!?

Permaneci calada para que ela terminasse seu escândalo.

E ela prosseguiu:

— Francamente. — Soltou uma risada sarcástica e revirou a cabeça. — Você é mesmo uma sem coração. — Se levantou da cadeira. — Não vai mesmo me contar tudo?

— Já falei que só lhe contarei o que precisa saber.

— Pois bem. Contarei a todos o que você é, direi que você é a K...

Avancei no pescoço dela, o apertei e cravei as unhas. De forma pausada, lenta e em tom de voz baixo, falei:

— Não ouse completar este nome dentro desta escola, está me entendendo?

— S/n...

A interrompi e apertei as unhas no pescoço dela com ainda mais força.

— Calada, quem irá falar agora serei eu! — Arqueei as sobrancelhas e ela soltou um gemido de medo e dor. Prossegui: — Você acha que é quem para me ameaçar? Eu já lidei com tantos homens fortes, ou melhor "fortes", porque eu quebrei todos os ossos deles e os deixei para morrer... — Fiz uma pausa na fala e prossegui. — ...Que lidar com você seria como lidar com uma boneca de pano.

— V-você... teria coragem de me matar?

Soltei o pescoço dela.

Enquanto ela procura desesperadamente recuperar o ar, a respondi:

— Não é algo que eu iria querer, por isso, não me force a fazer.

Koyuki começou a chorar.

— Então, você realmente me mataria, S/n?

Apenas a encarei séria por alguns instantes, então resolvi a responder:

— Irei ser mais clara. Assassiná-la, não é algo que eu gostaria de fazer, mas se você me colocasse em circunstâncias que me obrigassem, como está acontecendo agora, eu a mataria.

Ela não disse nada, mas seu olhar e feição assustados disseram por ela.

— Assunto encerrado. E se alguém além de você souberem que eu sou quem sou, eu levo para a salinha, ou mato quem sabe junto de você e dou para os canibais comerem.

— O que é "salinha"?

— Um lugar que se entra com a cabeça sã, e sai com transtornos mentais ou morto.

Ela engoliu seco.

— Espero que tenha entendido o recado, Senhorita Hanagaki.

— S/n...

— Não quero conversar com você neste momento, você tirou toda a minha paciência.

Algo difícil de conseguir, só o Wakasa e agora você, conseguiram.

Saí da sala e escutei alguém correr. Como tem algumas pessoas passando pelo corredor, não sei quem foi. Será que estava escutando minha conversa com Koyuki?

— Eles não conseguem trabalhar sozinhos. Não tem capacidade de planejar, executar ou extrair informações de absolutamente nada sem ajuda. (Palavras de Kiyoshi – Capítulo 31 "Às Suas Ordens, Comandante")

Será que o traidor tem mesmo um ajudante? E ele está aqui na escola? Caramba, isto explicaria tanta coisa... Kiyoshi, você é um gênio. De fato, não errei em te colocar como Executivo do Genocídio.

Agora que sei que estou com um ajudante do traidor dentro da minha própria escola, terei que tomar ainda mais cuidado.

Há, quando eu encontrar este desgraçado ou desgraçada... ele ou ela vai sofrer tanto, mas tanto, que vai desejar morrer.

Francamente, não tenho um único dia de paz na minha vida.

Preciso esfriar a cabeça.

— Se não quer falar, não fale, minha boneca. Faça melhor, me beije e me amasse. (Palavras do Wakasa – Capítulo 22 "Seja Minha Putinha")

Eu quero relaxar e me vem este desgraçado na cabeça.

Respirei fundo e continuei a caminhar pelo corredor.

Mas a companhia dele é mesmo boa, quem eu quero enganar?

Meu braço foi puxado para a direção direita, que é onde há os armários dos alunos. No intervalo, esse lugar é vazio. Revirei o braço e quem prendeu a pessoa na parede fui eu. É Wakasa. Não sei se fico feliz, porque eu estava pensando justamente nele, ou se fico chateada por ele fazer isto comigo no colégio.

Com aquele sorriso desgraçadamente lascivo e sedutor que ele sempre dá quando ficamos juntos, ele perguntou:

— Gostou da surpresa, boneca?

— Não. Seu infeliz, justamente no colégio? — O soltei. — E se alguém vê?

— Eu teria me preocupado por me verem em situação de passivo.

Arqueei as sobrancelhas e arregalei os olhos.

— Essa é a sua maior preocupação? É sério?! É mais que oficial, eu estou cercada de idiotas!

Ele desfez o sorriso, se aproximou de mim e perguntou:

— Por que está de mal humor? — Segurou meu ombro. — Quem te irritou? Fala que eu vou dar uma surra no desgraçado. — Deu um beijo no canto da minha boca.

— Não quero que dê surra em ninguém, posso fazer isto por mim mesma.

— Não abertamente como eu. — Passou o polegar no meu queixo.

Me refutou.

Escutamos alguém se mexer e ao mesmo tempo olhamos para o corredor. Há quatro alunos nos encarando chocados.

— Wakasa.

Cruzei os braços, baixei minha cabeça e respirei fundo.

— Diga, minha princesa.

— Apaga esses caras e para de me chamar assim na frente dos outros.

— Claro. — Esticou o pescoço, que estalou para cada lado esticado. Enquanto caminha na direção deles, Waka diz: — Falem para alguém o que viram aqui, e eu mato vocês todos! — Sorriu. — Aviso do Leopardo Branco.

Wakasa avançou na direção deles e deu um chute com o calcanhar na cabeça de um deles, causou o desmaio do garoto. Pegou um deles pelo cabelo, deu um soco certeiro na lateral da cabeça e no nariz, este também desmaiou.

Wakasa girou o corpo e deu de calcanhar um chute no meio da cabeça de um dos alunos, que atolou o rosto no piso, isto deixou uma rachadura, e mais um desmaiado.

No último, Wakasa deu um soco no abdômen do aluno, o fez encurvar a coluna e abaixar o pescoço, logo Wakasa deu um chute bem no rosto dele, que o fez ir à parede e imediatamente desmaiar.

Ele se virou para mim, limpou o sangue que respingou em seu rosto e veio caminhando na minha direção.

— Deixei minha princesa satisfeita?

— Deixou. — Sorri orgulhosa.

— Que bom. — Respirou fundo. — Agora... O que diabos você veio fazer no colégio?

Me espantei com a pergunta dele.

— Que tipo de pergunta é esta, Wakasa?

— S/n, eu fui claro quando mandei você faltar hoje.

— Eu não podia, ficaria óbvio demais!

— Você acha que alguém ia notar uma falta do meio de mais de trezentos alunos? Além que você não seria a única garota a faltar, na minha turma faltaram três, por exemplo. Vai para casa, está no horário de almoço, ninguém vai notar.

— Wakasa, você pode ir comigo?

— Eu adoraria ir com você, sabe disso, não sabe?

— Sei, então por que não pode?

— Vai ter teste oral valendo nota. Se não fosse por isso, claro que eu fugiria com você.

Ri.

Ainda rindo, indaguei:

— Não é fugir!

— Mas falar assim. — Me deu um selinho. — Soa bem legal. Vai lá e aí a gente se vê hoje à noite, pode ser?

— Vá tarde. Cedo eu tenho negócios a tratar.

— Que horário eu devo ir?

— Qual horário você pode?

— Eu e o Benkei íamos dar uma volta hoje a noite, não sei que horas vamos terminar. — Deu uma rápida respirada. — Vamos fazer o seguinte, eu lhe aviso quando eu estiver disponível. — Levantou meu queixo com o dedo. — Fique atenta ao telefone.

— Meu telefone sempre está comigo.  

— Bom, vai lá pegar as suas coisas e hoje à noite nos vemos.

— Até mais tarde.

No momento que eu ia saindo, ele puxou-me pelo pulso e me deu um beijo um pouco mais elaborado, contribui por alguns segundos e depois me separei dele.

— Aqui não. — O repreendi.

Com as mãos no bolso e sorrindo de maneira orgulhosa, ele me respondeu:

— Você gostou, por que esta repreensão?

— Por impulso. Mas agora não é o momento de discutir sobre isto.

Voltei correndo para a sala e não vi mais Koyuki, as aulas estão perto de começar novamente, ela deve ter ido ao banheiro. Ela sempre vai antes para não ter que ir no meio da aula.

Arrumei minhas coisas e saí da sala.

(...)

Não vou direto para casa, acho vou dar uma volta pela cidade. Eu gostaria de ver o Haru ou a Senju, mas a esta hora eles devem estar no colégio, os irmãos do Shinichiro a mesma coisa. Vou caminhar sozinha, não há jeito. Faz tempo que tenho vontade de ficar no balanço da praça. Era meu lugar preferido, lembro de quando eu era criança e ia encontrar meus amigos lá para brincar.

Eram bons tempos.

Quer saber, antes eu vou para casa tomar um banho e trocar de roupa. Andar pela cidade com este uniforme é muito desconfortável.

(...)

Vesti um short vermelho, coloquei um cinto preto, uma blusa preta colada por dentro e achei uma boa ideia colocar um sobretudo. Peguei um da cor vermelha, ficou ótimo. E para completar, um tênis e meia branca. Perfeito.

Vermelho é uma ótima cor.

Penteei o cabelo, peguei uma bolsa, coloquei uma quantia em dinheiro dentro para o caso de precisar, uma máscara, um boné preto, e depois, meu telefone.

Antes de sair, verifiquei meu pai e se ele tomou os remédios. Ele está dormindo. Peguei o frasco, olhei a quantidade de pílulas e de fato, ele tomou. Que bom.

(...)

Assim que cheguei na praça, vi uma pequena figura conhecida. Ele está sentado no balanço e olhando para o chão.

Me aproximei mais para ver se estou mesmo certa, e de fato. Assim que ele percebeu minha presença, ergueu a cabeça.

Pude perceber que está machucado, o que fizeram com ele?? Quem foi o desgraçado que ousou tocar nessa criança??

— Izana, não deveria estar no colégio?

Com um pouco de espanto, mas também desânimo, ele me respondeu:

— Você não deveria?

— Sim, mas estou matando aula. Você também está, presumo eu.

— Não conta para o Shini.

Me sentei no balanço ao lado dele e coloquei a bolsa escolar ao meu lado.

— Não se preocupe, vai ser nosso segredo. Mas me fale, o que está fazendo aqui sozinho e por que está todo machucado? Quem lhe bateu?

Ele me encarou com aqueles lindos e grandes olhos lilás, e me respondeu:

— Eu acabei de levar uma surra de uns moleques.

— Por que lhe bateram?

— Sei lá, queriam espancar alguém e me viram como alvo fácil.

— Por que não os atacou? Não tem força o bastante?

— Tenho, claro que tenho!

— Tem mesmo? — Arqueei as sobrancelhas — Não precisa mentir para mim.

— E você tem?

— Tenho.

— Duvido!

Sorri.

— Está bem. — Me levantei, caminhei um pouco a frente e o chamei com um gesto de mão. — Já que duvida, me acerte um golpe.

Ele se levantou do balanço e veio caminhando até mim.

— Fácil. — Foi o que ele disse.

Gostei da convicção desse garoto.

Ele veio correndo e me deu um soco na direção do meu estômago.

Segurei o punho dele, o rodei e o fiz cair no chão. Mas admito que para uma criança da idade dele, ele tem muita força.

Sorrindo, mandei:

— Tente mais uma vez.

Izana se levantou e dessa vez tentou com um chute.

Segurei a perna dele e o joguei para trás de mim, na areia. Ele tem boa precisão no chute, mas ainda pode melhorar.

— Izana, é só isto que tem? — Me virei para vê-lo.

Izana correu e veio com um soco. Desviei o corpo para a direita, peguei o pulso dele e o ergui até a altura do meu rosto, o fazendo me encarar nos olhos.

— Não é bom duvidar dos outros antes de ver seu potencial, Izana. — Falei isto com um sorriso.

Ele está incrédulo pelo fato de eu o levantar para o ar com apenas a força de um braço.

O soltei e agachei em sua altura.

— Mas me fala, é por isto que está desanimado também? — Limpei a areia que está no corpo e roupa dele com as mãos.

— Também tem outro motivo.

— Gostaria de compartilhar comigo?

— O Mikey, ele está ficando forte, e eu não quer o ficar para trás. Dizem que ele é “invencível”, “Mikey, o invencível”, que nada! Aí tem o Shinichiro, que fica o parabenizando e tudo mais! Além que naquele dojô da família Sano, o Mikey é o aluno propaganda, ele é muito arrogante!

Uma inveja surgindo aí, entre irmãos, isto não é bom. Ao que parece, ele tem uma carga de raiva muito intensa de seu irmão. Quando estive na casa deles, percebi que Mikey demonstra gostar muito dele, mesmo o perturbando, pois é tudo brincadeira. Já Izana, tem uma profana raiva que se não a controlar, pode causar um infame problema futuramente. Mas por outro lado, ele é carente, ele só quer ser reconhecido. Izana, eu te entendo muito bem.

— Entendi, Izana. — Segurei nas mãos dele e me levantei um pouco, mas não totalmente, pois fiquei com a coluna encurvada. — Você quer ser forte para ser reconhecido e para não ficar para trás. Pois bem, posso fazer um pedido?

Olhando em meus olhos, ele respondeu:

— Faz.

— Pare de treinar naquele dojô dos Sano.

— E como vou aprender a lutar?

— Comigo! — Sorri — O que me diz?

— Sério?? — Os olhos dele brilharam e um lindo sorriso surgiu em seu rosto. — Eu vou ser tão invencível quanto o Mikey?

— Você será melhor do que isto, será o Rei.

~ Autora ~

— O Rei? — Ele perguntou ainda com encanto nos olhos.

— Sim. Todos temem ao invencível..., mas é ao Rei que todos se curvam.

Disse a Rainha do mundo da delinquência, afinal, todos temem à Wakasa Imaushi e Keizou Arashi, mas, é à Kurosawa que todos se curvam.

 

KATANAS DA S/N

1. Dragão chinês: a empunhadora é vermelha, lâmina fina e é mais leve, porém extremamente afiada e cortante, muito boa para quem é experiente, possui pouca força e movimentos rápidos, mas, não é tão útil para novatos que não sabem controlar a própria força, podem romper a lâmina e por ser muito leve, podem esquecer que estão a manuseando e acabar se cortando. Valor da espada em REAIS: R$ 13.000,00.

2. Lâmina de Sakura: o cabo é preto com detalhes rosa. Ela é a maior e um pouco mais pesada, porém não tanto, com corte sutil e silencioso, ela é tão leve que você nem sente que está a segurando, por isso, deve ser segurada com um pouco mais de força. É uma das preferidas da personagem. Valor da espada em REAIS: R$ 9.700,00.

3. Lâmina verde pinho: é um pouco mais pesada, a lâmina dela é mais grossa porém a capacidade cortante dela é ainda mais eficiente, e quanto mais força o empunhador possuir, melhor o potencial dela. Porém, movimentos rápidos e estreitos não são recomendados para quem a empunha a pouco tempo. empunhador pode perder o equilíbrio, torcer o braço e até a deixar cair. Para usá-la nesses tipos de movimento, tem que ser um exímio espadachim. Valor da espada em REAIS: R$ 1.000,00.

4. Katana negra: possui a nichirin mais escura, é um pouco pesada, recomendada para pessoas que ainda estão começando a manusear. Pessoas mais lentas se adequam muito bem a ela. Valor da espada em REAIS: R$ 559,90.

5. Katana roxa: uma rara katana com cabo extenso na cor violeta e a lâmina cor de púrpura, sua lâmina é extensa e possui serras cortantes e afiadas. É específica para combates mortíferos. Valor da espada em REAIS: R$ 20.000,00.

6. Vespa: Com o cabo amarelado e a empunhadura negra, é uma katana com a lâmina fina, leve, e pontiaguda, ideal para perfurar. Sua lâmina não é tão cumprida. Não é ideal para cortes. Valor da espada em REAIS: R$ 33.000,00.

7. Lótus: a empunhadura possui uma flor de lótus rosada, por isto o nome. Seu cabo é rosa e vermelho, possui uma extensão maior. Delicada e ideal para ladys, possui um compartimento para inserção de veneno dentro da lâmina, que banha sua parte perfurante apenas por ser movimentada. Acaba rapidamente o combate e sua ponta é um pouco mais afinada. Adequada para combates lentos ou rápidos. Porém há de tomar cuidado para o empunhador da katana não se autoenvenenar ao tocar na lâmina. Valor da espada em REAIS: R$ 99.300,00.

8. Katana da Serpente: possui a lâmina em forma de curvas em zig-zag e a empunhadura branca com escapas esculpidas com pedras brancas. É uma katana mais pesada e ideal para cortes letais. Sua lâmina é um pouco mais grossa e cumprida, como o corpo de uma serpente. Valor da espada em REAIS: R$ 64.700,00.

9. Katana minguante: o próprio nome já diz, ela possui uma forma mais inclinada, lembrando uma lua minguante, ótima para perfurar e para cortar. Pode ser usada por vários níveis de espadachim.

10. Imperatriz: uma gloriosa katana com o cabo e a empunhadora banhada em ouro rosé, possui a lâmina extensa e refinada, seu corte é macio e sutil, porém gera um som de atrito ao cortar algo. De fácil manuseamento, é ideal para qualquer tipo de combate e qualquer nível de espadachim. Valor da espada em REAIS: R$ 240.000,00.

11. Anzol: como o próprio nome sugere, ela tem o formato de anzol e é ideal para decapitar. É semelhante à minguante, porém, ela possui um cabo mais curto e não tem empunhadura. Tem tecnologia de boomerangue e é ideal para arremessar, porém, se não souber como pegá-la em sua volta, o espadachim pode sofrer danos irreparáveis pela mesma ser afiada em todos os lados da lâmina. Valor da espada em REAIS: R$ 26.100,00.

12. Katana comum azul cobalto: é uma katana com tamanho comum, cabo e empunhadura comum. Não necessita de alto nível para empunhá-la. Valor da espada em REAIS: R$ 535,50.

13. Katana "amaldiçoada": possui o cabo na cor preta com chamas esverdeadas brilhantes como detalhe. A empunhadura é em forma de fogo e a lâmina com formato de chamas. Considerada amaldiçoada por ser de difícil manuseio devido ao fato de ser ter sua lâmina moldada em formato de chamas infernais, além de ter um enorme potencial perfurante. Possui grandes vantagens em qualquer combate, mas exige força do empunhador. Não é recomendada para lutadores inexperientes e recém adentrados no ramo. Valor da espada em REAIS: R$ 300.000,00.

14. Manteiga: com o cabo e a empunhadura na cor preta, ganha este nome devido ao fato de possuir a lâmina um pouco mais espessa, mas pouquíssima precisão para cortar. É apenas para artigo de colecionadores. Valor da espada em REAIS: R$ 8.499,99.

15. Olhos de Deus: Possui a empunhadura em forma de círculo com folhas banhada em ouro, seu cabo é azul,  com detalhes losangulares na cor azul céu e brilhante. Além de possuir uma lâmina literalmente branca que brilha na luz, é uma grande e angelical espada aos olhos de quem vê. Considerada a espada perfeita devido ao fato de não ser tão pesada apesar de grande, perfeita para corte, perfuração, movimentos estreitos e rápidos, além de ser um artefato extremamente raro e extremamente caro. Valor da espada em REAIS: R$ 599.000,00.

16. Valkíria:  detalhes banhados em prata, é uma katana com desenhos de valkírias esculpidas na própria lâmina, além de terem seus rostos no cabo avermelhado. Sua empunhadura é em formato se assas de Valkírias e esta possui o símbolo nórdico esculpido em aço. Considerada também divina, é pesada e de difícil manuseio, porém com alto potencial cortante. É considerada inquebrável e altamente perigosa para espadachins com mal manejo. Quanto mais sangue a banha, mais ela brilha à luz do local, isto é considerado pelos fabricantes dela, uma bênção concebida pelas Valkírias para com o empunhador. Valor da espada em REAIS: R$ 379.900,00.

17. Chicote Cortante: possui o cabo em tom rosé, e empunhadura simples, entretanto, a lâmina é adaptável à duas formas: uma katana normal, e a outra, por ter a lâmina dividida em vários retângulos, ela se divide, virando um chicote cortante que pode esticar em até três metros. Esta funcionalidade ocorre após girar a empunhadura para a direita. Com pouco cuidado e mal manejo nesta segunda forma, o empunhador pode morrer por sua própria espada. Valor da espada em REAIS: R$ 189.000,00.

Outras katanas semelhantes, com única diferença de cor de cabo. Valor estimado de cada em REAIS: R$ 200-500,00.


Notas Finais


Ai que final foda, nos vemos semana que vem! Vota aí por favor!

O que acham dessa nova relação? Vão descobrir umas coisas bem legais hein


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