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História Lilo e Stitch, depois de salvar o mundo! - Capítulo 1!


Escrita por: mel_machado_

Notas do Autor


Oi, essa história foi inspirada por uma menina maravilhosa no Facebook, tudo escrito aqui existe graças a ela, obrigada sua linda, tenham paciência comigo, é a minha primeira fic!!!

Capítulo 1 - Capítulo 1!


Fanfic / Fanfiction Lilo e Stitch, depois de salvar o mundo! - Capítulo 1!

Eu não sei exatamente quando aconteceu,  só sei que foi entre algum momento de quando a Lilo me deixou sozinho e entrou em casa e o momento em que eu decidi ir. Foi algo assim,  ela sorriu para mim,  perguntou se eu queria entrar,  ela precisava entrar,  mas eu recusei; disse que queria terminar de ver o por do sol,  observar mais um pouco a natureza,  sentir o vento,  ela sorriu e correu para a casa,  com o vento do Havaí balançando seus longos e sedosos cabelos negros, a flor em seu cabelo, apesar do vento constante, não demonstrava abalo. Ela entra, não sem antes se virar para me oferecer um sorriso,  seu último sorriso para mim,  eu retribuo,  quando ela bate a porta eu me viro novamente para a linda paisagem a minha frente ,  a praia e o por do sol,  o vento balançava meus pelos azuis,  as ondas se quebravam enquanto o sol se punha,  formando o clima perfeito para acabar o dia... sob aquela pouca luz que sobrará eu me virei para voltar para casa,  andei apenas alguns poucos passos antes de algo prender meus braços as costas,  sinto um pano ser colocado sobre o meu nariz,  um cheiro adocicado invade minhas narinas e me sinto sonolento,  tento lutar contra o sono,  sinto meus braços sendo presos por algemas,  e,  naquele momento,  com o sono me dominando,  eu me  arrependi profundamente de não ter voltado pra casa com a Lilo.

E aqui estou,  20 anos depois,  encarando a parede no lugar aonde sei que se encontra uma câmera que me vigia,  não sei se está ligada ou não.  Pois,  alguns meses atrás,  quando eu parei de tentar fugir eles pararam de me dopar a noite e me vigiar o tempo inteiro,  não sei quem são eles; só sei que fazem experiências comigo,  experiências essas as vezes dolorosas,  outras vezes calmantes e poucas vezes criam um efeito prazeroso sobre mim,  nunca sei se vou sair vivo delas.

Nenhuma tem garantia.

Não converso com ninguém,  nem grito de dor,  eles não conhecem minha voz e poucos sabem que eu falo,  todos tem medo de mim,  pois,  apesar de manter a baixa estatura eu me tornei intimidador com o passar dos anos,  deve ser por causa das cicatrizes e de estar morbidamente magro,  tomam o maior cuidado comigo.

 Mas hoje não poderão fazer isso. a experiência será muito radioativa,  eles não colocariam soldados em perigo nem por todo o dinheiro do mundo,  haverá comigo apenas alguns poucos cientistas especializados no assunto,  sorrio,  um sorriso meio sádico e maluco,  talvez eu esteja enlouquecendo,  não,  com certeza eu estou enlouquecendo,  mas não importa,  hoje seria minha chance de escapar,  minha chance de rasgar mandíbulas e me vingar de alguns aqui... 

A porta se abre com violência,  5 soldados entram, eles me empurram contra a parede do quarto,  mas eu não resisto,  não hoje,  eles prendem meus braços com algemas e me levam pelo corredor fedido a mofo e mal iluminado do local,  a maioria dos soldados evita me encarar,  encarando o corredor a sua frente,  tentando chegar lá o mais rápido possível para eu passar a ser obrigação de outras pessoas,  menos um,  claro,  sempre tem um,  ele me encara um sorriso brilhando em seus lábios:  

-Então,  você sabe que as chances de você morrer hoje,  por ser uma experiência muito radiativo,  são enormes,  não é?  

Encaro aquele sorriso com ódio,  quando sair desse lugar ele vai ver,  vai desejar nunca ter nascido,  nunca ter mexido comigo. 

Eles me levam pelo corredor até uma grande porta de metal,  sólido e puro,  um dos homens utiliza um cartão de acesso para abrir a porta,  nesse novo corredor eles me entregam nas mãos de dois guardas com uma armadura super reforçada,  mal consigo ver seus rostos,  o soldado que eu odeio me da um sorrisinho cínico e murmura algo sobre eu estar morto antes da porta se fechar,  eu ignoro,  olho para os meus novos carrascos,  desejando ver seus rostos,  apenas dois,  o lugar deve estar bem perigoso então,  eles me levam pelo corredor,  não olham para mim e,  pela postura,  pareciam sérios,  intimidadores isso é,  se eu tivesse medo de qualquer um deles,  uma porta maior e mais protegida é aberta no fim do corredor,  ao entrar vejo uma sala bem iluminada,  umas mesas de metal com rodinhas com alguns materiais para experimentos em cima,  quatro cientistas,  os dois soldados me levam até uma maca de metal no meio do lugar, um botão de pânico localizado no lado esquerdo da parede, do lado oposto havia um espelho de corpo inteiro e um armário onde guardavam jalecos e roupas, uma pia colocada em um canto, além de outras coisas,  eles prendem meus braços e pernas,  estava fria,  meus pulsos eram bem apertados, enquanto meus tornozelos estavam mais soltos, os soldados saem e a porta se fecha atrás deles,  encaro os cientistas,  soltando para eles um tipo de rosnado,  eles nem prestam atenção,  dois até dão um sorriso de leve em minha direção,  nada amigável, vejo o cartão que abre a porta no bolso de um deles, o que eles pretendem injetar em mim com uma agulha ,  um liquido verde brilhante,  borbulhava um pouco,  parecia estar em constante ebulição,  fecho os olhos quando sinto a agulha sendo enfiada em meu peito,  ela não arde,  ela dói,  queima,  o líquido entra queimando todas as minhas veias,  meu coração se acelera e eu perco o ar nos meus pulmões,  abro os olhos enquanto luto para respirar,  todos estão me olhando,  me encarando,  analisando,  sinto uma dor enorme no meu segundo par de braços,  meus ossos se torcendo,  crescendo e diminuindo em todas as direções,  a dor é incessantes,  me remexo e pela primeira vez em 20 anos,  eu grito,  um grito alto e grosso que surpreende ate a mim mesmo,  sinto como se todos os pelos do meu corpo estivessem sendo arrancados ao mesmo tempo,  me contorço com mais força,  uma onda de adrenalina me invade,  eu quebro o metal que prende meus braços e minhas pernas,  os cientistas ficam desesperados e tentam alcançar o botão de pânico no lado esquerdo da parede,  mas eu pulo em cima deles e os ataco com toda a minha vontade,  tudo que eu senti durante 20 anos foi descarregado nesses idiotas,  um após o outro,  eles tentavam me controlar,  pedir perdão,  implorar por suas vidas,  mas eu nem escutava,  apenas batia,  descarregando tudo,  quando finalmente paro o chão está cheio de sangue,  minhas mãos também,  as encaro e percebo que tem algo estranho acontecendo comigo,  algo estranho de verdade,  elas não estão cobertas de pelos azuis,  e sim lisas,  meus braços estão compridos e minha pele,  castanha,  como se tivesse tomado muito sol,  tateio meu tronco a procura do meu outro par de braços,  mas eles não estão lá,  fico aterrorizado e corro até o espelho,  nele vejo um homem de cabelos azuis,  olhos verdes,  pele castanha,  mas não negra,  dentes perfeitos e um par de braços apenas,  esse homem estava nu. 

O que esses desgraçados fizeram comigo? 


Notas Finais


Músicas ouvidas durante a produção dessa história;

1: epic Disney Villains medley -Peter Hollens!
2: listen to your Heart!
3; a princesa e o sapo: cavando mais até o Fundo!
4: Radioactive, imagine dragons, Female version!
5: five nights at Freddies música em português
6: Alan walker- the spectre
7: undertale, couldn't save (asriel)!
8: Linkin park, castle of glass!


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