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História Little witch academia (Just rivals) - Entrelaçadas por um sentimento antigo


Escrita por: annelise02

Notas do Autor


Opa mais um capítulo para essa semana, bem menor do o da semana passada eu creio kkk.
Esse foi produzido detalhadamente, mais nem tanto assim, o importante é que foi depositado uma grande parte de amor, carinho e boiolagem KKKK espero que gostem !

“As aspas servem para indicar pensamentos personagem, duplo sentido e sarcasmo”

(Contém personagens fictícios que não tem no anime ou nos filmes)

Sem mais delongas
~enjoy

Capítulo 37 - Entrelaçadas por um sentimento antigo


Fanfic / Fanfiction Little witch academia (Just rivals) - Entrelaçadas por um sentimento antigo

 

Dia 16 de Junho (Quarta - feira) (Centésimo quinquagésimo primeiro dia do ano) [13:33]

Encaro melancólica o rosto vazio e sem emoção de Úrsula. Suas linhas de expressão em seu rosto pálido estranhamente traziam um semblante familiar. Conquanto, diferente da atraente jovem não queria criar expectativas tão absurdas por cima das razões

- Creio que seja melhor não termos essa conversa aqui, de fato - Digo apreensiva, capturando uma das suas palmas da mesma a minha frente, a guiando pelo palmo para fora daquele espaço, ainda lotado com indivíduos que já caminhavam para a larga saída do ginásio

Não queria parecer bruta na frente de Úrsula com a minha atitude invasiva e repentina. Mas precisava mostrar ser alguém imponente para a Willer, já que obtenho a obrigação para servir de exemplo para a mesma. Apesar disso ao mesmo tempo que sentia a sedenta sede de demonstrar autoridade e coerência em diversas situações, tudo oque mais se espalhava pelo corpo era; vergonha, timidez e dúvidas. "Por qual razão fazia exatamente aquilo?" e "Por que esse constrangimento incessável se alastra no meu corpo ao vê lá?"

Penso dando largos passos para a saída liberada que apresentava- se por trás do ginásio. Arrastando a Callistis por trás, que me seguia tranquilamente mesmo tendo um comportamento meio peculiar

[...] 

Assim que nos retiramos apressadas do ginásio fechado, nos deparamos com o lado de fora da academia, com menos insegurança já que ambas não reconhecíamos aquela passagem traseira do aposento público. O local no qual nos encontrávamos estranhamente passava para o outro lado dos muros, literalmente ao ar livre e por pura coincidência, o lugar tinha a porcentagem perfeita de privacidade adequada para o tão esperado diálogo 

O céu continuava com a sua coloração límpida e azulada da tarde, com uma quantidade mínima de finas nuvens passageiras, que cruzavam o céu até outro destino não pre destinado no mundo. Mas o céu não era só oque destacava a total beleza da paisagem, a vegetação ao redor do estava bem verde e vivida. O tempo estava quente, no em tanto com o fluxo rápido e forte do vento naquela área, a presença do calor não era tão constante 

-Úrsula Callistis: Sem querer ser muito estraga prazeres agora.. mas você queria me contar algo, não é mesmo detetive?

Diz Úrsula trazendo uma das suas mechas de cabelo para trás da orelha, virando o rosto para um dos lados, permitindo que a superfície das bochechas ficassem rubras 

- Oh.. é verdade - Digo revirando os olhos após a monótona distração da paisagem

Por um momento, tento retirar forças de mim para fitar mais uma vez o rosto pálido da jovem. Ao revira ló em alguns centímetros de distância. Solto um suspiro apreensivo de longo prazo pelas narinas. Sem hesitar, dou mais dois passos para a sua direção e a encaro rancorosa, sem demonstrar apego a nada

- Me perdoe ter fugido de você hoje mais cedo, e-.. eu não sei se mereço o seu perdão apenas por base de palavras mas fico realmente de ter feito algo como aquilo. Você só esteva em buscas de informações e eu apenas dei de costas para você, eu sinto muito mesmo Senhorita Callistis - Digo com uma voz fria e trêmula, antes de levar um susto com as mãos de Úrsula afagando os meus dois palmos com os dedos 

-Úrsula Callistis: Aa tudo bem, mas sou eu quem lhe peço desculpas, para ser sincera..

Diz Úrsula entristecida, encurvando o próprio pescoço para baixo, brincando delicadamente com os meus gelados dedos, apenas procurando uma melhor forma de agarra lós e segura lós para amenizar a minha inquietação entre ambos

- Não entendo, a razão de estar se desculpando - Digo plácida, fitando o meu reflexo pelas lentes de formato circular da menor, enquanto uma eterna brincadeira ocorria entorno das nossas mãos 

-Úrsula Callistis: Bem digamos que tenha te deixado desconfortável em algum momento em que conversávamos, devo ter feito algo que deve ter invadido completamente o seu espaço pessoal. Por isso não vejo outra forma homogênea de me desculpar também 

Diz Úrsula aderindo uma voz trêmula e abalada. Parecendo que iria chorar a qualquer momento 

Ao perceber de que a moça estava prestes a chorar. Não penso duas vezes e finalmente seguro suas duas mãos macias e sedosas com delicadeza. Onde ao realizar tal ato, dou único possível passo para frente, quebrando qualquer limite de distância de nós duas com nossos corpos colados um no outro. Trazendo nossas mãos para a lateral dos corpos de cada uma, para se aproximar ainda mais da menor

- Veja, não temos limite de espaço e eu não me sinto incomodada por causa da minha vergonha infantil.. então você não tem motivo nenhum para se desculpar senhorita - Digo por base de um sussurro acolhedor, quase encostando o rosto em sua cabeça, admirando fixadamente para a paisagem que havia por trás de suas costas, já que a treinadora tinha uma estatura bem menor em comparação a mim 

Ainda paralisada de frente a mim, a Callistis encosta a sua cabeça sobre os meus seios por baixo do sobre tudo, parecendo bastante envergonhada, mas sem hesito sobre as suas ações. Ao sentir sua cabeça encostada sobre ambos sinto o rosto esquentar. Porém me distraio rápido ao sentir algo molhado vindo de seu rosto, molhando um pouco a minha peça por debaixo do longo casaco

-Úrsula Callistis: ~Você tem o mesmo cheiro dela detetive~

Diz Úrsula chorosa, afundando mais o seu rosto da divisão dos meus seios, talvez para sentir o aroma com mais rigor 

- S.. senhorita Callistis S.. será que você poderia.. - Digo envergonhada, desprendendo suas mãos das minhas e a empurrando os seus dois ombros para trás

-Úrsula Callistis: Oh me perdoe, foi o impulso novamente

Diz Úrsula passando o ante braço por cima dos olhos para limpar as suas lágrimas.

Permaneço aflita segurando seus ombros por alguns instantes, fitando o avermelhado rosto da jovem que estava abalada, porém mais tímida do que eu em vê lá a primeira vez daquela forma 

 - Senhorita Callistis, antes que eu possa fazer qualquer outra pergunta por cima desta. Por que anda tão desesperada atrás dessa mulher que aparentemente significava muito para você a alguns anos atrás? - Digo com um forte pressentimento de está sendo equivocada no diálogo. No em tanto Úrsula apenas da de ombros e se acomoda mais sobre as minha palavras

-Úrsula Callistis: Essa mulher era simplesmente o ser mais companheiro que já houve em minha vida, ela me fez ser a pessoa mais feliz e sortuda em todo o meu passado. Foi basicamente o primeiro amor que já tive... Mas por responsabilidades maiores, acabei a abandonando de repente. Des de então não consigo ter mais contato com a garota. E dou a minha vida para te lá de volta! 

Diz Úrsula confiante sobre as palavras que indagava, oque estranhamente me fez corar e ficar deverasmente envergonhada pelo oque havia dito 

~ Que fofura ~ Digo no timbre mais baixo que conseguia, virando a cabeça para um dos lados soltando um meigo sorriso de canto 

-Úrsula Callistis: O'Que disse detetive? 

Diz Úrsula me encarando de frente e levantando uma de suas sobrancelhas, ao aguardo de uma resposta 

- Oi?! Eu não disse nada, você ouviu algo?! por que eu não ouvi nada heh.. Então vamos lá, já que você está disposta a dar sua vida para encontrar essa garota, posso lhe ajudar. Não é por nada que você está  de frente com uma detetive com diploma! - Digo me afastando de Úrsula, solando os seus dois ombros e apontando um dos polegares para mim mesmo cheia de orgulho e carisma no que indagav

-Úrsula Callistis: E..espera, você vai mesmo me ajudar?! Que ótimo, mas não acha que é meio inutil pela quantidade de tempo que já se passou? Nos duas mudamos bastante de uns tempos para cá...

Diz Úrsula meio aflita, assegurando as duas mãos sobre o peitoral. Parecendo a se referir a ela mesma 

- Claro que não, o tempo que passou é o de menos. Vamos me diga todas as características que ela tinha dos pés a cabeça. Pelo menos do que você se lembra - Digo sentando de pernas cruzadas sobre a grama, pegando meu bloquinho de notas e uma caneta em um dos profundos bolsos do meu sobre tudo. Não demorou muito para que a moça de cabelos azuis se sentasse bem de frente a mim, para falar todas as características que a tal garota obtinha 

Úrsula Callistis: Bem por onde começo.. quando tinhamos 16 anos, a aparência dela era impecável. A pigmentação da sua pele pálida, o seu corpo levemente fino, seus lindos olhos tinham um formato ocidental impecável, sem contar com a cor de ambos era um verde cerceta bem claro, que me fazia arrepiar a cada momento em que olhava para eles 

Diz Úrsula se sentando de frente a mim sobre a grama verde, Levando as mãos sobre ao peitoral e me contando cada detalhe com cautela, como estivesse descrevendo uma deusa grega a partir das palavras que a mesma ditava.

Várias vezes revirei os olhos para a moça a minha frente enquanto escrevia com uma inteligível letra sobre o meu bloquinho de notas. A mulher era graciosa ao ponto de direcionar as suas pupilas brilhantes em direção ao céu, tratando a garota como se fosse alguém de outro mundo ou pelo menos um ser maior, que tinha total autoridade sobre a própria 

- Será que poderia, falar as características que ela tinha sem muitos elogios? - Digo com frieza, parando de escrever por um instante para encarar de frente o rosto da mesma 

-Úrsula Callistis: Oh, Okay

Diz Úrsula com um tom inocente, antes de direcionar os seus olhos para o céu mais uma vez e volta a falar sobre a tão perfeita garota 

Por em quanto que a mesma estava deverasmente distraída, assegurei disfarçadamente uma pequena foto 3x4 de quando era menor, que guardava em um dos bolsos do sobre tudo. Resolvi esconde lá  por trás das folhas do meu caderninho de notas, fixando um dos polegares sobre as páginas para que ele não caísse de minhas mãos. Assim, passei a fitar a minha própria aparência de 16 anos atrás, revezando em ler a descrição da mulher de vez enquando 

- E onde se conheceram? - Digo com os olhos fixados na folha dos caderninho de notas, resolvendo desta vez focar em algo mais importante ali. Porém mesmo não vendo a mulher cara a cara, percebo que ela tinha receio ao me dizer 

-Úrsula Callistis: Não quero lhe causar suspeitas.. Até por que pude sentir a sua energia também.. Detetive por acaso você já estudou em Luna Nova? 

Diz Úrsula apoiando a mão direita na divisão de seu braço esquerdo, um tanto quanto aflita ao balbuciar a informação para mim 

 Retiro rápido as minha pupilas do caderno de notas, os arregalando assim que passei a fitar novamente a jovem em minha frente. Era inacreditável o fato dela conseguir falar este determinado nome em um tom de voz tão alto 

~ Sim, eu também estudei aqui, mas por favor fale mais baixo, não queremos entregar o antigo nome de New Luna desse jeito pelos arredores.. podem haver qualquer tipo de... você deve saber quem.. ~ Digo levando uma das palmas ao redor da boca, enquanto encurvava a coluna para chegar mais perto da mesma e indagar em um inaudível sussurrar

Úrsula Callistis: ~Oh me perdoe, quase ia me esquecendo, mas para ser sincera não sei a razão concreta para terem feito isso com o original nome da academia , e também por qual motivo mudariam  para New Luna, é tão... contraditório ~

Diz Úrsula realizando a mesma ação que a minha em colocar uma das mãos ao redor da boca e se encurvar para sussurrar

~ Nossa você não sabe? me admira muito alguém que já estudou em Luna Nova não saber dessa história  ~ Digo chocada,  permeneçendo com a mão parada ao redor da minha boca

Úrsula: ~Espera.. existe uma história por trás de todo esse motivo? ~

Diz Úrsula um tanto quanto impressionada

- Hunf.. tudo bem, irei tentar dar breve resumida a você. Em fevereiro de 2006, bem recentimente. A sociedade esoterrorists, mais conhecidos como; cultistas, conseguiram se infiltrar pela grande doma mágica invisível que ficava ao redor de Luna Nova, basicamente descobrindo o "esconderijo" das bruxas. Por sorte na época todas as alunas haviam conhecimento total da sua origem e de que obtinham habilidades especiais e que poderiam utilizar a magia de cada uma para a auto defesa. Apesar disso mesmo batalhando a sangue frio contra os cultistas, alguns membros da organização acabaram sequestrando algumas alunas e acabaram as matando no meio do processo... suponho que isso seja o grande motivo de alguns parentes feiticeiros não contarem a verdadeira a origem dos ante passados para as alunas de New Luna por questão de segurança e não revelar o disfarce tão repentinamente. Assim agindo como pessoas normais durante o resto da adolescência, vivendo por trás de uma grande mentira. Acho que não sabia dessa história pelo fato de não ter filhos eu imagino... esse conto só ficou registrado na memória de algumas alunas na época e por base de livros escondidos que a própria academia obtém ~ Digo fazendo um grande esforço na voz, para não falar alto de repente, com o grande risco de quebrar a furtividade do assunto  

-Úrsula Callistis: ~Oh compreendo, acho que me lembro vagamente desta história. Lembro até que já tinha me formado em Luna Nova antes disso tudo acontecer.. ~

Diz Úrsula curvando um pouco mais a coluna, abaixando o seu tom de voz ao nível do meu 

- Bem, fico feliz por não ter passado por isso, imagino o sofrimento de todas as garotas que vivenciaram aquilo tudo da pior forma imaginável... - Digo com um tom de voz já voltado para o padrão, endireitando a coluna e retirando uma das mãos ao redor da boca, resolvo fitar com o olhar baixo o meu bloquinho de notas, em lamento das pobres bruxas massacradas pelos cultistas 

-Úrsula Callistis:  Ei detetive não fiquei triste, adivinhe só o lugar maravilho em que essa pobre almas de bruxas podem está agora? elas estão em paz agora okay? não se  sinta para baixo com isto 

Diz Úrsula se aproximando o máximo que podia do meu rosto, colocando delicadamente uma da suas palmas sobre a minha face e a acariciando lentamente com os dedos por base de um fofo sorriso, que estranhamente me deixava inteiramente tentadora por um selar de seus lábios

Fecho um pouco os olhos ao sentir sua mão parar de se apoiar sobre a minha face. Tento ao máximo  aproximar os meus lábios dos seus, não conseguindo me conter pela eterna vontade de sentir o real gosto dos lábios daquela tão bela dama. Obstante, ao curvar o pescoço para frente, vejo que não sentia mais o seu calor nem a sua presença perto da minha. Onde a garota a penas havia se afastando por impulso para arrumar os fios de cabelos bagunçados sobre sua cabeça, No qual estava me fazendo beijar o vento, formando um biquinho para a brisa de uma forma bem tosca 

-Úrsula Callistis: O'Que está fazendo com os lábios? 

Diz Úrsula levantando uma das sobrancelhas, enquanto jogava uma maior parte dos seus fios de cabelos azuis para o seu  largo ombro direito 

- N...Nada! fiz isso por que eu.. chupei uma bala de menta azeda e... por causa disso, fiquei assim... - Digo sobre um tom forçado, enquanto me afastava mais da bela treinadora. Gesticulando rápido uma das mãos, por em quanto em que o meu outro braço estava ocupado, tapando os meus lábios, junto com a grande região avermelhada nas bochechas e por cima do nariz. A moça de cabelos azuis apenas riam de uma forma meiga de toda a bobeira que tinha feito por impulso

-Úrsula Callistis: E então detetive, voltando para o assunto anterior, você faz alguma ideia de quem seja essa pessoa?! ou ao menos como ela está atualmente?!

Diz Úrsula de repente com um som carregado de preocupação na voz 

- Irei te responder isso em poucos minutos. Porém antes de afirmar qualquer coisa a você, preciso tirar uma dúvida que talvez possa esclareça tudo - Digo inserindo a mão por dentro da  gola da minha camiseta preta por de baixo do sobre tudo, procurando um colar bem antigo e refinado

Ao sentir os dedos tocarem na ponta do pingente, agarro a corrente e puxo todo o colar para fora da camiseta. O'Que por sinal não havia dado tanto trabalho assim já por ser pequena. Por mais que o pingente do colar fosse atrativo o suficiente, as partes do sobre tudo atrapalhavam extremamente a visão de Úrsula para ele. Onde a mesma até fechou um pouco as pálpebras, forçando a vista e se aproximando na direção de meu busto mais uma vez 

Porém, ao notar que a jovem estava com dificuldades de ter um ângulo de visão mais amplo para o pingente. Levo as duas mãos para a nuca, desatando o fecho do colar e segurando de frente a sua face, para que observa se todos os detalhes 

- Você já viu esse objeto alguma vez na sua vida Senhorita.. Chariot Du Nord? - Digo mostrando um colar com uma corrente fina. Seus detalhes de ouro, incorporavam toda a corrente junto com o seu fecho e o pingente. No qual o mesmo tinha um formato similar a de um cetro, que obtinha sete minúsculas estrelas em espiral cravadas em partes específicas nele 

"Só pode ser ela, a única pessoa que eu conheci na vida com um comportamento semelhante foi o de Chariot. Nunca tive alguém tão próxima a ela no colegial, apesar de que eramos tão apaixonadas uma pela outra na época, que demos o nosso  tão aguardado primeiro beijo... Mas mesmo assim, espero não ter sido tão preciptada na afirmação" - Digo ainda  sentada sobre a grama, segurando o colar de frente a Úrsula, que permanecia paralisada e com um semblante paralisado 

No mesmo segundo em que mostrei o pingente a mulher permanece paralisada por vários segundos, com um semblante tão surpreso ao ponto de tapar a sua boca com uma de suas mãos.  Por enquanto que corava exageradamente nas superfície das bochechas, deixando duas esferas extremamente rubras. A todavia a jovem resolve se controlar pelo choque tão repentino que havia levado e não fala absolutamente nada. Apenas afasta um pouco o seu rosto curvado para o folguedo e vai fechando os olhos sobre um semblante soberbo ao voltar para sua postura padrão

Ela retira vagarosamente uma varinha de três pontas pelo seu cabo, escondida em um dos bolsos do seu macacão vermelho de corpo inteiro. Onde ao retira lá por inteira, a mesma volta a ponta da varinha acima da cabeça. Balbuciando um feitiço rápido com a boca, tão rápido que em questão de segundos se tornou o inaudível para apenas fitar os lábios da sua boca se mexendo. Ao finalizar a sua mísera frase, uma miúda esfera esverdeada surge na ponta central da varinha. Fazendo que a coloração azul de seus cabelos, fosse mudando de cor para um tom forte de vermelho. 

Quando todos os seus fios de cabelo advergiram o tom avermelhado das raízes até as pontas. A mulher retira o seu óculos de temporas circulares e entre abre seus olhos dengosamente e me lança um sorriso agradável de orelha a orelha, que transmitia calma e felicidade ao mesmo tempo 

-Chariot Du Nord: É bom finalmente ter a total certeza de era você mesma. Detetive Croix Merides 

Diz Chariot dengosamente, Por em quanto que admirava toda sua beleza de olhos arregalados 

Por um longo segundo fico encantada com a beleza da minha mais antiga e única namorada. Até que Chariot não se contenta e acaba  erguendo os braços em minha direção, dando repentino pulo para frente. Que quando a mesma cai por cima de mim,  não consigo aguentar o seu peso com o impacto, resultando no curvar da minha coluna para trás o suficiente para cairmos sobre a grama. A partir do momento em que já sentia a terra e as plantas por trás das minhas costas, Chariot resolve entrelaçar os seus erguidos braços em volta do meu pescoço e logo após isso ela aproxima sua face da minha, selando um beijo um tanto quanto apaixonado vindo da menor 

Sentir a troca de salivas junto com a língua de Chariot trazia uma doçura por todo o corpo, sendo o motivo de meus momentâneos arrepios constantes pelos braços e pernas. Não lembrava de como a ruiva obtinha tanto domínio assim por cima de mim. Mas era uma razão até plausível já que  fazia um longo tempo que não a beijava desta forma

Ao notar que o meu beijo estava intenso o suficiente, o finalizo primeiro que a mesma com um contornar da língua sobre a sua dentro da boca. Porém ao separar os lábios, sinto uma linha de saliva escorrer por um dos cantos da minha bochecha e outro fio, extremamente fino, que nos conectava pelos lábios mas ainda não havia sido rompido 

-Chariot Du Nord: ~ Eu nem acredito que é mesmo você meu amor ~

Diz Chariot por base de um sussurro arfante enquanto distanciava um pouco mais a sua face da minha, finalmente rompendo o fio de saliva que nos ligava 

- Nem eu... mas como? e por quê me abandonou exatamente!? - Digo levemente possessa de raiva arqueando uma das sobrancelhas, enquanto permanecia ereta deitada sobre a grama, passando os dois braços pela cintura da ruiva que se sentia confortável por cima do meu corpo 

-Chariot Du Nord: Se acalme, eu irei esclarecer tudo eu prometo! Érr.. mesmo sendo uma longa história. Então acho que seria melhor se nos levantássemos agora, não quero que fique com uma tremenda dor nas costas por minha causa 

Diz Chariot piedosamente. Guardando sua varinha em um dos bolsos. Onde logo após isso, permanecendo por cima de mim, a mesma põe o meu colar  que estava sendo assegurado em um dos meus palmos, para o posiciona ló em seu determinado lugar por volta do meu pescoço

[...] [16:02]

Chariot estende uma das palmas em minha direção, sinalizando uma ajuda para se levantar da grama. Não recusei e assegurei forte a mão da ruiva, me me puxou até em uma pequena porcentagem de esforço de volta para cima, já que não duvidava de forma alguma da suas habilidades como ex atleta e treinadora 

- E então, estou aguardando uma resposta... - Digo ainda raivosa, batendo as vestimentas pelos vestígios de gramas e folhas por todas as minhas peças de roupa 

-Chariot: Eu ainda não sei... a forma mais homogênea para lhe contar tudo isso 

Diz Chariot brincando com a ponta de seus dedos indicadores um no outro 

- Então me conte da melhor forma que você sabe.. - Digo arqueando as sobrancelhas e cruzando os dois braços por debaixo do busto

Chariot: Está bem... Quando conseguimos terminar o colegial, havia escolhido que por todo o resto da minha vida eu faria algo que amasse, que era luta de espadas. E nesta mesma época ouve o surgimento da tão esperada OIFS, onde eu até me recordo de você me dando um apoio moral enorme para participar no período de tempo que ainda namoravamos. Você costumava me dizer; que tinha um talento de ouro para para o esporte e eu precisava mostrar ao mundo 

Diz Chariot forçadamente, porém rubra na região das bochechas e com um sorriso fofo no rosto

- É, eu me lembro disso também - Digo revirando os olhos de uma forma debochada para a mesma 

-Chariot: Então, eu me esforçei ao máximo em todos os campeonatos da OIFS e tentei cativar cada um dos seus elogios a mim em todos os duelos que tive até a etapa final, junto com os milhares de fãs pelo pais inteiro. Mas... tudo ocorreu tão de repente que se tornou algo perigoso, Na etapa final  do campeonato de 2010, exatamente no último duelo. Fui forçada a usar um golpe quase letal no meu oponente, como um teste de força, no em tanto não me deixei levar pela piedade e acidentalmente pude transmitir um feitiço imobilizante pelo florete, que o deixou apenas desmaiado no chão inconciênte.

Diz Chariot levantando um tom meio desesperado na voz 

-Chariot: E- eu não tive culpa, esse tipo de instrumento é algo muito complicado de se revidar controlando o nível de magia, é quase impossível de se esconder!.. eu não queria machucar ninguém, eu não tinha a intençã-...

Diz Chariot traumatizada, gesticulando as mãos com rapidez enquanto estava a beira de chorar um mar de lágrimas. Sem pensar em uma forma menos piedosa. Deixo o orgulho e raiva de lado e levo uma das minhas mãos ao seu rosto e agarro o queixo da ruiva, fazendo sua atenção ser completamente direcionada a mim 

- Calma, se controle, isso tudo já passou e eu sei que você não teve culpa de nada. Não deixe o constrangimento te dominar agora, okay? - Digo com um voz serena, levando o seu rosto até o meus lábios e lhe selando um beijo na testa. O qual a mesma suspira e se afasta mais um vez para continuar a explicação 

-Chariot: Pois bem, eu fui descoberta por todos os espectadores de que era uma bruxa. E milhares pessoas passaram a me difamar por todos os cantos daquele ginásio me rebaixando e dizendo várias coisas maldosas de mim de repente. Porém depois de todo o ocorrido, decidi me esconder de tudo e de todos.. incluindo você e toda a milha família pela humilhação de bruxa que eu fui para a sociedade até os dias atuais... 

Diz Chariot melancólica enquanto estava cabisbaixa 

- Você não precisava ter feito isso.. - Digo totalmente aflita, assegurando as suas duas palmas 

-Chariot: Eu sinto muito Croix.. Nunca me senti tão arrependida em toda a vida por ter feito algo parecido.. Porém nesse meio tempo em que tentei me mascarar por outra pessoa, eu encontrei o Dominic 

Diz Chariot tranquilamente enquanto formava um semblante enjoado no rosto

- Eu nunca senti apego a esse salafráio, des de que eramos menores - Digo revirando os olhos para o lado direito com desdém 

-Chariot: Eu sei que não gostava e agora eu sei do por quê. Ele havia me oferecido a ideia de me ajudar a mascarar a minha real identidade. Aceitei sem nem pensar duas vezes, porém como sempre teria que haver uma condição. Já que sábia o suficiente de lutas com espadas ele me usou para fazer dinheiro com isso, se voluntariando para ser o tutor de algumas meninas esgrimistas na região, arrancando o dinheiro delas com o meu "valioso" treinamento para ida a vitória. 

Diz Chariot com um ar preocupado em cada palavra que dizia 

- Meu deus, isso é horrível - Digo um  pouco chocada pela afirmação da ruiva 

-Chariot: E isso nem é o pior de tudo. Dominic me dizia que se eu quizesse me separar da aliança dele em algum momento, ele ameaçaria em me entregar pessoalmente aos cultistas, os convencendo a oferecer a minha vida pelo ritual que fariam para obter a minha magia

Diz Chariot amedrontada enquanto encolhias os ombros 

-  Então eles ainda permanecem vivos como uma sociedade esoterrorista?!, só por cima do meu cadáver que vão fazer uma coisa dessas com você! - Digo furiosa, apontando um dos polegares para o peito 

-Chariot: Não se preocupe com isso, eram só ameaças que ele nunca se quer pensava em cumprir. Mas com essas alunas de que Dominic conseguia pelos bens, recusei treinar todas elas. Pelo fato de ainda me sentir inferior a qualquer outro esgrimista 

Diz Chariot segurando os pulsos com uma voz carregada de melancolia 

- Espera, se você recusou todas as suas alunas anteriores. Por qual razão vive treinando aquela filha da diretora? - Digo levantando uma das sobrancelhas, coçando a nuca ao aguardo de uma resposta 

-Chariot: No começo, não me sentia se quer no dever de treina lá. Já que ela é menor de idade para o campeonato e ainda é de uma família de feitiçeiras. Conquanto ao sentir o vigor da sua energia. Me veio algo diferente, um sentimento estranho o qual nunca tinha sentido. A fonte de poder que aquela garota armazena, é algo que não está ao nosso alcançe de distinguir, é uma quantidade imensa. É tão inacreditavel que se torna até semelhante aquelas bruxas guardiãs 

Diz Chariot assegurando uma das palmas por debaixo de seu queixo

- Estranho essas bruxas guardiãs não só protegiam aquela rosa reprodutiva...? Não importa, isso não nos interessa agora. Meu amor você só pode estar delirando. Essas bruxas guardiãs só foram ser reconhecidas a milénios atrás. E só houveram apenas quatro em toda a era da magia, ou seja isso é impossível de se acontecer, já que ambas as quatro foram apenas convocadas quando a a sociedade das bruxas estava em um tremendo apocalipse e prestes a ficar em extinção pelo massacre dos cultistas. Mas nos dias de hoje, tudo está equilibrado. Fique tranquila nada de tão absurdo vai acontecer para que fique nas mãos de uma criança - Digo calmamente, assegurando a minha palma aconchegante sobre o seu ombro

-Chariot: Você só está dizendo isso por que não pode sentir nada vindo dela! o uso de magia está oculto, mas não é impossível de senti ló! Ela só precisa acreditar que é realmente uma bruxa para poder desencadea ló e o utilizando quando bem entender, aquela garota tem o destino traçado e eu preciso guia lá até o seu ponto certo se não...

Diz Chariot em desespero. Tremendo um pouco as mãos e com o psicológico inteiramente abalado. Sua reação era até plausível, pois a vunerável ruiva havia passado por coisas que não merecia

Apenas entrelacei os dois braços por volta dos seus ombros, lhe puxando para um confortante abraço. Por sorte a mesma para de indagar todas as suas palavras com rapidez e sua respiração se estabiliza por um instante

-  Não duvido das teorias que está tendo, se você conseguiu sentir a essência dela.. tudo bem, acredito em você. Apenas desejo que fique calma, compreendo que isso é um assunto difícil, principalmente para o rumo que está sendo levado. Mas por favor tente não surtar, por mim - Digo assegurando uma das palmas em sobre seu rosto 

-Chariot: Tudo bem, me perdoe Croix.  Prometo fazer o máximo para não me precipitar com essas coisas 

Diz Chariot revirando a face para um dos lado envergonhada com tal ato que havia realizado 

Ao perceber o seu desânimo, prensso os lábios piedosa antes de obter uma ideia para a tão felizarda ruiva voltasse a ter o o seu meigo sorriso estampado sobre o rosto 

Por um momento retiro os meus dedos entrelaçados sobre os seus e estico os dedos da mão direita, encontrando algo que parecia estar preso em um deles. Era um anel, que havia recebido de um presente de aniversário dos parentes, no em tanto não era algo tão valioso para alguém que recebia os mesmos presentes todos os anos. O anel era de porte fino e inteiramente banhado a ouro deturpado. Já a parte superior do anel, havia uma mísera trilha de pequenos diamantes que eram contrafeitos, porém reluzentes.  

Retiro o anel do dedo anelar com a outra mão e agacho o meu joelho lentamente sobre a direção do chão, com o intuito de me apoiar sobre o mesmo enquanto fitava o angelical rosto de Chariot. Ergo os dois braços para frente, segurando o anel na ponta enquanto Chariot arregalava os olhos, levando uma das suas mãos até a boca, começando a corar e a lacrimejar instantaneamente 

- Chariot.. compreendo que fomos forçadas a passar muito tempo longe uma da outra, mas agora que finalmente estamos juntas novamente. Eu me vejo no dever de realizar o meu maior sonho. Chariot Du Nord, aquela que emite beleza, que exala elegância, que obtem a face mais pulcra. Poderia aceitar a minha total lealdade a você até o fim da minha vida se casando comigo? - Digo carregando um tom meigo no timbre da voz, enquanto apreciava a moça deverasmente chocada a minha frente 

-Chariot: Claro que aceito... Mas Croix, acabamos de nos rever, não seria melhor deixar isso para um desfrutar maior de convivência entre nós duas?

Diz Chariot envergonhada, tremendo um pouco nas palavras as quais indagava 

- Isso não será problema, poderemos construir um futuro ainda melhor juntas.. Poderia me dar as honras? - Digo tranquilamente, assegurando delicadamente uma das mãos macias de Chariot, pondo a aliança em seu dedo anelar, beijando delicadamente as costas da sua mão logo em seguida

-Chariot: Nossa ele é lindo e coube perfeitamente! você acha que isso indica que vamos ter um futuro maravilhoso juntas?!

Diz Chariot um tanto quanto empolgada, fitando o anel e dando saltinhos de animação 

- Claro que sim, creio de que haverá um futuro melhor para nós duas - Digo fitando o seu rosto um pouco mais de perto e logo após isso lhe selando um último beijo antes de admirar o céu rosado por algumas nuvens que também estavam da mesma cor, que se guiavam em direção ao magnífico por do sol diante de todo aquele paraíso monótono do entardecer. Estava tudo uma tremenda perfeição e não havia como tudo aquilo mudar. 

 

Bye, Bye Little Guys 


Notas Finais


Foi isso :,D
Então....
Críticas?, Sugestões?, Elogios?, Comentem!!!


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