1. Spirit Fanfics >
  2. Lost in your eyes - Jujutsu Kaisen >
  3. Kento Nanami

História Lost in your eyes - Jujutsu Kaisen - Kento Nanami


Escrita por: Thammy-Gojo

Notas do Autor


Pessoal, peço desculpas pela demora de quase 1 mês, mas infelizmente tive um sério problema com o meu cachorrinho 😢 esse mês de fevereiro foi uma baita correria levando ele para veterinário, fazendo exames e fora a cirurgia, e por isso, fiquei sem ânimo e nem cabeça para postar. Mas graças a Deus deu tudo certo e agora ele está bem.🙏🏻

Agora, vamos para mais um capítulo 🤭

Capítulo 21 - Kento Nanami


Fanfic / Fanfiction Lost in your eyes - Jujutsu Kaisen - Kento Nanami



Assim que acordei na manhã seguinte, ouvi um pequeno assovio tímido vindo de algum lugar, abri meus olhos cansados lentamente e tive a maravilhosa visão de Satoru Gojo arrumando o quarto. Ele estava sem camisa, apenas com uma calça moletom preta e descalço, também não estava usando sua "famosa" faixa preta. Seus cabelos brancos estavam molhados (tinha acabado de sair do banho), mas ainda sim, era tão lindo como sempre.

— Bom dia. — apoiei minha mão na bochecha, observando ele.

Satoru se virou para mim, com uma expressão de surpresa.

Te acordei, foi? — ele pergunta, se aproximando.

Satoru senta próximo de mim, me dando um beijo delicado na testa. Nem parecia o mesmo cara bruto de ontem a noite.

— É, mais ou menos. Acordei com o seu assovio.

— Costumo fazer isso quando estou feliz. — ele dá um sorriso de canto, arrogante.

— Sério? Então você poderia cantar pra mim então, já que é quase a mesma coisa. — um pequeno sorriso se forma em meus lábios.

Coloco minha cabeça em seu colo, olhando direitamente para aqueles lindos olhos azuis. Só agora me dei conta que ainda estava nua, apenas um fino lençol cobria meu corpo.

— Ah, não mesmo. Sou bom em tudo que faço, literalmente, mas não quero pagar esse mico, não. — ele começa à rir, de uma forma alegre.

— Cha-to. — digo cantarolando. 

Ajoelho na cama, ainda segurando o lençol em meu corpo e o encaro diretamente nos olhos. 

— Ei, queria te pedir uma coisa... 

Sinto as minhas bochechas corarem, mas precisava falar isso para ele.

— O quê?

— Não quero expôr o nosso relacionamento, pelo menos, não agora

Agora desvio meu olhar, com medo de sua reação, contudo, ouço ele dar um suspiro um pouco cansado.

— Sinceramente eu concordo com você. Infelizmente Hitomi, não vai ser bom para nenhum de nós dois falar para outros do que aconteceu. E além disso... — ele puxa meu corpo para próximo de si. — proibido é mais gostoso.

Meus olhos ficam arregalados ao sentir seu aperto contra meu corpo, ainda mais na região dos meus seios. Os dedos dele começam a acariciar meu cabelo, logo em seguida ele desce suas mãos até minha cintura e sinto um aperto forte ali, estou em cima de suas pernas agora, olhando diretamente para seus olhos perfeitos.

— Ah, sua sorte é que preciso ir.

— Hã...? Mas agora? E ir para onde? — inclino minha cabeça, confusa.

Do mesmo jeito que ele sabia provocar, Satoru também sabia ser frio, e mais uma vez ele afasta seu corpo do meu, se levantando.

— Tenho uma missão de última hora. Maldição de nível especial ou algo assim. — sua mão direita passa lentamente na nuca.

— Me leva junto! — levanto-me, preocupada.

Era burrice da minha parte, eu sei, pois sabia muito bem que Satoru iria ficar bem, afinal ele era ridiculamente forte.

— Não posso, fofinha. Oficialmente você é uma aluna do primeiro ano, então você tem que ficar aqui com os seus colegas, principalmente com o Megumi.

— Verdade. — volto a sentar na cama, pensativa. — então, quem vai substituir você?

— Na verdade, você e o Megumi vão sair em missões também, só que com maldições mais fracas. Aí que vai entrar o Nanami...

— Quem? — franzo minha testa, afinal não conhecia esse cara.

— Ah, é mesmo! Preciso te apresentar à ele, o Megumi já o conhece, mas o chato do Nanami vai ficar bravo comigo se eu não apresentar você. Sabe como é, ele é todo certinho e detesta ser avisado de última hora.

Observo Satoru colocar a blusa e os sapatos, em movimentos rápidos. Achava engraçado o jeito dele, afinal era visível que estava nervoso.

— Ei, você também precisa de arrumar. Vai logo! 

E então, ele simplesmente sai do quarto. Fico estática por alguns segundos, até cair a ficha de que ele realmente me deixou sozinha em seu quarto. Reviro meus olhos com bom humor e começo a pegar minha roupa que estava jogada no chão, por conta da "festa" de ontem a noite.

— Ah, não importa que esteja atrasada, preciso de um banho quente.

E vou indo até em seu banheiro. Poderia atrasar alguns minutinhos, mas necessitava fazer a minha higiene pessoal, ainda mais pela noite que tive. 

Durante o banho, fico relembrando os momentos que tive com Satoru Gojo, gostaria que mais momentos como aquele se repetissem e que não perdesse a minha vida por conta dessas maldições.


                 -------------\|/--------------


Assim que termino o banho, coloco rapidamente a roupa que usava ontem e vou correndo em direção ao meu quarto, torcendo para não encontrar ninguém no caminho, principalmente Maki. Felizmente chego até lá sem encontrar ninguém, pego outra roupa e coloco minha faixa no meu olho direito, contente em não dá de cara com nenhum deles. Contudo, assim que saio do quarto, vejo uma Maki arregalar os olhos em minha direção, ela usava um short e uma blusa curta, acreditava que era seu pijama.

— Ah, olá. Bom dia, Hitomi. — ela me cumprimenta, meia desconfiada.

— Bom dia, Maki. E aí, tudo bem? — tento disfarçar.

— Sim, é que ouvi passos e pensei que tivesse acontecido algo...

— Desculpe, fui eu. É que o sensei Gojo disse que ia numa missão e ele iria...

— Nossa, você já encontrou com ele tão cedo? — havia um tom de ciúmes em sua voz, mas eu a ignorei.

— Sim, ele quer me apresentar para um tal de Nanami.

— Ah sim, o Nanami é um bom feiticeiro, pelo menos não é idiota como o sensei Gojo.

Eu a encaro por alguns instantes, não ficava brava com ela por chamar Satoru de idiota, pois concordava, mas seu ciúmes estava me incomodando um pouco agora.

— Maki, queria conversar com você...

— Tsc, você está aí! Sensei Gojo tá te procurando. — a voz de Megumi surge atrás de mim.

Rapidamente viro para encarar ele e seu olhar vai de encontro com o meu.

— Ué, eu disse que já ia...

Até tento me justificar, mas paro rapidamente ao ver a expressão do garoto. Percebo que seu semblante era sério, como se Gojo já tivesse brigado com ele. Megumi nem ao menos olha para Maki, que estava atrás de mim.

— Ele não gosta de esperar. 

Fushiguro nem ao menos me dá tempo de responder e se vai, volto a olhar para Maki e vejo seu rosto vermelho.

— Fushiguro é outro idiota

Ergo minha sobrancelha direita ao ouvir isso e só agora entendi que ela ficou envergonhada por ainda estar de pijama.

— Não liga pra ele. Enfim, vou ir atrás dele mas depois quero conversar com você.

— Tá.

Maki então volta para seu quarto e eu vou correndo atrás do garoto Fushiguro. Era um saco, mas precisava acompanhar o menino, afinal não era justo só ele levar bronca. Ao alcançar Megumi, seguro bruscamente seu ombro.

— Que foi isso? — pergunto, olhando com uma certa raiva para seu rosto sério.

— O sensei queria que você já tivesse lá, não quero levar bronca por sua causa, e eu já conheço o Nanami, diferente de você.

— Só me atrasei um pouco...

— Feiticeiros não podem se atrasar.

Megumi simplesmente volta a me ignorar. Durante o caminho até o pátio da escola, ficamos em total silêncio e foco apenas nos meus próprios pensamentos. Gostava daquele garoto, mas às vezes Megumi era sério demais, ele nem parecia ser um garoto de quinze anos, parecia um velho chato.

— "Ele já deve ter passado por várias coisas." — penso comigo.

Eu o encaro pelas costas, de maneira pensativa, afinal não seria justo brigar com uma criança...

— Finalmente vocês dois chegaram. — a voz de Gojo me desconcerta. 

Olho para ele por alguns segundos, mas logo em seguida encaro o homem que estava ao seu lado. 

O homem era quase do tamanho de Satoru, só alguns centímetros mais baixo, tinha cabelos loiros bem penteados, um óculos pequeno em seu rosto fino, e estava bem vestido, usava um terno bege todo engomadinho. Era um rapaz muito bonito, apesar de sério.

— Hitomi, quero que você conheça o feiticeiro de grau um, Kento Nanami. — ele segura Nanami pelos ombros e vejo o loiro ficar mais sério que o normal.

— Prazer em conhecê-lo, senhor Nanami.  me curvo levemente, em reverência.

— Prazer em conhecê-la também. — vejo ele olhar em direção ao Megumi e depois seu olhar volta para mim. — pelo visto, é a sua primeira aluna que tem educação.

Aperto meus lábios com cautela, afim de evitar um sorriso. Finalmente um elogio a minha pessoa! 

— É que ela é mais velha, já é adulta. — Satoru solta seus ombros, ignorando o comentário de Nanami. — acho que vocês dois vão se dar bem, são dois certinhos.

— Que ultrajante. — o loiro ajeita seu pequeno óculos no nariz. 

Eu encaro Satoru por alguns instantes e logo em seguida olho para Megumi. O menino tinha uma feição distante, como se não tivesse interessado nos assuntos.

— Então, a nossa amiga aqui perdeu a memória... — Gojo começa a falar, contudo Nanami o corta.

— Eu sei disso tudo e como você tem uma missão importante, eu vou ajudar essas duas crianças.

— É, mais ou menos. Você vai ajudar uma adulta perdida e uma criança. — Satoru diz com uma belo humor.

No fundo, tinha que admitir que quando queria, ele era bem irritante.

— Certo. Enquanto ao senhores do alto escalão? — o loiro pergunta e vejo Satoru olhar para mim agora.

— Ah, aqueles velhos idiotas ainda estão no mesmo papo, querem que a Hitomi morra logo.

— É o quê!? — meu tom de voz saí um pouco alto.

Vejo Satoru me "olhando" surpreso mas ao mesmo tempo, um pouco confuso.

— Ué, por que essa reação? Achei que você já soubesse disso e é por isso que o Nanami está aqui. Ele é o único em quem confio daqui para cuidar de vocês, ele é... incorruptível.

Mordo meu lábio inferior, um pouco tensa só de ouvir sobre isso. Obviamente sabia que esses tais velhos (como Gojo os chamavam) queriam que eu saísse do caminho, mas não imaginava que eles ainda estivessem com o papo de me matar.

— Não se preocupe, Hitomi, eu confio no Nanami de olhos fechados. — Satoru segura meus ombros com força.

Tento resistir a enorme vontade de abraçar ele e apoiar minha cabeça em seu peito, mas sabia que não podia fazer isso.

— Megumi, Hitomi, vocês podem deixar nós dois sozinhos? Tem algo que preciso conversar com o Nanami em particular. — Gojo dá um sorriso de canto.

Sabia que não era uma boa ideia tentar insistir e por isso, tanto eu quanto Megumi saímos de perto daqueles dois, indo, mais uma vez, em direção aos dormitórios. Enquanto andamos, observo Megumi de canto, vendo seu jeito meio sério de ser. 

Como ele era um pouco mais alto do que eu, conseguia ver melhor a sua expressão de tristeza no olhar.

— Você está bem? — pergunto de forma gentil.

— Estou.

— Olha, se o sensei Gojo brigou com você, eu poderia falar com ele... — tento disfarçar.

Apesar de fazer apenas poucas semanas que eu o conhecia, gostava daquele garoto e por mais frio que fosse, via toda aquela "muralha" como uma certa carência. Em outras palavras, Fushiguro era apenas uma criança no fundo.

— Eu não quero sua ajuda. O Gojo não brigou comigo.

— Então por que você está com essa cara?

Ele dá um estalo com os lábios, como se eu estivesse o enchendo e por isso, fico mais uma vez quieta na minha.

— Você me lembra uma pessoa, Hitomi.

A voz dele sai baixa, tão baixa que eu tive que me aproximar dele.

— Quem? 

— Minha irmã.

Fico surpresa ao ouvir aquilo, pois nem nos meus sonhos, imaginava que Megumi tinha uma irmã.

— Sério? E na onde ela está? 

— Inconsciente. Ela foi amaldiçoada

E por um instante, fico em silêncio, lembrando de Amaya. Parece que Fushiguro e eu temos algo em comum: nossas irmãs estão num sono profundo. 

Ao invés de irmos para dentro da escola, decidimos ir para a ponte que dava na entrada, onde Satoru e eu demos o nosso segundo beijo. Vejo Megumi encarar aquela água cristalina, com um semblante meio nostálgico.

— Eu sinto muito. — digo, por fim.

— O sensei me contou da sua irmã e por isso, também lembrei da minha. É uma droga, não é?

Ele dá um sorriso de canto, mas era nítido em seu olhar a tristeza.

— Sim, mas acredito que elas vão acordar uma hora, Megumi. Tenho certeza disso.

Eu não sabia qual era o grau de dificuldade da irmã do Fushiguro, mas tinha certeza que Amaya iria acordar, mais cedo ou mais tarde.

— Espero. Enfim, só queria dizer que é legal ter um outro novato aqui. — sua voz sai mais tímida que o normal.

Eu o encaro por um tempo, achando inusitado esse elogio. Realmente Satoru e ele eram bem parecidos, aqueles dois não sabiam demonstrar sentimentos.

— É legal estar aqui também. Com todos vocês.

Ficamos nos encarando e só agora percebi que eu tinha um sorriso em meus lábios. Megumi era apenas um menino, e por isso não sabia como agir em relação ao seus próprios sentimentos. Além disso, Gojo não era bem um exemplo de como expressar suas emoções.

— Ué, achei que vocês iam para a sala. — a voz de Satoru surge atrás de mim. 

A expressão de Megumi muda, ficando mais uma vez sério.

— O tempo está "excelente" para ficar lá dentro, né? — Megumi diz sarcasticamente.

— Nossa, você não é muito chegado ao sol, Megumi. — Satoru responde, dando risinhos. — pelo visto, ficar perto da Hitomi tá sendo bom pra você, né? 

Satoru toca gentilmente meus ombros, segurando-os e vejo o rosto de Megumi ruborizar lentamente.

— De qualquer jeito, queria falar com ela sozinha agora.

— Poxa, você conversou com o senhor Nanami sozinho e agora quer conversar comigo. Parece até que tá de segredinhos. — viro meu rosto para encarar ele. 

Satoru abre a boca, em um gesto de surpresa pela minha resposta.

— Não, nada haver. Mas se quiser, posso falar das suas lembranças na frente do Megumi, pra mim, tanto faz.

Agora é a minha vez de abrir a boca, mas ao invés disso, puxo Satoru pelo braço, dando um "tchau" para o Fushiguro e voltamos para dentro da escola.

— Mudou de ideia rápido, hein? — sua voz sai divertida e eu reviro os olhos.

— Claro. Megumi é apenas um menino, ele não precisa ficar a parte de tudo, não é? 

— Trepar comigo te fez bem, né? Tá até mais leve. 

Agora eu o encaro surpresa. Olho em volta para ver se havia alguém perto, mas obviamente não tinha, e sinto minhas bochechas ficarem vermelhas.

— I-idiota. Só estou dizendo que eu me importo com ele, quero dizer, com todos vocês.

— E você deveria se preocupar mais com você mesma.

— Ué, mas eu estou bem. — digo, dando de ombros. — então, eu realmente não posso ir com você?

— Claro que não, você ainda é apenas uma estudante, esqueceu? — ele cutuca minha testa. — além disso, o Nanami vai te ajudar enquanto eu estiver fora, ele é bem responsável, sabe? Vai cuidar de vocês.

— Aff. — toco minha testa com as pontas dos dedos. — promete que vai voltar bem? 

Meu olhar vai de encontro com o seu rosto surpreso e Satoru dá o seu sorriso mais confiante.

— Qual é a parte de que "eu sou o mais forte", você não entendeu?

Mordo meu lábio com força, contudo, ainda tinha aquele aperto no coração. 

— Tá bom, feiticeiro mais forte. Mas eu queria te dar um incentivo antes. — desvio o meu olhar agora, sentindo minhas bochechas queimarem.

— Mas você, hein? É danadinha.

Gojo volta a andar sem dizer mais nenhuma palavra e eu vou seguindo-o, meia perdida. No fundo, comecei a me xingar, afinal era óbvio que o cara não estava com mente para isso e eu parecia uma maluca ninfomaníaca.

Vejo Satoru entrando numa sala e eu vou logo atrás, tinha minha cabeça baixa pois não conseguia encará-lo, por tamanha vergonha.

— Satoru, eu sinto muito...

Começo a me desculpar, ao fechar a porta atrás de mim. Contudo, vejo as mãos dele vindo em direção ao meu rosto. Sinto os lábios dele pressionando os meus de maneira desesperada, como se tivesse amado a minha proposta inusitada. Eu também retribuo seus beijos e toques, sentindo um início de excitação pelo "proibido."

— Acho que vou gostar desse agrado, hein? — ele dá um sorriso malicioso para mim. 

Contudo, antes de começar qualquer tipo de ato, decido retirar sua faixa, queria fazer aquilo olhando diretamente para seus olhos azuis. Ergo aquele pano por cima de sua testa, deixando seus cabelos brancos arrepiados para cima, e dou um leve beijo em sua testa.

— Eu nunca fiz isso, mas quero testar antes de você ir... — coloco alguns fios de cabelo dele atrás da faixa.

E antes que Satoru pudesse me perguntar algo, me ajoelho diante dele, passando lentamente as minhas mãos pelo seu belo corpo definido e apesar dele não ter retirado nenhuma peça, podia sentir seus músculos por debaixo da roupa. Chego até seu baixo ventre e começo a passar a mão lentamente por cima de sua calça, sentindo já o "aflorecer" de seu delicioso membro.

Mordo meu lábio ao imaginar o gosto dele, afinal na noite passada Satoru não havia deixado eu sequer tocar nele.

— Você tava doida para me chupar desde ontem, não é? — ele começa a acariciar o meu cabelo.

— Ahãm. Mas você não deixou, então eu preciso fazer isso agora

Começo abrir o zíper lentamente, abaixando suas calças com cuidado e dou uma mordida de leve por cima de sua cueca, já sentindo ele totalmente duro.

Sem mais enrolação, Satoru abaixa sua última peça e seu pau vai de encontro com o meu rosto, já totalmente ereto. Por alguns minutos, fico encarando aquele delicioso pau e fico imaginando se vai caber tudo na minha boca, afinal, essa seria minha primeira vez chupando alguém...

— Então, não vai colocar na boca? 

Ele ainda estava acariciando meu cabelo, sua voz estava rouca por conta da excitação.

— V-vou, só tenho medo de te machucar. E de não caber na minha boca.

Ouço uma risada sexy vindo dele, como se achasse graça na minha inocência.

— Neném, se coube dentro de você ontem, vai caber na sua boca, né? 

Engulo minha saliva em seco, um pouco nervosa. Ele tinha razão, se ontem ele conseguiu enfiar tudo aquilo em mim, na minha boca seria mais tranquilo, já que não havia nenhuma "pele" para atrapalhar.

— Tá bom. — digo timidamente.

E finalmente tomo coragem para abocanhar seu pênis. Instintivamente, fecho os meus olhos e passo a língua lentamente na cabecinha, sentindo o seu gosto. Não era ruim, na realidade era um gosto um tanto quanto comum. Começo a dar lambidas tímidas pelo corpo, até chegar nas bolas, contudo, Satoru parecia estar ficando impaciente pois ele começa forçar minha cabeça. Finalmente tomo coragem e o abocanho por completo, no começo apenas coloco seu pau até a entrada da minha garganta, mas Satoru empurra minha cabeça com força, fazendo eu literalmente engolir seu membro.

Abro meus olhos, sentindo as lágrimas escorrer pelo meu rosto, parecia que eu ia morrer engasgada e sinto um pouco de ânsia por conta daquele tamanho enorme. Satoru movia seu quadril com certa agilidade e rapidez, e eu segurava sua cintura, tentando tomar o controle da situação, mas era quase inevitável. 

Satoru Gojo estava sempre me dominando.

Aquilo era sufocante, mas não podia deixar de sentir uma certa excitação por aquilo, era extremamente prazeroso ouvir seus gemidos, minhas unhas penetravam em sua pele macia e as mãos dele agarravam com força meu cabelo curto.

De repente, sinto algo quente e gosmento percorrer por minha garganta e só agora me afastei, tentando respirar. Ele havia gozado na minha boca e o infeliz nem me avisou!

Me afastou um pouco dele, recuperando o ar que me foi tirado e limpando os cantos da boca.

— Precisa de mais treinamento, mas pra uma primeira vez, você foi bem. — sua voz era bem sincera.

E eu o encaro, ainda recuperando o fôlego. Satoru não era muito bom nos elogios.

— Levante-se. — ele diz com certa autoridade.

Apesar de ainda estar dolorida pela noite de ontem, queria fazer amor com ele mais uma vez. Me levanto e Satoru empurra meu pequeno corpo contra a porta, as mãos dele começam a inclinar minha cintura até na sua direção e sinto ele erguer minha saia.

— Acha que aguenta fazer agora?

— Sim, só não vai com tudo. — arranho levemente a porta na minha frente, nervosa.

Os dedos de Satoru começa a percorrer lentamente por cima da minha calcinha vermelha e não consigo evitar um pequeno gemido. 

— Você tá tão molhada... isso tudo é tesão pra eu foder você logo? — ele sussurra no meu ouvido esquerdo. 

Um tremor percorre pelo meu corpo e gesticulo positivamente com a cabeça.

— É tudo sua culpa, você me deixa assim.

Sinto um tapa forte na minha nádega esquerda e seus dedos empurram minha calcinha para lado.

— Eu também quero fazer algo

E antes que eu pudesse perguntar o que ele iria fazer, sinto algo pequeno e molhado invadir minha intimidade. Era a língua dele. 

Não consigo olhar para ele, por isso apoio meu rosto na porta e fecho os olhos ao sentir seu "beijo" ali. Satoru parecia tão experiente em seus atos, a língua dele deslizava suavemente pela minha intimidade macia, mas o ápice foi quando ele começou a dar pequenas lambidas no meu clitóris e aquilo sim me levou a loucura.

Mordo meu lábio inferior com tanta força para evitar os gemidos, que podia já sentir o gosto de sangue invadir minha boca e não demorou muito até sentir meu gozo vindo. Meu clitóris começou a pulsar pelo orgasmo e sinto o líquido escorrer pelas minhas pernas, contudo Satoru não deixou de me "limpar."

Por consequência do orgasmo, minhas pernas cedem e eu ajoelho no chão, esgotada.

— Você realmente sabe como fazer uma mulher gozar... — minha respiração ainda estava acelerada.

— Ainda não terminamos, fofinha. — ele diz, ao vir em minha direção.

Mais uma vez Satoru me coloca de pé. Contudo, ele para tudo o que pretendia fazer e começa a se arrumar. Eu o olho sem entender.

— Arrume-se logo. — sua voz saí fria e preocupada.

Faço o que ele manda, arrumando minha saia e fazendo minha respiração voltar ao normal.

— O que aconteceu? — pergunto curiosa.

Dentro de poucos minutos, ouço passos no lado de fora e a porta abre com tudo. Olho para trás assutada e vejo Maki Zen'in ali.

— Hitomi, tava te procurando... caramba

Ela nem ao menos olha para Satoru e eu podia sentir minhas bochechas quentes.

— Q-que foi?

— O Fushiguro e eu vamos treinar, então achamos que seria uma boa ideia você ir também. — sua voz sai indiferente.

Fico me perguntando se aconteceu alguma coisa com ela.

— É uma excelente ideia, Maki! Leve a Hitomi com você, eu também já vou partir. — Satoru me empurra, na direção dela.

— Boa viagem, sensei. — digo de forma indiferente também. 

Apesar de já saber dos sentimentos de Maki em relação à mim, não queria dar na cara que Satoru e eu estávamos dormindo juntos. Assim que saímos da sala, reparei que Maki nem ao menos olhou para nenhum de nós e fico me perguntando se ela viu ou ouviu algo.

— Maki, você está bem? 

Ela não me responde de imediato, contudo, ela para de andar. Vejo o corpo dela tremer um pouco e aquilo me deixa assustada, será que ela realmente viu algo?

— Podemos conversar rapidamente sobre o que aconteceu entre nós? — sua voz sai tão baixa que tive de dificuldade para entender.

— Sobre o beijo? Sim, podemos.

— Você não disse mais nada, então você não gostou? — era uma pergunta tímida.

Era nítido que Maki, assim como eu, era inexperiente nesses assuntos e aquilo começa a cortar meu coração.

— Não, não foi isso. É que Maki, eu sou mais velha que você...

— E o que tem? Eu não vejo problema nenhum nisso.

Fico pensativa por um tempo, afinal não era pelo fato da idade dela e sim porque, eu não sentia algo romântico por ela.

— Maki, você é tão nova, eu não acho que sou a pessoa certa para você...

— E por que não? Somos iguais! Não temos famílias, somos estranhas nesse mundo de feiticeiros e além disso... — ela se aproxima de mim, tocando minha bochecha com sua mão delicada. — sinto que você sente algo em relação à mim também. Estou mentindo?

— Não, você não está.

E antes que pudesse falar mais alguma coisa, Maki mais uma vez sela seus lábios nos meus. Seu beijo ainda era tímido, contudo ela tentou abrir espaço na minha boca com a sua língua, e apesar de não sentir o mesmo em relação à ela, não pude deixar de retribuir o ato. 

Talvez fosse por conta do que acabei de passar com Satoru, mas meu corpo ainda estava anestesiado e por isso, por um deslize, acabei beijando Maki de forma romântica também.

Trocamos nossos beijos de forma tímida, as nossas línguas dançavam de forma sincronizada na boca uma da outra e só paramos para recuperar o fôlego. Uma única linha de saliva ainda conectava as nossas bocas.

— É o meu primeiro beijo. Meu primeiro beijo de verdade. — seu rosto estava vermelho e havia um sorriso bobo em seus lábios.

Dou um sorriso acolhedor para ela, colocando algumas mechas de seu cabelo atrás da orelha.

— Ah, aí está você, Zen'in. Caramba, vocês demoraram demais. — a voz grossa de Megumi interrompe os nossos atos.

Tanto eu quanto Maki tentamos disfarçar rapidamente, entretanto era nítido que havia acontecido algo entre nós, visto que o rosto dela ainda estava vermelho.

— O que vocês estão fazendo? — ele pergunta de forma indiferente.

— Não te interessa. — e Maki o ultrapassa.

Achava engraçado esse jeito dela e nós três voltamos para o lado de fora da escola, em direção a quadra. Durante o caminho, fico pensando em como iria acabar com essa situação da Maki, era certeza que iria magoá-la e isso iria partir meu coração, contudo não podia enganar uma amiga assim. Decidi que, assim que eu voltasse da minha próxima missão, iria conversar com ela e explicar que eu não a via por esses olhos, por mais que isso a magoasse.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...