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História Lost My Way - DahMo (Incesto) - Uma ótima pergunta


Escrita por: Mysih

Capítulo 73 - Uma ótima pergunta


°Uma semana depois°
°POV Momo°

As coisas corriam normalmente. Eu tenho até medo de ter esses pensamentos imediatos pois sempre quando as coisas parecem cautelosas de mais, sempre vira uma grande confusão depois. É, eu sempre me pego pensando no futuro sem querer. 

Nossa rotina corria normalmente, com Somin indo a escola cinco dias por semana, Dahyun trabalhando cinco dias por semana e quanto a mim, em casa sete dias por semanas. É, não está fácil.

Não que eu não queira arrumar um emprego para sustentar Dahyun e Somin, o problema é que não tenho muitas habilidades além da própria dança. Eu poderia voltar muito bem para aquele lugar que eu trabalhava na caixa registradora, mas eu teria um pouco de vergonha de voltar lá depois de ter praticamente abandonado o lugar sem dar explicações. Sei que no meu celular tem diversas ligações perdidas de meu antigo chefe, ligações que nunca atendi e nunca vou retornar.

Neste momento eu estava parada no meio da casa pensando qual seria o próximo passo. Se seria físico ou mental para que eu pelo menos pudesse planejar alguma coisa para tentar fazer sair do papel, algum dia ai. Eu precisava largar essa preguiça de sair de casa.  Adentrei ao quarto de Somin e vi a bagunça que estava lá dentro. Eram roupas jogadas, brinquedos espalhados, portas abertas, paredes manchadas. 

Fiquei parada na porta do quarto da mais nova encarando toda aquela bagunça, então tive coragem de entrar. Comecei pegando todas aquelas roupas e levando até a lavanderia que ficava ao lado da cozinha, separada apenas por uma divisória. E naquele momento passou-se pela minha cabeça de virar empregada doméstica, mas eu era nova de mais e sem experiência alguma, óbvio, não desmerecendo o trabalho de quem cumpre essa função, mas meu sonho era outro. Outro que por sinal está inalcançável no momento.

Eu nem ao menos sabia lavar roupas. Eu poderia tentar? Claro que poderia mas eu tinha medo de fazer algo errado, afinal, não era só eu que morava naquele condomínio. Então desanimadamente joguei aquelas roupas dentro do cesto de roupas e segui em direção ao banheiro. O clima estava esquentando, então resolvi tomar um banho para me sentir um pouco mais leve.

Adentrei ao quarto primeiramente para pegar minhas roupas para não me dar o trabalho de voltar ao quarto para vestir a roupa. Escolhi uma calça jeans larga desfiada nos joelhos e um cropped azul escuro. Peguei minhas roupas íntimas e voltei ao banheiro novamente, deixando tudo na prateleira que ficava em cima do espelho.

Despi-me colocando minhas roupas em um cantinho para que depois possa pegar e levar ao cesto de roupas. Entrei no box e liguei o chuveiro que logo despejou aquela água fria sobre minha pele. Vagarosamente passei a mão pelos fios de cabelo molhado e percebi o quão grande meu cabelo estava. Ensaboei-me e logo após ter passado xampu e condicionador no cabelo. 

Quando terminei de tomar o meu banho, enxuguei-me de uma forma que se eu saísse andando não molharia o banheiro todo. Passei os meus pés no tapete para enxugar a parte de baixo dos mesmos. Parei em frente ao espelho onde soltei a toalha, peguei as roupas que havia colocado em cima da prateleira e comecei a me vestir. 

E por último, quando soltei a alça do cropped que logo entrou em contato com minha pele, percebi o quão bonita eu estava. Ajeitei minha franja molhada e penteei meu cabelo lentamente e com cuidado, de uma forma que o mesmo secou depois que já estava arrumado. Passei a mão pelos fios já depois de secos e percebi o quão bonito meu cabelo era. 

Mas por um lado essa minha característica sempre me remetia ao meu passado. Daqueles dias em que apanhei, que sonhei, que menti, me calei e aceitei o que nunca consegui digerir.  É, por mais que eu gostasse do meu cabelo grande, acho que estava na hora de mudar um pouco.

Botei todo o meu cabelo para frente e peguei aquela tesoura que estava ao lado da pia do banheiro. Eu estava sim um pouco receosa, mas sabia que não devia ter medo, afinal, um dia meu cabelo crescerá novamente. Então sem medo, passei a tesoura no cabelo, onde no final das contas, meu cabelo estava batendo até o meio do pescoço. Olhei para baixo e vi toda a bagunça que eu havia feito no banheiro.

Destranquei a porta do banheiro e procurei a vassoura que se encontrava na lavanderia. Limpei todos aqueles longos fios de cabelo e botei dentro de uma sacolinha, que logo depois foi ao lixo. Voltei ao espelho e comecei me encarar. É, talvez realmente tenha sido melhor para minha saúde mental.

Saí do banheiro ao escutar meu celular tocar. Peguei o mesmo e percebi que era uma ligação de Mina. Bom, estranhei um pouco afinal, mesmo que Mina tenha sido minha colega de classe e minha namorada, nos afastamos depois disso, não tínhamos mais nada para conversar. Eu atendi a ligação da mais nova por curiosidade. 

—Momo?—Ela disse hesitante.—Desculpa, sei que deve estar estranhando essa ligação mas você poderia me encontrar na cafeteria que ficava perto da sua antiga casa?—Ela disse com uma voz trêmula.

Eu concordei e logo desliguei a ligação. Então pensei, como ela sabia que haviam vendido minha casa? Ela deve ter ido me procurar para dizer alguma coisa. Aproveitei que eu havia acabado de sair do banho e fui encontrar a garota, mas antes, liguei para Dahyun buscar Somin já que eu não estaria em casa.

°Quebra de tempo°

Assim que cheguei, encontrei Mina sentada em uma mesa um pouco mais afastada.  Mina também estava bem diferente, havia cortado seu cabelo e feito uma franja. Estávamos um pouco parecidas tirando o fato que seu cabelo batia no ombro, diferente do meu que era um pouco mais curto. 

Então, timidamente aproximei-me da mesa, onde ela voltou sua atenção para mim. Puxei a cadeira e me sentei a sua frente, ela estava olhando para mim com um olhar incrédulo.

—Uau, está diferente—Ela disse tímida.

—É, você também está bem diferente.—Eu sorri.

—Mas então.—Ela começou.—Sei que deve estar estranhando o fato de estarmos aqui, sentadas nessa mesa mas, eu precisava saber o por que vendeu sua casa e não devolveu as minhas coisas.

—Ah sim, lembro que tinha que buscar suas coisas.—Eu disse.—Bom, mas para começar, eu não vendi minha casa, meio que venderam para mim entende? E essa mesma pessoa que vendeu minha casa foi presa e não sei onde estão suas coisas, nem as minhas.

Mina me olhou surpresa. Não tinha expressão em seu rosto, ela parecia estar bem assustada com a situação.

—É, sei que deve estar assustada. Mas me desculpe, eu não tive tempo de procurar a família da pessoa que vendeu minha casa sem minha permissão e bem, nem estou afim.—Eu disse hesitante.

—Deve ser difícil para você né?—Ela perguntou.

—Até de mais. É uma história longa e não sei se estou totalmente pronta para contar ela para alguém.—Eu disse desviando meu olhar da mais nova.

—Entendo.—Ela disse passando a mão em seu cabelo.—Bem, era só isso mesmo que eu queria conversar. Desculpa ter feito você sair de casa apenas para isso.—Ela disse se desculpando.—Eu já estava indo, mas, será que quer tomar alguma coisa?—Ela perguntou.

Voltei a olhar para ela meio confusa até que entendi o que ela quis dizer.—Ah, não, obrigada.—Eu sorri sem graça.

—Bom, então eu já vou indo. Foi bom te ver novamente.—Ela sorriu enquanto se levantava da cadeira.

Eu continuei sentada ali por alguns minutos. Mina havia me feito uma ótima pergunta, para onde foram todas as minhas coisas? E eu pensando que havia me livrado de todos os meus problemas...

Me levantei da cadeira e saí da cafeteria logo em seguida. Então senti meus curtos cabelos serem impulsionados pelo vento quente. Comecei a caminhar em direção ao parque, afinal, era o caminho que eu havia feito para vir até aqui. 


Mas antes que eu pudesse continuar meu percurso, algo que vi me fez paralisar. Senti um frio na barriga e além de sentir todo o meu corpo arrepiado. Sim, era ela que estava ali fixando seu olhar em mim.



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