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História Lótus de Cristal - Senju Tobirama (Reescrevendo) - Ano Novo Inusitado - Parte 2 - "Cansei de tudo e de todos"


Escrita por: _fadinhaa_

Notas do Autor


Meu solzinhos cheguei com a continuação em pleno mês de fevereiro, quanta ironia já que era pra especial de ano novo kkkkkkkkkk enfim a atrasada do ENEM.
Bom não vou me prolongar aqui como sempre, só relembrando que eu havia falado que na hora certa a Kaori tomaria atitudes para tentar se recompor, então fiquem com o cap.
⚠️AVISO⚠️
Tem algumas pertes mais sombrias e de terror, mesmo que leves, no final do cap, avisei pq nunca se sabe.

Músicas:
https://youtu.be/49tpIMDy9BE

https://youtu.be/BboMpayJomw

Boa leitura pessoinhas ^^

Capítulo 13 - Ano Novo Inusitado - Parte 2 - "Cansei de tudo e de todos"


Fanfic / Fanfiction Lótus de Cristal - Senju Tobirama (Reescrevendo) - Ano Novo Inusitado - Parte 2 - "Cansei de tudo e de todos"


“Tudo em nossa vida tem limites...Ser bom não significa ser bobo, mas a bondade quando não reconhecida e abusada um dia CANSA… O carinho retribuído, não só cansa como mágoa!" 

- Rai Maia


Tobirama beijava Maiume com paixão, se via isso em seu cuidado com ela naquele momento tão único entre eles imagino. Ele me traiu, de novo. 

Sempre diziam que uma segunda traição era por opção, porém, o que me incomodou não foi ele, isso da parte dele já era de se esperar, mas não dá dela, minha melhor amiga, minha irmã de laços, retribuía o beijo do desgraçado, só que com muito amor, ela tinha praticamente se derretido em seus braços. Como se tocavam, como se completavam, era de longe uma forma perfeita e harmônica, os sorrisos dados entre os beijos e selinhos. As coisas começaram a esquentar quando ele desceu sua atenção ao delicado pescoço, distribuindo beijos molhados e depois algumas mordidas leves enquanto ela arfava e soltou um pequeno gemido abafado. Talvez fosse em outras circunstâncias eu daria uma de cupido e os ajudaria a ficar juntos, combinavam, porém o buraco era mais embaixo. Ainda não consigo acreditar naquilo que meus olhos viam, eu sabia que ela gostava dele, mas não a ponto de cometer loucuras, me sinto despedaçada, quer saber...

CANSEI DE TUDO E DE TODOS!!!

Voltei ao meu quarto, peguei a carta e minha capa negra, passando por eles os empurrei fazendo com que fossem de encontro a parede de madeira da casa. Desci as escadas de forma apressada, quase quebrando os degraus do tanto que pisava forte. Eu só via borrões, meu chakra se descontrolou, lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto, não enxergava mais nada ou ninguém, só os escutava me gritando, mãos tentando me puxar, me esquivei de todos, abri a porta com um chute a estraçalhando. 

Corri desesperadamente até o estábulo e encilhei meu cavalo de cor baia com rapidez e destreza, peguei meu equipamentos amarrei na sela e selei alguns nos pergaminhos os guardando, subi em cima do cavalo, o toquei e ele empinou logo depois começou a galopar, só sentia o vento bater em meu rosto de forma agressiva.


Por Mito

Me ergui assustada quando escutei passos pesados quase arrebentando o assoalho da casa, logo Hashirama assim como todos perceberam, corremos para ir ver o que acontecia, kaori descia furiosamente, podia ver isso em seu olhar, seu chakra era quase palpável, imenso e poderoso. Ela foi em direção a porta a deixando em fagalhos, tentamos a parar e a segurar, mas foi em vão ela saiu em direção aos estábulos, talvez ela só vá esfriar a cabeça. Escuto mais passos descendo das escadas, Tobirama e Maiume, o que faziam juntos? Ela me disse que iria somente ao banheiro, porém pelos lábios mais vermelhos e consequentemente inchados de ambos, entregava que havia acontecido algo ali, esse algo supostamente despertou a ira da ka-chan. 

Mai olhava para tudo assustada enquanto vinha em nossa direção saindo da casa junto de Tobirama, era possível esperar tudo, menos uma Kaori correndo em cima de um cavalo passando por nós encapuzada com uma linda capa preta, seus animais iam atrás, Shiro e kuro além de um falcão. Ela ia em direção a uma das cercas que delimitavam o quintal, a pulou em junto do equino. Seu capuz caiu a revelando junto de seus cabelos ao vento, quando ela passou por nós era possível sentir a brisa violenta em nossa direção. Kaori sem dúvidas era esperta e muito forte, só que mesmo assim na penumbra da noite, comecei a me desesperar, para onde ela iria? Será que retornaria? Ela realmente resolveu esfriar a cabeça, e pelo visto bem longe daqui.

Olhei ao meu redor para todos, em seus rostos estampavam surpresa, o do conselho reprovação e um olhar de decepção, Tobirama estático e desnorteado, Maiume ficou pálida, parecia que desmaiaria a qualquer momento. No entanto, meu marido estava calmo e sereno, o único por assim dizer, o que era bem difícil de acontecer visto que, ele era o mais emotivo da casa. 


— Meu marido o que iremos fazer? Está a noite e quase amanhecendo, pode ser perigoso para ela, vamos sair para procurá-la. - Olhei para ele desesperada, ele me abraçou.


— Calma, nada acontecerá, a conheço muito bem, sei que ela ficará bem, diferente de algumas pessoas. - Falou isso olhando para meu cunhado e para Maiume, por que tinha que ter feito isso? O que aconteceria? 


Aquelas perguntas se tornaram constantes em minha cabeça. Entramos para dentro e Hashirama foi reconstruir a porta quando se despediu de todos. O último a sair foi Madara, e parando para pensar agora não o vi lá fora quando Kaori se foi, o que ele estava fazendo?


Por Kaori

O vento era forte e levava meus cabelos, estava forte ao ponto de sentir uma leve ardência em minha pele, nossa velocidade era incrível. Tratava-se de um cavalo treinado especialmente por mim, sendo um excelente na competência de corredor. Chegamos a uma clareira no meio da floresta dos arredores da vila, meu cavalo parou, provavelmente estava cansado da corrida que foi até aqui, então deixei que ele descansasse, porém, fiquei em cima dele, logo iria embora dali, a probabilidade de estarem me procurando era grande e caso fosse o caso facilmente me encontrariam se continuasse naquele local.

Eu estou cansada de todas as formas, cansei de tanta humilhação, posso até ser um ser horrível, um monstro que nem sequer deveria nascer, mas aquilo que eu passava naquela casa era desconfigurante, acabava comigo em níveis alarmantes, e sempre me aconselharam sobre me livrar daquilo que me fazia mal, dizem que isso me ajudaria. Concordo plenamente com isso, me livrei disso e deixei tudo para trás e me sinto até mais leve se querem saber, se quiserem eles que veem até mim. 

Cansei de sempre ser aquela que se esforça para que todos estejam sempre bem e eu me acabando de todas as formas conforme os segundos que passa. Nem sequer olhei para trás, e digo mais, não me arrependo nem um pouco disso.

Fechei os olhos e fiquei apreciando a brisa e de como era frio, diferente da temperatura que senti quando Madara colou seu corpo ao meu e me beijou, por que ele fez aquilo? Admito eu gostei sim, mas ainda não era o que eu queria, com certeza ele era fogo ardente, só que ainda sim nunca me dei bem com o calor demais, poderia facilmente me queimar. Me lembrei da sensação de borboletas no estômago, pernas bambas, coração a mais de mil por hora, isso tudo me fez lembrar de momentos bons que passei ao lado da pessoa que eu amei tanto, e isso foi a força que eu precisei para sair daquela casa, para me libertar de tantos males. Só tenho que agradecer ao Madara, dou um sorriso, meu coração ainda estava acelerado só de lembrar da sensação dos lábios dele sobre os meus, eram tão parecidos em determinados aspectos. Toquei meus lábios fechando meus olhos me recordando de cada instante daquele momento.

Eu provavelmente fiquei louca, nem me importei sobre o que seria agora sobre a findação da aliança de konoha, rio com aquilo, só me lembrei disso agora, sou mesmo problemática ou talvez esquecida. Joguei meu corpo para frente deitando ao mesmo tempo que abraçava o pescoço do equino que já se encontrava mais calmo. Outra coisa que me incentivou a ir embora foi aquela carta, me lembrou que mesmo que eu esteja sozinha no mundo, terei um lugar que serei gentilmente acolhida, e será para lá mesmo que irei, sinto tantas saudades daquele lugar e de todos eles. 

Abri meus olhos e ainda sem levantar olhei ao meu redor, encontrei Shiro e Kuro deitados ofegantes e cansados, me olhavam com raiva por ter feito eles correrem daquele jeito, revirei os olhos para ambos, e como resposta fizeram o mesmo. Eles me entendiam sem que seja preciso proferir nenhuma palavra, assim como os entendo só com gestos. Desde sempre tive algum tipo de ligação com os animais e com a natureza em geral, me sinto bem perto deles, me sinto protegida, abraçada de uma forma carinhosa e acolhedora

Não sei se Tobirama vai tentar anular nosso casamento e ficar com Maiume, se for isso espero mesmo que sejam felizes juntos, que tenham tudo do bom e do melhor. Sinto lágrimas cair de meus olhos, senti que quando os vi algo enfiava um punhal em meu coração, será que eu ainda tenho um? Será que posso amar de novo mesmo depois de tudo? Não sei se meu afeto pelas pessoas chegam a ser amor, apenas carinho e consideração. Estou decepcionada com Mai, talvez a decepção não mate, mas causa tanto sofrimento que seria melhor morrer. 

A vida me parece um teste ao qual não estudei, e já prevejo que no fim me sairei muito mal. Suspiro enquanto levantei meu corpo, olhei para o céu estrelado o admirando, estava tentando afastar meus pensamentos e me concentrar em minha respiração, pensar demais sempre me fez e me fazia mal.

Quase que levei um belo tombo do cavalo assim que escutei barulho de folhas e galhos sendo pisoteados, tronco de árvores arranhando, folhas farfalhando com intensidade quando veio um vento forte em minha direção especificamente. Olhei ao meu redor atenta e assustada. Eu suava frio, quando uma voz chamava meu nome.


—Kaori, kaori, kaori...tsk kaori-chan. - Ao final soltou uma risada divertida, estava rindo da minha confusão, tentava achar o local da onde a voz poderia estar vindo, só que parecia que ela vinha de todos os lugar ao meu redor, parecia que queria me prender e me colocar em uma espécie de “cercado psicológico”.


— Quem é você e o que quer comigo? É tão covarde ao ponto de não mostrar seu rosto? O que teme? - Resolvo jogar um joguinho psicológico e provocá-lo.


— Não temo nada, eu sou o próprio medo, e consigo ver ele estampado em seus olhos. Se lembra de mim não é mesmo? - A suposta pessoa muda sua voz, essa era mais assustadora, era daquele que me ameaçou daquela vez. —Pelo visto sim, se lembra bem do nosso combinado meninha? hmm.. talvez eu deva te dar um exemplo do que aconteceria, o que acha? - Meus olhos se arregalaram, minha pressão caiu bruscamente e minha boca secou, um arrepio de pavor passou pelo meu corpo, fiquei sem ar naquela hora.


— N-não por favor… - Supliquei com a voz falha e com lágrimas em abundância nos olhos. — Eu fiz como combinamos, não havia falado nada sobre o fato de eu não poder sair para onde quisesse...


— hmm...me pegou nessa, realmente não me posicionei em relação a isso, só que venho a lembrar o que está em jogo aqui, muito cuidado com o que faz e como as faz. 


— Sim eu tenho muito, mas muito cuidado, sem dúvidas sei bem o que está em jogo, muito obrigada pelo lembrete. 


—Ótimo então, só cuidado para não estragar tudo. - Disse com a voz mais divertida e gargalhava do meu desespero.


— Estragar tudo o que? - Ele aparecia do nada para me chantagear e eu nem mesmo sabia o por que disso tudo.


— Isso já não está ao alcance de seu conhecimento, apenas siga com nosso combinado e tome muito cuidado, você não imagina do que sou capaz de fazer. - Nesse momento pessoas apareceram em minha frente, não eram de verdade eram como hologramas, cada um era torturado de maneiras diferentes, um tinha os olhos arrancados e sangrava muito, outro era esquartejado, sendo possível escutar seus gritos de desespero, pareciam estar mesmo ali, o sangue que saia deles escorriam até minha direção, me causando uma tremedeira de pânico e horror. Depois de um zumbido fino e desorientador ser ouvido, me fazendo tampar meus ouvidos, o que pouco adiantou, parecia estar dentro da minha cabeça, então rapidamente desapareceram, fiquei um pouco assustada com aquelas imagens, apesar de infelizmente estar acostumada com esse tipo de coisa, aquilo doía em mim. — Cuidado para que isso não aconteça com todos aqueles que deseja proteger… - Sua voz desaparece misteriosamente ao meio da ventania, enquanto dava ecos pelo ar. 


“Se der vontade, suma um pouco. Não para que os outros sintam sua falta, mas para que você relembre quem você é.”



Notas Finais


Tá ai entregue a parte 2 que tanto esperavam!!
Agora as coisas começam a ficarmais insanas e a ter mais ação.

Gente será pra onde a nossa doida da Kaori vai? E essa voz no final? Fiquem alertas só digo isso.

《Avisinho flash: bom minhas férias acabaram e com isso meu tempo se encurtou mais ainda(oq nem achei que era possível <(-.-')V) então os caps podem demorar mais para saírem, mas acho que consigo postar pelo menos 1x por semana.》

Agora só me resta esperar o surto de vcs nos comentários 🙈🤭


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