1. Spirit Fanfics >
  2. Lótus de Cristal - Senju Tobirama (Reescrevendo) >
  3. Ambrolis

História Lótus de Cristal - Senju Tobirama (Reescrevendo) - Ambrolis


Escrita por: _fadinhaa_

Notas do Autor


Olha a sumida aqui resolveu aparecer 😅 Hi pessoinhas!! Como vão? Espero que maravilhosamente bem.
Resolvi aparecer aqui com a maior cara de pau que tenho, não tenho um pingo de vergonha na cara kkkkkkkk Morri de saudades de vcs sabiam?
Já quero começar me desculpando pela excessiva demora em postar, me desculpem mesmo, mas precisavam de férias e tempo. Nem conseguir me organizar melhor em relação a fic não consegui pq escola chegou metendo os dois pé na porta de uma só vez.
Ainda irei tirar um tempinho para responder todos vcs no cap passado, e sério vcs são meu gás para continuar a postar aqui pq o spirit está uma decepção, agradeço muito pelo carinho de todos vcs ❤☺
A fanart do cap é de minha autoria tbm, aqui vemos nossa kaori com suas kekkei guenkai's ativadas, como ela é uma uchiha e uma hyuuga terá ambos os poderes oculares. No entanto, essa será apenas uma parte do poder dela, a mais previsível no caso, ela possuí muito outros, só digo: fiquem de olhos pq um dos poderes delas inclusive já foi demonstrado na fic de forma implícita.
Gente não sei escrever lutas, então se estiver uma droga relevem kkkkkkk sorry -.-"

"AMBROLIS" = algo que não é de todo mal e nem de todo bem.

Musiquinhas:
https://youtu.be/0TmDdwBWtu8 (luta)

https://youtu.be/k2qgadSvNyU

É isso, me desculpem pelo tamanho do texto e boa leitura!

Capítulo 17 - Ambrolis


Fanfic / Fanfiction Lótus de Cristal - Senju Tobirama (Reescrevendo) - Ambrolis


“Quem sorriu na minha ida, vai chorar na minha volta.”


— Sabe sempre achei estranho mesmo o fato de saber sobre a traição do meu marido sendo que Madara havia me afirmado sobre ninguém mais de fora além dele saber disso. Né Kaya-san? — Retiro minha máscara olhando-o com um sorriso de olhos fechados. Hashirama pareceu ter se assustado um pouco por saber quem era, já havia falado como Kaya era uma ótima pessoa, mas pelo visto me enganei quando pensei nisso, ou será que não?


— Sim, e o filho da puta precisa aprender a tratar melhor os outros. “Olho por olho dente por dente” com se diz um antigo e sábio ditado. Bem que dizem sobre seus sorrisos Kaori-san, nunca confie neles, foi o que me disseram. — Abro meus olhos e deixo minha face neutra. 


— O que meu irmão fez a você? — Meu amigo perguntou fechando a cara para uma mais assustadora e sombria. Ele poderia ser divertido e um bobo às vezes, mas era poderoso e ameaçador quando bem queria.


— Deveria verificar o tratamento dos seus próprios shinobis hokage-sama. — O loiro larga sua capa no chão e abre sua camisa mostrando uma enorme cicatriz que terminava no cós de sua calça e ia até seu pescoço. Isso explica o fato dele estar sempre com blusas de gola alta. — Desde que ele criou aquela maldita ANBU se tornou insuportável por estar no controle de tudo o tempo inteiro e quem falha ou tenta desobedecer suas ordens acontece isso. — Arregalo os olhos. Já nem sabia mais o que aquele ser era, Tobirama era um humano mesmo? Como que se bombeava sangue pelo corpo sendo que não possuía um coração? 

Escutei Hashirama fechar os olhos e respirar fundo, me parecia desnorteado com isso. 


— Tobirama deve ter algum motivo para ter feito isso, mesmo meu irmão sendo frio e calculista jamais chegaria nesse nível.


— A não? E o que ele fez com sua cunhada em? Por que ele envolveu minha esposa nisso? Éramos felizes até ele fazer com que ela me traísse. Não me importo com o que acontece comigo, só que ninguém toca na minha família, e acho que me entendem certo? — Ficamos em silêncio pensando sobre tudo isso e como era atormentante, pois aquelas perguntas vinham acompanhadas de um peso enorme.


Despertamos quando o yamanaka invoca um enorme bisento, uma espada de lâmina montada na extremidade de uma longa vara feita de bambu. Ele usou aquilo para atacar, jamais cheguei a ver uma de perto, mas sem dúvidas ele sabia de cor os pontos fracos do Tobirama para o ter deixado naquele estado. Sem perder tempo invoco também minha katana.

Kaya avançou com tudo sobre nós, ele enlouqueceu para enfrentar Hashirama desse jeito. Entro na frente cortando seu ataque com minha lâmina, infundindo chakra fazendo com que uma forte onda elétrica percorra até seus dedos quase os queimando quando ele soltou de supetão sua arma no chão e numa velocidade incrível a pegou de volta se afastando. Jogou espinhos e kunais em minha direção, porém não me tocaram quando a água surgiu de dentro de meu próprio corpo e engoliu seus ataques, era minha defesa total. Fez seus selos de mãos e usando seu poder conseguiu me prender por alguns minutos na técnica de transferência mental controlando meu corpo para atacar Hashirama que apenas desviava sem me atacar. 

Era uma distração e Hashirama percebeu pois aqueles era um de seus clones de madeira, assim como Kaya desaparceu em meio a pétálas manchadas de vermelho, eram um maldito clone também.

Com a ajuda dos meus doujutsus acabei por conseguir fugir de sua técnica, olhando ao redor observei como meus ataques mais simples causaram um belo estrago na vegetação. 

Corri desesperada e quando os achei o yamanaka estava com uma criança em mãos e uma kunai rente ao pescoço do menor, conhecendo o Hashi jamais o atacaria com aquela criança junto. Quando levantei meu olhar e olhei nos olhos azulados que estampavam presunção e seu rosto um sorriso vitorioso quando olhei para meus pés estava bem em cima de seus cabelos cortados, quando foi que? desgraçado! Senti fios de chakra me prenderem ao chão e ele sumir em meio a folhas e pétalas de rosas logo reaparecendo em minha frente tentando enfiar uma flor espinhosa em minha boca. Hashirama que estava atrás de mim invocou do chão toras de madeira que iam na direção do nosso oponente o jogando contra uma árvore o fazendo grunhir em dor e sangrar pela boca. Uso minha katana com chakra cortando os fios e pegando a criança pelos ares, ela chorava muito, ativei novamente meu sharingan e meu byakugan, coloquei o pequenino em um genjutsu, queria reescrever um pouco sua memória evitando possíveis traumas. Depois a deixei escondida atrás de uma árvore a alguns quilômetros de distância, logo voltando para ajudar o moreno.

Meu amigo não poderia atacar tão diretamente, era tão poderoso que se fizer algo do tipo destruiria grande parte da vila, precisamos agir em sigilo. Mesmo não querendo matar Kaya preciso fazer algo antes que tudo saia do controle e a vila pague as consequências. Quando cheguei lá em meio a um emaranhado de enormes árvores com galhos tentando agarrar o yamanaka que desviava com perfeição de todos eles. Se conhecia bem essa era a uma das liberações de madeira, especificamente chamada de invocação de uma natividade de um mundo das árvores.

Usei as ramificações do jutsu de Hashirama com seu chakra impulsionando o meu, comecei a transferir um pouco dele para Kaya, que logo ficou surpreso por ter se curado de forma bem rápida e estar mais disposto que antes, o que fez com que avançasse com tudo novamente. Ele sem dúvidas era um ninja formidável, me deu trabalho, estava praticamente sozinha na luta, porque meu cunhado parecia estar fora de si, não estava em plenas faculdades mentais, me parecia atordoado com tudo, era como se sua mente não estivesse ali. Continuamente transferia meu chakra a Kaya que já começa a sofrer os efeitos colaterais assim que caiu no chão tossindo sangue sem parar. Meu chakra podia curar, mas também servia como um veneno.


— ARRGH!!!! — Vejo o loiro entrar em completa agonia e começar a ter uma concussão se debatendo enquanto sangue saia pelos olhos, orelhas, boca, de qualquer lugar que se ache possível. Bolhas surgiram sobre sua derme e depois estouraram e esgotaram. Interrompi meu fluxo de chakra fazendo com que ele respirasse aliviado. — E..le...p-pre...c-eisa pagar pelo que fez. — Falava com dificuldade enquanto estica sua mão falhamente para tentar me alcançar. Na forma que se encontrava não teria mais cura, morreria sem dúvidas.


Agora me sinto muito mal pelo que fizemos a ele. No entanto, eu precisava, mesmo não querendo isso, prometi e irei cumprir. Kaya só queria ter uma família com sua esposa e ser feliz, só que tudo foi por água abaixo. Estava cansado de tudo, imagino, e garanto que se ele ir logo será mais feliz que continuar aqui  sofrendo com as sequelas dos ataques. 

Me ajoelhei e tomei seu rosto fino em mãos olhando profundamente em seus olhos ativando meu olho esquerdo, ou seja, meu mangekyou sharingan o colocando no tsukuyomi.

Vejo Hashirama ao meu lado, quando Kaya acordou e sussurrou um “obrigado” antes de apagar completamente. Seus batimentos antes fracos e agora inexistentes, usei minhas mãos para fechar seus olhos, o clima que pairou foi de melancólia, principalmente com a presença da fina garoa. No genjutsu mostrei a ele duas realidades, a primeira era o que aconteceria caso matasse Tobirama. Depois mostrei o lado feliz da vida a ele, o seu sonhos de viver em paz e com sua família, seus filhos e esposa, seu lar cheio de sonhos, mostrei tudo até sua velhice, e como levou uma vida como sempre quis.  

Sorte que a nossa luta mesmo um pouco perto da vila não chegou a chamar muita atenção, tentamos de tudo para manter sigilo. Catamos o menininho com seu ursinho e o levamos para dentro da vila, o liberei do genjutsu antes de desaparecer em uma nuvem de fumaça. 

Pedi a meu amigo para envolver o corpo de Kaya em uma espécie de caixão de madeira, o levamos na penumbra da noite até o cemitério sem sermos vistos e o enterramos ali. Peguei algumas flores no caminho e depositei sobre o túmulo. Ele teve um enterro digno como todos, e foi mais que merecido. Me sentia podre por dentro e meu coração se apertava, eu conhecia sua dor, eu a entendia, e isso era agonizante para mim. 



Por Tobirama

Preciso me preocupar com a construção da academia e mesmo assim parecia que minha mente me pregava peças me fazendo desviar meu raciocínio sempre. Os olhos daquela princesa, o que eles têm? A quem me lembravam? 

Me jogo em minha cama suspirando pesado deixando meu corpo cair para trás me deitando. Estava sem camisa e por consequência meu colar foi parar bem perto de meu rosto, fazendo com que o avistasse com uma pequena virada de cabeça para o lado. Era um medalhão que representava uma onda, feito em ouro de alta qualidade, 18k mais precisamente. Foi um presente de Hashirama, era sem dúvidas bonito, o pego em mãos o estendendo na frente de meu rosto, fazia muito tempo que não o observava. Meu irmão na época nunca teria dinheiro suficiente para comprar nem sequer uma pequena pepita, imagina esse colar. Depois de tanto o questionar me respondeu que o achou em uma de nossas missões, mas nunca chegou a descobrir de quem seria. 

Escuto a porta principal bater, provavelmente seja meu irmão chegando a essa hora. Parando para pensar ainda não me desce como Kaori arrebentou aquela porta de forma tão violenta, só caso tivesse ajuda de alguém só que quem seria se na casa tem somente pessoas que jamais fariam algo assim, ou eu pensasse assim, ela era somente uma mulher preparada para ser uma boa esposa, qual era daquela força? Agora ela está sumida e o mais esquisito é o fato de Hashirama ainda não ter mandado nenhuma equipe de busca atrás dela se é tão preocupado assim com ela. Nesse caso, concluo que ele já saiba onde ela estaria e creio que ela não pretenda retornar tão cedo, e sendo sincero prefiro assim.

Batidas suaves em minha porta, só podiam ser de Mai, a mandei entrar. Estava linda como sempre, corando rapidamente enquanto percorreu seu olhar em meu corpo, ela se tornou minha perdição e seu que eu a sua, e se não tivesse metido nesse casamento a essas horas eu a teria desposado, maldito seja esse acordo! Ela já se encontrava melhor desde a saída de Kaori, pelo que eu sabia eram muito amigas e bem próximas, por que então aquela uchiha não aprendeu nada com ela? Talvez ser uma mulher melhor, ou a aprender algo útil. Mai era dotada com dons artísticos, estava em ascensão como uma artista de verdade, suas melhoras a cada vez eram surpreendentes. Era delicada, adorava observá-la enquanto pintava, me dava uma estranha sensação de calma, pois aquilo era feito com leveza.

Maiume veio me chamar e avisar que o primogênito do senhor feudal do fogo estava aqui e Mito estava o recepcionando. Me convocou alegando que queria me perguntar algo. Visto rapidamente minha camisa, dou um selinho nela e desço junto da ruiva que pegou em minha mão. Ao chegar lá embaixo, avisto Takeshi sentado em uma das almofadas ao redor da pequena chabudai de vidro presente no centro da sala principal, em sua frente minha cunhada o servia com saquê e tentava iniciar uma conversa. Ele apenas a respondia caso necessário, quando me encarou seu olhar era de desprezo e exalava raiva, o encarei na mesma medida, não possuía medo da nobreza, eu sabia que era um ninja habilidoso suficiente para desafiá-lo.


— Mandou me chamar Takeshi-dono? — Não me dei nem mesmo ao trabalho de lhe reverenciar, fiz o favor de ir direto ao ponto.


— Mandei sim, gostaria de saber cadê seu irmão que está com Kana, já faz muito tempo desde que não os vejo. — Ele perguntou direcionando seu olhar desconfiado para Maiume, apertando um pouco os olhos.


— Não faço a mínima ideia da onde poderiam estar, talvez não demorem muito para chegar. 


— É muito bonita sua acompanhante, sua esposa? — Ele bebericou sua bebida sem desviar por nenhum momento seu olhar, e percebi que isso estava deixando Mai sem jeito.


— Não. — Respondi seco. 


— Fiquei sabendo que é casado, então o que faz com ela e cadê sua esposa? — Seus lábios se curvam em um sorriso cínico e arqueou uma de suas sobrancelhas. Entretanto, ao final da frase as duas últimas palavras vieram carregas de uma voz banhadas em tom amargo.


— Está querendo saber demais sobre o que acontece em minha vida. Por acaso virou um interrogatório real? — Solto um risada nasal. Observo minha cunhada com um olhar repreendedor pra cima de mim, apenas ignoro.


— Sinceramente preciso nem me mexer para saber tudo na sua vida, porém, prefiro ouvir de sua própria boca. Não se preocupa com sua esposa? 


— Aonde quer chegar? — O que ele realmente queria com me questionando, sabia de bastante coisa pelo que percebi. 


— Que caso não a respeite irei acabar com sua raça seu infeliz. — O que quis dizer com isso? Conhecia Kaori? Takeshi se levanta pousando sua mão em sua katana quando bem na hora entra meu irmão juntamente da princesa, que diferente de meu irmão parecia bem neutra e calma, uma pose inabalável. — Vamos Kana. — Ele tentou apanhar seu pulso, ela apenas devia perfeitamente sem o olhar, seus olhos me encaravam com desgosto visível neles. Mito e Mai arregalam os olhos e pensei se era pela honra de ter pessoas ditas tão "importantes" em casa. Minha cunhada agarra a prima pelo braço fazendo com que me soltasse e ficasse ao seu lado, sussurrando algo em seu ouvido, inaudível para mim.


A loira suspirou fundo fechando os olhos com certa força, como se estivesse se segurando.


— Agora não Takeshi! O hokage tem algo a dizer. — Ela se apoia em um dos móveis, em sua cintura uma máscara de kitsune que não estava ali antes, me pergunto quando a conseguiu. 



Por Hashirama

Ao fazermos o caminho de volta para casa, conversei com Kaori e revelei alguns pontos de vista sobre como poderíamos manter a proteção do Tobirama. Matamos Kaya, mas não significa que não aparecerá novos atrás dele, principalmente agora como vingança pelo loiro, sem contar sobre a voz que ela mencionou ter aparecido novamente para ameaçá-la. Tenho que descobrir quem anda fazendo isso e acabar com tudo de uma vez por todas. 

A forma melancólica como Kaya descreveu o tratamento dos shinobis pelo meu irmão foi algo que mexeu comigo. Como  Tobirama teve coragem para tais atos? Nunca imaginei isso vindo dele, era mais preocupante do que jamais cheguei a pensar. O que havia acontecido com meu imouto depois da morte de Yoko, ele virou outro completamente. Sei que ele nunca se atentou muito a sentimentos, porém, sabia que muitas pessoas eram vulneráveis nesse quesito e não fazia nada que as machucasse tanto, seja fisicamente ou mentalmente, a não ser que fosse preciso. 

Chegamos em casa e encontramos Takeshi, Mito e Maiume agarrada a Tobirama. O clima parecia estar meio pesado, Takeshi veio na direção de Kaori tentando a puxar para sair, antes ela o ignora e me passa a palavra, irei anunciar sobre o que combinamos e o que seria feito daqui pra frente.


— Tobirama descobrimos quem foi seu possível assassino. 


— Quem? — Ele me olhou com a cara fechada como sempre, mas pior dessa vez.


— Um dos Yamanakas, Kaya, se lembra bem dele não? Pelo que fez com ele deveria ter vergonha disso Tobirama , sabe muito bem que não são esses os métodos que usamos! — E mesmo sem querer comecei a me exaltar, aquilo estava indo de mal a pior.


— Deveria saber que seria logo ele, maldito!


— Maldito por que? Por querer ser feliz e você acabar com a vida dele? Maldito é você e não quer admitir isso. — Kaori apontou o dedo na cara de meu irmão, estava tomada pela ira. 


— E o que uma princesa sabe sobre isso? 


— Pelo que pude observar sei bem mais do que você pelo visto. — Ela abaixa sua mão e eles se encaram trocando faíscas pelos olhares, e percebi que o primogênito do fogo estava no meio junto de Kaori.


— Ele sabia muito bem o que fez e o que mereceu. — Tobirama falou.


— E você merecia bem pior por ter ficado com a mulher dos outros, tenho pena de quem algum dia o amou Tobirama senjū, creio que seja o maior arrependimento da vida de alguma pobre mulher, coitada. — Sabia que minha amiga estava ardendo em raiva e sabia bem como provocar, para piorar Tobirama caia fácil por já estar atacado.


 Falando em ataque ele avança em sua direção com uma kunai em mãos, enquanto ela agiu rápido puxando uma tantō com cabo de ouro cravejada com pedrarias de dentro de seu kimono impedindo a lâmina de Tobirama. Takeshi avançou também para o atacar, eu uso meus poderes invocando troncos de madeiras e enrolando seus corpos os separando. 


— TOBIRAMA QUANTAS VEZES VOU TER QUE TE PEDIR?!!?!!! SE COMPORTE, ELA É A PRINCESA SUA CABEÇA QUE ESTÁ EM JOGO AQUI LEMBRE-SE DISSO! — Ela se liberta de meus troncos e arruma sua roupa com uma cara assustadora. Respira fundo, guardando a arma e cruzando seus braços logo em seguida.


— Não se atreva a falar de ninguém que envolva minha família. — Bufou irritado.


— Claro, claro se alguma das mulheres que você um dia ficou possam ser chamadas de famílias, provavelmente só o satisfaziam e eram descartadas como lixo. — Ka-chan levantou as mãos em forma de rendição de olhos fechados de forma irônica e áspera. Tobirama torceu o nariz em fúria.


— Você não sabe nada da minha vida. 


— Não me subestime sua mula tonta, eu sei mais do que eu digo, observo mais do que falo e percebo muitas coisas, essas que você não é nem sequer capaz de imaginar. Sem contar o poder que possuo em mãos, só um aviso: Cuidado! — Ele após ouvir essas palavras recua um pouco surpreso, a reverência e pede desculpas.


Respiro tentando me acalmar, porque fazer isso por eles seria impossível, não gostaria de tornar as coisas mais difíceis do que já estão.


— Tobirama você irá fazer uma viagem pelas terras feudais, a princesa deu sua cordialidade para nos hospedar em sua casa com as devidas proteções para impedir que o ataquem novamente. Não estipulei nenhum tempo, então será indeterminado, assim que perceber que está tudo melhorando você voltará. — Agora eram todos na sala que mantinham uma expressão de espanto, com minha exceção e a da loira ao meu lado. 


— Sabe que posso lidar com isso anii-chan. — Ele estava visivelmente abalado, tendo seu orgulho como um excelente shinobi ferido.Entretanto, não deixarei que mais nada aconteça a meu único imouto, a algo que insiste em piorar as coisas e é isso que me preocupa, porque piorar? E até quanto?


— Eu sou o líder, além de seu irmão mais velho, isso é uma ordem e deve ser seguida. — Indo retrucar o encarei de cara feia o fazendo refletir antes e resolver se calar. — Iremos todos, deixarei Madara no comando. 


— VOCÊ PIROU ANII-CHAN!! AQUELE UCHIHA DE MERDA IRÁ ACABAR COM TUDO QUE LUTAMOS PARA ERGUER. — Em um ressalto Tobirama começou a ficar vermelho de raiva.


— Eu confio em meu amigo e Kana-hime também. Vamos jantar e logo nos deitar, já está tarde. — Vejo Kaori e Takeshi indo até a porta. — Por que não ficam acomodados em nossa residência? 


— Me recuso, obrigada pela oferta hokage-sama, iremos para uma das miríades de pousadas que konoha pode nos oferecer, tenham uma ótima noite. — Kaori sai pisando duro e fechando a porta com um pouco de indelicadeza.


Ela já não está mais para brincadeiras, espero que lá as coisas não saem do controle como estava sendo aqui. Somente espero isso, nada mais. Pretendo ir caso algo aconteça irei conseguir os impedir.


“Pisa...mas quando eu levantar corre.”



Notas Finais


Gente e a pessoa que atacou o tobirama? Vcs já desconfiavam dele? Bem que era estranho ele saber sobre a traição desde o início.

Espero que tenham gostado do cap, entraremos num arco de muitas brigas, já que agora kaori não vai mais ficar quieta e tobirama vai parar no território dela 😬🤭 ihhhaa pegue fogo cabaré 🔥

Seguimos firme e forte com a campanha para vc irem favoritar a fanfic Minha da @flordelaranjeira : https://www.spiritfanfiction.com/historia/minha--tobirama-madara-ryu-20851899 sério vão lá pq preciso desse bônus 🥺🥺🙏🏻

Beijos de mel pra vcs 🥰😚🍯


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...