- O que vocês querem me falar? E o que a Kayla está fazendo aqui?
Todos continuam a olhando eu me levanto e me aproximo dela.
- Você devia estar descansando!
Ela me olha nos olhos como quem espera uma resposta.
- O que está acontecendo Cléo?
- Senta aqui! Eu vou te explicar!
A conduzo para o sofá, ela se senta mais sua expressão é de quem está confusa.
- Agora me explica! Ela diz assim que se senta.
- Thay você precisa sair dessa casa por um tempo o que eu vou te falar é só o primeiro passo para por você em segurança. A olho nos olhos enquanto falo ela me ouve em silêncio parece tentar entender o que eu digo.
- Se eu sair daqui eu coloco você em risco, seja o que for o que vocês planejaram eu não vou!
-Thay ouve o que a Cléo vai dizer, isso é para o seu bem! Nós pensamos e foi a única maneira! Carol diz se aproximando dela.
- Nós? Nós quem? Vocês decidem e acham que tudo vai ficar bem? Eu me protejo e coloco ela na mira daquele bandido? É isso que vocês estão me pedindo?
- Estamos te pedindo para passar um tempo na casa de Kayla! Lá você estará segura! A olho fixamente enquanto falo.
- Ele vai descobrir! Ela se levanta e passa as mãos pelos cabelos. – Eu não vou por outra pessoa em risco!
- Eu quero ajudar Thay? Kayla se manifesta.
- Amor, eu também não queria que chegasse a esse ponto mais olha para você e como você está! Você não se cuida direito mal se alimenta , deixa a gente ajudar você!
Seguro seu rosto entre minhas mãos, seus olhos ficam marejados e ela suspira fundo.
- Eu não posso por você ou outra pessoa em risco por minha causa e se acont...
- Não vai acontecer nada! A interrompo. - Ele não conhece a Kayla não vai te achar na casa dela!
- E o meu trabalho?
- Assim que amanhecer enviaremos um e-mail pedindo um afastamento. Carol diz do outro lado da sala.
- Nos vamos dar um jeito em tudo, mas você tem que estar em segurança. Rafael se aproxima da gente. – Me desculpa não proteger você eu não imaginava. Me afasto e eles se abraçam, ambos começam a chorar.
- Vai para a casa dela vai dar tudo certo, quando você estiver segura nos vamos dar um jeito nesse filho da puta. Ele termina de dizer.
Eles se afastam e Thay corre os olhos por todos nós, eu sei que estou pedindo muito a ela, pedindo para que ela se afaste eu mesmo não sei se faria isso, mas eu não ia ficar tranquila enquanto eu soubesse que ela está a mercê dele.
- Ele vai atrás de você Cléo! Ela diz com seus olhos cheios d’agua.
- Não se preocupe com isso, ok? Eu sei que ele vem e eu vou estar pronta, não vai acontecer nada! Você fica um tempo na casa de Kayla enquanto a gente pensa no que vai fazer! Somente nós vamos saber onde você está, infelizmente não podemos contar para seus pais pois não sabemos até onde o Diego está enfiado nessa história. Agora sobe e arruma uma mala com algumas roupas, tudo o que você precisar levar mais não muita coisa.
Dou-lhe um beijo na testa e a vejo subir as escadas que dão para o quarto, por enquanto era tudo que podíamos fazer e só de saber que ele não estará perto dela me trazia um pouco de paz. O dia já tinha amanhecido quando finalmente acertamos tudo era hora dela ir!
- Kayla sai pela porta dos fundos e estaciona duas ruas mais a frente! Eu vou sair, nunca se sabe quem pode estar ajudando aquele psicopata! Thay também vai sair pelos fundos, mas só saiam quando receberem minha mensagem! Eu te amo irmã! Nós vamos lidar com isso juntos!
Rafael se despede de Thay e sai, ela não ia poder receber visitas nossas na casa de Kayla, pós corria o risco de sermos seguidos e acabar revelando onde ela está, de uma hora para outra parecíamos criminosos, mas se não fosse assim corremos o risco de perde-la.
- Fica bem, vai dar tudo certo! Assim que der eu vou encontrar você! Digo a abraçando.
- Eu amo você.
- Eu também te amo!
Selamos nossos lábios por um momento até que chega a mensagem do Rafael, estava na hora!
- Você precisa ir! Digo me afastando.
- E vocês? Ela questiona.
- Eu e Carol vamos daqui alguns minutos, não se preocupe!
Ela me beija novamente, seus braços me apertam e eu faço o mesmo. Eu sou capaz de tudo para vê-la bem e feliz e se ficar longe dela era a solução temporária para isso então tinha que ser feito.
- Você precisa ir! Digo novamente.
Ela se afasta e abraça Carol segundos depois ela vai em direção a cozinha que dá saída para o portão dos fundos. Sinto um aperto em meu peito ao ter que me afastar dela mais uma vez, mas não podia ser diferente era para a segurança dela.
- Ela vai ficar bem! Carol me diz.
- Ela só vai ficar bem quando isso acabar!
- E vai acabar, você vai ver! Carol me abraça e eu finalmente consigo soltar o ar dos meus pulmões.
- Nós precisamos ir! Ela diz.
Depois de arrumar tudo, deixamos a casa de Thay, ela levou apenas o essencial para a casa de Kayla, agora era questão de tempo para o Artur vir atrás de mim e eu estarei pronta para quando ele chegar.
[...]
- Ansiosa?
- Muito! Eu nem sei como te agradecer pelo o que você está fazendo!
- Não precisa me agradecer! Toma as chaves do meu carro e a cópia da chave do meu apartamento!
- Obrigada Kayla!
- Para de me agradecer! Ela está ansiosa para ver você também!
Se passaram quase duas semanas, Artur não parou de ligar e ameaçar a Thay, isso já era previsto isso quer dizer que nosso plano está dando certo, agora ele está perto de me procurar. Hoje vou no apartamento de Kayla ver a Thay, eu sei que é arriscado mais foi tudo muito bem planejado.
- Para onde você vai? Pergunto a Kayla.
- Fui convidada para um jantar. Ela diz sorridente.
- E posso saber quem fez esse convite?
- De alguém que eu não esperava! Ela diz pegando sua bolsa.
- Sei! Bom jantar para você então! Sorrio de volta.
Pego o carro e sigo em direção a casa de Kayla, no caminho vou prestando atenção para ver se não sou seguida, afinal eu não posso dar bobeira. Dou duas voltas no quarteirão antes de para no portão da garagem do prédio olho meus retrovisores e nada parece fora do normal.
Aciono o botão e o portão se abre, sigo e estaciono, meu coração palpita e minhas mãos soam, parece que vou encontra-la pela primeira vez. Uma onda de adrenalina passa pelo meu corpo enquanto estou no elevador, assim que entro no apartamento ouço seus passos vindos de outro cômodo, quando me viro seu corpo colide com o meu e seus braços envolvem meu pescoço.
- Que saudades amor! Ela diz me apertando.
- Eu também senti sua falta! A aperto mais em meus braços.
Embora tenham se passado poucos dias já se pode notar algumas diferenças físicas nela o que me deixa bem feliz.
Depois dos abraços em pé na porta nos sentamos e conversamos, ela quer saber de todos os detalhes e principalmente se ele me procurou.
- Porque eu acho que você não está me contando tudo?
- Porque você é muito desconfiada! Respondo sorrindo para ela. – Não se preocupe com nada, apenas se cuide.
Ela me conta como tem sido morar com a Kayla e diz que estão ficando amigas e que não tem mais ciúmes dela comigo, disse até que acha que ela tem um caso com uma mulher.
Ela se deita sobre meu peito, nossas respirações estam em um ritmo calmo e em sincronia, enquanto ela repousa o silêncio se faz presente deixo minha mente vazia das preocupações. Ela se mexe e levanta a cabeça para me olhar.
- O que foi? Pergunto calma encarando aqueles olhos cor de deserto.
- Me beija!
Ela diz em um sussurro e ajeita seu corpo sobre o meu, estamos com nossos rostos colados, sinto o hálito quente de sua boca perto da minha e meu corpo reage, fico arrepiada e em meu peito meu coração dispara. Nos olhamos antes do beijo, ela acaricia meu rosto com sua mão esquerda e passa seu dedão sobre meus lábios o contornando.
- Estou morrendo de saudades de você! Ela diz com sua boca próxima da minha.
Nos beijamos, sua língua pede passagem por minha boca e eu cedo, faço o mesmo enquanto vamos matando a saudade uma da outra. Ela morde meu lábio inferior um pouco mais forte o que me faz gemer, não por dor mais por todo desejo que estou sentindo. A intensidade do beijo aumenta e o ar vai faltando, ela passa sua mão direita por dentro da minha blusa e aperta meu seio esquerdo o que me faz gemer.
- Estava com saudades deles também! Ela diz divertida e volta a me beijar.
Ela me aperta e me beija, seu corpo faz movimentos lentos de vai e vem sobre o meu e nossas intimidades se roçam ainda com roupas. Ela se afasta e tira sua blusa depois segura na barra da minha me fazendo levantar os braços e a retirando em seguida. Ela beija meu pescoço o chupando com força, tenho certeza que isso vai deixar marcas mas pouco me importo. Aos poucos fomos ficando nuas, as peças se espalhavam pela sala ela continua no controle e eu amo isso. Estávamos sedentas de desejo e vontade uma da outra, ela ainda esta por cima mais a cada movimento de vai e vem dela nossos clitóris se estimulam o que nos faz gemer.
- Que saudade de você rebolando assim pra mim! Digo mordendo seu queixo e apertando sua bunda com minhas mãos.
Ela sorri e começa a intensificar seus movimentos, estamos encharcadas de tanto tesão, nossos gemidos ficam cada vez mais intensos assim como nossos beijos. Ela segura meus braços acima da minha cabeça e me olha interrompendo tudo. Ela aproxima sua boca do meu ouvido e morde minha orelha.
- Como eu senti falta de você, do seu beijo, do seu corpo.
Ela passa a língua em meu pescoço descendo e indo em direção aos meus seios, ela passa a ponta da língua circulando meu mamilo rijo e sensível me fazendo arfar com isso. Depois ela desce ainda em uma trilha de beijos, lambidas e mordidas até chegar em minha intimidade que se contrai involuntariamente de tanto tesão.
Ela morde levemente a parte de cima e desce passando a língua de leve em meu clitóris, não consigo segurar o gemido que escapa da minha boca. Ela passa a língua pela extensão do meu sexo molhado e penetra sua língua em mim, rebolo na tentativa de aumentar o contato da sua linha com meu sexo mais ela para e me olha.
Desce o rosto e chupa meu clitóris, ela faz isso com maestria e eu acompanho seus movimentos rebolando em seu rosto, seguro sua cabeça com uma de minhas mãos enquanto a outra está entrelaçada com a dela que não para. Sinto meu orgasmo vindo com violência, meu corpo estremece e minha pernas perdem as forças enquanto ela bebe todo meu líquido.
- Eu ainda não matei toda saudade que estou sentindo de você. Ela diz me dando um selinho.
- Eu acho isso ótimo, porque a gente nem começou a matar a saudade direito.
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