Foi assim que eu comecei a namorar sua mamãe. Como era uma das mais populares da escola, dificilmente ficaria com alguém com uma "patente" BEM mais baixa que a minha. Era o que pensava, até me mudarem de sala, pois minhas notas haviam dado uma melhorada.
No início achei ela bem estranha, usava oculos fundo de garrafa, roupas sempre amassadas, muito quieta, e seu cabelo era muito mal arrumado.
Não entendia o porquê daquilo, podia ser uma escola particular, mas ela não era bolsista. Seus pais eram muito bem de vida.
A primeira vez que nos falamos me lembro muito bem. Agradeço todos os dia pela professora, mas me amaldiçoou pelas palavras que disse. Vamos voltar no passado para ficar claro o que houve em diante.
-Hoje teremos um trabalho em dupla -a turma toda comemorou, já começando com as perguntas clássicas: pode dupla de três?, vai valer ponto?, posso fazer sozinho?. - Silêncio, eu escolhi as duplas, um pior com um melhor, e mediano com mediano!
-Fudeo! -pensei enquanto ouvia o que ela dizia.
-Como nossa melhor da turma temos Clarisse, e como pior Luna.
-Toma cuidado para não pegar a esquisitice dela Red- comentou Gabi, minha melhor amiga, que me apelidou assim por causa de meus cabelos vermelhos.
-Fecha o bico que vou tentar me livrar dela -sussurei para Gabi- professora não tem como me trocar de dupla não?
-Senhorita Carter, você tem as piores notas. Além disso já está escolhido.
-Sério isso? -perguntei indgnada- Eu não quero ficar perto de uma nerd esquisita, com oculos fundo de garrafa. Uma pessoa como eu não deve ficar perto de uma patética como ela!!!
-Chega! Direto para sala do diretor, e você senhorita Alcapone acompanhe-a por favor, você sendo vítima tem o seu direito.
-Desculpe professora, eu não vou. A única coisa que vai servir e para os pais dela assinaram, ou uma suspensão, mas isso não irá adiantar em nada. Mesmo ela não gostando de mim não me faria sentido fazer algo desce tipo, as palavras já se foram ditas e não há como apaga-lás. -Clarisse se pronunciou.
-E quem disse que quero apagar minhas palavras?! -perguntei irritada.
-Ninguém além de você mesma.-Ela disse em um tom calmo. Como ela ousa me responder de volta? Quando abri a boca para responde-la a professora me expulçou da sala.
Fui para sala do diretor que já me esperava com um bilhete para meus pais. Simplismente o peguei e saí, andei até a quadra, o único lugar que realmente me sinto confortável em uma escola.
Passei o resto da aula lá, quando o sinal tocou era a vez de minha turma vir para quadra. Aquele monte de meninos quase se matando para chegar lá era cômico, mas era só olhar para trás que se via ela chegando atrasada como sempre.
Me apressando corri para o meio da quadra, recebendo as ordens do professor para nossa atividade: queimada.Infelizmente aquela esquisita ficou no meu time, mas não deixaria de machucar ela de algum jeito. Antes de sair falei para Gabi acertar ela a qualquer custo, mas tinha que ser para valer.
A partida teve início, quando Gabi pegou a bola parei enfrente a esquisita, e indiquei para Gabi. Ela jogou a bola, rapidamente me esquivei, mas ela não. A bola pegou em cheio em seu rosto quebrando seu óculos, e o vidro cortando um pouco de seu rosto.
-Clarisse, você está bem? -perguntei no tom menos falço que consegui- Vem vou te levar a enfermaria- a ajudei se levantar, e a guiei para enfermaria- Não tem ninguém...
-Pare de ser falça, sei que foi de propósito, e que você não gosta de mim. Mas pare com isso não fiz nada com você. Acha que eu quero fazer trabalho com você? É claro que não, eu preferia era fazer sozinha!
-Somos duas e não temos essa opção, que dia posso ir à sua casa para fazermos isso logo! -disse em tom arrogante.
-Por que na minha?
-Meus pais estão com visitas, então é na sua!
-Sábado, e não irei faze-lo sozinha. Entendeu? -Apenas murmúrei, e ficamos bastante tempo em um silêncio desconfortável , até a enfermeira chegar.
Quando ela cuidou das feridas de Clarisse, fomos para sala pegar nossas coisas era quase hora de sairmos- Por que me levou até à enfermaria? Não vejo você tendo um ato de bondade.
-Tem razão, mas eu estava ao seu lado, e é claro poderiam perceber o que houve. -peguei minha mochila e fui até à porta- até amanhã, esquisita! -Quando saí pude escutar um suspiro vindo da sala.
No dia seguinte acordei já mais de onze, desci para cozinha e peguei o almoço que estava pronto. Após terminar escovei os dentes e tomei um banho, e fui para o meu guarda-roupa me vestir.
Escolhi uma roupa mais básica, uma calça preta, tênis vermelho, e uma blusa de mangá comprida de botões preta também. Desci e chamei um carro de aplicativo para me levar até a casa dos Alcapone.
Ao chegar, fiquei admirada com a beleza da casa, sabia que eles eram ricos, mas não que tinham bom gosto. Toquei o interfone e uma mulher me atendeu, dizendo que já me esperava.
Quando entrei uma mulher de cabelos castanhos estava na sala, o que parecia acompanhada de sua outra filha, e seu marido chegava da cozinha sujo de farinha.
-Licença, vim fazer o trabalho da escola com Clarisse, ela está? -falei educadamente.
-Vou chamar ela agora! -disse a menina.
-Meus Deus!Chiara (Kiara) não tem jeito! -disse a mulher com a mão na testa, e se levantou estendendo-a para mim- Cristal Giorno, prazer em conhecê-la. Esse é meu marido Teddy Alcapone -o homem deu um aceno de mão.
-Encantada em conhecê-la. Sou Luna Carter -apertei sua mão.
-Espero que não magoe minha filha, senão...-ela passou o dedo pelo pescoço.
-S-Sim, claro! -Quem ela pensa que é para falar assim comigo? Vi a menina descendo as escadas rapidamente- ela está?
-Sim, pode subir! -Chiara me respondeu.
Subi as escadas e vi uma única porta aberta. Andei pelo corredor e cheguei ao quarto, que era o de Clarisse. Para quem vai com roupas ridículas seu quarto era muito bonito.
Uma cama no centro com criados mudos de cada lado, uma pequena estante com uma tv e um x-box, um notebook encima do criado. As paredes eram de um cinza bem escuro e o piso junto dos móveis eram brancos.
-Bonito o quarto... -disse a tirando de seus pensamentos. Ela estava sem os óculos e sua roupa não era o que ela tinha o costume de usar.
-Tsc... Vamos acabar logo com isso, quero voltar para meu celular logo! -ela pegou seu material, e colocou sobre à cama- você sabe o que estamos estudando, né?
-Só porque minhas notas são ruins, não quer dizer que não sei à matéria!
-Está bem, faça essa parte que farei está outra aqui! -ela apontou para uma folha- se precisar peça ajuda...
Passamos uma longa uma hora fazendo o trabalho, o silêncio era desconfortável. Algumas partes eu precisava de ajuda, mas é claro que meu orgulho não iria me deixar pedir. Peguei meu celular e eram quase duas horas. Foi aí que Chiara chegou no quarto meia deprimida.
-Luna, você come torta de chocolate?
-Sim, por quê? -perguntei sem entender o porque dela estar triste e perguntando do que eu gosto.
-Meu pai vai fazer uma torta, e ela queria saber se você gostava.
-Tendi... Mas me fala, por que você está triste?
-Minha mãe não quer deixar o menino que eu gosto vir aqui! Ela não gosta dele só por achar que vou sair de perto dela. -A chamei para se sentar ao meu lado.
-Chiara, o que posso dizer? Você tem quantos anos?
-15, Luna!
-Certo, você é nova. Mas tente entender sua mãe, ela tem duas filhas. Uma está quase se formando e vai embora, acaba sobrando você que ainda falta um tempo. Ela só tem medo de você criar suas asas e ir embora. E também ela te ama e só quer te proteger. Você pode ficar grávida, se envolver em um acidente e se machucar feio, ou pode te levar à morte. Ela só é chata com você pelo seu bem, entendeu?
-Sim, Luna! Obrigada! -ela me deu um abraço e o retribui. Quando fomos surpreendidas por palmas lentas vindo da porta.
-Finalmente alguém fez essa criatura entender o que eu digo! -falou Cristal.
-Mamãee! -Chiara gritou envergonhada.
-Cristal, eu não sou dona da casa, mas se quiser que eu olhe os dois, se você deixa-lo vir aqui...
-Não sei, não...
-Vai mamãe, por favor deixa! -pediu Chiara.
-Tá bom! Mas não quero saber de vocês dois se beijando, no máximo um abraço! -Ela suspirou- Vou deixa-las agora.
-Luna...-ela sussurrou- Você percebeu que deixamos minha irmã isolada?
-Eu nem lembrei que ela tava aqui... Mas conta aí, vocês já se beijaram?
-Já, várias vezes, mas meu primo boca de sacola contou para minha mãe!...Mas e você Luna já namorou algum menino?
-Bem... Não sou muito fã de meninos, e nunca namorei, somente fiquei!
-Você é igual à Clarisse então?
-Como assim, igual à Clarisse? Somos totalmente diferentes!
-Não prossiga Chiara, se não eu conto algumas coisas para mamãe! -Clarisse se pronunciou.
-Se ela me contar e você prejudica-la, conto para todos na escola. E você não deve querer isso. -Ela resmusngou- Continue Chiara.
-Ela gosta de meninas. Pensando assim por quê vocês não namoram?
-Eu com ela? Nem pensar! -disse e Clarisse concordou. Lá embaixo uma voz masculina gritou a menor das irmãs que foi correndo para baixo- Então à esquisita é sapatênis.
-Cala à boca, e vamos terminar isso aqui logo.
Passamos o resto da tarde terminando o trabalho, claro Chiara e Lúcio estavam no quarto, sem fazer muito barulho. Cristal mesmo parecendo chata, foi bem legal comigo, só não sei é por ser minha primeira vez ali.
Voltei para casa e meus pais não me esperavam, não ligavam para o que eu fazia, ou onde eu fosse. Fui ao meu quarto e minha irmã um ano mais nova já me esperava no quarto.
-Então, Luna... Recebi o recado do diretor, quer que o papai e a mamãe não fiquem sabendo? -mesmo parecendo que ela ia pedir algo em troca, era totalmente o oposto nós sempre mantemos coisas que não precisam chegar à nossos pais. O bom disso que posso contar as coisas para ela, e ela o mesmo.
-Renatinha, minha querida irmã, o que eu faria sem você? -abraçei ela.
-A mesma coisa que eu sem você! Me dê o bilhete para que eu falsifique à assinatura da mamãe.
-Valeu, te devo uma! E saiba que você é a melhor irmã do mundo.
-Só porque você não tem outra.
-Um bom ponto, mas Renata, somente Renata, é a melhor.
-Conta como foi o dia, que eu fiquei na piscina o dia inteiro, quis pegar umas marquinhas para o Spok.
-Vocês vão trançar o cabelo, mana? -ela me deu um tapa- tá, parei! Mas meu dia foi...-lhe contei tudo.
-Quer dizer que a esquisita tava bonita?
-Você só prestou atenção, quando disse que não estava mal arrumada?
-Qual é? Tu não gosta da menina e fala que ela não tava mal arrumada.
-Mas não tava, tirou os óculos, que por sinal foi minha culpa, e tava com roupa combinando, e o cabelo tava arrumado.
-Goxtou dela, né? -ela enrrolou a língua.
-Vai dormi, Renata! -ela foi até à porta e parou.
-Isso não é um não. -ela saiu correndo quando lhe joguei um travesseiro.
Tomei outro banho, estava tão cansada, minha cabeça latejava de tanto que fiz naquele trabalho. Sentei em frente meu computador, e chamei Renata e Gabi para jogarem um DBD comigo.
A semana se passou e já tinhamos os resultados do trabalho, tiramos nota máxima é claro. A escola correu normalmente, mas meu final de semana que foi diferente. Meus pais tiveram a idéia de chamar os pais da Clarisse para um almoço de negócios no domingo. Não entendia o porque da família toda vir, quando é o oposto nossos pais nos obrigam à ir com eles também.
Mesmo não agradando de ter que conviver no mesmo espaço que ela, resolvi que seria falta de educação não comparecer e era isso que faria.
-Olá, sr. e sra. Carter -disse Teddy entrando seguido de sua esposa e filhas.
-Olá, fiquem à vontade em minha casa -disse meu pai.
-Obrigada!
Contentando em apenas dar um aceno fiquei no sofá passando os canais, realmente televisão não tem nada de interessante.
Minha mãe falou para todos se sentarem no sofá e eu continuei à trocar os canais, ninguém realmente parecia se importar com aquilo mesmo. Foi aí que escutei meu nome ser chamado, quando estava próxima de mudar o canal.
-Luna, você se importaria de deixar nesse canal -era Clarisse falando tão docemente, nem parecia aquela que me desafiava. Olhei para tv e estava passando the owl house ( a casa da curuja) na Disney.
-Não me importo. -Ai se falsidade matasse eu e ela já estariamos mortas.- O que você gosta nesse desenho?
-A Luz personagem principal e a Amity, acho um shipp perfeito. Esse é o episódio do livro, você entendera o que estou dizendo. -ta ela não está sendo falsa, ela realmente gosta do desenho. Quando o desenho acabou tive um gay panic. -O que achou?
-Mulé, rolo muita coisa aí...Não é possível que elas não se pegam.
-Não é? Isso com certeza é culpa de quem deixa ou não ser colocado esse tipo de coisa!
-Filha, você tem quase 18, é muito vergonhoso para você agir como uma menina de 9! -Cristal se pronunciou.
-Mãe, isso não é vergonha! É simplimente meu GP.
-Luna, leve Clarisse para seu quarto, assim poderam falar sobre o que quiserem. -pediu minha mãe.
Nós subimos mesmo eu não querendo. E não me aguentei e tive que perguntar -O que é GP?
-Gay Panic, minha mãe falou que é para mim usar as inciais de algumas palavras, muitas pessoas podem ser homófobicas e acabarem com a negociação.
-Tendi... Quer fazer o quê? -não havia nada em minha cabeça, e não tinha nada para fazer.
-Quais jogos você têm no computador?
-DBD, Valorant, Lol, GTA RP.
-Nome no GTA? -ela perguntou meio desesperada
-Melissa, por quê? -sua situação piorou quando disse meu nome.
-Não pode ser, Melissa Moov que anda com a Gabi, Luana, Apollo?
-Sim? -não estava entendendo mais nada, foi então que ela quase teve um troço e se sentou na beirada da cama.
-Eu sou a Rubi, namorada da Melissa. -agora eu que me sentei e entrei em desespero.
-Não é possível que servidor você joga?
-PlayCity... - peguei minha garrafa d'água e bebi todo o conteúdo.
-Puta que parius, não acredito que namoro no jogo à esquisita! Entre tantas nesse pais tinha que ser você?!!
-Eu também não estou feliz com isso! E pensar que lá você era uma pessoa tão legal...
-O que quer dizer com isso? Eu sou legal, e você é a chata -Deus tu gosta de fuder minha vida, né?- Assim que eu entrar no servidor estará tudo acabado, entendeu?
-E cortar qualquer tipo de relação possível!
-Nossa, vocês duas são ridículas -estava Renata e Chiara na porta de meu quarto.- Luna, você ficava toda anciosa para se encontrar com a "Rubi", cheguei até pensar que havia se apaixonado por ela.
-E você Clarisse, toda vez que conversa com "Mel" fica com um sorriso idiota na cara -Chiara se pronunciou- Olha, Luna, não é por nada não, mas minha irmã tem a mesma personalidade que à Rubi, e se veste daquele jeito para afastar as pessoas.
-E Clarisse, minha irmã também tem a mesma personalidade, e só é metida e arrogante porque nossos pais não ligam muito para gente. Mas eu diferente dela não escondo quem eu sou. Vocês são mais velhas, mas têm que crescer.
Eu e Clarisse havíamos ficado em silêncio ouvindo tudo. Porque eu não à parei quando começou, nem eu sei. Mas ela estava certa, eu era arrogante que nem meus pais, deixo meu orgulho falar mais alta.
-Agora dêem um abraço, e peçam desculpas uma para outra. Pois viemos chamar vocês para um jogo! -Chiara falou novamente.
-Que jogo? -Clarisse perguntou.
-Primeiro o abraço, senão trancarei à porta e vocês vão ficar presas aí! -foi a vez de Renata.
Nós duas suspiramos, e nos abraçamos. Quando elas ficaram satisfeitas nos levaram para o quarto de Renata, onde havia uma garrafa sobre o chão.
-Jogo da garrafa? -perguntei- Eu não beijo minha própria irmã!
-Não, capivara! Eu sou hetéro, e sou comprometida esqueceu? -fiz sinal que não- O jogo é verdade ou desafio!
-Por que acho que isso vai fuder comigo? -Clarisse, perguntou e não pude aguentar fazer um comentário maldoso.
-Pode ser que você pegue essa garrafa, e coloque em certos lugares, e aí pode fuder contigo -falei só para ela ouvir, e um rubor violento se apossou de suas bochechas- vamos começar -girei a garrafa e ela parou em Renata e Clarisse.
-Então, Clarisse... Verdade ou desafio?
-Verdade!
-Verdade que pode ter aparecido sentimentos seus pela Melissa, não sendo virtualmente? -Já sei onde ela quer chegar.
-... Verdade...- ta por essa nem eu esperava, olhei para ela descrente- Que foi? Você era legal, engraçada e muito fofa, como isso não poderia acontecer?
-Não sei, não é difícil evitar!
-Chega, as duas! Gira aí, Clarisse! -Disse Chiara. Ela rodou e parou ne mim e na Chiara.
-Verdade ou desafio?
-Desafio! -ela falou com bastante animação.
-Vai lá fora e da um pulo na piscina. Ficarei te esperando com uma toalha. -Ela foi até a piscina tirou seus sapatos e deu um mergulho.
-Fácil, fácil!
Voltamos para o meu quarto, e jogamos mais algumas rodadas. A última vez que parou em Clarisse ela escolheu desafio, e a Chiara falou que o desafio não seria nessa rodada. Foi quando parou em minha vez e eu escolhi desafio.
-Mana, seu desafio é simples eu particularmente, adoraria se não fosse por uma coisa. Mas você pode! Seu desafio é beijar Clarisse.
-Negativo! -Clarisse concordou.
-Clarisse, lembra que seu desafio viria depois? Então, é o mesmo desafio, e não aceitamos beijinho, queremos aqueles bem emocionantes! -Chiara falou com Renata concordando atrás.
-Vocês são novas para ver esse tipo de coisa! -disse Clarisse.
-Renata já viu à outra coisa, isso para ela não é nada. -Renata fez positivo com a mão- O que teremos que pagar se não fizermos?
-Beber um copo de água do vaso! -Renata disse satisfeita com as opções.
-Não farei isso! Prefiro beijar ela, pelo menos à boca dela é escovada. - Já havia beijado várias garotas ela só séria uma (indesejada) a mais.
-Vocês são más! E você Chiara não conte comigo para ajudá-la!
-Luna, esse é o primeiro beijo dela, seja gentil, mas não esqueça a emoção, por favor!
-Ok, Chiara! -tomei um ar para me encher de coragem, e a beijei delicadamente. Ela seguia cada movimento que eu fazia muito bem. Foi então que lembrei da emoção, segurei sua cintura com a mão, e sua mão com a outra. Dando uma leve rasteira nela, mantive o aperto firme não deixando ela cair. Sua mão passou ao redor do meu pescoço, e nesse tempo esqueçi quem eu estava beijando, e ela também. Pedi passagem com a língua. Cendendo um pequeno espaço, que foi o suficiente. Estava tão bom, realmente não era a mesma pessoa. Nos separamos quando o ar fez falta, e a olhei nos olhos, depois para seus lábios. Nossos bocas se juntaram novamente, mas quando estava ficando melhor fomos interrompidas, e eu estava completamente envergonhada junto à ela.
-Gente era só um, mas se quiserem daremos privacidade para vocês? E mais, para quem não queria foi bem excitante -disse Renata saindo do quarto.
-Bem... Não vou segurar vela! Então... Tchau -Chiara saiu do quarto também.
-Desculpa... Não devia ter prolongado o... Beijo... -falei frustrada comigo mesma.
-Eu também não devia ter cedido... Mas aprecio as desculpas.
-Arg!!! -me joguei na cama e abraçei meu ursinho de pelúcia- Fluffy, por que isso só acontece comigo? -rolei de um lado para o outro na cama, e parei quando escutei uma leve risada- Do que tá rindo?
-Você está fazendo drama que nem a Melissa, é muito fofo. -senti meu rosto esquentar e coloquei o Fluffy tampando quaisquer indício de vergonha no meu rosto.
-Não, sou não!
-Está piorando para você! Fica mais fofa ainda. -ela se sentou perto de mim.
-Eu não sou fofa! -a "ataquei" ficando por cima dela- se for certo o que me disse, aqui! -cheguei meu rosto em seu pescoço e respirei pesadamente sobre ele. Quando voltei a olhar em seu rosto ela estava totalmente vermelha- Agora quem está fofa?
-Você! -ela me virou ficando por cima seu rosto próximo ao meu.
-Quer esqueçer que somos, Luna e Clarisse, e ficar como Rubi e Mel? -Botei um foda-se em várias coisas, não dá para resistir- Apenas um dia...
-Colocar o foda-se para trabalhar não é o certo, mas ele quer ser muito ultilizado agora -passei meus braços sobre seus ombros e a puxei para um beijo, que se tornou vários outros. Eu estava na cabeceira da cama e ela sentada sobe meu quadril. Aquilo estava muito bom para ser verdade.
-Menin... -Cristal apareceu na porta- Que bonito, em dona Clarisse? Vocês duas têm que ter mais responsabilidade, sabia? A porta está aberta, imagina eu pego vocês... -ela fez gestos confusos com a mão- Iria ser vergonhoso para todas. Quando acabarem venham almoçar.
Clarisse estava saíndo de meu quadril, quando a puxei de novo- Onde pensa que vai? Eu não liberei ainda! Enquanto não me der três beijos ficará aqui para sempre!
-Se você diz... -quando achei que ela ia me beijar, mudou sua direção para cada uma das bochechas e a ponta do meu nariz- Pronto! Ela saiu do quarto antes que eu pudesse pegá-la novamente.
Quando terminamos de almoçar, os Alcapone foram embora, mesmo não gostando dela senti um vazio dentro de mim. Estava insuportável, fui direto para meu quarto e me deitei.
-Tá vazio por dentro, né Luna? Quando não tô com o bigodinho sinto esse vazio também... -Renata se sentou na beirada de minha cama- Vai jogar um pouco, sei que você adora!
-Mas eu quero entrar no RP, e se eu entrar terei que terminar com a Rubi.
-Você sabe muito bem que o problema não é à Rubi, o problema é a Clarisse. No caso dela, ela criou um personagem para viver como ela quer, igual você. Aceita logo que você gosta da "esquisita"!
-...
-Orgulhosa como sempre. Você vai perde-la se continuar com seu orgulho. Pense bem... -ela saiu e me deixou sozinha.
Passou uma semana e entrou uma menina nova em nossa sala, seu nome é Helena, ela tem estado bem perto de Clarisse.
Clarisse começou a usar suas roupas normais, seu cabelo arrumado, e tirou seus óculos. Acho que ela e Helena, têm algo haver com isso. E isso me incomoda muito.
Passou um mês, e as duas praticamente não desgrudam uma da outra. Para mim isso chegou ao limite. Peguei um bilhete e escrevi: me encontre no vestiário feminino, após o final da aula.
Quando todas as aulas acabaram, fui direto para o vestiário e fiquei esperando para que ela aparecesse. Felizmente ela veio, apesar da demora.
A puxei para onde estava e a coloquei contra a parede. Meus músculos tensos, só de pensar em uma resposta para o que eu falaria- Você está namorando?!
-Do nada isso?
-Só responda! -ela queria me irritar com aquilo? Se fosse estava conseguindo.
-Não, não estou! -meus músculos relaxaram, me deixando mais aliviada.
-Quer namorar comigo, Clarisse?
-WTF...? Me de tempo para pensar, quando tiver uma resposta te falo, então não me apresse. Me deixe ir agora. -eu à abracei.
-Espera um pouco. Posso ficar assim por um tempo? -ela não disse nada, mas também não se afastou- Posso te beijar...?
-Por que você está assim? Uma hora você me odeia, outra me pede para ser sua namorada! É sério como você acha que me sinto? -Me separei e a olhei nos olhos.
-Eu senti um vazio, quando você saiu de casa naquele dia. E vendo você com Helena, me sinto toltamente desconfortável... -virei o rosto- Mesmo que os outros falem mal, eu quero ficar com você! -olhei para ela com um pequeno sorriso, e senti meu rosto esquentar, já que ela estava me encarando- Te beijar todos os dias, dormir junto com você, até mesmo tocar seu corpo...
-E-essa parte foi desnecessária...-ela estava olhando para o lado, com um leve rubor nas bochechas. Dei um beijo em sua bochecha, e fui até à porta.
-Estarei anciosa por uma resposta sua... -saí correndo dali, indo direto para casa. Quando cheguei lá me joguei na cama, e toda confiança que tinha foi expulsa de mim.
Meu cérebro estava brincando comigo, fazendo o jogo do "e se". Cada possibilidade era diferente, ela tinha várias razões para não aceitar, e uma ou duas que eu ficaria feliz.
-Luna, você tá bem? -era Renata- se precisar conversar, que eu só fique aqui, ou que vá embora...
-Podemos conversar? -ela se sentou ao meu lado e fiz o mesmo- Eu pedi Clarisse em namoro, e ela pediu um tempo para pensar. Sabe quantos motivos ela tem para não aceitar? Um monte!
-Calma... -ela me abraçou- O que te levou o pedido?
-Estava insuportável ver ela com Helena, então... -Fui interrompida por Renata que estava rindo.
-Sério que você ficou com ciúme da Helena? Sua capivara, Helena é prima dela!
-Como assim?
-Chiara me contou que a prima dela veio morar aqui, e que o primo boca de sacola também veio.
-Então eu fiquei assim por nada?
-Luna, não é por nada. Pense que isso te fez descobrir novos sentimentos. E dependendo da resposta dela você pode colocar uma placa escrito: Dona: Luna Carter. Não pense em se aproximar dela!
-Eu não sou tão exagerada assim! -fiz bico.
-Como você demorou! Estamos em novembro. Vocês têm só o resto do ano e as férias antes de se separarem.
-Nada disso, se ela for até para outro planeta eu vou junto!
-Aww... Depois diz que não exagera! -ela começou a rir.
-Saí daqui, caralho! -peguei meus travesseiros e joguei nela. -Só volte quando não for me zoar!
Tomei um banho e me deitei novamente, acabei pegando no sono. Quando acordei já era noite, para ser mais exata, uma da madrugada. Liguei meu computador e entrei no RP.
Entrei no jogo e assim que peguei um carro na garagem, vi uma mensagem da Rubi no Twitter: "Alguém na OLX?"Acelerei meu carro e fui até à OLX, e ela estava lá esperando um vendedor.
-Rubi! -saí do carro e a chamei, e ela caminhou até o carro- O que você vai comprar?
-Queria um carro elétrico, mas esse vendedor não chega, e além do mais acho que ninguém vende um carro elétrico!
-Eu vendo!
-Como assim? Você tinha um carro elétrico e nunca me disse?
-Sim, tenho dois: o primeiro que lançou e o último. Eles são muito bons de andar, mas poucas vezes uso. Se quiser algum deles é só ir em uma garagem que te mostro.
-Tá legal... Vamos na praia, tem menos gente!
-Você vem comigo? - Rubi entrou em seu carro e o parou perto do meu.
-Vamo tirar uma corrida, é mais divertido! No já: 1... 2... 3... E já- quando ela terminou acelerei o máximo que pude. Apesar de meu carro ser mais rápido, as curvas dele eram horrívei, tinha que sempre reduzir para não bate-lo. Cheguei à garagem da praia, e ela já estava fora do carro- Ganhei!
-O que quer como prêmio?
-O carro!
-Qual deles? -falei guardando meu carro.
-Falei brincando! Eu pago por eles, só me deixe experimentar! Qual eu gostar mais eu te pago.
-Qual primeiro?
-O antigo! -puxei o carro e o destravei. Ela entrou e deve ter dado algumas voltas na cidade. Nisso eu já tinha puxado o mais novo. -Ele é muito bom!
-Prefiro o daqui é mais rápido -destravei o outro carro. Ela entrou nele e deu outra volta- Então, gostou de algum?
-O antigo mesmo sendo um pouco mais lento, suas curvas são muito melhores. Então vou querer o primeiro! Quanto que você me faz?
-Ele é um dos únicos na cidade, o preço dele é 10 milhões.
-Não dá para ser um pouco mais barato?
-Depende... Se me der um beijo, quem sabe não faço um preço melhor. -coloquei / beijar- Então, vai querer, ou não?
-É claro que vou! -apertei o enter e o pedido foi aceito por ela- Então?
-Mais um eu faço -mandei outro para ela que novamente foi aceito- 4 milhões é o preço.
-Pode fazer a cobrança, mas sê tá ciente que tá tomando prejuízo, né?
-Claro, mas se fosse com outra pessoa eu não faria. Só você e as meninas mesmo. -Fiz a cobrança.
-...
-É... Por que a gente terminou?
-Estavamos brigando muito... Foi por isso.
-Sabe, tá difícil ficar longe de você. Ainda te amo muito! Dormir sem você me usando de travesseiro, não é a mesma coisa.
-E o travesseiro não se compara à você -dei uma leve risada, antes de voltar a falar.
-Vamos esquecer o que houve, e voltar para o que éramos. Volta pra mim...
-É sério? -não havia nenhuma emoção em sua voz.
-Nunca falei tão sério em minha vida. Quer namorar comigo, de novo? Evitarei o máximo possível não brigar! -ela se aproximou e me deu um soco.
-Isso é por nunca fazer um pedido romântico! -ela mandou um comando de beijo que aceitei - E isso é um: eu aceito.
-Sabe poder...-bocejei.
-Ir dormir que já é tarde!
-Sim, na minha casa ou na sua?
-A minha está mais longe, vamos na sua dá praia mesmo. -guardei meus carros e peguei uma moto, só para andar alguns metros.
Chamei um guincho para moto, e abri a casa. Nós entramos e fomos direto para o andar de baixo, onde fica o meu quarto, me deitando na cama.
-E meu beijo de boa noite? -Rubi perguntou. Me levantei e dei o seu beijo- Boa noite! Te amo, Mel! -senti meu coração dar uma batida mais forte.
-Também te amo! Boa noite! - tirei do jogo e desliguei meu computador.
Passou uma semana e não obtive nenhuma resposta de Clarisse. Foi então que Renata foi ao meu quarto, me pertubar mais um dia. Ela me disse para ir até a casa de Clarisse, para ter uma resposta definitiva. E foi isso que fiz, mas ela me ajudou com mais algumas coisas.
Fui até sua casa, com dois ingressos para o parque. Bati na porta e fui atendida por Cristal, toda suja de farinha.
-E aí Luna? Como posso ajudar?
-Queria chamar Clarisse para dar uma volta, posso?
-Pode perguntar diretamente à ela, entra aí! -Ela deu passagem e entrei vendo o resto da família sujo de farinha.
-Quem era Cristeel? -perguntou Chiara jogando farinha em seu pai.
-Já falei que é mãe, e também Cristal! Clarisse, visita para você. -ela se virou e me viu, e apenas fiz um aceno.
-O que você tá fazendo aqui? -ela disse se aproximando.
-Quero ter uma conversa com você, e sair um pouco. É claro se você quiser, mas se não quiser eu entendo e vou embora.
-Não, não. Presamos conversar. Espere que eu tome um banho, já volto. -ela foi para seu quarto.
-Luna, sua irmã pediu para ter dar isso aqui. -ela me deu um pequeno anel de prata- Não desperdice essa oportunidade, e seja o mais gentil possível. Boa sorte!
-Obrigada... -peguei meu celular e chamei um carro de aplicativo. Não demorou muito para Clarisse descer- Você está linda.
-Vamos logo! -Nós fomos até o carro, e o motorista nos levou até o parque- Por que um parque? E o que quer conversar?
-Falemos disso depois, primeiro vamos nos divertir! -fomos a várias atrações, mas eu deixei por último à roda gigante. -Então... O que quero conversar, não é bem uma conversa.
-O meu caso é o mesmo! Fale você primeiro!
-Clarisse... -Me ajoelhei enfrente à ela, e ergui o anel de prata- ...Quer namorar comigo?
-Eu...- não tinha nem coragem de olhar em seus olhos- Olhe para mim! -sua voz foi autoritária, e imediatamente à olhei- Luna, era exatamente disso que queria falar, tive alguns dias para pensar e sei exatamente minha resposta.
-E qual é...? -o medo era transparente em minha voz.
-Eu te amo, e quero namorar com você! -ela me deu um pequeno sorriso.
-Sério mesmo?
-Você acha que estou brincando? -a única reação que tive foi puxa-la para um longo beijo.
-Agora o... Cadê o anel?
-Aqui. Estava encima do banco. -o peguei e o coloquei em seu dedo, dando um beijo sobre ele.
-Eu te amo mais que tudo no mundo!!! E quero passar o resto da minha vida com você!
-Como é exagerada! -ela pegou minha bochecha e me puxou para um beijo- Também te amo, idiota!
-Quer dormir lá em casa hoje, meus pais não estão?
-Mas nem começamos a namorar e você quer sexo!
-Você quem está dizendo isso, só te chamei para dormir, mas se quiser...
-N-não, dormir está ótimo -peguei sua mão entrelaçando nossos dedos.
-Eu nunca fiz isso com ninguém.
-Sexo?
-Não. Estou falando de dar as mãos, mas também nunca fiz. Tudo é muito novo, principalmente esse turbilhão de emoções que estou tendo.
-O mesmo...-levantou minha mão e deu um beijo- E você terá um anel de prata aqui também! Não irei aceitar você ser de mais ninguém!
-Serei somente sua... -beijei sua bochecha. O brinquedo parou, e um homem abriu a porta.
-Com licença, senhoritas, o tempo de vocês acabou. Poderiam se retirar por favor! -saimos do brinquedo e avistei um trailer de cachorro quente.
-Espere aqui, já volto! -fui rapidamente até lá, e peguei 2 refri e 2 cachorros quente- Para você!
-Valeu... -começamos à andar para casa- Espera aí... -ela lambeu no canto de minha boca e corei- Tinha molho.
-Tranquilo, mas espero que acerte o lugar certo da próxima vez!
-Mas eu acertei, estava no canto de sua boca.
-Sim, mas isso não impede a mudança de caminho!
-Se quer um beijo, fale! Não precisa dar desculpas.
-Então eu quero um! -a puxei para um beijo, não me importava as pessoas ao nosso redor, afinal, quem além de nós mesmos devemos cuidar de nossa vida?
-Luna...-seu olhar estava em mim e preocupado.
-Sim?
-Você me fez sujar você, olha! -ela apontou para o meio de minha blusa.
-A culpa é sua, você quem não segurou direito! -segurei uma risada, e franzi a testa.
-Por quê? Você me puxou do nada para um beijo e a culpa é minha?
-Sim! E ainda te dou outro! -Deu outro beijo, e sua expressão era de raiva. Quando ela iria me dar um tapa, me afastei um pouco- Calma, foi só brincadeira, não estou brava!
-Mas eu estou! -ela virou o rosto, para não me encarar. Terminei de comer o que havia comprado, e ela não tinha voltado a falar comigo.
-Hey, olha para mim. -passei os braços em torno de seu corpo- Faço o que quiser quando chegarmos lá em casa! -sussurrei em seu ouvido.
-Qualquer coisa? -concordei- Uma dança bem sensual, e poder toca-lá onde quiser! -ela sussurrou de volta- Luna...
-Diga.
-Tólo!
-Como assim? Que isso?
-Me dá tólo! -apontou para suas costas.
-É isso ou minha dança! Você quem escolhe. -para minha surpresa ela escolheu colo, nem deu para mostrar minhas habilidades. Andei alguns bons metros, até chegarmos em minha casa.
-Onde eu durmo?
-Comigo -ela olhou para mim com uma cara surpresa- Não irei te morder, só se você me pedir. Vem logo! -peguei sua mão e à arrastei para meu quarto.
-Esqueci de avisar minha mãe!
-Avisa então...
-Mas e se ela não deixar, como faço?
-Você ficará aqui. Ela não poderá entrar à força! -Ela pegou seu telefone e ligou para sua mãe.
-Oi, mãe!
-Onde que tu tá? -dava para escutar sua voz nervosa. Peguei o celular de Clarisse.
-Alô, Cristal? Sequestrei sua filha, e o preço que quero para devolvê-lá, é que ela durma em minha casa hoje. O que acha? Caso contrário ela ficará comigo, para o resto de sua vida.
-Interessante... Estou indo buscar ela!
-O quê? Prometo não fazermos nada diferente, iremos apenas dormir.
-O que eu ganho com isso?
-O que quiser!
-Quero minha filha. O que podemos fazer?
-Simples você tem duas, uma fica comigo e a outra com você! De prometo leva-lá intacta. Se caso eu não cumpra, deixo você me matar e fazer o que quiser.
-Certo... Mas se forem fazer algo tomem precauções! Passa para ela.
-Sim? Também te amo, tchau! -ela encerrou à ligação, e coloquei minha cabeça na curva de seu pescoço, a abraçando por trás- O que foi?
-Quer tomar banho comigo...? -falei em uma voz manhosa.
-N-não estou preparada para isso!
-No entanto tudo que eu tenho, você tem! Mas ao menos vai querer tomar banho?
-Vou, e o que disse não vem ao caso! Isso não mudará que minha atração seja por mulheres!
-Azar o seu! Irei deixar uma roupa mais confortável e uma escova nova em cima da cama. -entrei no banheiro e fiz tudo o que tinha de fazer. Coloquei uma camisa cinza e um shortinho preto, saí e ela estava encarando à porta- Deixei uma toalha em cima da pia, fique à vontade.
-Obrigada! -Ela pegou e foi para o banheiro, voltando uma camisa branca e um short vermelho.
-Minhas roupas ficam ótimas em você!
-É claro! Eu sou à modelo!
-Vem cá. -ela se deitou ao meu lado- Quer dormir agora?
-Não, estou sem sono ainda.
-Vou colocar um filme para vermos -me levantei e peguei o controle, e coloquei nem um filme tranquilo. O estava no final, quando a ouvi bocejar- Quer dormir? -Ela apenas concordou e deliguei à Tv- Boa noite! Te amo! -lhe dei um beijo em sua testa.
-Também, te amo... -ela me abraçou e fechei meus olhos acontecendo junto à ela.
-Então foi assim que à mãe, começou a namorar à mamãe... -disse Lily.
-Que sorte mãe, queria saber se à Miku gosta de meninas também.- falou Luka.
-Como assim, Luka? Você tá afim de uma garota? -Clarisse perguntou com a voz um pouco irritada.
-Sim, você e a mãe são garotas, por que eu não posso?
-Simples, sua mamãe quer dizer que você e muito nova, não importa se é menino ou menina. É somente questão de idade, quando tiver quinze, deixo você namorar uma quem você escolher, porém vamos decidir se ela será aceita por nós.
-Mas eu quero à Miku, ela é fofa demais, não dá para resistir.
-Primeiro cresça, depois vemos isso. E você Lily, está interessada em alguém?
-Não no momento, não pretendo me prender à alguém também. Quero ser livre! -dei uma risada.
-Bem, boa noite, meninas! -dei um beijo na testa de cada uma- Deus abençoe vocês! Durma bem, que agora vou pegar a mamãe emprestada!
Depois do ensino médio, fomos morar juntas, onde ela fazia faculdade. Eu me tornei streamer, com uma ótima renda dos meu seguidores.
Quando Clarisse terminou sua faculdade abriu um café, que felizmente é bem próspero, e nos casamos. De vez em quando brigamos, mas nunca nada chegou à nos abalar.
Adotamos uma menina chamada Luka, e outra Lily, duas belas garotinhas, e também um gatinho, o Fluffy. Hoje Luka e Lily têm a mesma idade, 10 anos, ambas se dão muito bem.
Já tenho tudo que preciso com 26 anos. Sei que não deve ser fácil encarar várias coisas, mas sei que seguirmos juntas, não à obstáculo que nos separe.
FIM
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