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História Luz Noceda tem um problema (The Owl House, Lumity) - Cólica


Escrita por: CommanderDarcy

Notas do Autor


Olá, lindes, hoje vos trago a primeira de algumas one-shots que eu vou ir lançando com o passar do tempo, eu decidi escrever ela porque meu período menstrual deu de aparecer e a cólica estava me matando!

Por tal, devo dizer que eu ainda estou escrevendo as atualizações das minhas demais fics, mas decidi aproveitar o pouco de inspiração que me veio pra escrever isso aqui (o que me tomou uns 3 dias entre dores, compromissos e escritas).

Espero que gostem disso aqui, porque eu realmente gostei do processo de escrever sobre o período menstrual, que é uma coisa que me aflige uma vez a cada 6 meses (graças ao meu organismo disfuncional).

Capítulo 1 - Cólica


Luz encolhera-se na cama, tornando-se uma bolinha em volta do travesseiro que mantinha colado contra o corpo, segurando reclamações e a vontade de chorar, não estava esperando que, justo agora, teria que lidar com isso, maldito organismo! Sua barriga doía de uma forma exagerada desde o dia anterior, infelizmente não era vontade de ir ao banheiro, já havia testado essa ideia, nem mesmo havia comido nada que carregasse lactose, imaginava se leite de uma vaca-aranha funcionava no seu organismo da mesma forma que o leite de vacas normais... na dúvida não arriscaria nem sob pagamento. 

Um pequeno movimento fora sentido aos seus pés, a garota Noceda guiou os olhos até o local, vendo o pequeno King dormindo profundamente, por sorte os movimentos de desconforto de Luz não o haviam acordado, ele era fofo demais dormindo para ter seu soninho atrapalhado por uma adolescente sem sorte. Havia contado a Eda no dia anterior sobre o que havia começado, a mais velha lhe reconfortara e dissera que estaria ali pra caso ela precisasse de algo, oferecera fazer uma poção para aliviar as dores da garota, que não aceitara a oferta, “Não se preocupe, minhas cólicas nunca são fortes”, se sentia profundamente arrependida dessas palavras agora. 

Mais uma pontada dolorosa atingira seu ventre, a dor logo se espalhando para o resto de seu abdômen e, porque, aparentemente, sorte não era seu forte, a dor subira por sua coluna, lhe fazendo se encolher ainda mais, resmungando baixinho o seu ódio profundo pelo simples fato de ter nascido com um útero, sabia q esse ódio passaria em, aproximadamente, uma semana, mas até lá tinha muitas reclamações e manhas pra fazer. Os olhos escuros de Luz se focaram em um ponto qualquer, perguntas aleatórias invadindo sua mente enquanto sua alma abandonava o corpo por um pouquinho, não literalmente. 

Seus pensamentos foram até sua mãe, sempre que tinha cólica mais forte que o normal e tinha a sorte de ser em um dos poucos períodos do ano em que sua mãe estava de férias, Dona Camila sempre lhe fazia companhia e a mimava, Luz adorava a atenção, fazia parecer que a dor era muito menor do que quando não tinha a matriarca Noceda por perto, mas agora, no prelúdio de uma semana que tinha tudo pra não ser nada agradável, a jovem latina não a tinha ali, nem mesmo para chegar de madrugada e dar-lhe um beijo na testa ou mandar-lhe um áudio dizendo que ficaria tudo bem, a garota não conseguia negar que sempre que escutava a mãe dizer que ficaria tudo bem ela realmente se sentia melhor. 

Mas nem isso poderia receber, pois, para sua má sorte, estava em outra dimensão e sem internet, já comentei que sorte não era seu forte? O barulho da porta de seu quarto sendo aberta foi ouvido pela pequena latina, que piscara algumas vezes pra retomar o foco de sua visão antes de guiar o olhar em direção do barulho, dando de cara com Eda, que carregava uma bandeja em mãos e um sorriso estranhamente doce nos lábios. Saber que a mais velha estava ali fizera com que os sentimentos ruins que vieram com o pensamento da distância entre Luz e sua mãe se dissolvessem, ela tinha alguém ali por ela, uma mãe pra cuidar de si. 

- Com fome? - A Clawthorne se aproximou, se ajoelhando do lado da mais nova. 

- Oh dios, sí - Luz choramingou, afastando o travesseiro de sua barriga e se sentando, podia lidar com a dor se fosse pra comer alguns ovos de grifo. 

- Aqui – Eda delicadamente colocou a bandeja no colo da mais nova. - Como você tá? 

- Com dor – Luz admitiu antes de colocar um pedaço de seus ovos na boca, quase chorando quando o sabor atingiu suas papilas gustativas. - Isso tá tão bom, gracias, Eda - Ela choramingou, mesmo que sua boca ainda estivesse cheia. 

- Você quer que eu esquente uma bolsa térmica pra você? - A mais velha decidiu por ignorar o espanhol da latina, mesmo que não entendesse direito o que ela dizia, apenas fazendo um carinho doce na cabeça da mais nova. 

- Por favor – A Noceda choramingou num tom suplicante, seria ótimo ter um pouco de alívio.  

- Eu vou lá pegar pra você, não vai comer rápido de mais, nada de engasgar, garota – O tom de Eda era mais de provocação que bronca, coisa que fizera Luz rir baixinho, assentindo. 

Antes de sair, a Clawthorne pegou o pequeno King no colo, levando o demônio para fora do quarto, o garotinho nem se importou em acordar, se aconchegando contra o corpo de sua mãe, que revirou os olhos em resposta, um sorriso lhe enfeitando os lábios. Eda nunca pensou que algum dia fosse acabar sendo mãe, não estivera nunca nos seus planos, agora tinha em braços seu pequeno reizinho e estava indo preparar um alivio para a dor de uma humana que entrara por acidente em sua vida e roubara seu coração sem nem mesmo pedir licença, não estava reclamando, amava os dois como se os tivesse gerado em seu próprio ventre. 

No andar de cima, Luz tentava não atropelar seu café da manhã e comer com calma, seus olhos marejados em deleite, sempre que seu organismo decidia lhe lembrar que ela era capaz de engravidar e tinha perdido a chance, ela nem queria mesmo!, seus hormônios ficavam incrivelmente impossíveis de se lidar, sempre acabava chorando pelas coisas mais bobas possíveis, se lembrava claramente da vez que chorara porque um gatinho de rua tinha deixado que ela fizesse carinho em si, de brinde dando uma lambidinha em sua mão, quando chegara em casa a Noceda tinha certeza que as pessoas deveriam ter lhe olhado como se fosse louca. 

Terminada sua refeição e tendo o total de um negativo de 100% em sua vontade de fazer qualquer coisa, Luz voltou a se deitar na cama, deixando a bandeja do chão e se encolhendo com o travesseiro de volta ao mesmo local de antes. Por algum motivo, que ela mesma não conseguia entender, a Noceda sentia falta de algo, mas o que? De sua mãe? Não, quer dizer, sim, mas isso era sempre, essa falta não tava aí direto, o que poderia ser? Talvez sentisse falta de ter alguém ali com ela? É! Sim, exatamente isso, mas quem? Eda? Não exatamente. King? Não, não era ele. Hooty? Pelo amor, não, com certeza não. Então... Amity?  

O coração de Luz fizera uma pequena festa com o pensamento em sua amada, sim, era ela, mas não era como se a garota estivesse longe a muito tempo, literalmente no dia anterior ela viera até a Casa da Coruja ajudar-lhe a recolher mais informações sobre o portal, até mesmo sabia da situação atual da humana... mas sentia a estranha falta dela ali, como se fosse crucial que a bruxa estivesse lado a lado consigo, lhe dando toda a atenção do mundo, é, era isso que queria. Deveria mandar mensagem à garota Blight, mas será que ela aceitaria? Ou será que estava sendo carente de mais? E se ela achasse que ela era insuportável depois disso? E se- 

- Luz? – A voz de Eda tirara a latina de seus devaneios desesperados. 

- Hm? - Ela olhou pra cima, direto pra bruxa de cabelos grisalhos.

- Você tava olhando pro nada com a maior expressão de desespero – A Clawthorne se sentou ao lado da mais nova na cama. - Tá doendo tanto assim? 

- Ah, não, eu só - Luz se virou para ficar de frente com a segunda mãe, se arrependendo assim que sentiu o desconfortável movimento do sangue saindo de seu corpo. - Tava pensando na Amity 

- O que a tua namorada fez pra te deixar com essa carinha? - Cuidadosamente Eda tirou o travesseiro do abraço da garota, posicionando a bolsa térmica no ponto exato que precisava de alívio, automaticamente o corpo da humana estremeceu em alívio. 

- Ah, isso é tão bom – A Noceda choramingou voltando a sua posição de bolinha, uma das mãos segurando a bolsa no lugar. - Amity não fez nada – Suas bochechas se tornaram escurecidas ao perceber do que Eda havia chamado a garota Blight, Luz decidiu não contradizer a mais velha, ela gostava de ouvir que ela e a de cabelos roxos eram namoradas. - Eu tava pensando em chamar ela pra vir aqui 

- Quer sua namoradinha cuidando de você é? - A Clawthorne provocou rindo da expressão chocada da mais nova. 

- No! Quer dizer sim – A Noceda suspirou, seus olhos enchendo de lágrimas. - Eu sinto falta dela aqui – Ela choramingou. 

- Pelo Titã, criança, você tá uma bagunça - Eda riu levemente, acariciando os cabelos da mais nova. - Por que você não chama ela? 

- Eu acho que ela vai cansar de mim – Luz admitiu num tom baixo. 

- Luz, você e ela passaram por muita coisa juntas, não tem nada que faça ela cansar de você - A Clawthorne rira levemente, lembrava-se de imaginar o mesmo quando ela e Raine estavam juntes. - Tirando que da forma como aquela garota te olha, a última coisa que você precisa se preocupar é com isso 

- Com o que eu preciso me preocupar então? - A Noceda franziu o cenho, confusa. 

- Ela te pedir em casamento antes de vocês sequer completarem 18 anos – Eda riu, o rosto de Luz tornou-se quente e escurecido. 

- N-Nada a ver, Eda – Ela gaguejou. - Amity não é tão impulsiva 

- Você tem razão nessa – A mais velha assentiu. - De qualquer forma, se você quiser que ela venha cuidar de você, tu vai ter que mandar mensagem pra ela 

- Eu sei – A latina puxou o celular de debaixo do travesseiro. - Vou tentar 

Amiiiiiii vc tá aí? :( 

Mi novia: Oi, Luz, tô aqui sim 

Mi novia: Aconteceu alguma coisa? 

eu tô com cólica :( 

espera vc sabe oq é cólica né? 

Eda disse que bruxas tbm menstruam 

Mi novia: Sei sim, Luz 

a- 

Mi novia: Quer que eu vá aí? 

como vc sabia? >:0 

Mi novia: Eu não sabia- 

Mi novia: Mas você quer? 

sim :( 

Mi novia: Tudo bem, eu já vou 

Mi novia: Aguenta esperar? 

por vc sempre <3 

Mi novia: .

Mi novia: LUZ- 

A humana soltara uma leve risadinha, amava provocar Amity por texto, já que pessoalmente travava, ainda não se acostumava com a ideia de que ela e a Blight saíam, parecia um sonho. Mais uma vez as lágrimas vieram ao seu rosto, não entendia direito porque uma deusa de cabelos roxos como ela gostava de uma garota qualquer como Luz, todos sempre disseram que era exagerada e esquisita, mas de alguma forma uma garota tão bonita e inteligente quanto Amity gostava romanticamente de si, era algo que nunca poderia imaginar acontecendo no Mundo Humano, mas aparentemente em Boiling Isles tudo era possível. 

- Eae, o que ela disse? - Eda parou os carinhos na cabeça de Luz, que soltou um barulhinho de desagrado. 

- Ela disse que vai vir – A Noceda praticamente ronronou a conclusão, não via a hora de ter Amity ali. 

- Eda? Luz? - King entrou no quarto, claramente sonolento.  

- Bom dia, fofuxo – A humana sorriu, olhando o pequeno demônio. 

- Bem, eu acho que alguém aqui também precisa comer o café da manhã - Eda se levantou, indo até o pequenino. - Certo? 

- Mas eu quero ficar com a Luz – King fez manha.

- Eres tan lindo – A humana abriu um sorriso bobo. 

- Melhor deixarmos ela quietinha um pouco, tá bom? - Eda se abaixou e afagou a cabeça do mais novo. - Mas já seria de grande ajuda se você pegasse a bandeja do lado da cama pra mim 

- Tá bom! - King correu até o lado da cama. 

- Lindinho, vem aqui – Luz se virou em direção dele, se arrependendo mais uma vez ao sentir mais uma onda de sangue abandonar seu corpo. 

King aproximou-se, logo recebendo um beijinho da latina, o pequeno demônio soltou uma risadinha, juntando logo a bandeja e correndo em direção da mãe. Não demorou muito e os dois Clawthorne deixaram a Noceda sozinha, que decidira fechar os olhos e tirar uma soneca, dormindo não sentiria as dores de seu período menstrual, o que seria ótimo em comparação a ter que passar por essa tortura acordada. Realmente não precisara de muito para apagar, havia tido uma noite mal dormida, talvez 10, talvez 20 ou, quem sabe, 40 minutos depois seu sono fora interrompido outra vez, dessa vez sua porta fora aberta. 

- Luz? - A voz de Amity soara como uma melodia feita por anjos. 

- Ami – O tom da humana era uma mistura de felicidade e manha, seus olhos logo se abrindo e focando nela. - Vem aqui – A manha continuava forte. 

- Oh, meu amor – As bochechas pálidas da Blight se tornaram levemente avermelhadas, ela logo se aproximou e sentou-se junto da garota. - Tudo bem? 

Luz se virou, mais uma vez, tendo o mesmo resultado das demais vezes, logo abraçando o pouco que podia alcançar de Amity, no caso sua cintura, abrindo um sorriso alegre. A Blight observara a latina por alguns segundos antes de abrir um sorriso e começar a acariciar os cabelos cacheados da garota, nunca tinha visto uma humana ronronar, mas ela podia jurar de pés juntos que a Noceda havia ronronado como um gatinho, coisa que fizera o sorriso no rosto pálido aumentar ainda mais, as bochechas queimando como fogo, mas o coração quentinho como se estivesse em frente a uma lareira. 

As duas ficaram em silêncio se aproveitando por alguns minutos, até Luz murmurar algo sobre estar se sentindo “suja”, Amity usara um alfabeto de elogios e palavras carinhosas para lembrar sua amada de que aquilo não era verdade. A Noceda apenas riu e foi até o banheiro, ela sentia que precisava de um banho mesmo com as palavras adoráveis da Blight, a humana juntara uma muda limpa de roupas e partira para o banheiro, pedindo a toda e qualquer divindade que não tivesse que lidar com a humilhação que seria ter sujado seu pijama, tudo bem se fosse com sua peça íntima, mas os shorts não. 

Amity permaneceu no quarto, se ajeitando melhor na cama, não demorou muito para o tédio bater forte em seu corpo, não era muito diferente do que acontecia em sua casa, tirando que ali não havia a voz estressante de sua mãe ou as constantes tentativas dos gêmeos de tirá-la do sério, sabia que Edric e Emira não faziam por mal e que aquela era a forma, um pouco estranha, que eles desenvolveram de demonstrar afeição, mas tudo que precisava, pelo menos agora, era um lugar quieto e um momento com a sua, com o recém adquirido título, namorada. Seria ótimo passar um pouco de tempo quieta com Luz sem que ninguém atrapalhasse. 

E nesse caso seria ninguém mesmo, Eda havia a feito jurar que cuidaria da humana e, em troca, manteria King e, especialmente, Hooty bem longe do quarto da Noceda, elas podiam se aproveitar desde que Amity fizesse questão de manter a latina bem, o que era uma coisa que faria com ou sem um acordo desses, mas não ter o pássaro tubo ali lhe enchendo a paciência seria ótimo. A Blight pegara a bolsa térmica que antes Luz usava para aliviar suas dores, vendo que o calor da mesma ainda se mantinha agradável, achou melhor não tentar esquentar com magia, quem poderia garantir que não exageraria na dose de calor? 

Luz saiu do banho se sentindo muito, mas muito, mais leve, parecia como se tirasse toda e qualquer impureza de seu corpo, parecia até mais fácil ignorar o símbolo de Vênus repetido diversas vezes na embalagem do absorvente, achava uma grande sacanagem fazerem algo assim, como se apenas mulheres usassem absorventes, uma ofensa a pessoas trans, um ataque pessoal até! Não que ela fosse trans, quer dizer, talvez fosse, vinha se questionando desde que entrara na puberdade, mas ainda não havia chegado em uma conclusão definitiva e com tudo que vinha acontecendo em volta de si, era difícil realmente parar e analisar a opção de que, sim, é legal ser a namorada de Amity, mas ser ê namorade seria muito mais legal. 

A ideia de ser chamade de elu alegrava o coração de Luz, mas não ousava dizer nada a ninguém, pelo menos não enquanto não tivesse certeza... ou pelo menos não até criar coragem o suficiente para pedir que lhe tratassem assim, quem sabe a euforia ocasional não se tornasse o seu dia a dia? Por enquanto a única coisa que queria se preocupar era em se vestir o mais rápido possível e ir para o quarto, sua cólica havia acabado de perceber que já não mais havia uma fonte de calor confortável por cima de seu ventre e a dor voltara com tudo, maldito momento que a cólica foi inventada, que ideia ruim ela foi. 

Amity estava distraída brincando com os próprios dedos quando Luz entrou no quarto, assim que ouvira o som da chegada de sua amada, ela ergueu a cabeça, abrindo um sorriso doce que logo fora recebido com uma humana praticamente se jogando pra cima de si, lhe obrigando a deitar, meio fora na cama, meio dentro, mas com certeza inteiramente coberta com uma garota carente. A Blight se limitou a rir e ajeitar ambas no colchão, tendo uma Noceda totalmente rendida aos seus cuidados, era uma sensação nova, ser responsável pelo bem estar de alguém maior de 6 anos ou de sua família, Edric era tão carente quanto quando adoecia. 

- Amiiii – Luz soltou em seu melhor tom manhoso, parecia um gatinho, Amity riu com o pensamento, ela amava gatinhos e amava Luz. 

- Sim, Luz? - Ela disse enquanto posicionava a bolsa térmica de volta no ponto certo, a humana se encolheu, soltando um barulhinho de deleite. 

- Posso te pedir uma coisa? - Por algum motivo a Noceda parecia nervosa, coisa que fizera os sentidos da Blight se aguçarem em preocupação. 

- Claro, do que você precisa? - Amity iria deitar, mas desistira da ideia logo, se sua amada precisasse que levantasse para pegar algo seria mais rápido se estivesse sentada. 

- Você pode me chamar pelo neutro? - A voz de Luz tremulara um pouco, os olhos enchendo de lágrimas, mais uma reação estranha pelos seus hormônios desregulados.  

- Claro, minhe namorade – A de cabelos roxos se inclinou , beijando a testa de sue amade e se deitando com elu. 

- Fala de novo? - Ê garote pediu num tom alegre que Amity não conseguiria resistir nem se tentasse. 

- Claro – Suas bochechas queimaram, tornando-se mais que vermelhas. - M-Minhe namorade 

- Ai meu pai, você é tão perfeita – Luz abraçou a mais baixa, se encolhendo contra ela. 

- Eu não sou tão perfeita assim – Ela riu, acariciando os cabelos dê Noceda. - Quer voltar a dormir? Você parece cansada 

- Depende - Ê humane enfiou a cabeça na curva do pescoço de Amity. - Você vai tar aqui quando eu acordar? 

- Pra onde mais eu iria? - A Blight riu, o corpo se arrepiando ao sentir a respiração de Luz contra sua pele. - Eu vim cuidar de você, lembra? Nada me tira daqui  

Algum murmúrio saíra dos lábios cheios dê garote, mas o misto entre o tom baixo e o abafado feito pelo pescoço de Amity impediram com que ela realmente entendesse o dito pele humane, que não demorara muito para voltar ao mundo dos sonhos, receber as carícias da Blight em seus cabelos era um grande auxílio ao seu já existente sono, um sorrisinho dominava seus lábios enquanto o conjunto entre carinho e calor compartilhado lhe levara direto aos encantadores filmes criados em sua mente onde todes lhe chamavam pelo neutro e podia apresentar sua namorada para sua mãe, onde, com toda certeza, cólica não existia! 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!

Gostaria de deixar aqui um obrigado a Anna, minha namorada e, por tal, minha Amity, se eu sou a Luz dessa história (e sim, eu sou), Anna (@fixchuu) é a minha incrível namorada que cuida de mim como pode quando eu preciso de cuidados.

Enfim, até a próxima!


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