Obito olhava com curiosidade o prédio abandonado que Deidara o levara. Lembra que, anos atrás, aquele mesmo prédio era um dos centros de atrações naquelas bandas por ser diferente tendo uma estrutura em formato de "T" e sendo inteiramente de vidro, além de que sua iluminação era radiante e chamava a atenção de qualquer um que andasse pelas ruas, mesmo sendo um prédio consideravelmente pequeno possuía um luxo exuberante e altíssima qualidade de moradia. Faz mais ou menos 13 anos que o dono do prédio morreu e ele não possuía um sucessor para garantir a continuidade do prédio, levando-o assim a ser esquecido. O Uchiha ficou confuso, por quê Deidara o levaria até ali? Estava prestes a perguntar, mas o loiro segurou a sua mão e disse "Vamos" puxando-o para dentro.
Já que ali não havia energia e o elevador não funcionava, os dois tiveram que subir pelas escadas - processo altamente cansativo que Obito se arrependeu amargamente de ter aceitado sem pestanejar. Chegando assim no lugar que Deidara queria: A cobertura. Dali, dava-se para ter a vista das pessoas nas ruas, dos carros na pista, das barracas de comida, entre outras coisas. Uma vista inteiramente bonita e de bom agrado que ficava ainda melhor pela escuridão que aquela cobertura oferecia sendo iluminada apenas pelos pontinhos claros do céu e a lua minguante daquela noite que faziam somente pequenos detalhes um do outro serem notados.
O Uchiha não pôde deixar de negar a sua curiosidade em ser levado para aquele lugar, pensou em algum propósito mas não veio nada em mente, também não queria perguntar a Deidara nessa altura do campeonato, as palavras não saiam, e ele só conseguia olhar para aquele ômega e notar o quão bonito ele fica sob a luz da lua.
Deidara: - Percebi que você ficou desconfortável ao ver aquele homem. Te trouxe aqui para esfriar a cabeça. É um bom lugar, é refrescante e aconchegante... - Proferiu olhando a vista enquanto mantinha seus braços apoiados na proteção de vidro. - Eu costumava vir aqui quando tentava fugir dos meus problemas. - Acrescentou.
Obito ficou ao lado de Deidara e também apoiou seus braços na proteção olhando para frente, aquela vista bonita de pessoas na rua - que provavelmente olhariam para aquele prédio e veriam dois pontos pretos parecendo espíritos naquela escuridão, realmente é interessante e um pouco aconchegante, talvez.
Quinze segundos de silêncio foram o suficiente para Deidara soltar um suspiro e pôr um sorriso nos lábios.
Deidara: - Vamos relaxar, hum? - Disse baixinho olhando para Obito.
O moreno retribuiu o olhar vendo o sorriso malicioso de Deidara e entendendo perfeitamente o que aquele Uzumaki estava insinuando. Não estava no clima para fazer isso, por incrível que pareça, apenas engoliu a saliva em seco e permaneceu olhando para ele.
Deidara: - Ah, qual é? Você ficou tão mal assim? - Perguntou com um pouco de sarcasmo na sua voz. - Deixe comigo, irei te animar. - Piscou um dos olhos.
Deidara segurou a mão do Uchiha e o levou para sentar no chão bem no canto e encostado na parede - colado com o vidro da frente que qualquer um do lado de fora poderia ter a visão. Ficou de frente a ele, em pé.
A partir daí, o loiro começou a fazer alguns movimentos sexy passando a mão lentamente na barra da sua própria calça e levando seus dedos até os dois botões. Desabotoou-os devagarinho, sem pressa alguma, segurando o cós da calça junto do da sua cueca e descendo-os em lentidão até tirar completamente e joga-los no chão. As pernas nuas de Deidara chamaram a atenção de Obito, não se dava para ver a parte íntima dele pois a blusa branca cobria até metade da coxa, mas, mesmo assim, aquela cena foi altamente sedutora e aquela visão escura deixara Deidara ainda mais atraente.
Obito: - Está tentando me seduzir para que eu faça o que você tanto quer? - Perguntou sem tirar os olhos do corpo de Deidara.
Deidara: - Dessa vez eu quero te fazer relaxar. - Respondeu, sínico. - Não é somente para o meu próprio bem, querido. - Aproximou.
Obito: - Pensando nos outros? Que fofo. - Ironizou semicerrando o olhar.
Deidara: - Sempre. - Respondeu.
Parando de frente a ele, Deidara apoiou as mãos nos ombros dele e passou as pernas sentado no colo de Obito com sutileza mantendo seu olhar fixado nos olhos dele e seu mini sorriso travesso nos lábios.
Deidara: - Pode começar a desencargar a sua frustração. - Disse.
No próximo passo, Deidara colou os lábios no pescoço de Obito lambendo-o enquanto sua mão descia pela camisa do Uchiha começando a desabotoa-la por baixo. Algumas chupadas foram desferidas juntas de mordiscadas que provavelmente ficariam marcadas no dia seguinte. Mas oras, o que podia fazer? Aquele pescoço tatuado era o cúmulo de tesão que Deidara sentia por Obito e queria experimentar por si mesmo qual gosto teria. Ao terminar de desabotoar a camisa dele, Deidara obteve a visão do corpo malhado de Obito, por estar escuro de mais a vista não foi uma das melhores, entretanto foi o suficiente para despertar suas fantasias mais prazerosas em contato com aquele corpo perfeito que até então só havia visto vestido. Deidara deslizou os dedos pelo peitoral tatuado rodeando os mamilos, descendo até os gominhos do abdômen e contornando a entrada definida dele, levantando os dedos e fazendo o mesmo processo mais duas vezes até descansar as mãos na cintura dele onde deu algumas boas apertadas mantendo contato visual.
Obito suspirou pesado, seus olhos decaíram para as coxas de Deidara e antes de responder umedeceu os lábios.
Obito: - Eu era criança. - Começou.
Nem sequer chegou a pensar que realmente desencargaria sua frustração com o Uzumaki daquela forma. Mas que se foda, não tem nada em jogo.
Deidara: - Sim? - Respondeu agarrando o pescoço de Obito com a mão voltando a chupá-lo.
Obito: - Eu tinha 9 anos quando conheci o Kagami, um velho familiar... - Continuou.
Deidara balançava sua cabeça em concordância e continuava beijando, chupando e lambendo o pescoço de Obito.
Obito: - Ele era famoso por ter métodos que faziam um alfa despertar o lúpus.
Deidara agarrou a camisa de Obito e a retirou deixando seu peitoral finalmente nu por completo.
Deidara: - Despertar o lúpus? E isso é possível? - Perguntou fitando seus lábios, suas mãos desceram pelo abdômen dele mais uma vez.
Obito: - Em quem tende a ser um. - Respondeu.
Deidara: - Desde bebê você foi diagnosticado como um? - Lambeu o queixo dele.
Obito: - Sim, e também o meu pai tinha certeza disso por causa da nossa hereditariedade.
Deidara assentiu em concordância tocando o mamilo duro de Obito.
Deidara: - Posso? - Perguntou, sexy.
Obito: - Pode. - Respondeu sem rodeios.
Deidara empurrou o corpo de Obito mais contra a parede para que pudesse ter espaço para fazer o que queria, inclinou seu tronco certeiro na altura do mamilo esquerdo de Obito e, sem enrolar, passou a língua nele e logo em seguida começou a chupá-lo enquanto seus dedos brincavam com o mamilo esquerdo.
Obito arfou em deleite, nunca havia tido o seu mamilo chupado antes, mas para uma primeira vez a sensação foi gostosa.
Obito: - Aos meus 9 anos o meu lúpus ainda não havia se manifestado. Hoje em dia é considerado normal a demora, mas antigamente era considerado um atraso anormal e incompetência do corpo da criança.
Deidara oscilou a chupada e agora aproveitava o mamilo direito, seus dedos alisavam e apertavam o esquerdo que agora estava inchado e vermelho de tanto estímulo.
Deidara: - E o seu pai chamou o Kagami para ajudar você a despertar o lúpus, suponho? - Perguntou.
Obito: - Porra... - Murmurou ao sentir Deidara morder o seu peito. - Sim. Meu pai trouxe o Kagami até mim para isso.
Deidara mordeu o lábio inferior e alisou o rosto de Obito dando um selinho em seus lábios.
Deidara: - E então? - Suas mãos foram até o cinto dele, não houve cerimônias para retirá-lo, fez e o jogou para o lado.
Obito: - Kagami lançou as suas técnicas. - Ditou.
Deidara desabotoou a calça do Uchiha e abriu o zíper, enfiou a mão por dentro da box preta e puxou o pênis enrijecido para fora. Segurou o grandalhão pela base e com o polegar começou a fazer movimentos circulares na glande.
Deidara: - Quais técnicas eram essas? - Perguntou.
Obito: - Tortura.
Após prender seus cabelos loiros, Deidara deslizou pelas pernas de Obito, segurou com força o membro dele e encostou seus lábios na cabecinha dando um beijinho molhado. Olhando para ele sedutoramente, o Uzumaki sorria passando a língua pela extensão e massageado as bolas dele.
Puta. Que. Pariu. Obito simplesmente sentiu seu corpo se arrepiar com aquela olhada dos deuses. Poderia facilmente gozar somente com aquele estímulo parecendo um adolescente virgem no auge da sua masturbação, mas queria segurar, segurar para depositar dentro daquela cavidade quente e apertada de Deidara.
Deidara: - E o que mais ele fazia? - Perguntou voltando ao lugar de antes.
Sentado novamente em cima do colo de Obito - agora no membro dele, Deidara colocou as mãos em seu ombro mantendo contato visual, apertou os lábios e começou a mexer o seu quadril devagar, rebolando.
Obito: - Eu fui trancando em um quarto escuro e com uma cama de cimento durante três meses. - Respondeu com dificuldade.
Queria muito tirar aquele ômega de seu colo, jogá-lo no chão e fodê-lo forte até que lágrimas caíssem de seus olhos, mas conteve. Seu corpo estava ficando tenso, seu pau formigava em desespero com uma necessidade explosiva em entrar em Deidara e aquela provocação barata de demorar para penetrar deixava-o ainda mais excitado pela tortura de ser obrigado a se segurar.
Obito: - Durante esses três meses, fui privado de ver a luz do dia. Eu não podia sair do quarto nem fazer qualquer outra coisa. - Continuou. - Eu ficava lá dentro, sozinho, assustado, no sujo e com diversas baratas me cercando, eu só sentia as patinhas delas andando pelo meu corpo.
Deidara segurou o rosto de Obito com as duas mãos, fez uma expressão abatida baixando suas sobrancelhas.
Deidara: - Que horror... - Deu um selinho em seus lábios.
Obito: - Kagami e o meu pai me visitavam três vezes no dia. De manhã, de tarde e de noite. Onde, eles me levavam água e comida.
Deidara: - Não me diga que eles te davam cocô e xixi...?
Obito: - Quem dera... - Revirou os olhos. - Doces.
Deidara: - ... Doces? - Arqueou a sobrancelha.
Obito: - Doces. - Confirmou. - Diversos doces...
Deidara: - E por quê, exatamente?
Obito: - Estimulação do lúpus. Glicose alta... Lúpus ativado. - Respondeu.
Deidara pensou em algo por alguns segundos quando lembrou-se de já ter ouvido falar de como funciona o lance com a glicose.
Deidara: - Aaah, já li sobre isso... Os lúpus adoram um doce. - Disse. - Eles te fizeram comer doces durante três meses inteiros, apenas?
Obito: - Sim.
Deidara colocou um bico nos lábios, nem sequer imaginaria qual a sensação de comer somente doces durante tanto tempo. O próprio ama doces, mas somente doces todos os dias? Isso seria uma merda...
Deidara: - E...? - Perguntou.
Segurou o membro de Obito e pincelou na sua entrada enquanto apertava os lábios para se preparar para recebê-lo lá dentro.
Quando Deidara enfiou a cabecinha e começou a descer lentamente em seu pau, Obito jogou a cabeça para trás e arfou em deleite sentindo o interior quente de Deidara o apertar inteiro.
Deidara: - Mmmmhgg... Porra! - Murmurou soltando um arfar se apoiando nos ombros dele agora tendo o seu interior inteiro preenchido com o pau de Obito. - Seu pau é tão grande que me faz ter a sensação que eu vou morrer. - Confessou, rindo. Segurou a mão de Obito e levou até a sua barriga onde dava para sentir a elevação causada. - Ele bate bem aqui... - Murmurou mordendo os lábios.
Obito encontrou-se em êxtase de tesão quando Deidara fez isso. Automaticamente seu corpo começou a aquecer, seu pau ficou ainda mais rígido - Deidara pôde sentir, e seus sentidos não estavam mais recebendo ordens. Ah sim, ele queria muito puxar o cabelo do loiro, estapear sua bunda, sussurrar coisas sujas no seu ouvido e fazê-lo gemer igual uma puta descarada, queria ouvi-lo gritar de prazer, gemer seu nome e implorar por mais, queria fodê-lo com força e rápido, machucar de uma forma prazerosa e deixá-lo desnorteado. Ah sim, ele queria muito. Mas não moveu um músculo sequer. Estava tão, tão, mais tão hipnotizado por aquele ômega que não conseguiu fazer nada do que queria, apenas ficou olhando para ele, o admirando, sentindo seu pau ser esmagado por aquele cu delicioso e recebendo o olhar de puta que só ele tem e consegue mexer com a sua cabeça de forma vigorosa. Em consequência desse tesão imenso Obito começou a soltar feromônios igual um louco no cio.
Deidara: - M-Merda... - Mordeu o lábio inferior. Nesse meio tempo, cheirando os feromônios do Uchiha, sua lubrificação natural começou a escorrer drasticamente. - Caralho Obito... você vai me fazer entrar no cio. - Gemeu balançando o quadril. - C-Conta mais... - Deitou a cabeça no ombro dele, agora movendo lentamente sua bunda para cima e para baixo.
Obito: - Não adiantou de porra nenhuma. - Segurou as nádegas de Deidara abrindo-as mais e ajudando nos movimentos de subir e descer. - Kagami começou a treinar meu físico e ainda me entupir de doces. Ele enfiava na minha boca, eu vomitava e ele enfiava de novo. - Sua voz saia com arfares. - Até que eu comecei a entrar na puberdade. Meu primeiro cio com 12 anos.
Deidara afastou o rosto do ombro dele e retirou as mãos de Obito de sua bunda. Deslizou seus dedos no peitoral dele.
Deidara: - Tão cedo... Típico de lúpus. - Disse rebolando no colo dele. - Ele te fez algo?
Obito: - Ele me trancou em um bordel particular. Eu estava no cio, desnorteado, quase sem consciência alguma. - Puxou a cintura de Deidara e colou os seus corpos, seus dedos alisavam as costas do loiro. - Meu pai me colocou para beber algo... Afrodisíaco. - Mordeu de leve o ombro de Deidara.
Deidara: - Afrodisíaco para um lúpus no cio? Que psicopatia é essa? - Perguntou com intonação mordendo os lábios pelas chupadas que estava recebendo.
Obito: - Eu fiquei louco... perdi completamente a noção. - Disse. - Não lembro o que aconteceu. - Apertou a bunda de Deidara. - Só lembro de acordar dois dias depois...
Deidara: - Estava um verdadeiro estrago na sua volta? - Perguntou, agora olhando nos seus olhos.
Obito: - Inúmeras mulheres pelo chão cheias de porra, marcas e sabe lá o que mais. - Respondeu com desgosto. - Foi nojento ver aquilo. E mais nojento ainda ter a sensação de que aquele desgraçado do Kagami sentou no meu pau.
Os olhos de Deidara se arregalaram com a declaração.
Deidara: - Você está dizendo que o Kagami... Deu pra você??
Obito: - Eu não sei. Mas ainda tenho algumas visões daqueles dias, e eu sinto que vejo o rosto dele sorrindo enquanto sentava em mim. - Ditou.
Deidara: - Que horror... - Murmurou. - E o resto da sua família? Eles não fizeram nada?
Obito: - Quem iria contra o chefão? - Perguntou na afirmativa fazendo Deidara refletir.
Deidara: - Tem razão... - Falou quase inaudível coçando a nuca.
Silêncio.
O cheiro de Obito novamente começou a penetrar o seu nariz, dessa vez de forma diferente. Seus olhos se fixaram nos deles, aqueles olhos negros e sem brilho algum chamavam atenção de Deidara, aqueles olhos expressavam algo que ainda não estava nítido, aqueles olhos... a porra daqueles olhos! Deidara se viu hipnotizado mantendo seus olhares fixos, seu coração começou a acelerar e sua respiração desconcertou, sentiu seu corpo contrair, seus pelos se arrepiarem e, em consequência, seus feromônios foram liberados de uma só vez causando um superaquecimento em menos de quinze segundos no loiro.
Obito: - Ei, você está-
Não terminou a pergunta. Deidara segurou suas bochechas com as mãos quentes, seu olhar penetrava na cabeça de Obito e seus lábios avermelhados formavam um sorriso pequeno e caloroso.
Obito achou estranho aquela reação repentina, era quase como se Deidara estivesse chapado, agindo de forma peculiar sem motivos aparentes.
Deidara: - Mantenha os seus olhos nos meus. - Proferiu baixo, sedutor.
Obito franziu a testa, segurou a mão do loiro tirando-a de sua bochecha - deixando apenas a direita.
Obito: - Do que você está falando? - Perguntou.
Deidara: - Mantenha os seus olhos nos meus. - Repetiu. - Assim eu poderei te contar as melhores mentiras. - Sem desfixar os olhares Deidara começou a rebolar no pau de Obito. - Dizer que eu sou seu... totalmente seu. - Sussurrou em seu ouvido.
Obito ainda permanecia confuso com aquelas palavras enigmáticas. O que caralhos Deidara estava querendo insinuar, afinal de contas?!
Deidara: - Você não teve amor... não teve nada. - Alisou seus cabelos. - Isso é tão triste... - Beijou sua bochecha.
Deidara alisou o rosto dele beijando o topo da sua testa, descansou sua mão quente na bochecha dele e começou a alisar seus lábios com o polegar.
Deidara: - Estou apaixonado... - Disse, rindo. - Apaixonado por você.
Obito franziu o cenho sem entender merda nenhuma.
Obito: - Que caralhos você tá falando?! - Perguntou (quase) incrédulo.
Deidara: - Que eu estou apaixonado... - Murmurou. Inclinou o corpo para frente e movimentou seu quadril subindo e descendo. - Eu posso te dar amor... O amor que você não recebeu quando criança. - Continuou. - Amor... eu estou apaixonado por você. - Lambeu o lóbulo da sua orelha. - Apenas... mantenha os seus olhos nos meus.
Ao terminar de proferir sua confissão, Deidara agarrou a nuca de Obito e selou seus lábios em um beijo quente e agressivo onde Obito - que decidiu ignorar, por ora, aquelas palavras - mordia os lábios do loiro fazendo com que filetes de sangue escorresse do local, lambia-os e fazia o gosto de ferro se misturar com a saliva trazendo ainda mais excitação para esses dois masoquistas do caralho.
Desfazendo do beijo, Deidara praticamente estava implorando para que o Obito o comesse logo. Pegou o cinto que antes foi jogado sem importância no chão e com a sua técnica sexual "mais fraca" amarrou as suas mãos com ajuda de seus dentes - aumentando a tensão sexual entre os dois, e, após estar amarrado e indisponível com a mão, Deidara sorriu largo para Obito.
Deidara: - Faz.... - Disse. - Faz o que quiser.
Obito olhou para ele jogando a cabeça um pouco mais para o lado, sua mente soltou um "CARALHO" pois não conseguia imaginar que aquele serzinho poderia ser mais sedutor e sexy do que já era.
Sanidade? Obito já não sabia mais o que era.
Deidara: - Me fode com vontade... - Murmurou. - Eu quero sentir seu pau me machucando e me fazendo amolecer em seus braços, e ainda assim você continuar me fodendo e fodendo até eu soltar a palavrinha de segurança... - Mordeu o lábio inferior.
Obito: - Não lembro de termos uma palavra de segurança. - Disse.
Normalmente a palavra de segurança é usada por um submisso que já se encontra no limite em uma prática de bdsm - os dois já tiveram uma prática antes mas nunca tiveram uma palavra de segurança pois Obito deixou claro que não precisa disso.
Deidara: - Agora vamos ter. - Disse. - Medusa... - Sorriu.
Obito arqueou uma sobrancelha, mas sorriu também.
Obito: - Medusa?
Deidara: - Você gosta da minha tatuagem... É justo. - Respondeu.
De forma inesperada, Obito segurou o braço de Deidara e o jogou no chão deixando-o certeiro de quatro, encostou seu membro na entrada dele e inclinou o corpo por cima do dele, sua mão esquerda alisou a tatuagem dele na lombar.
Obito: - Justo. - Sussurrou mordendo a orelha dele.
Deidara: - Não enrola... Me fod- Mmmmhhgg...!!! A-Ah... P-porra! - Soltou um grito manhoso quando Obito fez o que ele pediu: O penetrou de uma vez só, com força bruta.
Obito: - Você aguenta? - Perguntou por pura provocação.
Deidara: - É claro que eu aguento. - Respondeu apertando os lábios.
Com a confirmação do loiro, Obito puxou o corpo magro dele e o virou para cima, suas mãos foram direcionadas no pescoço dele causando uma pressão ainda leve para o esperado.
Deidara: - Esse é o seu máximo? - Perguntou com chacota sem ao menos gaguejar.
Obito: - Não. Estou apenas começando. - Respondeu.
Deidara não conseguiu revidar. Suas cordas vocais foram impedidas no instante que Obito depositou força - agora de verdade - contra o seu pescoço, impossibilitando-o de falar e respirar.
O Uchiha passou a estocar sem dó alguma, fazendo questão de bater lá fundo, retirar o pau quase inteiro e enfiar novamente com força para que fizesse Deidara sentir no estômago. O corpo do Uzumaki começou a ficar tenso, a privação de ar agora estava dando resultados, suas pernas tremiam e lágrimas saíam de seus olhos, ele queria gemer, gritar, mas não conseguia, seu corpo e sua mente estavam uma bagunça de sentimentos de prazer, dor e necessidades. Sentia-se a vadia mais suja do mundo, estava literalmente sendo enforcado e seu pau reagia da forma mais podre possível: Pulsando e babando em excitação enquanto era machucado por dentro e enforcado por fora. Era uma verdadeira cadela sedenta, queria mais... queria muito mais!
Percebendo que os lábios de Deidara já estavam arroxeados Obito soltou mais a força dando liberdade para que ele respirasse, um gemido alto saiu dos lábios do Uzumaki enquanto ele inspirava com necessidade, buscando ar para os pulmões de forma desesperada mas que foi cortada quando Obito novamente começou a enforca-lo com uma mão só. Com a outra mão Obito meteu um tapão no rosto de Deidara e segurou suas bochechas com força.
Obito: - Vadia. - Cuspiu na boca dele. Com a mão que estava no pescoço de Deidara, meteu outro tapão em seu rosto e segurou suas bochechas fazendo-o abrir a boca para chupar seus dedos. - Você é a porra de uma vadiazinha descarada... - Disse forçando seus dedos até a garganta dele.
Deidara ofegava em busca de ar, tinha dificuldade com os engasgos que sofria pelos dedos de Obito batendo na sua garganta.
Obito: - Até onde você aguenta, ein? - Perguntou brutalmente apertando suas bochechas.
Nos míseros cinco segundos que Deidara conseguiu recuperar um pouco de seu fôlego olhou para o Uchiha como uma vadia sedenta e soltou um gemido manhoso enquanto apertava os lábios.
Deidara: - Até onde você quiser que eu aguente. - Manteu firme sua frase.
Obito sorriu com a afirmação dele. Seria Deidara o ômega perfeito para as suas práticas e fetiches mais intensos de bdsm?! Os outros ômegas com quem se relacionara no passado fugiam de medo ao ver alguns chicotes, mordaças e tapa-olhos, mas esse ômega aqui? Esse ômega aqui aguentou tudo! Tanto a primeira tortura com sangue, quanto as 69 chicotadas e agora isso aqui, confirmando que aguenta ainda mais. A cabeça de Obito entrou em um colapso de tesão, ele inclinou seu corpo e mordeu o lábio inferior de Deidara.
Obito: - Me mostre o quanto você aguenta... - Sussurrou contra seus lábios.
Deidara: - Mostro. Eu só estou esperando o seu lado bruto... até agora foi leve. - Provocou.
Aquela provocação de Deidara tirou um sorriso puto de Obito.
Obito: - Estou entendendo seu joguinho... - Falou.
E, novamente, deu mais um tapa no rosto de Deidara. Virou-o de bruços e partiu para focar em estocá-lo com força.
Deidara gemia alto, provavelmente quem estivesse passando pela rua escutaria, seu corpo inteiro estava tremendo de excitação levando tapas fortes nas suas nádegas. Puta que pariu, que transa gostosa! Deidara revirava os olhos em êxtase com a sua próstata sendo surrada a cada segundo, seu pau doía implorando para liberar o sêmen que era tardado por conta da posição contra o chão forçando a causar uma pressão e prender o gozo. O loiro estava em deleite, cada tapa fazia-o gemer o nome de Obito e implorar por mais agindo igual uma cadela no cio, querendo mais e mais. Obito segurou o pescoço dele com força puxando-o para trás e fazendo-o arquear as costas, mordeu a sua bochecha e continuou metendo igual louco. Estava quase lá, sentindo a onda de prazer até nos dedos dos pés.
Deidara: - E-Eu vou gozar... - Proferiu em um murmúrio contorcendo o corpo.
Obito: - Goza. - Sorriu.
E então, após mais algumas estocadas, Deidara gozou sobre o seu próprio abdômen soltando um gemido alto de prazer, seu corpo estremeceu com o orgasmo.
Obito puxou o cinto que amarrava as mãos de Deixada e o soltou, segurou os pulsos dele com brutalidade e o sentou no colo.
Obito: - Eu ainda não gozei. Acha que é só você que pode? - Firmou suas mãos na cintura dele e de surpresa o fez sentar com tudo em cima do seu pau.
Deidara se assustou pela rapidez e pela dor ao ser invadido bruscamente, seu corpo falhou, ele jogou a cabeça pra frente deitando-a no ombro do outro. Agora estava doendo, mas estava bom. Sentir prazer na dor é inevitável. Deidara queria mais, muito mais...
Obito se divertiu vendo as lágrimas caírem dos olhos dos loiro, segurou o seu queixo e passou a língua na bochecha provando um pouco do líquido salgado, incrivelmente até a lágrima daquele ômega é gostosa, puta que pariu.
O Uchiha continuou estocando com força até chegar no seu ápice e despejar toda a sua porra dentro de Deidara preenchendo-o com o líquido quente, arfou em prazer jogando a cabeça pra trás parando as estocadas e recuperando o fôlego.
Deidara fez o mesmo, seu corpo inteiro estava dolorido pelo sexo bruto, sua respiração descontrolada ia se acalmando aos poucos enquanto ele olhava pra Obito com a cabeça meio baixa e em silêncio.
Trinta segundos foram o suficiente para que ambos pudessem respirar, agora olharam um nos olhos do outro.
O Uzumaki agarrou a nuca dele e beijou seus lábios feroz, a saliva escorria fora de tanto desejo e necessidade de contato com o outro. Deidara novamente começou os seus movimentos, rebolando em cima do colo de Obito.
Deidara: - Mais... - Implorou em meio ao beijo.
Obito sorriu de orelha a orelha, segurou a cintura do menor retirando-o de seu colo e sem cuidado algum o prensou contra o vidro principal que fica de frente a rua, se posicionou atrás dele roçando o membro na entrada do mesmo, apertou a cintura de Deidara com força e colou seus corpos.
Obito: - Que comecem os jogos, Uzumaki... - Sussurrou mordendo sua orelha.
Obito empurrou com força seu pênis para dentro de Deidara, segurou o membro dele e começou a masturba-lo conforme o estocava, com a outra mão livre desferia tapas fortes na bunda dele. Provavelmente se alguém olhasse com atenção para aquele ambiente veria os dois ali, transando, e saber disso deixava-os ainda mais com vontade de fuder, exibicionismo para duas pessoas com o ego inabalável é a chave para desencadear todas as suas vontades sexuais. Deidara estava sendo tratada igual a boa putinha que é, seu corpo já estava entregue ao Uchiha, queria sentir mais dele, queria senti-lo lá dentro, gozando e machucando, queria desmaiar de tanto fuder e continuar fudendo até Deus lá sabe quando.
Ele quer mais de Obito.
E agora que os seus cheiros se misturaram e os seus lobos se encontraram se tornará mais fácil tê-lo.
Porque a obsessão de Deidara o faz ter tudo o que quer, independentemente das consequências...
Deidara: — M-Merda Obito... - Resmungou metendo um soquinho no vidro. O seu interior inteiro formigava de forma diferente assim como o seu pau pulsava expulsando requisitos de gozo.
O Uzumaki apertou os olhos em deleite, a boca entreaberta contribuía para que a saliva escorresse fora, seu corpo a cada estocada se contorcia mais e mais em uma sensação completamente estranha, ele sentia Obito metendo em um ponto completamente sensível que o dava choques pelo corpo fazendo-o ter alguns espasmos. Não podia negar, estava com uma vontade imensa e completamente diferente dentro de si, queria afastar aqueles pensamentos para nem sequer ter vontade, mas com Obito metendo daquele jeito é impossível segurar.
Deidara: - O-Obito... - Chamou manhosamente o nome do Uchiha.
Obito: - Hum? - Murmurou espalhando mordidas pelas costas dele.
Deidara: - Para um pouco, e-eu... - Revirou os olhos quando lhe foi acertado naquele ponto novamente, causando mais pressão no seu próprio membro.
Obito pôde sentir a cavidade de Deidara contrair em seu pau - o que o fez diminuir a velocidade.
Obito: - Vai gozar de novo? - Perguntou curioso e usando uma típica variedade de sarcasmo e ironia.
Deidara: - Não... - Murmurou e arfou ao mesmo tempo. - Eu preciso ir no banheiro. - Disse.
Obito mostrou um sorriso de orelha à orelha e segurou o pescoço de Deidara fazendo-o curvar as costas.
Obito: - Entendi. - Falou em humor soltando um riso. - Segura.
Deidara apertou os lábios fortemente, negou para os lados, sua respiração também estava sendo cortada pelo aperto de Obito.
Deidara: - N-Não dá... - Respondeu gaguejando. - Vamos parar.
Ao proferir o "vamos parar" Deidara levou um tapa forte em sua nádega, teve seu tronco empurrado para frente - se não tivesse pensado rápido em colocar as suas mãos no vidro teria batido a cabeça - e sua cintura segurada firme com Obito voltando a estocar forte e rápido.
Deidara: - O-Obito eu tô falando sério! - Rosnou enquanto gemia.
Seu pau formigava implorando para a liberação ser concedida. Ele não aguentava mais segurar, precisava fazer xixi!
Obito: - Faça. - Disse, ou melhor, ordenou.
Deidara mordeu o lábio inferior com força, contraiu seu ânus e baixou a cabeça.
Deidara: - P-para! - Pediu novamente, ofegando.
Obito: - Eu tô mandando você fazer. - Estocou-lhe com força.
A estocada foi certeira em sua bexiga, Deidara jogou a bunda pra trás e gritou quando sentiu seu limite ser ultrapassado.
E ele fez.
O líquido quente começou a sair do seu pênis em uma jorrada demorada, seu membro contraia com a despejada e Obito continuava metendo. A respiração de Deidara se tornou pesada, jogou a cabeça para trás e suspirou em alívio deixando aquilo sair.
Mesmo sendo uma cadela descarada, Deidara corou até os dedinhos dos pés, mijar em uma transa com Obito vendo foi o cúmulo dos cúmulos até mesmo para esse loiro pervertido.
Obito: - Porra... - Murmurou.
Deidara apertou os lábios tremendo de vergonha, seu olhar estava em suas pernas respingadas e na poça que fez ali.
Obito: - Caralho. - Retirou-se de dentro dele.
Particularmente Deidara queria enfiar a cara no asfalto, mas foi pego de surpresa por Obito que o virou para ficar frente a frente. Vendo a face do moreno, o Uzumaki notou que ele estava meio ruborizado, ficou até mesmo confuso vendo-o daquela forma e imaginando se Obito é um daqueles que possuem fetiches esquisitos.
Deidara: - Babaca... - Murmurou morto de vergonha virando o rosto para o lado.
O Uchiha segurou o queixo de Deidara e lambeu seu pescoço fazendo-o sentar no seu pau, Deidara gemeu quando lhe foi invadido e apertou os lábios.
Deidara: - Q-que merda- Aaah! - Gemeu quando voltou a ser estocado. - P-Para! Nós estamos... sujos! - Não queria dizer a palavra "xixi", era humilhação de mais...
Obito: - Você só me fez ter mais vontade ainda de te fuder. - Confessou. - Se prepara Uzumaki, vou te fazer jorrar tudo o que você tem aí dentro. - Disse puxando seus cabelos para melhor acesso ao seu pescoço.
Deidara levou um chupão forte em seguida de uma mordida, prensou os lábios e ofegou quando Obito aumentou a velocidade das estocadas fazendo com que alguns respingos do líquido que jorrara antes caíssem em seus corpos.
Provavelmente aquela transa duraria até o sol nascer...
continua...
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