último capítulo
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Ficamos mais um pouco no jardim conversando coisas aleatórias até o sinal tocar indicando para voltarmos para nossa sala. Solto um suspiro, tínhamos que seguir caminhos diferentes já que ele estudava em outra sala.
O que é irônico antes eu não queria dividir o dormitório com ele e hoje em dia eu tô querendo ser até da mesma sala que ele. Mas isso seria totalmente falho já que eu cursava outro curso.
— Infelizmente teremos que ir embora. — Park fala.
— Ah, eu não quero ir. — falo manhosa me encostando nele, enquanto escuto o mesmo rir fazendo um breve carinho no meu cabelo. — Eu quero ficar aqui com você.
— Gatinha, você me vê por 24 horas e 5 vezes na semana. É só uma aula.
— E isso muda alguma coisa? — olho para o seu rosto.
— Você tá muito manhosa ______, céus! O que aconteceu com a minha garota? — fala e eu fico com cara de boba. Minha, ele havia me chamado de minha.
— Sua?
— Sim, minha. — pega no meu queixo delicadamente me dando um selinho demorado. E antes que ele se aprolongasse o sinal toca novamente me fazendo bufar.
— Sirene maldita! — falo e Park rir e me dá selinho novamente.
— Bora, levanta o seu rabo daqui e vá estudar. — ele me tira do seu colo me colocando de pé.
— Você não vai para sala? — pergunto e ele nega — Como assim?
— Vou me encontrar com Chloe.
— QUEM É ESSA VACA? — me exalto — Park você está me usando seu maldito?
— Tá com ciúmes? — ele fala debochado e eu me seguro para não voar na cara dele.
— Você é um babaca! — me viro pra sair dali, mas o mesmo me puxa fazendo eu dar de cara com o seu peito e sussurra no meu ouvido
— Pelo visto eu consegui deixar a gatinha com ciúmes. — fala com uma voz rouca me fazendo arrepiar. — Pode ficar despreocupada, eu não disse pra você que eu sou todo seu? Não há necessidade de agir assim. — me afasto e encaro o seu rosto. Tive que me conter para não dá um tapa naquele lindo rosto. Aquele maldito estava me provocando e ele estava conseguindo.
— Park... — tento fazer com que minha voz não saia falha.
— Hum? — me encara.
— Vá se ferrar! — me solto dele e vou em direção à entrada da faculdade. Enquanto isso escuto sua risada alta.
— EU TE AMO, SUA GOSTOSA! — ele grita e eu sem me virar pra ele lhe mostro um dedo do meio.
Maldito! Quem ele acha que é pra ficar me provocando assim? Park se acha o gostoso. E o que dificulta mais ainda é porquê ele é um completo de um gostoso. Vagabundo da bunda grande.
Eu preciso me acalmar, respiro fundo enquanto eu caminho para a sala de aula, que já estou atrasada até.
Merda, eu ainda tinha que pegar os livros no armário. Corro em direção até o mesmo pegando as coisas necessárias e fecho o mesmo com rapidez.
Volto a correr igual uma maluca pelos corredores. Sorte que não havia ninguém se não eu passava por cima. Já no corredor da minha sala e reparo que eu já havia passado pela sala que eu devia entrar. Reviro os olhos com a minha lerdisse e passo pelas algumas portas ficando de frente para minha sala.
Paro de frente à mesma respirando fundo regulando a minha respiração que estava bastante ofegante e me recomponho. Bato na porta e a mesma logo é aberta pelo professor, peço permissão para entrar e o mesmo logo deixa sem questionar. Agradeço ao céus por isso.
Entro na sala procurando um lugar adequado para eu sentar e logo penso no Park. ________ merda! Se concentre!
Balanço a cabeça para livrar dos pensamentos maliciosos e me sento na cadeira tentando prestar atenção na aula que foi falha. Meus pensamentos foi para logo no Park. Por que ele é um maldito gostoso? Maldito!
________! Presta atenção na aula. Depois você pensa em como vai dar ao Park. Balanço minha cabeça novamente daqui a pouco eu fico tonta de tanto balançar a cabeça.
Olho para o professor que estava me olhando estranho.
Será que ele acha que eu sou louca só por causa de sacudir a cabeça? É melhor ele não achar nada. Ele também tem cara de maluco pscopata.
[...]
Subindo as escadas depois de mais uma aula cansativa, vou em direção ao dormitório. Olho no meu relógio no meu pulso esquerdo e vejo que era 18: 17. Demorei esse tanto porque tinha que terminar alguns trabalhos. Segunda-feira já é ruim, imagina fazer um trabalho numa segunda? Vida sofrida.
Já de frente ao meu dormitório abro porta, na verdade tentei. Percebi que a mesma estava trancada. Levo minha mão até o bolso da minha saia pegando a chave e logo destranco a porta logo a abrindo e entrando no mesmo. O quarto estava em um completo silêncio...
Ué, Park ainda não chegou? Dou de ombros.
— Finalmente paz! — jogo minha bolsa em um canto qualquer soltando um suspiro.
Aquele professor pscopata havia passado um monte de atividades. Escrevi igual uma condenada, hoje preciso de um belo banho e de um belo sono. Não aguento mais essa vida de aluna escrava!
Me levanto indo no guarda roupa pegar um pijama e minhas peças íntimas. Caminho em direção à cadeira pegando a minha toalha que estava pendurada na mesma e vou em direção ao banheiro logo abrindo a porta.
Grito de susto quando eu vejo um Park pelado ali. Desde quando ele estava ali? Ou melhor por que eu não ouvi o som do chuveiro?
— Que susto! — boto a mão nos meus olhos rapidamente impedindo de ver aquela visão. Eu não estava preparada pra isso.
— Até parece que nunca me viu pelado. — escuto sua voz em sarcástica e abro uma brecha da minha mão o olhando de cima a baixo e vejo o seu membro grande rígido.
— Se cobre Park!
— Pra quê? Eu vou tomar banho vestido? — debocha —Pelo o que eu me lembre a intrusa aqui é você. — sinto ele se aproximar, já que eu começo a sentir alguns pingos de água em mim.
— Você já tomou seu banho? Eu preciso tomar o meu. — falo ainda com a mão no rosto e eu escuto rir baixo.
— Não, estava terminando de tomar, mas você me interrompeu. — se encosta em mim fazendo eu sentir sua ereção na minha barriga coberta pela blusa. Logo eu fico rígida sem saber como me mover.
Pensa em alguma solução _______!
— Então eu vou sair, quando você terminar de tomar o seu banho, eu venho. — me viro de costas para o mesmo e saio andando com a mão ainda no rosto me esbarrando em algumas coisas.
— Você não entendeu? Vou terminar de tomar meu banho com você. — de um modo rápido ele pega no meu pulso me virando para si fazendo eu derrubar as coisas que estava na minha mão. E eu dou de cara com seu peito desnudo.
— Park... — falo em um tom baixo e o mesmo me puxa para um beijo.
Aquele beijo não era calmo, era um beijo necessitado, afoito. Como se precisássemos daquele beijo para sobreviver. Suas mãos pequenas passeava pelo o meu corpo e as minhas estavam envolta da sua nuca.
Nossas línguas brigavam por um espaço, até o que beijo foi interrompido pela a falta de ar. O mesmo sem perder tempo leva sua mão até a barra de minha camisa e sobe a mesma me fazendo ficar de sutiã.
— Você não sabe a vontade do quanto que eu quero de ter. — beija o meu pescoço, mas logo eu me afasto fazendo o mesmo me olhar confuso. Sorrio tirando a minha saia jogando em um canto qualquer e me aproximo dele novamente.
— E você não sabe o quanto que eu pensei em você hoje. — me aproximo da sua orelha mordendo a mesma e o mesmo agarra a minha cintura com certa força. — Você não sabe o quanto que eu odeio suas provocações. — o mesmo sem falar nada apenas me puxa para um beijo. Minhas mãos que estavam envolta do seu pescoço desce deixando alguns arranhões fazendo o mesmo arfar entre o beijo. Sinto umas de suas ir até o fecho do meu sutiã tirando o mesmo e depois fazendo a mesma coisa com a minha calcinha, a única diferença é que ele a rasgou, deixando nós dois completamente pelado.
Até que a maldita falta de ar veio grudamos as nossas testas tendo regular a nossas respiração. Em um certo momento o mesmo desce sua mão até a minhas pernas me erguendo e me deixando encostada na parede gélida do banheiro e eu envolvo minha pernas em sua cintura. O mesmo sem aviso algum entra com tudo na minha intimidade fazendo eu gemer alto.
— Geme baixo, gatinha. — fala com a voz rouca — Se não a diretora vai nos pegar.
— I-Impossível awn — me seguro nele para ter uma posição melhor e mais "confortável". — Você indo desse jeito é impossível gemer baixo. — falo sôfrega e o mesmo sorri de uma forma convencida e me beija abafando os nossos gemidos. Enquanto eu arranjava suas costas em busca demais.
O banheiro não estava com o mesmo cheiro perfumado de antes, o banheiro cheirava sexo. Sexo não era algo que estávamos fazendo. Nós estávamos se amando de um jeito único e de uma melhor forma. Sim, no banheiro com a água do chuveiro jorrando, provavelmente a conta da faculdade vai vim alta, mas quem liga? O importante é que nós estávamos se amando na nossa forma.
Eu amava Park e não tinha dúvidas disso, tudo que aconteceu entre a gente só fortaleceu o nosso relacionamento. Me pergunto se eu não devidisse o dormitório com o Park seria diferente? Com toda certeza.
Afasto as nossas bocas encarando os seu rosto. Seus fios negros molhados estavam na sua testa enquanto seus olhos me encaravam com um ar de admiração. Park era lindo, sexy e fofo tudo ao mesmo tempo, não podia ter outra pessoa melhor na minha vida. Não digo isso só pela aparência física, digo isso o que ele tem por dentro.
— Eu te amo. — falo e ele dá um de seus sorrisos lindo.
— Eu também te amo.
E foi aí que nos desfazemos depois de várias estocadas. Por mais que isso tenha sido algo "rápido" e repentino eu havia gostado, na verdade eu amei. Impossível odiar isso quando se trata do Park.
Aliás, quando foi que eu me tornei romântica? Eu não sou assim.
O mesmo encosta as nossas testas novamente.
— Eu te amo mesmo você querendo raspar minha cabeça. — fala e eu começo a rir me lembrando do que havia acontecido.
— Águas passadas. — acaricio o seu rosto — Eu também te amo, bela adormecida. — rimos. Ele sai de mim lentamente enquanto me põe no chão com calma. Me seguro nele quando as minhas pernas dá uma leve tremedeira. Pego uma toalha que estava próxima e reparo se ela estava limpa. Me enrolo com a mesma e me sento na privada.
— Desliga o chuveiro, a água vai acabar desse jeito. — falo e o mesmo assente indo em direção ao mesmo que até agora estava ligado
— ______...
— Hum? — falo sem da muita atenção paro o mesmo me enxugando.
— Parece que o chuveiro não quer desligar. — fala e eu olho para ele.
— Como assim Park?
— A torneira quebrou. — aponta e eu olho para o lugar que devia estar a torneira.
— Merda e agora?
— E agora? Nós seremos expulsos!
[...]
Depois do pequeno ocorrido, resolvemos o caso da torneira, inventamos uma boa desculpa para diretora, quer dizer Park inventou. Depois de muitos sermões a diretora deixou isso para lá e concertou a torneira do chuveiro. Mas deixando claro que ela realmente não sabe o verdadeiro motivo.
Agora eu e Park estávamos deitados na minha cama. Ele veio para cá de ousado, porque ninguém chamou ele aqui, mas enfim.
Estávamos conversando sobre coisas aleatórias até que eu lembrei de um assunto.
— Park? — paro de acariciar os seus fios negros.
— Por que parou? Estava tão bom. — abraça minha cintura.
— É sério, olha pra mim. — falo e o mesmo logo me olha.
— Fale.
— Você usou camisinha? — pergunto e o mesmo fica calado pensativo.
— Não, por que? — fala e eu fico o encarando para alguns segundos.
— Park...
— O que?
— Corre. — assim que eu falo o mesmo se afasta de mim, me encarando confuso e eu me levanto da cama e pego a minha querida maquina. Faz tanto tempo que eu não vejo ela, até senti saudades.
Me aproximo de Park que ainda me encarava e mostro a máquina ligada.
— Se eu não raspei seu cabelo naquele dia, é porque eu vou raspar agora. — nem pisquei direito e vejo Park correr pelo quarto.
— _______ pelo amor de Deus se acalma. — ele fala. Ele queria que eu me acalmasse? Ele quer que eu fique calma nessa situação? Isso foi o motivo de eu me estressar mais ainda.
— EU VOU TE MATAR SEU MALDITO! PODE IR SE DESPEDINDO DO SEU CABELO PORQUÊ DE HOJE ELE NÃO PASSA. — corro atrás dele.
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