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História Mamães de primeira viagem - SaMo (TWICE) - Parte 1


Escrita por: _Simba

Notas do Autor


Eu gostava muito dessa fic k

Espero que apreciem a leitura novamente (;

Capítulo 1 - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Mamães de primeira viagem - SaMo (TWICE) - Parte 1

Ah, gravidez... um momento tão aguardado pelos casais apaixonados. A gestação é para ser um momento lindo e de união, onde o casal se prepara ansiosamente para a chegada do novo membro à família.

Ter um bebê, um filho nos braços.. deve ser a sensação mais gratificante que uma mãe pode sentir.

A descoberta da gravidez, os planos, chá de bebê, revelação... são algumas das fases durante a gestação. Deveria ser um momento lindo, não é? Um momento de parceria e amor. Deveria ser perfeito.

Mas eu acho que não é tão perfeito assim... pelo menos não como nos filmes.

Quando descobri minha gravidez, fiquei com muito receio de contar à Momo. Pois quase nunca falávamos sobre aumentar a família, o que me causou certa angústia. Mesmo com dois anos de casamento, não era esse o momento certo para iniciarmos esse assunto.

Assim que contei, não teve outra.

Ela ficou tão feliz que poderia ter me dado o mundo naquela hora. Momo disse que isso fôra o melhor presente de aniversário que tivera, pois quando contei faltavam três dias para a data.

Isso me deixou bastante aliviada. Já começamos a criar planos, projetos...

Mas, tinha uma coisa que não sabíamos.

Éramos completamente inexperientes.

E por isso passamos por diversas situações embaraçosas. Tais quais como mudanças de humor, rotina, costumes, sensações novas e às vezes nem tão boas assim.

Típico para mães de primeira viagem.

Seria uma loooonga viagem...



— Hirai Momo! Venha já aqui! – grito da sala enquanto assistia à um programa culinário.

Me sinto culpada por assistir essas coisas, pois preparavam várias comidas que aparentemente estavam deliciosas, e isso só me deu gatilho para que minha fome triplicasse.

— À cinco minutos atrás você estava reclamando que a TV estava mal posicionada, reclamou do ar-condicionado, e que queria mais almofadas, o que foi dessa fez? – Momo exclamou, com tédio, chegando na sala. Até entendo o porquê dela estar tão carrancuda, já deve ser a trigésima vez que chamo ela só em duas horas. Mas ela não ignora nenhum chamado meu, afinal, ela está tão ansiosa quanto eu nessa gravidez e em momento algum gostaria de me ver mal ou desconfortável.

Os hormônios, ficam à flor da pele quando se está grávida. O humor muda constantemente. E isso irrita à mim, imagina para Momo que tem que me aturar o dia inteiro; muitas vezes me sinto culpada por não conseguir controlar isso perto dela.

Qualquer coisa pode me incomodar. Desde uma roupa mal dobrada até um lámen quente demais. Assim como também qualquer coisa pode me fazer chorar, como ver um cachorro fofo ou perder em um joguinho de celular.

— Momoring.. – falei manhosa. – Eu quero bolo de prestígio. – faço um beiço com os lábios.

— Estava assistindo programas de culinária de novo, Sana? – fala histérica colocando as mãos na cintura.

— Isso não vem ao caso. Eu quero bolo. – insisti, meu sangue estava começando a ferver.

— Temos as suas torradinhas preferidas no armário, salada de frutas, mingau de aveia e uma série de coisas que você gosta, não é suficiente?

Momo sempre optava por alimentos mais saudáveis para mim, assim eu e o bebê ficaríamos sempre bem nutridos e nos formando com menos riscos à saúde. Isso era bom, mas às vezes me incomodava de certa forma, e em muitos momentos tive que explicar 'pra ela que comer uma porcaria de vez em quando não era ruim.

— Eu quero bolo de prestígio. – falei entre dentes.

Respira fundo. Calma.

— Amor, não tem necessidade. Você nem gosta tanto de côco, e só está de três meses! Ninguém têm desejos com três meses!

— Eu tenho. Agora, se você não aparecer aqui com um bolo de prestígio em trinta minutos, eu juro que arrebento essa sua cara linda e ainda corto essa sua mangueira.

— Não fale assim dele. – ela cobre seu íntimo com as mãos, ofendida.

— Então faça o que eu pedi.

— Mas- aish.. não é saudável 'pra você.

— Enfia o saudável no-

— Ei, sem palavrões. – ela me repreende. Até isso ela me proibia, ou pelo menos pedia para que evitássemos ao máximo para nos acostumar com a ideia de que não seria nada legal ver nosso filho falando palavrões por aí. – Okay, eu te dou o bolo, mas são quase oito horas da noite, e hoje é domingo, onde eu vou achar um lugar aberto?

— Você tem trinta minutos.

— Mas.. Sana, não tem nada mais fácil que você queira? Sei lá, um iogurte?

— Vinte e nove minutos.

A mesma abriu a boca algumas vezes para tentar responder algo, mas não tinha nenhum argumento cabível para isso. E ela sabia que quando eu queria algo, era para ser feito na hora.

Ela nem se importou em sair de pijama e pantufas do Sullivan.

Uma fofa.

[...]

Às vezes eu me perguntava como eu ficaria grávida. Eu continuaria bonita mesmo com um barrigão?

No momento, tem apenas uma pequena elevação redonda na minha barriga, era quase imperceptível, parecia um tumor na barriga. Não sei se era o caso de estar com apenas quatro meses ou o fato de eu ser muito magra.

Mas era fofo quando eu me olhava no espelho e alisava esse pequeno montinho que carregava um 'brotinho de gente' em mim.

Juro 'pra vocês que nunca sequer me imaginei grávida. Achei que Momo quisesse adotar ou algo do tipo. Mas pelo visto essa missão foi abortada.

Mas não significa que não estamos felizes com essa gravidez, isso sem dúvida alguma é quase melhor. Porque passamos por todas as situações e convívio dessa gravidez juntas.

Mas nem sempre ela colaborava...

— Se vira! Olha o seu tamanho! – Momo esbraveja.

— Por que você está falando assim comigo? – falo chorosa.

— Você tem vinte e seis anos, Sana. – falou alto, me repreendendo com o olhar.

— Por que você está gritando comigo? – senti um nó se formar em minha garganta. Queria muito chorar, eu não merecia esse tipo de tratamento.

— Eu estou falando normal contigo.

— Por que você é assim? Não me ama mais? Se cansou de mim?

Vi ela suspirar pesado antes de me encarar.

— Você está grávida, não alejeda! Pode comer sua comida sozinha! Eu não preciso te dar na boca!

— Mas eu quero que você me dê! – senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha. – Você é uma mal-amada, ingrata. Você não me ama mais! Vai me abandonar e me deixar sozinha com esse bebê!

Momo me olha como se estivesse por um triz de me esganar até a morte. Podia ver as faíscas saindo de seu corpo. Entendo ela, às vezes eu mesma não me aguentava.

— Se eu te der comida, você para com esse drama e fica quietinha? – aceno com a cabeça em confirmação já sentindo uma pontinha de alegria.

Momo suspira derrotada.

Nada que os hormônios e uma boa atuação não resolvesse. Ela pega o garfo e começa a dar a comida em minha boca. Me sentia uma criança.

— E eu te amo sim, sua esquilinha rabugenta. Você que fica chata.

Paro de mastigar e a olho com desprezo, e novamente a vontade de chorar aparece.

— Você me acha chata? – meus lábios tremeram.

— Não foi isso que eu quis dizer, amor. – ela me abraça. – É que às vezes você fica um pouquinho insuportável.

Começo a chorar alto.

— Tá bom, eu calo a minha boca. Desculpa.

[...]

Mesmo que você seja inexperiente nesse papo de virar mãe ou temer isso, dizem que se um bebê nasce, uma mãe nasce junto.

Eu queria muito saber se isso é verdade mesmo.

Eu tenho tanto medo de não ser boa suficiente ou errar alguma coisa.

Momo diz que eu seria uma boa mãe, já que eu sempre tomo o controle das situações, além de cuidar muito bem das coisas que me pertencem, tipo ela.

Mas mesmo com isso, a gente sente aquela pontinha de medo.

Me sinto uma criança ansiosa para ganhar um presente, ou para demonstrar melhor, uma boneca, mas a realidade era outra.

Você não precisa alimentar, trocar, dar banho, ou cuidar responsavelmente de uma boneca. Já um bebê de verdade é isso e muito mais.

...

— Agora, segurem o bebê pela cabeça e pelas costas, tomando cuidado com movimentos bruscos. – falou a instrutora da turma.

Eu e Momo estávamos em um curso que havíamos nos inscrito. O curso era para ensinar "pais de primeira viagem" a terem os cuidados básicos e necessários com o futuro bebê. E claramente eu me prontifiquei de nos inscrever, já que não tínhamos noção alguma de como trocar uma fralda se quer, isso seria muito útil.

Tínhamos aulas três vezes na semana e sempre variávamos. Desde exercícios para relaxar e manter o bebê e a gestante saudável até os primeiros socorros necessários.

Em nossa turma tinha cerca de oito casais. E hoje, seria a aula prática de como trocar a roupinha do bebê.

Cada integrante do casal estava com um boneco semelhante à um bebê em mãos, e o objetivo era tirar e colocar uma roupinha.

A instrutora ía nos guiando fazendo uma demonstração para nós, enquanto fazíamos com os nossos bonecos.

Eu estava indo bem até. Sempre lembrar de tomar cuidado com  o pescoço e cabeça do neném, estava orgulhosa de mim. Consegui tirar e colocar a roupinha sem muita dificuldade.

Sou tirada de minha concentração quando sou chamada baixinho por Momo, que estava ao meu lado.

— S-Sana... – sua voz estava trêmula.

— O que foi? – quando a olhei, vi que ela estava pálida e de olhos arregalados. E assim que desci o olhar, ela segurava o corpinho do boneco em uma mão e a cabeça em outra. Eu entendi na hora o que se passava.

— E-eu... Eu matei o bebê... – sua voz saiu aguda e falha, suas mãos tremiam segurando as partes do boneco. – Eu arranquei a cabeça do nosso bebê, Sana.

— Amor, é só um boneco, está tudo bem. – tentei confortá-la, ela parecia que teria um treco a qualquer momento.

— Eu matei o bebê..  Eu sou uma assassina..

— Calma, amor. Você não matou ninguém. Tenta de novo, vai que você faz melhor.

Momo respirou fundo controlando o choro, e assim que ela mexeu o boneco, já sem cabeça, novamente, uma perninha caiu. Arregalei os olhos. Jurava que ela choraria ali na frente de todo mundo.

— Meu Deus... – sussurrei vendo a cena.

— Eu desmembrei nosso filho... – falou chorosa.

— Quer saber, chega de curso por hoje. – peguei nossas coisas.

Expliquei a situação para a instrutora e saímos. Momo ficou traumatizada depois daquele dia.

[...]

Eu já estava no quinto mês de gestação, e sinceramente, não sei quem está mais surtada. Era uma sensação de nervosismo e angústia. Doce e amargo.

A ansiedade para ter esse bebê crescia a cada dia, queria tanto segurá-lo nos braços.

Momo parecia uma boba apaixonada, às vezes eu acho que ela gostava mais do que estava dentro de mim do que eu mesma.

Ela ficava horas conversando com o bebê, contando de como havia sido o seu dia no trabalho e afins, às vezes cantava algo. Eu ficava que nem uma boiola vendo ela ser mais boiola ainda.

Contudo, as coisas nem sempre são um mar de rosas. Com o tempo, uma vontade súbita de fazer xixi cresceu em mim. E isso era super normal já que a miniatura humana que está em mim pressiona minha bexiga, assim como todos os meus órgãos. E isso dói.

Os chutes, meu Deus. Quem vê de fora acha fofo ver o bebê se mexendo, mas experimenta estar no meu couro 'pra ver a fofura que é ter seus órgãos espremidos e costela nocauteada.

De tanto que a Momo fala de dança já acho que o bebê já está treinando ali dentro.

Já falei dos hormônios? Meu humor muda constantemente. Porém, algo também mudou bastante, meu desejo sexual. Céus, eu estava muito sensível. Cada coisinha já me deixava com a calcinha molhada.

A doutora que acompanha a minha gestação disse que é normal ficar assim e que está tudo bem manter relações sexuais durante a gravidez, não vai afetar o bebê em nada, e que aliás, faz muito bem. Sem contar que é super eficaz em aliviar as cólicas dolorosas que sinto.

No início, Momo tinha medo de ter qualquer tipo de relação sexual comigo, tanto que muitas vezes ela me evitava ou ignorava meus chamados quando eu me esfregava nela igual uma ninfomaníaca desesperada por atenção. Cheguei a pensar que ela estava me rejeitando, que ela não sentisse mais atração por mim por causa das diversas mudanças no meu corpo, e isso me chateou muito por um tempo, o que resultou em uma pequena discussão. Mas ela só tinha medo de machucar o bebê, e se culparia pelo resto da vida se algo acontecesse.

Eu tentei dizer à ela de várias maneiras que nem se o pau dela tivesse meio metro, chegaria no bebê, e mesmo assim ela se recusava a qualquer coisa comigo. E desencadeamos mais uma discussão ali.

Mas depois de ligar para a minha médica em plenas duas horas da manhã para que ela explicasse detalhadamente que não havia nenhum risco de machucar o bebê, e os benefícios que o sexo trazia, isso nunca mais foi um problema.

...

Momo estava na sala sentada no sofá mexendo em seu celular.

Eu tinha acordado virada hoje, precisava de atenção.

— Moguri.. – falei manhosa, já me sentando em seu colo. A mesma larga o aparelho e abraça minha cintura na maior inocência.

Droga. Essa mulher não sabe que eu estou sensível 'pra caralho?

— O que foi, babe? Está com fome? Sentiu alguma coisa? – espalmou sua mão na minha barriga, preocupada, sentindo se havia algo de errado.

Me chamou de Babe.. ela quer me ver louca.

— Não, nada disso, eu estou bem. – esperei um pouco, pensando se realmente diria aquilo, confesso que estava um pouco tímida. – Vamos transar?

— Direta você. – ela ergue as sobrancelhas surpresa. – Mas assim de repente? Sabe.. é que eu não estou com muita vontade 'pra isso agora, acabamos de almoçar, não estou com aquele pique. – falou sem graça, enquanto alisava minhas coxas.

Ai, eu vou surtar.

— Não está com vontade? Pensasse antes de colocar um ser humano em mim. Agora você VAI me ajudar.

— Mas–

— Sem 'mas'. Cala a boca.

A puxei rápido para um beijo fervoroso e afoito, eu amava o sabor de seus lábios, principalmente nessas situações. Já início reboladas necessitadas e provocantes em seu colo.

Droga, eu precisava tanto. Parecia uma desesperada.

A mesma segura meu quadril o impulsionando.

Eu estava tão sensível, meu Deus.

Sinto seu amigo ganhar vida embaixo de mim e sorrio vitoriosa entre o beijo. Separo do ósculo e eu mesma retiro meu shorts e calcinha. Eu queria aquilo rápido, não tinha tempo para lentidão e preliminares.

Volto para seu colo já abaixando sua calça de moletom e cueca. A mesma sorri sacana para mim ao me ver praticamente babar em cima de seu membro duro e ereto apenas para mim.

[...]

Com seis meses eu já estava tendo algumas dificuldades...

Sendo elas sentar, parece que eu vou botar um ovo toda vez que quero me sentar, minha barriga já estava consideravelmente grande, agora sim estava com cara de grávida.

Me abaixar se tornou um desafio.

Mas até que não era tão ruim carregar um ser humano dentro de mim. As filas dos caixas se tornaram o menor dos meus problemas, as vagas preferenciais e descontos eram um luxo. Nada mal.

Eu tinha acabado de voltar do exame de rotina do bebê, estava acompanhada de Nayeon.

Hoje soubemos do sexo do bebê, a doutora falou que com seis meses já dava para ver, então aproveitamos. Bem, no caso, a Nayeon. Já que pretendíamos fazer um chá de revelação, a Im se dispôs a fazer a festa, então apenas ela sabia o resultado.

Eu não tenho preferência pelo sexo do bebê, o que vier já está de bom tamanho, desde que tenha traços meus e de Momo e seja lindo, está ótimo.

Diferente de Momo, que sempre quis uma menininha. Arrumaria o cabelo para a escolinha, ensinaria ela a dançar, ensinaria ela a bater em machos... okay, temos que repensar nessa última.

Ao chegarmos em casa, encontramos Momo e Jeongyeon no sofá da sala conversando e tomando um café.

— Como foi lá, meu amor? – Momo se levantou e me beijou carinhosamente. – Tudo bem com o bebê? – acariciou a barriga.

— Sim, tudo certinho. A doutora disse que vai ser bastante enérgico, já que vive se mexendo. E a culpa é sua por ficar sempre falando de dança, ele já deve estar ensaiando aqui dentro, não é possível.

— Não deve ser tão ruim assim, é fofo quando ele chuta. – Nayeon disse passando a mão em minha barriga.

— Mas é claro que é fofo. – falei irônica. – Não é você que está tendo as costelas nocauteadas, órgãos amassados e contrações que só Deus sabe da dor que eu estou falando.

— Calma, Sannie, estresse não faz bem 'pro bebê. – Momo repreende, mas ela estava certa, eu tinha que tomar muito cuidado com os meus picos de raiva e ansiedade. – Mais alguma coisa?

— Soubemos o sexo do bebê. – falei entusiasmada. – O resultado está com a Nayeon, saberemos só no chá de revelação.

— Tomara que seja o que estou pensando. Não vejo a hora. – Momo sorri grandemente, enquanto faz carícias na minha barriga.

Ela está tão animada quanto eu.

Tanto que ela mesma quis cuidar da decoração e preparação do quarto do bebê. E olha, de tantas coisas que Momo faz que dão errado, não me arrependo de tê-la deixado descidir isso.

O quartinho era todo delicado, e como não temos aquele conceito padrão e heteronormativo, ela escolheu que deveria ser tudo colorido, bem gay mesmo. Colorido em tons pastéis. Que me dera ser o bebê 'pra ficar num quarto tão bonitinho.

— 'Tão falando de quê? – Jeongyeon chega do nada.

— Vem cá. – Nayeon a chama e sussura algo em seu ouvido, em seguida vendo a felicidade da Yoo.

— Eu vou ter uma afilhada? Que incrível! – diz

animada.

Todas nós paramos e ficamos em silêncio encarando a mais velha. Nayeon dá um tapa na própria testa negando, e a criatura ainda não se tocou do que fez.

Filha da puta. Acabou com a surpresa.

— O que foi gente, que caras são essas? – Yoo nos olha estranha.

— Não sei se fico feliz ou se meto uma porrada na sua cara. – Momo diz sem reação.

— Mais sonsa que a Momo só você mesmo. – digo sentindo meu coração se apertar. Queria que fosse surpresa!

— Im Yoo Jeongyeon, qual o seu problema? – Nayeon exclama. – Onde foi que eu errei quando aceitei me casar com você? – suspirou.

— O que é que eu fiz mesmo? — não acredito que ela ainda não se ligou.

Nota mental: nunca mais contar um segredo para a Jeongyeon.

[...]

— Tsunade, que tal? – Momo sugere.

— Isso não é nome de anime? Não, horrível. – nego.

— Shiori, é bonito.

— Parece nome de cachorro.

— Hmm.. Tomoko?

— Credo Momo, você é horrível em escolher nomes! – falo com descrença.

— Estamos à quase duas horas aqui tentando escolher algum, mas você que não se descide! – Momo se esparrama na cadeira.

— Talvez porque nenhum é bom? – falei óbvia. – Isso é mais difícil do que eu pensei.

— Está bem, senhorita sabe tudo. Me diga o que você tem em mente.

— Eu pensei em Yuriko, significa perfeição. – disse com confiança.

— Não gostei, isso me lembra animes Yuri. Eu sei que são perfeitos, mas não quero ter que lembrar disso toda vez que chamar nossa filha.

— Sakura?

— Muito repetitivo. – diz com tédio.

— Então, que tal Shizuka?

— Depois Shiori parece nome de cachorro... Parece Shitzu. – Momo começa a rir, mas a olho sem emoção alguma. – Er.. digo... deve ter melhores, não? – diz nervosa.

— A gente não vai conseguir nada desse jeito. – bufei, cruzando os braços.

— Hmm, e se a gente pesquisar no Google? Deve ter algo bom lá. – ela sugere.

— Momo você é um gênio! Anda logo!

A mesma pega seu celular apressada e pesquisa alguns nomes.

— Olha só, tem uns muito bonitos.. Sayuri, Yumi, Kimi, Harumi, Midori, Yasu..

— Achei Midori muito lindo, qual o significado? – pergunto, curiosa.

— Verdejante. – responde e faz uma careta.

Plantas? Sério? Esse significado é horrível.

— Que droga. Mas o nome é bonito. Estamos de acordo? – falo, tentado convencê-la e estendo a minha mão.

— Sim. – ela aperta concordando.

— Nossa filha não precisa saber que tiramos o nome dela do Google, não é?

— Não mesmo. E caso ela pergunte o significado, a gente diz que olhou 'pra uma árvore e achou ela muito linda e que isso nos inspirou na escolha do nome. – Momo diz.

— Perfeito! Não sabia que você sabia usar o cérebro. – Momo me repreende com o olhar.

[...]

Oito meses, nem sei como ainda consigo levantar.

Meu corpo dói. Estou tão inchada que parece que vou explodir a qualquer momento.

O peso dessa barriga cansa até a alma.

À medida que chega mais perto do nascimento de Midori, tudo parece aumentar, além da barriga, claro.

Os chutes aumentam, as contrações aumentam, os seios aumentam, o nervosismo e ansiedade aumenta.

São muitas emoções 'pra uma pessoa só, mas Momo está vivendo cada uma dessas situações comigo.

Agora mesmo, perto da tão aguardada chegada, Momo não sai de perto de mim nem para ir ao banheiro.

Faz de tudo por mim, e quando eu digo tudo, é tudo mesmo.

Ela me dá banho e me ajuda a me trocar, limpa a casa, faz a comida... até mesmo se eu quisesse assistir TV ela prepara um lugar mais confortável possível para mim, liga a TV e ainda me traz lanchinhos.

Eu estava sendo muito mimada, não vou reclamar, vou sentir falta disso.

— Já falei o quanto você fica linda assim barrigudinha? – Momo diz sentada na cama enquanto eu me olhava no espelho apenas com peças íntimas.

— É sério isso? – a olhei em reprovação. – Meu quadril está largo, meus pés inchados, estrias na barriga, pesando quase o dobro do meu peso, e você ainda diz isso? – eu realmente estava chateada. Não acreditava que ela estava sendo sincera, porque na minha cabeça, se eu não gostasse do que via, ela também não iria gostar.

Momo se levanta e fica atrás de mim me olhando pelo espelho. Suas mãos pousam nos meus ombros e com delicadeza, inicia uma massagem.

— Digo e vou repetir sempre que puder, você é e está linda, maravilhosa. Essas coisas são apenas o resultado de um esforço nosso. Entenda, se eu deixasse de te amar apenas por estar passando pelas fases e mudanças da gravidez, eu estaria sendo estúpida. Você é preciosa, Sannie. Nós fizemos isso juntas e vamos até o fim, pense que todo isso que está acontecendo com você vai valer à pena, porque você vai nos dar um presente ainda mais precioso. – ela pousa sua mão em minha barriga desnuda, me causando arrepios. Seu novo reflexo agora era deixar sua mão espalmada na minha barriga, desde quando acorda até a hora de ir dormir. Ela diz que se sente mais perto da nossa pequena assim.

Não era sempre que Momo demonstrava seu lado mais sentimental, mas quando ele resolvia aparecer era simplesmente incrível.

Momo era cuidadosa, mesmo sendo estabanada na maioria das vezes, e cada coisinha que ela disse à mim, aqueceu meu coração e me deu um certo conforto por saber que mesmo assim ela não se importa como eu estou, e sim de como eu sou.

Me viro para ela encarando seus lumes negros e brilhantes, ela era perfeita.

Me aproximo e beijo seus lábios com delicadeza. Caramba, eu amo essa mulher.

Ela separa e se agacha ficando de cara com minha grande e redonda barriga desnuda. Momo a beija diversas vezes me causando risos e cócegas. E pelo visto mais alguém gostou desses beijos, pois senti a movimentação dentro de mim e dei um suspiro.

Momo sorri encara a barriga a alisando.

— Vai com calma aí dentro, filha. Assim a mamãe Sana te tira daí antes da hora. – rimos e logo ela acrescenta. – Eu ainda não te conheço, e você também não me conhece, mas saiba que eu já te amo, e a mamãe Sana também. Espero que você nos ame também. – Momo finaliza com mais um selar em minha pele e sobe de volta me olhando.

Eu estava tão emotiva que minha vista estava meio turva pelas lágrimas acumuladas. Eu não mereço essa mulher.

— Eu te amo, Sana. – segura em meu quadril.

— Eu também te amo, Hirai Momo. – por fim, selo nossos lábios novamente.

Eu vou ser eternamente grata por ela fazer de tudo por mim e estar sempre do meu lado.

[...]

Três horas.

Três horas em trabalho de parto, e nada da Midori dar um sinal.

Estou à três horas nessa maca aberta que nem um frango esperando o recheio, ou melhor, esperando o recheio ser retirado.

— Doutora, quanto tempo você acha que vai demorar? – pergunto depois de uns minutos.

— Isso só depende de você, querida. Por quê? Está tudo bem? Está com algum problema?

— Não, não. Eu estou ótima. O problema é com ela mesmo. – aponto para Momo, que estava ao meu lado, segurando a minha mão.

Ela tremia, dava para ver que suava frio.

Eu que estou parindo, eu que deveria ficar nervosa.

— Momo, você está quase quebrando a minha mão, não deveria ser o contrário? – reclamo assim que ela aumenta o aperto.

— Desculpa, meu amor. É que eu estou nervosa. Meu Deus, falta muito ainda? Eu juro que estou me segurando para não desmaiar.

— Momori se acalme, daqui a pouquinho teremos– a-ahn! – sou interrompida por uma forte contração, essa que veio acompanhada de outras seguidas.

Era agora.

A doutora me pediu para fazer força. E assim fiz. Sério, nunca botei tanto esforço no meu corpo como agora.

Apertei a mão de Momo com firmeza enquanto tentava respirar fundo e focar em fazer força. Momo não soltou minha mão por nada.

Aquilo doeu.

Doeu muito.

'Pra caralho.

Me senti sendo rasgada ao meio. Não é sempre que tem um ser humano saindo de dentro de você.

Mas depois daquela dor dos infernos, finalmente ouvi aquele chorinho agudo e pude respirar aliviada.

Lágrimas de dor e emoção desciam pelas minhas bochechas. Sabia que tinha valido a pena passar por isso.

— Sana, meu amor.. Você conseguiu. – Momo beijou minha testa. Ela também chorava.

— Não, Momoring. Nós conseguimos. – forcei um sorriso.

— Agora, se me dão licença, eu vou desmaiar aqui rapidinho. – ela avisa.

Não dá nem tempo de fazer algo e Momo cai no chão desacordada.

Era só o que me faltava.

[...]

Eu ainda estava muito sensível pós-parto, e eu não conseguiria amamentar minha filha por causa da sensibilidade, então, por enquanto, era usado uma mamadeira.

Eu estava deitada de repouso, ainda no quarto do hospital, a bebê estava no pequeno berço de vidro ao meu lado. E como dito, ela era muito enérgica, não para um minuto.

Nem acredito que finalmente isso se realizou. Temos uma filha, agora nossa família está completa.

Momo tinha acabado de acordar de seu desmaio. Assim que colocou os olhos na nossa pequena, começou a chorar. Pegou-a no colo a balançando devagar para que ela dormisse.

— Nós finalmente conseguimos, Sannie. – disse suavemente.

— Sim, meu amor. Não vejo a hora de irmos para casa. Quero muito descansar.

— Tente aguentar um pouco, daqui à alguns minutos nossas madrinhas e dindas loucas virão aqui.

— É eu sei.

Passou um tempinho e Momo continuava com Midori no colo, a mesma já estava dormindo profundamente.

Momo analisava atentamente cada traço da bebê.

— Sana... Eu não sou feia, não é?

— Que besta Momo, é claro que não! Você é maravilhosa.

— E você também é muito linda, Sannie.

— Tá, mas.. por que isso do nada?

Momo olha novamente para Midori e depois para mim.

Ela espreme os lábios tentando segurar o riso.

— Ela é tão feinha... – fez uma careta.

— Momo! É nossa filha, não diga uma coisa dessas! – repreendo, ela não pode falar isso da nossa bebê.

— Eu estou falando sério! Olha 'pra ela, sei lá.. – olha novamente para Midori. – Carinha de joelho.. Parece um alien.

— Se ela crescer com autoestima baixa, eu juro que eu castro você. – a ameaço, ela apenas arregala os olhos. – Eu sei que ela parece estranhinha agora, mas é normal porque ela ainda está inchadinha e roxa, depois de umas semanas vai ficar bonitinha.

— Ela é como um filhote de panda, quando nascem são tão feios que os olhos chegam a sangrar, mas depois de um tempinho ficam fofos.

— Você comparou nossa filha com um panda, Hirai?

Antes que ela pudesse responder, o quarto é invadido por Nayeon, Jeongyeon, Jihyo e Mina.

— Onde está a minha linda afilhada? – Jihyo falou entusiasmada.

Jihyo e Nayeon vão 'pra cima de Momo babar na minha filha enquanto Jeongyeon e Mina vêm falar comigo e perguntar como eu estou. Eu sei que as duas estão conversando comigo apenas por educação para eu não ficar com cara de tacho, porque eu sei que elas querem ir babar na bebê com as outras.

Quando vejo, Jihyo já segurava a pequena no colo com cuidado.

— Ela é tão pequenininha, e linda também.

— Ela é a cara das duas. – Nayeon disse e Momo sorri amarelo.

— Ela é tão fofa.. – Mina segura em seu pezinho.

Jeongyeon vai até elas e olha para a nenê fazendo uma careta estranha e quase indecifrável.

— Vocês estão precisando de um óculos, ela parece um filhote de- Aii! – sua fala é interrompida por um pisão que Nayeon deu em seu pé. – O que foi que eu fiz agora? – sua voz saiu chorosa pela dor.

— Cala a boca. – falou baixinho entre dentes apenas para Jeong ouvir, mas pude ler seus lábios. – A Jeong só estava brincando. Midori é linda. – riu nervosa.

— Vocês estão falando isso só 'pra me animar, não é? – às encaro, seriamente.

— Pfff, que é isso, imagina, ela é linda, é a cara das duas. – Jihyo, diz sorrindo nervosa.

— Está nos chamando de feias? – Momo pergunta, incrédula.

— Não. E como que vocês estão chamando a própria filha de feia? – Mina diz.

— Não está na cara? Olha 'pra ela. – Jeongyeon aponta para Midori.

Todas ficam em silêncio.

— Fica tranquila. Um dia ela vai ficar tão linda quanto vocês. – Nayeon tenta confortar a situação.

— Espero mesmo.

— Sabem aquele cachorro estranho.. Pug, ela parece isso. – Jeongyeon ri e todas a olham. – Tá bom, desculpa.

[...]

A amamentação deveria ser um momento lindo entre mãe e filha. Dar seus nutrientes maternos para o desenvolvimento da criança. Um momento calmo, silencioso e...

— Ai caramba!

Talvez nem tão calmo e silencioso assim..

— Meu Deus! Vai com calma, filha! – murmúro de dor. Eu estava sentada na poltrona do quarto de Midori, finalmente eu pude dar à ela o leite materno do jeito certo.

Mas aquilo estava longe de ser algo fofo.

Sério, quem foi o aloprado que disse que isso é lindo?

Isso é torturante!

— Sana, era para ser maravilhoso amamentar nossa filha. – Momo diz aflita.

— Claro, não é você que está tendo seu peito sendo mordido sem piedade por um mini ser humano que está sugando sua alma. – falo sem paciência.

— É leite, Sana. Só leite. Não é o fim do mundo.

— Vem aqui no meu lugar então. É uma delícia ter alguém mordendo o seu mamilo.

— Como se eu nunca tivesse feito isso. – sorriu convencida.

A encaro com um olhar mortal.

Essa doida está brincando com fogo.

— Aish, por que ela tinha que ser comilona que nem você?

A pequena sugava com tanta força, parecia uma morta de fome.

— Tenta pensar em outra coisa.

— Isso dói tanto, céus.

— Você sabe que ela vai mamar em você por pelo menos um ano, não é?

Arregalo os olhos, pensando que teria que aguentar isso por um bom tempo.

[...]

~ Eu perdi!

Escuto Momo falar alto. Eu estava no quarto de Midori pronta para colocá-la no berço.

— Perdeu o que, Momori? – respondi não muito alto, para não acordar a bebê.

— A coisa! Eu perdi a coisa! – seu tom era de desespero.

— Que coisa, Momo? – me viro para ela que estava na porta do quarto.

— A coisa q– ahh, está com você, que susto. – ela suspira aliviada.

— Minatozaki Hirai Momo, você estava falando da nossa filha? Chamou ela de coisa?

— Ah? O que? Não, imagina. E-eu estava falando... dos sapatinhos dela, isso. Eu tinha perdido, que bom que você achou. – riu nervosa.

— Ela está de meias, e elas não saíram nem por um segundo dos pés dela.

— Ah, jura? Então foi coisa da minha cabeça. Que loucura minha, não é?

— Momo..

— E-eu vou lá... ah.. dar comida 'pro cachorro. – a morena saiu correndo do quarto.

Nós não temos um cachorro.

[...]

Midori foi a melhor coisa que já aconteceu comigo e Momo, estávamos felizes em tê-la.

Era tão bom segurá-la no peito sentindo aquele aroma de talco de bebê. Por mim, ela poderia ficar assim 'pra sempre, pequenina e fofa. Já havia se passado duas semanas, e agora sim Midori estava linda. Tinha os olhos muito parecidos com os meus, e os lábios bem desenhados de Momo, era a bebê mais linda que já vi.

Mas sem dúvidas a chegada dela virou nossa vida de ponta cabeça.

Eram horas de sono perdidas, preocupação, responsabilidade, fraldas, choros da madrugada, mais fraldas...

Momo e eu mal tínhamos um tempinho para ficarmos à sós, porque graças a Midori, ela virou uma completa empata fodas. Não que eu e Momo tivéssemos feito alguma coisa depois que ela nasceu, mas sempre que queríamos ficar sozinhas ela dava um jeito de atrapalhar. Mas esse era o preço a pagar.

Eu estava sentada na cama lendo um livro e relaxando depois do tormento que foi fazer Midori dormir.

Momo estava ao meu lado sentada mexendo em seu notebook, mas depois de alguns instantes ela o desliga e guarda, voltando a ficar do meu lado.

Eu sentia seu olhar sobre mim. Sabia que ela queria algo.

— O que tanto me olha? Quer alguma coisa? – falo sem tirar os olhos do livro.

— Err.. nada não. É que... sei lá.. sabe..

— Desimbucha. – fecho o livro.

— É que... eu 'tô com saudades de você. – faz um olhar pidão.

— Estou bem na sua frente. – digo simplista.

— Aish. Não assim. Estou com saudades de você. Do seu calor, do seu corpo embaixo do meu... hm?

Momo se aproxima já deixando uma trilha de beijos pelo meu pescoço. Meu corpo arrepia.

— Bela tentativa, Hirai. Mas não vai rolar. – empurro ela a fazendo se afastar.

— Mas por que, Sannie? – faz manha.

— Ainda estou dolorida do parto. Sem relações sexuais por pelo menos uns três meses. – vi seus olhos arregalarem.

— Três meses?! E eu fico como?

— Que foi? Virou cadelinha 'pra entrar no cio?

— Cadelinha eu sempre fui, né. – sorriu perversa.

— Não, Momo. Sem chance. Controla esse seu fogo. E coitada de ti se eu souber que você fez algo sozinha.

— Aish.. – ela resmunga algo que não entendi e cruza os braços com um beiço maior que a vergonha cara. Que no caso ela não tinha.

Voltei a ler meu livro.

Mas quando pensei que tinha me livrado dela...

— Seus seios estão bonitos.. Tão grandes, cheinhos..

— Cheios com o leite da nossa filha. – reviro os olhos.

— Toda vez que ela chora você da mamá 'pra ela.. – olho para Momo tentando entender a situação. – Estou querendo dizer que.. quando eu chorar.. sabe.. – ela sorri sugestiva.

— Nem pense nisso. – bato nela com o livro.

— Ah, qual é! Você disse que eu sou sua nenê.. e nenê precisa mamar..

— Você perdeu esse posto assim que Midori nasceu.

— Bebê feia.. – resmunga. – Nem um beijinho de boa noite? – ela segura minha coxa e aperta.

— Você tem um minuto para deixar este cômodo e ir deitar no sofá. – falo sem olhá-la.

— Quer que eu durma no sofá? Por quê?

— Não quero correr o risco de dormir e ter meu corpinho abusado por você.

— Ah não Sana‐

Escutamos o choro agudo e estridente de Midori.

— Aproveita a viagem e vai lá trocar a fralda dela. – sorrio vitoriosa, vendo a expressão zangada de Momo.

Ela se levanta na base do ódio e sai do quarto.

— Durma bem, meu amor! – falo alto para que ela escute.

— Dirmi bim mi imir. – ouço seu resmungo.

Nego com a cabeça, rindo baixo.

Seriam loooongas noites mal dormidas.


Notas Finais


Bem futuramente.. trarei uma parte dois com o ponto de vista da Momo :')

Espero que tenham gostado e que tenham dado uma risadinha k

Bebês quando nascem são feios e pronto, só ficam bonitos depois


— Simba <3


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