História Mayans mc ( prelúdio ). - Prospect.

---( introdução )---

A Cultura do moto clubismo sempre esteve ligado mais aos americanos e todas as suas vertentes como sempre foram, mas com todo o fluxo migratório do Estados Unidos no século XX, nos mexicanos trouxemos muitos coisas a solo americano, como o taco, por exemplo, também nós apropriamos nas culturas Americanas e fizemos uma coisa só nossa, como fizesse parte de nossa cultura.

o moto clubismo seria algo como fortalecimento de amizades e paixão por motos, mas como pessoas iguais a gente, nada é flores, nos aproveitamos dessa fachada para desenvolver o tráfico de drogas e de armas nos Estados Unidos e dentre outros países.

Partindo pro assunto, vamos falar um pouco de minha pessoa:

---( 1989 )---

Meu nome é Martin José Martinez, atualmente tenho 28 anos e tenho 1,84 de altura, sou moreno de olhos castanhos e tenho cabelo longo lisos e sou descendentes de mexicanos e fui criado nos Estados Unidos.

Fui criado em santo padre no sul da Califórnia, meu pai é mexicano legítimo e nasceu em sonora e conheceu minha mãe lá e anos depois migraram para os EUA e depois de muitos esforços conseguiram a sua naturalização em seguida. Tenho 3 irmãos, 1 mais velho e uma mais nova, o nome do meu pai é Cesar Martinez ex fuzileiro do exército mexicano e do meu irmão mais velho é Arturo.

para resumir minha infância, eu sempre fui aquele garoto que dava orgulho pro meus país, principalmente nos esportes, joguei futebol e baiseboll no colégio aonde eu tinha tudo para ser alguém na vida, e minha irmã mais nova sempre foi a mais inteligente em questão de notas escolares e maturidade, já o meu irmão mais velho..., Ele não era bom em nada, isso fez ele desde novo a se envolver na criminalidade, eu considerava o meu irmão forte e frio mas ele tinha uma fraqueza e paixão: motos.

Ele passou a paixão por motos clássicas para mim, com tudo isso ele  entrou para o moto clube local mayans moto clube/santo padre. sempre eu e meu irmão sofriamos preconceitos só por não termos pele clara principalmente ele que era mais escuro do que eu, na adolescência a gente não podia nem entrar em alguns lugares em outras cidades, quando ouvi sobre um moto clube só de latinos isso me encantou muito, principalmente ele.

ele com uma idade pouco mais avançada do que a minha, ele entrou pra esse moto clube indicado por um amigo antigo de colégio ou sei lá, sempre falavam pra mim que era só um clube de motociclista qualquer mas composto por latinos, meus pais se preocupava sempre com meu irmão, já que sempre foram muito religiosos, descobri uma coisa pior em seguida quando tinha Lá pro meus 16 ou 17

Descobri que eles tinha aquela fachada para fabricar, transportar, e distribuir heroína pura, eu fiquei horrorizado mas meu irmão não me ouviu na época. Mas ele acabou me puxando pra esse mundo também depois que terminei o colégio e me mudei de casa, simplesmente com pouco recurso pedi pra entrar pro clube o que fez meu irmão ficar Puto da vida.

Comecei como um novato e consegui um patch oficial 8 meses depois, mas devido a um acontecimento, eu simplesmente desapareci e nunca mais dei mensagem e nunca fui visto, fui para a costa leste bem longe da minha cidade, através de um acordo.

Viram que tudo pode mudar na minha história de vida, reviravoltas e tensãos, mas vamos a Atualmente.

---( estrada,caminho para santo padre )---

tavo pilotando a minha Honda com capacete pela estrada a caminho de santo padre, num vasto deserto com um calor escaldante e vento voando sobre meu rosto.

Eu tava pensando naquele momento nostálgico que nada tinha mudado desde da última vez que eu passei por essas estradas, tavo nervoso por ter saído da minha cidade Natal e deixado só pensamentos horríveis E desespero pela as pessoas que gostavam de mim que provavelmente desapontei elas depois que fui embora.

Passei por uma Harley customizada antes de chegar na estrada principal, não liguei muito e seguir em frente, quando estava na estrada principal ouvi barulho de motos atrás de mim, eu olhei pra trás e vi no máximo 4 motos com homens de jaquetas de couro verde escuro atrás de mim.

Não entendi nada, provavelmente não eram mayans, apertei o acelerador e tentei ir mais rápido, dois deles aceleraram e ficaram lado a lado em mim, eu não sabia o que estava acontecendo, me perguntando que moto clube eram aqueles?? Já que aquilo já era território mayan, um deles pegou um revólver do colete e apontou e gritou para eu parar.

Não tive escolha, eu tava desarmado, eu freiei minha moto e parei, eles passaram e deram a meia volta e o líder deles parou a moto junto com os outros caras.

Fiquei confuso, o líder tirou o capacete, ele aparentava ser latino com toque de asiático, era moreno e tinha olhos puxados e cabelo curto, ele saiu da moto e se aproximou enquanto um dos homens apontava o revólver na minha direção.

Ele foi se aproximando e deu um sorriso e disse:

Tori: olha só quem voltou..., Você é diferente do cara que seu irmão disse hahaha.

Eu observei e perguntei em seguida.

Martin: quem é você??, você concerteza não é um mayan.

Tori: deus me livre hahaha, não!!

Martin: você tá ligado que está em um território mayan né??

Tori: calma..., só estamos dando uma volta, nosso lance é com marijuana não com lixo, aliás deixa me apresentar.

Tori: meu nome é tori, e você deve ser o Martin, irmão mais novo do Arturo, um presidente dos mayans.

Martin:...

Tori: não se preocupa, só estamos aqui pro pedágio e falar pra você que os diablos verdes estão na área.

Eu suspirei, e em seguida um dos homens saiu da moto e veio até mim apontando uma arma e mandou eu saí da moto, eu saí, e eles me revistou.

Depois de alguns minutos, eles entraram na moto e foram embora, roubaram minha jaqueta e minha maleta com minhas roupas e 6 Mill dólares que estava comigo, por sorte não levaram a minha moto, em seguida eu subi na minha moto e segui o meu caminho.

---( santo padre )---

Cheguei na minha cidade, depois de 7 anos fora, mudou só algumas coisas e principalmente naquele momento tavo sentindo um maior nervoso do que o normal, passei por vários lugares da minha infância e adolescência até chegar no meu bendito bairro, não sabia se minha mãe ainda morava lá, então, avistei minha casa de longe que estava diferente e reformada, estacionei a minha moto na calçada e tirei meu capacete, olhei para frente e vi uma outra moto estacionada, era uma Honda só que customizada parecia a do Arturo, provavelmente era ele, eu fui e toquei a campanhia.

Luisa: já vai!!

fiquei esperando alguns segundos, até a porta abrir, a porta abriu, era minha mãe.

ela quando me viu ficou inespressivel, e em seguida eu disse:

Martin: oi mãe.

Luisa: Martin??

Eu dei um sorriso e balancei a cabeça, ela em seguida me abraçou e começou a chorar.

Martin: calma mãe, eu voltei, eu tô aqui.

ela pôs as duas mãos sobre meu rosto e disse:

Luisa: olha só você, tá bonito, seu cabelo tá lindo.

Martin: obrigado mãe.

Luisa: pensei que tinha te perdido para sempre.

Martin: eu tô aqui mamãe.

Luisa: vamos entre.

Martin: tá bom.

Eu entrei e ela fechou a porta.

Luisa: Arturo??

Martin: mãe??

Luisa: que foi??

Martin: eu acho que é melhor eu ir, o Arturo não vai gostar de me ver.

Em seguida ouso alguém descer as escadas e vejo o Arturo, que minha nossa não mudou nada, ainda tava com cabelo disfarçado e bombado como sempre e com aquela cara de indiano, ele tava com colete preto dos mayans com o emblema escrito, "presidente", ela tinha mesmo virado presidente do clube.

Ele surpreso diz:

Arturo: Martin??

Martin: eae.

Ele olha pra minha mãe e diz em seguida:

Arturo: mãe sai daqui.

Luisa: o que???

Arturo: sai logo!!

Luisa: eu não vou sair, ele é meu filho também.

Arturo: tá legal, fica.

Ele foi se aproximando, e diz com com uma cara de raiva:

Arturo: já é o segundo funeral que você falta, como o do tio Gabriel.

Martin: irmão, eu sei que está com raiva de mim por ter fugido assim, e eu sei que temos muito a por em dia, mas não quero realmente fazer isso na frente da nossa mama.

Ele suspira e diz:

Arturo: tá legal.

Ele saiu da cozinha.

Luisa: vamos hijo, tomar um banho.

---( 1 hora e meia depois )---

Depois de tomar banho e comer, eu fui até o Arturo para por o papo em dia, desci as escadas e vejo ele fumando um cigarro na cozinha e bebendo cerveja, eu fui até ele e peguei uma cerveja na geladeira e sentei no lado dele e em seguida pego um cigarro e ponho na boca e acendo.

Ele olha pra mim e diz:

Arturo: você não fumava antes de sair daqui.

Martin: recebi sua ligação.

Arturo: nossa..., Que bom.

Martin: eu só vim por causa do pai.

Arturo: eu sei.

Martin: ótimo, então..., Cadê a Alana??

Arturo: ela já foi embora.

Martin: nossa, ela deve tá grandona né??

Arturo: olha só pro meu irmãzinho Martin, se preocupando..., Nossa.

Arturo: ja que amanhã você vai embora de novo, então..., Não é da sua conta, isso aqui não é mais sua família e você sabe disso 

Martin: eu sei que desapontei muita gente, eu vou explicar do por que eu fui embora assim do nada, mas depois.

Martin: escuta Arturo, eu não vou embora mais, vou ficar aqui, aqui é a minha casa.

Arturo: nossa hahaha.

Martin: por que é engraçado??

Arturo: sei lá, só tô rindo.

Martin: eu..., Já falei com a mama, vou ficar e ajudar aqui em casa, sei que você tá com raiva de mim, mas..., Eu quero te pedir uma coisa??

Arturo: pode pedir.

Martin: quero voltar pro mayans, ter o meu emblema de volta.

Ele ficou inespressivel e suspirou e disse:

Arturo: por que você simplesmente não se matou ainda Martin??

Martin: o que??

Arturo: não, você não vai voltar.

Martin: é sério..., sabe o que aconteceu depois que eu passei de San Diego??, Na estrada 77, fui roubado por outro clube.

Ele olhou pra mim surpreso e disse:

Arturo: o que??

Martin: Sim..., Eles roubaram a minha maleta e por sorte não levaram a minha moto, e disseram que eram o diabo verde ou sei lá, eu disse que aquilo era um território mayan, mas eles não ligaram e disse que só estavam dando rolê.

Arturo: cabrones..., Diablos verdes, eles falaram mais alguma coisa??

Martin: não só isso.

Arturo: tá bom..., Escuta, hoje a noite vamos pra sede e o próprio clube que vai decidir o que vai fazer com você e sobre os diablos verdes.

Martin: tá legal.

Arturo: depois que você saiu, isso foi considerado traição pro clube, por sorte consegui acalmar as pontas, mas agora que vamos decidir.

Martin: tá bom, obrigado Arturo.

Ele deu uma golada na cerveja e ficou observando pra frente.

---( sede do clube )---

Eu e o Arturo partimos de casa em direção a sede do moto clube, que era outra antes de eu sair, ele disse pra mim que construíram a sede ao lado de um ferro velho que era administratada pelo próprio clube, na época não tinha isso, achei show.

Chegamos em frente a um portão, um prospect abriu o portão e nos entramos com as motos, o lugar era muito grande, tinha escritório e a sede na frente e ao lado havia uma espécie de estábulo para as motos. estacionamos nossas motos lá e fomos pra sede.

---( lá dentro )---

Tavo no lado de fora esperando eles me chamarem, bebendo uma cerveja e conversando com um prospect chamado Hank, ele disse Que tinha acabado de dar baixa no exército, e algumas outras coisas do novo clube, fiquei surpreso de ter mudado tão assim.

---( templo )---

José( vice ): gostei da ideia

Arturo ( presidente ): é, ainda mas que  meu irmão idiota tá de volta.

Bishop ( el pacificador ): eu me lembro quando o garoto foi embora, não deixou rastros, acho uma boa.

Arturo: mas isso não é que mais importa, antes dele vim na estrada 77 depois de San Diego, ele foi encurralado, advinha??

José ( vice ): quem??

Arturo: diablos verdes.

Taza: diablos verdes, eles transportam maconha ainda para o cartel de Guadalajara no México, eles levam até às outras filiais que estocam o produto e distribuiem para o norte, 

Arturo: uma mega operação internacional.

Taza: sim.

José ( vice ): Cartéis mexicanos, todo mundo sabe que isso é um peixe grande.

Bishop ( el pacificador ): acho que esses diablos verdes não são nada para o sindicato do crime mexicano, esse cartel ainda tem outras redes e vendendores aqui na América, ainda mais o ramo da coca Colômbiana..., Não podemos fazer nada mesmo??

Arturo: olha, vamos esperar no que vai dar, por enquanto vamos alertar eles para não pisar no nosso território outra vez.

Bishop ( el pacificador ): mas e se ter rataliaçao??

Arturo: espero que não aconteça, mas vamos partir para o lance do meu irmão..., Todos a favores??

José  ( vice ): sim.

Bishop ( ele pacificador ): sim.

Taza: sim.

Ernesto: sim.

Kiko ( el secretário ): sim.

Mario ortega: sim.

Arturo: ótimo.

*Batida de martelo*

---( alguns minutos depois )---

Vejo um novo membro com uma cara de índio saindo da porta do el templo, ele olhou pra mim e disse:

Taza: pode vim!!

Martin: tá bom, valeu Hank.

Hank: valeu.

eu entrei junto com O membro e vejo a mesa com todos os membros sentados me olhando, o Arturo tavo com o martelo na frente dele, o que eu fiquei orgulhoso e confuso ao mesmo tempo.

ele olhou pra mim com rosto sério e disse:

Arturo: nos votamos e decidimos.

Martin: okay.

Arturo: então, Martin..., você quando saiu já tinha conseguido um emblema e fugiu depois de três meses como um patch, isso significa que saiu sem avisar o presidente da época então você tá pendente com o clube e com a oficialização  do encerramento. 

Arturo: agora você quer entrar de novo, então..., eu tomei a decisão de permitir a sua volta ao clube.

Martin: ótimo...

Arturo: calma que eu não terminei, você voltará, mais vai ser rebaixado e vai perder seu emblema, você voltará a ser um prospect e irá ser tratado como um tal, irá começar todo o percurso de novo.

Eu suspirei e disse:

Martin: tá legal...

José: pagará 60 dólares ao clube todo mês, o período de prospect vai durar 8 meses irá chegar mais cedo que todo mundo, fazer os afazeres, ficar no caixa e tal, você já sabe como funciona..., Então, Até lá vai ter que provar que está com a gente ou se não nós impressionar até lá, irá receber expulsão permanentemente.

Martin: okay, então, eu queria...

Meu irmão gritou:

Arturo: calaaaa a bocaaa novato!!!, você só fala quando um membro permitir entendeu???

Martin: tá bom, desculpa.

Arturo: ótimo.

*Batida de martelo*

---continua no próximo capítulo---