História Me Apaixonei Por Um Humano (Soluço X Banguela) 2 Temporada - Um começo diferente

Sonho on

O fúria da noite estava de novo naquela ilha onde matou a rainha e libertou os dragões, tudo parecia normal até ver soluço em um certo lugar perto da caverna onde saiu a rainha, correu até ele e só consegui ouvir.

Soluço- eu te amo banguela -disse já sumindo no escuro fazendo o outro correr até ele mais não o achou.

Procurou por todo o lugar que parecia escurecer mais a cada passo até chegar em berk e ver algo no chão e percebeu que era ele, porém não estava vivo percebendo isso correu até lá o pegando nos braços o abraçando enquanto tentando não chorar.

Banguela- não por favor não -diz já quase chorando e assim que olhou em volta todos estavam lá.

Stoico- foi culpa sua -falou apontando para ele.

Banguela- não -diz abraçando soluço.

Tempestade- foi culpa sua -disse voando em volta do mesmo.

Banguela- não -falou um pouco mais alto olhando para ela.

Bocão- foi culpa sua -fala segurando um machado e apontando para ele.

Banguela- NÃO -grita chorando e percebeu que soluço não estava mais em seus braços.

Dente de anzol- foi culpa sua -fala com desprezo se transformando e se acendendo em chamas.

Banguela- não, por favor parem -disse em um sussurro e percebeu que não tinha mais ninguém ali.

Soluço- foi culpa sua eu ter morrido -fala com sangue em sua barriga e usando agora o vestido branco no qual morreu usando.

Sonho off

Banguela- NÃO SOLUÇO -gritou despertando e começando a chorar, não suportava esse pesadelos onde seu soluço morria por sua culpa.

Banguela levantou da cama tendo mais um pesadelo com a perda de soluço, mesmo já tendo passado quase 1 ano ele não para de ter esses pesadelos, tinha vezes que ele sumia por dias para tentar ter paz mesmo sabendo que não iria conseguir isso, tempestade junto dos outros dragões fizeram de tudo até mesmo durante a última semana de vida de soluço foram em várias ilhas tentando procurar uma cura, porém sem sucesso e a única coisa que encontraram quando voltaram foi o fúria da noite chorando segurando seu amado nos braços.

Tempestade- outra vez? -pergunta se referindo ao pesadelo, assim que ouviu o grito foi correndo para o quarto do dragão e viu o outro confirmar e passar por ela- você vai de novo lá? -pergunta sabendo que o outro iria para o túmulo de soluço.

Desde que o outro começou a ter pesadelos ela vinha no quarto para ver se ele estava bem, não aguentava ver o amigo daquele jeito, mais não tinha outra forma de trazer soluço depois de tanto tempo assim.

Essa era uma das únicas formas do dragão dormir um pouco em paz mais isso também o machucava e ele sabia que não fazia bem àquilo, assim que chegou no meio da ilha viu alguns pássaros lá dormindo e outros mexendo na lápide de soluço.

Banguela- ei cho cho, não quero vocês por aqui -disse espantando os pássaros e tiros as penas que ficaram lá- me desculpe, não consigo tirar eles daqui, parece que ele gostam de você -fala vendo que tudo já estava limpo e se transformou para poder deitar ao lado do seu amor.

Mesmo com uma leve chuva ele apenas abriu a asa para não molhar a lápide e continuou a dormir e ficou assim durante muito tempo.

Quebra de tempo

Enquanto o rei dos dragões dormia seus amigos pensavam em algo para tirar ele daquela tristeza, todos sabiam que seria diferente mais sem sabe a vida ajuda um pouco ou deixa as coisas bem divertidas.

Batatão- ele ainda está lá? -pergunta vendo a nadder suspirar.

Dente de anzol- eu já tô cansado disso, temos que arranjar uma companheira para ele, o último desejo do soluço foi para ele seguir em frente e agora ele não está fazendo isso -disse terminando de comer outro peixe e percebeu que alguém não gostou de ouvir aquilo- ainda sente ciúmes dele tempestade? -pergunta irônico e sentiu um espinho ser lançado para perto da sua cabeça.

Tempestade- você sabe que não, ele é como um irmão pra mim e não vou deixar ninguém ficar no lugar do soluço -fala se preparando para sair da cozinha do "castelo", mas foi parada pelo pesadelo monstruoso- me solta ou você vai perder seu braço -ameaçou e viu os "gêmeos entrarem".

Bafo- é assim que vocês acordam, já brigando? -pergunta se sentando na cadeira vendo sua metade ficar na porta.

Arroto- deixa eu adivinhar, arranjar uma companheira para o banguela? -pergunta desinteressado olhando a nadder se soltar.

Batatão- sim e eles não entendem que isso é uma escolha do próprio banguela, se ele quiser ele vai arranjar não precisa de ajuda -fala se aproximando da amiga.

Dente de anzol- uma hora vai aparecer alguém, eu prefiro ele com qualquer um do que como está agora -diz olhando para o chão triste.

Tempestade- todos pensamos da mesma forma, mas se isso realmente acontecer eu vou ficar feliz -fala pondo a mão no ombro outro e tomaram um susto com o barulho que ouviram- O QUE FOI DESSA VEZ -grita estressa e foi junto dos outros até a fonte do barulho e ninguém acreditou no que viu.

Era uma fêmea de fúria da noite porém em fez de preto era branca como a neve e tinha lindos olhos azuis e estava com a asa enganchada em um ferro, assim que perceberam isso foram correndo até ela que chorava e gritava de dor.

Tempestade- se acalma, vamos te ajudar -diz estendendo a mão e viu ela se acalmar um pouco- isso tá feio, dente de anzol me ajuda aqui -chamou o mesmo que a ajudou a tirar e assim que for tirado ela desmaiou pela dor e viram que não estava tão ruim mais sangrava.

Dente de anzol- como será que aconteceu isso? -pergunta vendo a outra se transformar em humana e percebeu que até seus cabelos eram brancas.

Batatão- depois vemos isso, agora temos que tratar ela -disse e os "gêmeos" a levaram para um quarto do castelo onde tempestade iria tentar cuidar dela.

Dente de anzol- vou ver se alguém viu algo, vamos meninos -chamou eles que se transformaram e os "3" saíram voando.

Arroto- ela é da mesma espécie do banguela -disse empolgado e sua metade entendeu.

Bafo- isso só pode ser o destino nos ajudando -disse feliz e o dragão das chamas mergulhou com tudo- ei espera -fala indo logo atrás dele.

Dente de anzol- olha essa área e me diz o que está diferente -pediu e o de 2 cabeças percebeu sangue por alguns pontos e um cheiro estranho.

Bafo- tem sangue por alguns lugares -disse olhando o chão ao redor.

Arroto- tá um cheiro estranho -falou respirando fundo e tentando achar a fonte do cheiro.

Dente de anzol- vamos voltar, daqui a pouco é o almoço e já sei o que aconteceu -fala voltando para o castelo.

Assim que chegaram viram tempestade pegando umas ervas e correndo para o quarto aonde estava a nova paciência, que acordou assustada assim que sentiu algo tocas suas costas.

Tempestade- não precisa ficar com medo vamos cuidar de você -disse pondo as ervas no balde e limpou as mãos.

Batatão- qual é o seu nome? -pergunta rápido para finalmente poderem ter uma conversa decente.

Luce- me chamo luce -disse sentindo suas costas doer e tempestade já foi logo pondo um pano com as ervas que um dos meninos amassou.(luz em italiano é luce e eu gostei de como ficou)

Tempestade- eu sou tempestade e as vezes médica -disse colocando o pano com cuidado para não a machucar mais.

Dente de anzol- sou dente de anzol, eu faço a proteção daqui -fala olhando a mesma de cima a baixo.

Batatão- eu sou batatão e sou a cozinheira daqui e ajudo as vezes a tempestade -falou acenando para a mais nova paciência.

Arroto- ele é bafo -disse apontando para o irmão gêmeo.

Bafo- e ele arroto -fala apontando para o irmão que estava ao seu lado.

Luce- muito prazer em conhecer vocês -fala vendo que tempestade já tinha terminado de por as ervas e feito um curativo- obrigada -agradeceu se sentando melhor na cama.

Tempestade- você só precisa descansar um pouco e vai se sentir melhor -fala se afastando dela e levando os outros juntos- se precisar de algo é só chamar -diz fechando a porta e viu os dragões machos de braços cruzados- não comessem -falou saindo de lá junto da outra fêmea.

Dente de anzol- se ela não aceita, então nós mesmo vamos fazer -fala indo na direção contrária e os "gêmeos" foram juntos.

Arroto- não entendi -falou olhando o irmão que suspira.

Bafo- ele é uma fêmea de fúria da noite ou seja a companheira ideia para o mestre -disse fazendo o outro entender e o pesadelo monstruoso para e olhar os 2 com um sorriso.

Dente de anzol- vamos fazer o banguela sorrir de novo, que nem quando ele estava com o soluço -falou voltando a andar para fora do castelo.

E foi ai que começou o plano deles de tentar juntar banguela com luce, porém as meninas estavam fazendo de tudo para atrapalhar e nunca os deixava sozinhos, banguela não se importa pois achava engraçado e nem desconfiava das intenções de seus companheiros e luce por sua vez estava feliz por estar perto de alguém da sua espécie principalmente sendo ele quem matou a rainha de seu ninho para salvar outros dragões, enfim muitos coisas para uma só estação e tudo parecia estar melhorando tanto que já fazia um tempo que o fúria da noite não tinha pesadelos e ia ou túmulo de soluço, porém assim que chegou perto de seu aniversário de morte tudo voltou a ser como era antes, o dragão se afastou de todos e só ficava na lapide de seu amado e chorava as vezes até que em uma daquelas noites apareceu alguém que mudaria todo o rumo da vida de todos.

Banguela- quem está aí? -pergunta e só ouviu os barulhos da natureza- eu sei que tem alguém aqui, eu sinto sua presença -falou olhando para os lados e viu uma garota de nada mais que 12/13 anos de cabelos cinzas com um toque de preto e leve azul, olhos vermelhos brilhantes claros e estava com um vestido preto longo, luvas até acima dos ombros, um pequeno guarda chuva preto e um chapeuzinho preto com rosas negras, a garota estava completamente de preto e isso o assustou um pouco- quem é você? -pergunta estranhando a criança ali, por nunca ter visto ela ali.

Shiori- eu sou de um mundo destruído por dragões, vampiros, lobisomens, humanos e outras coisas, tudo isso começou aqui -falou se aproximando dele com passos largos- mas isso não importa se eu mudar esse fato -disse se sentando ao lado dele que não entendeu nada- tudo bem, eles ainda não apareceram neste mundo e por isso vou te ajudar realizando seu maior desejo por um preço -diz apontando para a lápide de soluço.

Banguela- isso é impossível, ele morreu e nunca vou conseguir encontrar alguém como ele -falou se levantando bravo e viu os olhos azuis virarem vermelhos.

Shiori- não, não é totalmente impossível, eu posso trazer ele se você pagar o preço -diz pegando umas das flores que crescia ali e cheirou.

Banguela- você tem certeza que pode o trazer de volta? -pergunta e a menina concorda- eu aceito pagar o preço para ter ele de volta, mesmo que seja só por um instante -falou olha para a criança que se levantou rápido e o olhou.

Shiori- no futuro o mundo foi destruído, após a reencarnação dele morrer e você enlouqueceu começando uma sempre fim contra a humanidade e eu nasci durante essas guerras, os seres imortais sempre acabavam dando trabalho de uma forma ou outro -disse e estendeu a mão- o preço para ter ele de volta é a imortalidade de todos os 9 dragões primários, vocês seriam como dragões normais só que com mais poder e força, então vai aceitar? -pergunta com os olhos brilhantes fazendo o outro pensar um pouco, isso não afetaria só ele mais sim a todos, porém não tinha medo e só queria ver seu amor uma única vez mais, por isso apertou a mão dele.

Banguela- eu aceito seus termos, então deixe ver o soluço -falou apertando a mão dela e viu uma forte luz sair de dentro de si e outras 8 vindo de outras direções e sentiu uma forte dor por todo seu corpo.

Shiori- bons sonhos deus dragão -disse soltando a mão dele e sumiu e deixou o outro cair no chão logo após ter desmaiado.

Quebra de tempo

Assim que Banguela acordou se sentiu um pouco tonto e percebeu que estava deitado na sua cama com um tipo de saía sem camisa e com um pano molhado na testa, então concluí que passou mal e tempestade junto dos outros o levaram para dentro do castelo, quando pensou em se levantar sentiu uma forte dor de cabeça e enjoou e teve que voltar a se deitar para tentar se recuperar, ficou daquele jeito até sentir sua força voltar e com passos leves foi para a cozinha e viu todos lá e pareciam péssimos.

Banguela- parece que não é só eu que tá horrível -falou brincando ainda um pouco tonto.

Tempestade- nem me fale, todos nós desmaiamos ontem e estamos sentindo as mesmas coisas -fala com as mãos na cabeça e batatão deu um copo para ela.

Batatão- eu fiz esse chá, vai ajudar a passar o mal estar e nos dará energia -disse pegando os copos e dando para todos que tomaram calmos.

Banguela- vou ver se foi com mais alguém, nem lembro o que aconteceu ontem direito -diz deixando o copo na mesa e foi para fora.

Durante o caminho Banguela acabou se lembrando aos poucos da menina da noite passada e do que fez, se lembrou da forte luz saindo de si e outras 8 vindo de outros lugares e por último se lembrou do seu pedido, por isso saiu correndo mesmo sentindo as pernas um pouco fracas e quase estando nu tirando pela "saía" que estava usando e assim que chegou pode ver um ponto branco deitado aonde ficava a lápide de soluço.