1. Spirit Fanfics >
  2. Meant to be - Nathaniel (Amor Doce) >
  3. Um almoço nada agradável

História Meant to be - Nathaniel (Amor Doce) - Um almoço nada agradável


Escrita por: mystixcs

Notas do Autor


Desculpem por não ter postado nos últimos... meses?
Eu tive muita coisa em mãos: testes, viagens e também estou a escrever uma peça para a minha escola (sim, era suposto os meus colegas ajudarem-me mas não o fizeram por isso estou a ter muito mais trabalho).
Eu vou voltar a postar mais regularmente, prometo!!!!

Capítulo 14 - Um almoço nada agradável


Depois apressámos-nos a ir para a mesa. O Castiel tinha acabado de se sentar. POR FAVOR que ele tenha sido educado. Bem, a julgar pelas caras dos pais do Nath parecia que sim.

Ad- Elleanor, já viu? Sempre ficámos na mesma mesa!

Ela brindou-me com um sorriso, o qual eu retribui.

E- É… só não ganho a lotaria porque não jogo. –disse enquanto me sentava.

Tanto o Francis como a Adelaide riram. São recetivos a piadas… bom. Posso vir a precisar delas durante o almoço… nunca se sabe.

Estávamos sentados numa mesa redonda.  Eu estava ao lado do Nath, que por sua vez estava ao lado da sua mãe. Do meu lado esquerdo tinha o Castiel que estava junto da Ambre. O pai do Nath estava entre a sua mulher e a sua filha, de frente para mim. Era quase intimidante.

Ad- Pelos vistos somos só nós. Até é preferível, ficamos mais à vontade!

Ela olhou para mim e sorriu.

Ad- A Ambre já nos contou que também faz parte da equipa de volley. Ela entrou no 7ºano e desde então não a conseguimos fazer experimentar outras coisas. Adora desporto. Bem… isso e o teatro.

Olhei para a Ambre. Ela sorriu, corando ao mesmo tempo.

E- Não sabia que querias representar, Ambre.

Amb- É uma opção, sim… Isso ou ser modelo. Ou ambos! Nunca se sabe. –ela sorria de orelha a orelha. Via-se que esse era o seu sonho. E ela tinha corpo e altura para ser modelo. Poderia ter sucesso.

F- Mas vais tirar um curso normal na mesma, caso essa carreirazinha não funcione. –o termo “carreirazinha” apagou o sorriso luminoso da Ambre-  Perdoe-me, Elleanor, mas acho o desporto e as artes uma perda de tempo. Para mim um emprego seguro e que garanta um bom ordenado é o melhor.

E- E-eu entendo. –percebia agora o que o Nath quis dizer, na noite em que o encontrei no ringue de box pela primeira vez, com “eles não aprovam”. Era o seu pai, isso sim.

F- Falando nisso, já sabe o que quer fazer da vida?

E- Sim… medicina. Quero mesmo ajudar aqueles que precisam que cuidem deles. –Por acaso esta ideia só surgiu depois da morte da minha mãe… quero fazer algo com significado, algo que ajude os outros.

F- Hum… uma boa escolha realmente! –depois virou-se para o Castiel. E você? Que planos tem para o seu futuro?

C- Vou dedicar-me à música.-ele disse, curto e seco.

Amb- Ele é muito talentoso, eu posso garantir! –apressou-se a acrescentar para defender o Castiel.

F- Não duvido… -ele não insistiu no assunto. Percebeu rapidamente que o Castiel não iria ouvir.- O meu filho vai tirar o curso de gestão. É um óptimo emprego e se ele seguir os meus passos vai ser um homem de sucesso.

Olhei para o Nathaniel, ele estava visivelmente desconfortável. Eu dei-lhe a mão por baixo da mesa, sem que ninguém notasse. Fiquei surpresa quando ele me apertou a mão com força, como se aquela fosse a sua bóia de salvação, a única coisa a que se poderia agarrar. Nesse momento, o aperto que eu sentia na minha mão passou para o meu peito.

Felizmente o assunto morreu quando chegou a comida. A escola tinha-se esforçado mesmo, devo admitir. Infelizmente não pude apreciar a comida por muito tempo.

F- Então, o que vê no Nathaniel, Elleanor?

Ad- FRANCIS!

Engasguei-me com o sumo que acabara de pôr na boca.

E- Eu… é… bem… -eu corei como nunca tinha corado antes.

F- O que foi? Não me diga que ele não tem nenhuma qualidade.

Não consegui decifrar o seu tom, mas não gostei nem um pouco. Agora estava zangada mas mantive me calma.

E- Tem, bastantes até! É simpático, inteligente e extremamente carinhoso e preocupado com os outros… Mas como pai dele já deve saber disso tudo. –olhei-o nos olhos. Ele desafiou-me primeiro, agora que levasse com as consequências.

O pai do Nath sorriu, mas não de forma alegre ou até de orgulho pelo filho… parecia querer gozar com a situação, pareceu-me… desdém.

Pensei em confrontá-lo, mas não o fiz. Agora estava preocupada. Não fiquei com uma boa impressão daquele homem e a expressão Nathaniel não ajudou. Eu tinha de descobrir o que se passava.

Continuámos a comer e a falar sobre assuntos aleatórios e mais inofensivos. Tentei ser o mais educada possível. Para obter informação tinha de os conquistar.

A tarde também foi agradável e pude passa-la um pouco com toda a gente. No final do dia, quando toda a gente se estava a despedir, os pais do Nath vieram ter comigo.

F- Foi um prazer conhecê-la. É bom saber que Nathaniel tem alguém tão agradável ao seu lado.

Ad- Queríamos convidá-la para vir jantar connosco amanhã à noite. Ia fazer-me muito feliz se viesse.

E- Claro que vou, obrigada pelo convite. Vai ser um prazer.

A Adelaide sorriu e foi embora com o marido. Não acredito que consegui! Agora eu vou poder descobrir o que se passa naquela casa, e o melhor de tudo é que foi o próprio lobo que abriu a porta do seu covil para eu desvendar os seus segredos.


Notas Finais


Gostava de postar o episódio seguinte hoje... vamos ver...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...