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História Mel e Canela - yaoi - Mel


Escrita por: F_kk

Notas do Autor


Oi, meus amores!

Estou muito feliz com a receptividade da minha nova fic! Já são 32 favoritos em 3 dias 😱

E a autora doida postou um capítulo enorme ontem de WangXian e hoje já escreveu mais um capítulo pq eu estou muito ansiosa para desenrolar essa estória!

Sei que no começo, as coisas podem acontecer de forma mais lenta pq tenho que apresentar os personagens pra vocês, mas prometo que vai valer a pena!

Bem, em cada capítulo, vou dar detalhes de um personagem pra vcs e hoje, a imagem de capa é do Cadu, 1,80m, cerca de 70kg, branco, cabelos e olhos castanhos e usa óculos para estudar. É um pouco tímido para fazer novas amizades, mas é um amigo fiel e bem companheiro. Alguns detalhes a mais vocês descobrirão ao longo da fic.

Vamos lá? Boa leitura!

Capítulo 2 - Mel


Fanfic / Fanfiction Mel e Canela - yaoi - Mel

‘Vick está demorando! Ela me paga!’ Pensava freneticamente enquanto meus olhos buscavam agitadamente pelo único rosto conhecido naquele lugar cheio de adolescentes vestidos com a camiseta branca do colégio e de calças jeans ou bermudas.

 

Dormi na base de remédios – só para variar – e quase tive uma crise de ansiedade pela manhã. Eu realmente não gostava de mudanças, mas esse ano elas vieram avassaladoras sobre mim e eu estava aqui, prestes a ter uma recaída. Nando não queria me deixar esperando sozinho, mas eu insisti que ficaria bem e talvez essa não tenha sido tão boa ideia...

 

- Cadu! Cadu! – ouvi a voz da doida vindo de trás de mim e me virei automaticamente – Que saudade que eu estava de você! – nem deu tempo de ver o meteoro que me atingiu. Ela se jogou em meus braços tão rápido, que eu só pude respirar profundamente em alívio.

 

- Você demorou! – já reclamei, me fazendo de chateado.

 

- Bom dia pra você também! – torceu o nariz, mas logo eu enchi ela de cócegas e arranquei risadas dela – Meu pai se atrasou e eu tive que fazer o café! – contou depois que eu parei de atacá-la.

 

- Eu quero conhecer logo isso daqui! Vamos! – chamei, já mais aliviado e sentindo meu coração voltar a bater no compasso normal.

 

Ela se pendurou em meu braço e me puxou pelos corredores do colégio. Era uma estrutura gigantesca. Tinha desde o maternal até o terceirão e nós ficaríamos numa sala enorme, que cabiam uns 60 alunos, bem diferente da minha escola em que o limite era 30 alunos por turma e não passava disso de jeito nenhum.

 

Eu parecia um turista admirado visitando um famoso ponto turístico em outro país ou alguma coisa assim, por que olhava com tudo com cara de bobo, enquanto a Vick tagarelava sobre o que era isso ou aquilo. Quando entramos na sala, que já estava parcialmente cheia, corri meus olhos por todos os presentes e não pude deixar de ver um cara alto, bem, mas bem entroncado mesmo, pele clara e cabelos pretos nos olhando com cara de ódio e seus olhos azuis penetrantes pareciam que iriam me fuzilar. Eu me amedrontei e nem tive coragem de perguntar para a Vick quem era ele, mas já tremi na base. Nos sentamos na parte da frente da sala, próximo a porta e esse cara, que conversava com outros dois que estavam de costas, ficou na outra extremidade da sala, na fila da janela.

 

O sinal tocou e a aula começou com o professor de física chegando. Ele era bem animado e deu um show de aula de boas vindas de cima do palco. Sim, palco, por que a sala era grande e ele tinha até que usar microfone.

 

No fim das contas, as três primeiras aulas correram rápido e saímos assim que tocou o sinal do intervalo. 25 minutos para disputarmos um espaço entre os corredores cheios e chegar até uma das cantinas. Por um belo copo de capuccino, eu consegui vencer aquele bando de adolescentes desesperados.

 

Conseguimos encontrar uma mesinha com três cadeiras vazias e nos sentamos para eu apreciar a minha bebida quentinha enquanto a Vick tomava um copo de chá mate com açaí.

 

- Vick, isso é muita maldade! O novato mal chegou e já quer pegar a minha gatinha! – aquele garoto que me encarava com ódio na sala chegou ao lado da Vick e se sentou na cadeira vazia, colocando o braço sobre os ombros dela.

 

Essa frase me desconcertou, com certeza.

 

- Ah, eu mereço! Logo de manhã, você vindo me atazanar! – Vick fez cara de brava.

 

- Ah, gatinha, qual é? Você não vai me dar uma chance, mas prefere ficar com esse nerd? – falou, se aproximando ainda mais do rosto dela.

 

- Você é muito mal educado mesmo! Nem se apresentou e já vem tirando conclusões do meu amigo! – reclamou, empurrando ele de leve para o lado.

 

- Opa, amigo pode! – riu, entendendo a mão pra mim – Prazer, Sato!

 

- Cadu! – respondi, ainda meio intimidado por ele, apertando sua mão.

 

- Cadu é meu amigo desde que éramos crianças! Estudamos juntos até o nono ano e agora ele veio estudar aqui! – Vick explicou.

 

- Hum... tô de olho! Vê se não dá em cima da minha gatinha! – fez cara de desconfiado.

 

- Sato, para de falar que eu sou sua gatinha! Eu não tenho nada com você! – deu uma bronca nele.

 

- Não temos ainda, mas espera só! Eu ainda vou casar com você! – falava confiante e só vi a Vick revirar os olhos.

 

- Mas que surpresa! O Sato sumiu e onde nós encontramos ele? Correndo atrás da Vick, claro! – um garoto de cabelos um pouco compridos, na altura dos ombros e olhos azuis se aproximou debochando.

 

Junto dele, mais um garoto, alto, pele clara e olhos incrivelmente chamativos, cor de mel com cabelos castanhos completando de ornamentar a sua face. Ele estava distraído, mexendo no celular e levantou os olhos para encontrar com os meus. Eu acho que eu paralisei naquele momento. Parei de respirar e meu coração parecia que iria sair pela boca. Ele largou o canudo do suco que bebia para falar e eu nem sei se consegui compreender direito o que ele falou de tão mexido que essa visão me deixou.

 

- Sato está te incomodando de novo, Vick? – perguntou, cumprimentando minha amiga com um beijo no rosto.

 

- Só o de sempre! – ela desdenhou. – Esse é meu amigo, Cadu! Nos conhecemos a anos! – me apresentou.

 

- Opa! – o de cabelos longos e olhos azuis me cumprimentou com um toque de mão – Eduardo Alves, mas me chama só de Alves! Tem uns vinte Eduardos só na nossa turma, então me chamam só pelo meu sobrenome.

 

- Lucas Eduardo, mas eu prefiro Cadu! – respondi.

 

- Não falei! Mais um Eduardo! – bufou, se fazendo de revoltado, erguendo as mãos para cima.

 

- Não seja debochado e pare de reclamar! – o garoto de olhos cor de mel o repreendeu. – Prazer, Felipe! – me cumprimentou também. – O Sato se chama Felipe também, então chamamos ele só pelo sobrenome! – explicou.

 

- Até por que ninguém consegue falar o teu sobrenome, né!? – Vick brincou e eu vi aquele rosto sério desenhar um pequeno sorriso sem graça.

 

Aquilo era uma visão do paraíso. Esse garoto sorrindo e ficando com as bochechas levemente avermelhadas era uma perdição e eu estava louquinho para me perder.

 

‘Cadu, o que você está pensando? Foco! Foco!’ me repreendi para não fazer cara de bobo.

 

- Como é seu sobrenome? – falei sem pensar, deixando minha curiosidade a mostra.

 

- Stockschneider! Felipe Stockschneider! – respondeu.

 

- Stockschneider!? Bonito sobrenome! – merda! Foi eu falar que já me arrependi. O que você está fazendo, Cadu, seu idiota?

 

- É a primeira vez que alguém consegue repetir meu sobrenome de primeira! – falou, sorrindo pra mim.

 

Eu acho que fiquei zonzo! Ele conseguiu ficar mais bonito ainda com um sorriso alegre e sincero.

 

Lindo nome, lindo sobrenome, lindo por inteiro e eu morrendo de medo que alguém percebesse o que eu estava pensando.

 

- Também, esse sobrenome parece um xingamento! Oh, seu Stockschneider! Se algum inspetor me ver falando isso, eu vou pra diretoria na hora! – o Sato desdenhou.

 

- Idiota! – ele riu e emburrou a cabeça do amigo de leve.

 

O sinal bateu e nosso intervalo terminou.

 

- Vamos logo! Eu tenho que mandar mensagem pra Alice ainda! – ele falou e se virou em direção ao corredor.

 

Infelizmente, tivemos que nos separar e eu fiquei sem graça de perguntar mais sobre ele para a Vick. Não queria que ela percebesse esse meu interesse. Mas sobre aquele garoto que estava dando em cima dela, eu poderia perguntar.

 

- Aquele garoto, o Sato, parece que gosta mesmo de você... – comentei enquanto andávamos em direção à nossa sala.

 

- Esquece o Sato! Ele é o maior galinha! Fica com qualquer garota e não faz questão nenhuma de disfarçar e depois vem dar em cima de mim! Ele só não desiste por que não conseguiu ficar comigo, por que se eu já tivesse cedido, ele já teria me descartado! – explicou friamente.

 

- Mas ele me pareceu tão sincero...

 

- Cadu, nenhum desses garotos dessa escola vale a pena! Eu não fiquei com nenhum desde que eu cheguei aqui... vai por mim! – retrucou.

 

- Nenhum? Nenhunzinho? – duvidei.

 

- Nenhum... – suspirou fundo e aí eu percebi que havia algo amais.

 

- Hum...

 

- É que eu gosto de alguém... – baixou a cabeça e falou tristemente.

 

- Já entendi! Gosta dessa pessoa, ela não te dá bola e você não dá uma chance pro Sato por causa disso... – argumentei.

 

- É um pouco mais complicado... – suspirou mais uma vez.

 

- Eu entendo... respeito seus segredos... – falei, tentando consolá-la.

 

- É por isso que eu amo você, Cadu! – envolveu seu braço em minha cintura e eu a abracei em retribuição. – Você respeita meus segredos e eu não questiono os seus! – me apertou mais ainda.

 

- Por isso que a gente se entende! – dei um beijo no topo de sua cabeça quando entramos na sala. Claro que o Sato viu e me lançou outro olhar mortal, mas os amigos dele perceberam e ele já levou uns empurrões.

 

Mais uma vez meus olhos se encontraram com aqueles olhos cor de mel e eu fiquei desconcertado, mas o que eu podia fazer? Só sentei.

 

Eu era muito idiota mesmo! Nem tinha me recuperado do tombo, ou melhor, do passa fora que tinha acabado de levar do Tiago na praia e mal começaram as aulas, eu já estava me interessando num garoto muito gato e simpático e que só podia ser hétero. Eu era um Zé Lascado! Fala sério.

 

E o pior, minha filosofia de vida era não me apaixonar e muito menos ficar com alguém da mesma escola que eu! Isso iria dar muita merda e eu não queria correr esse risco. Preferia ficar bem escondidinho dentro do meu armário e dali ninguém me tira!

 

As três últimas aulas passaram rápido e eu conheci os professores de História, Filosofia e Literatura. Aliás, amava literatura e dos livros que a professora comentou, eu já havia lido todos. Ótimos por sinal.

 

E quando a aula terminou, aquela multidão de alunos se jogou porta a fora. Eu e a Vick preferimos esperar aquela manada de elefantes famintos passar primeiro e só depois sair, mas parece que isso foi um chamariz para o Sato.

 

- Gatinha, que bom que me esperou hoje! – chegou já colocando o braço sobre o ombro dela. Era uma visão bem engraçada, apesar de combinarem enquanto casal, ele era enorme, acho que mais de 1,85m enquanto ela não tinha nem 1,60m e era bem magrinha.

 

- Ah, Sato, às vezes, eu tenho até preguiça de gastar saliva com você... – falou desanimada, não fazendo o mínimo esforço para se livrar dele.

 

- Mas é um bruta montes mesmo! – ouvi a voz do Alves atrás de mim e senti um arrepio na espinha ao imaginar que o Felipe estaria junto e adivinhem? Estava.

 

- Não seja mal educado! Convide a Vick e o Cadu para almoçarem com a gente! – ele falou e eu acho que meu rosto deve ter ficado vermelho com um pimentão.

 

- Hoje não vai dar, Fê! – Vick se virou, andando de costas e o respondeu – Meu pai vai passar daqui a pouco me buscar.

 

- Tudo bem! E você, Cadu? – chegou ao meu lado. -Vamos? Tem um restaurante bem bom aqui perto! Sempre almoçamos lá! – chamou, me olhando com aquele olhar penetrante e eu engoli a seco.

 

Se eu queria? Claro que eu queria, mas não dava...

 

- Hoje eu vou almoçar com o meu irmão... – respondi, desanimado.

 

- Então marcamos para amanhã! Vê se não foge, Vick! – ele sorriu, bagunçando o cabelo dela e passou a nossa frente. – Vejo vocês amanhã! Vamos logo, Sato, Alves! A Alice já está me esperando! – e levantou a mão, dando tchau de costas para nós.

 

- Falô, Vick, Cadu! – Alves passou por nós dois e por fim, Sato deu um beijo no rosto da Vick e me deu um toque de mão, saindo também. Deu uns três passos a nossa frente, se virou, mandou um beijo e deu uma piscada pra Vick.

 

Ela só revirava os olhos.

 

- Você e a Alice ainda vão se dar mal com essa estória dela matar aula para vir te ver! – ouvi o Alves falar.

 

- Você só está jogando praga por que ela nunca deu brecha pra você, manezão! – respondeu e eu senti um aperto no peito. Claro que ele já deveria ter uma namorada e eu trouxa que sou, pensando nesse gostoso só pra perder meu tempo.

 

- Por quanto tempo você vai evitar ele? – perguntei, tentando desviar meus pensamentos do Felipe.

 

- É só por mais esse ano, daí vou pra faculdade e adeeeeeuuuuussss  Satooooo! – falou com a voz cantada e eu ri muito dela.

 

- Pra onde você vai? – ela me puxou.

 

- Pra saída, por que? – estranhei.

 

- Por aí, não! É um caos essa saída! Vamos pela saída dos fundos! – sugeriu.

 

- Mas eu marquei com meu irmão aqui na frente... – respondi.

 

- Tá bom, mas a partir de amanhã, marque com seu irmão na rua de trás, é muito mais tranquila! Hoje, eu te acompanho!

 

Fomos em direção à saída principal e quando chegamos a rua eu vi os três juntos, só que tinha mais alguém... uma garota, linda por sinal, alta, magra e de longos cabelos castanhos lisos. Estava abraçada ao Felipe e eu senti um enorme balde de água fria na minha cabeça. É, eu tinha esse defeito. Me encantava por caras héteros comprometidos que nunca dariam a mínima chance pra mim. E lá vai eu de novo me afogar em sentimentos que só pioram minha insônia e minha ansiedade.

 

- O que foi, Cadu? – Vick me chamou.

 

- Ah, nada não! Só achei que eles formam um bonito casal... – respondi, desiludido. Ao mesmo tempo que fiquei triste por vê-lo com uma garota, estava com um peso no peito, como se estivesse me sentindo perdido.

 

- Casal? – ela não entendeu e olhou na direção que eu estava observando a pouco. – Ah, não, o Fê e a Alice? Não! – ela deu risada e eu não entendi – Eles são primos! Ela é um ano mais nova que a gente! – começou a explicar. – A Alice estudava aqui até ano passado, mas o pai dela abriu uma clínica em São José dos Pinhais e eles se mudaram pra lá, mas pelo jeito, ela não superou a mudança de escola e já está matando aula... – riu mais uma vez, balançando a cabeça em negativa.

 

- Mas eles parecem tão íntimos, bem mais que primos... – ainda achava que ali tinha algo a mais.

 

- Não! Sem chance! – ela riu mais alto ainda – Ele é gay! E assumidíssimo! – sussurrou ao meu ouvido.

 

Paralisei. Gay. Gay? Assumido?

 

Arregalei os olhos e olhei novamente para eles.

 

Que gay gostoso da porra! Opa... se controle, Cadu! Se esconde nesse armário que ele é areia demais pro seu carrinho de mão! Mas senti uma chama de esperança se acender.

 

- Eu sei, não dá pra acreditar, né, mas ele até já namorou um carinha aqui do colégio ano passado, mas não deu certo e agora ele está com o status de relacionamento sério no Facebook dele, mas parece que o namorado dele não é assumido, por que não tem uma foto de rosto deles. Só de mãos dadas ou de costas... ah, é uma pena... – suspirou, se encostando em meu ombro.

 

Minhas esperanças não duraram nem 10 segundos com essa revelação da Vick.

 

- Pena? – perguntei, tentando afastar meus pensamentos.

 

- Pena mesmo... ele é um gato, cheiroso, gostoso, educado com as garotas e metade das meninas desse colégio é caidinha por ele e a outra metade ainda não é, mas vai ficar... – explicou.

 

- Parece ser um príncipe... – refleti, imaginando que um cara desses jamais se interessaria por mim, mas logo que falei,  já me arrependi, porém acho que a Vick nem deu importância.

 

- Nem tanto! Os garotos desse lugar odeiam eles três! Parece que no primeiro ano do ensino médio, eles tacaram o terror aqui! Trancaram com cadeado os portões da escola, deixando todo mundo preso na hora da saída, dispararam extintor de incêndio no corredor cheio de alunos e dizem até que o Sato e o Alves transaram com umas garotas na sala de dança na hora do intervalo...

 

- É o que? – me assustei.- Como assim? – estava mais surpreso ainda com tudo que ela contou.

 

- Isso mesmo! Mas eu não vi eles fazendo nada disso, só ouvi boatos! Eles acabaram reprovando naquele ano e quando eu entrei no colégio, eles estavam na minha sala. Parece que o pai do Fê fez um acordo com os três e eles começaram a andar na linha... – explicou.

 

- Por que o pai do Felipe faria um acordo com os três? – isso parecia muito estranho.

 

- Também não sei! Ouvi falar que os pais do Sato e do Alves não se importam muito com o que eles fazem, mas eles respeitam o pai do Felipe, então rolou algum acordo ali para eles pararem de tentar explodir a escola! – concluiu.

 

- E eu achando que eles tinham carinhas de santos... -  comentei.

 

- Esses três? Nem pensar! Os garotos da escola odeiam eles por que acham eles muito playboys, mas eu sei que é ciúmes por que as garotas caem aos pés deles, mesmo assim, espalharam por aí a fama que os três são gays, mas o Sato e o Alves não se importam com isso! Eles dizem que as garotas dão mais em cima deles achando que eles são gays. Algo como se as garotas tivessem uma tara por garotos gays...

 

- E você é assim? – brinquei.

 

- Ah, não! Como eu te falei, eu gosto de uma pessoa e não ficaria com outro... eu não consigo ficar com um, se tenho outro na cabeça... – suspirou tristemente.

 

- Garota, você nunca vai desencalhar assim... – brinquei.

 

- Nem sei se eu quero... – mais uma vez se desanimou – eu tenho meus traumas e não sei se vou superar... – suspirou.

 

- Mas eu estou aqui agora para te ajudar e quando você quiser desabafar, pode contar comigo! – a puxei para meu abraço.

 

Sabia que a Vick escondia alguma coisa, mas eu jamais iria forçá-la a falar se ela não quisesse.

 

Ouvi uma buzina e reconheci. Era o meu irmão em seu Mercedes CLA prata... ele não sabia ser discreto com carros! Pelo menos ele não veio com o Mustang restaurado dele, que fazia um barulho que dava para ouvir na cidade inteira quando ele arrancava.

 

- Vou indo, Vick! Se cuida! – me despedi dela e fui para o carro.

 

- Como foi seu primeiro dia de aula? – já começou o interrogatório quando eu entrei.

 

- Normal... – respondi, puxando o cinto de segurança.

 

- Normal... muito detalhista você! – ironizou. – e fez amigos novos? – falava prestando atenção no trânsito.

 

- A Vick me apresentou para uns colegas... – respondi, olhando pela janela e vendo o grupo dos três garotos e a prima dele.

 

- Que ânimo o seu hoje... – Nando brincou.

 

- Só estou com fome! – respondi.

 

- Então eu deixo você escolher o restaurante que vamos comer se você me contar se encontrou alguém interessante! – sugeriu.

 

Eu olhei incrédulo para o meu irmão.

 

- Você quer parar de querer me desencalhar? – o acusei.

 

- Só quero o bem do meu irmãozinho! – respondeu, parando no primeiro semáforo.

 

- E você, vai desencalhar quando? – tentei virar o jogo.

 

- Quando a pessoa certa chegar! – respondeu prontamente.

 

- Papo mais furado... – bufei, voltando a olhar pela janela e vendo os quatro passarem ao lado do carro e atravessarem a faixa de pedestres.

 

Por que eu não conseguia desviar o olhar daquele garoto de olhos cor de mel?

 

- Cadu? – Nando estralou os dedos a frente do meu rosto. – Anda logo, me conta o que foi isso! – mandou.

 

Droga, eu não conseguia esconder nada do meu irmão...

 


Notas Finais


E então, gostaram?

Perceberam que os personagens e o enredo são bem diferentes que das minhas outras fics?

Bem, esse trio de amigos chegou para ficar e causar muuuiiiiitttoooooo! Vcs não perdem por esperar!

E então, vou deixar um espaço para vocês criarem suas teorias e compartilharem comigo, além de sugestões e perguntas! Me digam o que acharam dos personagens e o que esperam deles!

Comentem a vontade, que vou responder com muito carinho!!

Bjos e até o próximo capítulo 😉


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