Estávamos em uma apresentação da escola do Yuki, uma música infantil toca dançando com a professora e os outros coleguinhas. Sentado do meu lado estava Jeongguk atento, batendo palmas e fazendo sinais de beleza para o garoto, o típico pai babão que é animado demais e eu entendo, está bem animado em participar de tudo que o filho faz. Deixei o menino bem vestido, uma camisa social de botões e calça jeans a coisa mais linda desse mundo, apresentei quem era professora dele e o garoto foi contente segurando a mão do pai mostrando para todo mundo quem era. Os dois pareciam muito animados em se conhecer, fico feliz em vê-los juntos.
Na noite em que chegou a gente se beijou na cama e nada além disso, foi um beijo que está até agora na minha cabeça que não consigo esquecer de tão bom que foi. Na verdade, foi mais de um beijo e trocando carinho com algumas mordidas como o coelho sempre fez, alguns chupões que marcou a minha pele até hoje e depois de um tempo nessa troca maravilhosa percebi que pegou no sono, não era para menos tinha acabado de chegar de viagem, passou o dia todo brincando e estava exausto, eu imaginei. Então dormimos e acordamos apenas, não estou chateada só fico pensando quando vamos conseguir matar essa vontade de mais de vinte e quatro meses, ele com trabalho e eu com o meu fora cuidar do Yuki mantinha a gente ocupado. Completou três dias desde que voltou, aquele coelhinho manhoso, carente fazia muita falta tento me acostumar com esse Jeongguk mais velho e maduro.
Depois da apresentação batemos palma e fizemos muito barulho, nosso filho veio correndo até nós e abraçou.
-Mamãe, tô com fome.
-Eu levo ele para comer, o que quer? Segurou a mão do menino e os dois foram andando.
-Pastel.
Era um evento para todos, tinha venda de bolo, pastel, refrigerante e bingo. Alugaram cama elástica e piscina de bolinha, tudo para arrecadar dinheiro para a escolinha. Fiquei sentada nas escadas da quadra esperando, observando em volta vendo os pais de uns amiguinhos dele que nem todos eram híbridos, existia uma categoria para diferentes híbridos. O Yuki nasceu e foi registrado como meu filho, era uma categoria diferente do Jeongguk que foi abandonado pelos pais e nunca foi inserido da mesma forma e por isso tinha escolas diferentes, para o meu lindo era uma mista como qualquer creche e a escola que o mais velho frequentou era especializada abordava conhecimentos em gerais próprio para eles.
-Olá Liya.
-Oi Finn. Levantei e dei um beijo no rosto, era um dos pais e tinha uma linda menininha que adorava o Yuki. Pelo que eu sei é viúvo, loiro alto de olhos verdes e acho que veio da Áustria… e sim já deu em cima de mim uma vez ou mais de uma.
-Onde está o Yuki? Perguntou sorrindo.
-O pai dele levou para comer. Parou de sorrir na mesma hora.
-Oh, ele está aqui? Achei que estavam separados.
-É complicado de te explicar, mas a gente nunca terminou de verdade — Senti uma mão no meu ombro e em seguida um braço passando por cima, olhei para o lado e era Jeongguk com a criança no colo devorando um pastel maior que a cara dele — Deixa eu apresentar vocês, esse aqui é o Finn a filha dele é da mesma sala que o Yuki. Esse é Jeongguk o meu…
-Marido, sou o marido dela. Tudo bem? Ele me cortou para dizer que somos casados, nem é ciumento.
-Tudo tranquilo, bom te conhecer. A menina continuava escondida atrás do pai, quando meu “marido” colocou nosso filho no chão os dois correram e deram um abraço.
-Mimia!
-Yuki! Ele começou a dividir o pastel conversando e a gente só observava sem entender nada. Tentei ensinar para ele falar o nome certo dela, mas insistia em chamar a Mia de Mimia, nunca vou entender. Voltamos a sentar nos degraus da escada, ele permanecia grudado comigo mesmo depois do Finn ter levado as duas crianças para brincar na piscina de bolinha, o pastel foi embora fácil com eles comendo.
-Esse cara tá a fim de você. Ele é casado? Sussurrou na minha orelha, a sua mão livre estava com um copo de refrigerante.
-Viúvo.
-Ele já deu em cima de você? — Concordei com a cabeça, vi passar a língua na parte de dentro da bochecha levemente irritado — Deve ter muito cara dando em cima de você, mas agora eu vou ficar pertinho pra cuidar.
-Você fala como se eu desse bola. Beijou a minha bochecha.
-Eu sei que não dá, você só dá pra mim. Revirei os olhos.
-Idiota, saudades do meu coelhinho inocente.
-Você que tirou a minha inocência, tem que lidar com isso.
Bebeu um pouco do líquido e me encarou sério, eu parecia sem graça perto dele. Suas roupas pareciam ser da última moda, uma camisa xadrez cinza e por cima um casco preto, um tênis branco e uma calça também preta e pelo visto aprendeu a se vestir muito bem sem o costume antigo de gostar de ficar pelado. Me encolhi quando ventou forte e ele me abraçou melhor, alguns encaravam a gente como se não fosse óbvio, gente meu filho é um coelho e tó abraçada com um coelho, não é óbvio?
O nosso filho veio correndo e bebeu refrigerante com sede, ficou só um segundo e saiu correndo de volta para entrar no brinquedo.
-Eu sei que… mudou, mas ainda sinto saudades da época que era grudado em mim.
-Não está falando isso porque eu ficava toda hora querendo sexo?
-Claro que não. Só… era bom te ter por perto.
-Eu também sinto falta daquela época, precisei me acostumar a ficar longe de você. Ficar sem carinho da minha dona, mas me acostumei depois de um tempo.
-Deve ser por isso que ficou assim.
-Assim como?
-Frio comigo.
-Não, eu só estou frio porque escondeu meu filho de mim.
-Eu já pedi desculpa.
-Aqui não Liya.
Não ficamos muito tempo na festa e voltamos para casa, como era de lei no mesmo horário Yuki sentia sono e queria mamar. No colo do pai percebeu que estávamos em casa e levantou me procurando pela sala, esticou os bracinhos e me chamou coloquei no colo levantando a minha blusa não deixou que meu sutiã impedisse para mamar. Grudou a boca no direito e tirei o sutiã deixando solto na minha barriga, bebia com sede e suspirando piscando lento sentindo sono. Arrumei no meu colo quando achei que estava quase dormindo, porém levantou descobrindo o outro mudando de peito e parece que se deu conta que tinha um espectador quando escutou a voz.
-Ainda não acredito que deixa ele mamar no peito.
-É só antes de dormir, tenho dó de desmamar.
-Ele gosta por causa do seu cheiro, acalma pra dormir. O olfato de híbridos é mais aguçado e esse deve ser o motivo que ainda gosta de mamar. O garoto puxou a minha roupa cobrindo, me olhou e largou o meu mamilo para falar.
-Ele não pode vê. Sussurrou.
-O que ele disse?
-Que você não pode ver — Sorri pela fofura — O papai pode ver. Então levantou a blusa e percebi que Jeongguk não conseguia desviar os olhos.
-Por que não posso ver Yuki?
-É uma coisa que ele tem na cabeça, quando era menorzinho e não tinha vaga na creche eu podia levar no trabalho. Meu chefe viu que estava amamentando em horário de trabalho e disse pra não fazer, só no horário de almoço e ele escutou achando que era porque ninguém podia ver.
-Entendi, seu chefe é um babaca.
-Ele é, depois precisei dar só a mamadeira — Engano meu que meu filho dormiria depois, quando ficou satisfeito pulou do meu colo pegando seus bonequinhos brincando no chão. Sai da sala e fui para o meu quarto, deixei a bolsa com coisas de bebê pendurada atrás da porta, ainda usava fralda e precisava levar junto de lenços umedecidos, vesti uma pantufa e quando fui sair dei de cara com Jeongguk — O que foi?
-É muito lindo te ver amamentar. Mas não me deixou ver seus peitos ontem por quê?
Cruzei os braços tampando e dei um passo recuando, tirei o sutiã deixando guardado e estavam expostos pela blusa marcando o bico.
-Ficaram inchados depois que comecei a amamentar e sensíveis…
-Não, não. Desculpas é só isso que eu ouço, hoje de noite você não me escapa Liya. Virou de costas e saiu me deixando apenas com a minha imaginação, soltei o ar que segurei tentando me recompor e fui me ocupar em organizar a casa. Fiquei um tempo longe dos dois que não saiam da sala, então limpei o banheiro e depois passei para a cozinha preparando a janta, era um pouco mais tranquilo não precisar dividir a minha atenção em fazer tudo e olhar o Yuki. Assim que tudo ficou pronto fui chamá-los para comer, fui quieta sem fazer barulho escutando a conversa dos dois.
-O papai vai ensinar coisas de coelhos, olha só. Fiquei curiosa pelo grito animado do meu filho e estiquei a cabeça para ver, então no chão tinha um coelho preto exatamente como me lembro uns anos antes. Yuki me viu e apontou para o pai.
-Olha mamãe!
Me ajoelhei no chão tocando as suas costas e o narizinho fazendo carinho, como antigamente.
-Quer fazer igual ao papai?
-Quelo!
Ficou parado de olhos fechando cerrando os punhos, aos poucos foi ficando pequeno até sumir entre as suas roupas e um filhotinho saltitar até mim.
-Ai que fofo — Segurei no colo e ergui — Que lindo meu filhotinho. Dei um beijo e deixei entre os meus seios porque era pequeno para caber. Desviei meus olhos para o coelho maior e estava saindo da forma de animal, ficou pelado ajoelhado na minha frente que me perdi no que estava fazendo, lindo demais, gostoso demais igual da última vez que o vi assim em cima de mim gemendo com a boca entreaberta franzindo a testa expressando prazer, fazendo força para entrar... Desci o olhar abaixo da sua cintura e suspirei. Socorro…
Fiquei parada sem fazer nada quase babando, ele pegou o filhotinho entre os meus seios olhando da mesma forma.
-Que lindo, se transforma assim só quando precisar. É tão fofinho o nosso neném.
-Sim, lindo igual ao pai. Falei toda tonga, colocou a mão no meu pescoço me puxando para um beijo. Tocamos nossos lábios devagar e suspirei ficando muito na vontade, abrimos um pouco as nossas bocas tocando nossas línguas e quis muito me jogar nos seus braços, cheguei mais perto sentindo seu perfume e entre nós o nosso filho voltou a forma humana. Sorrimos encarando-o.
-Porque você é meu papai?
-Porque fui eu que te coloquei na barriga da mamãe.
-Sélio?
-Sério.
-Eu vim chamar vocês pra jantar.
-Eba, tô com fome. Saiu correndo para a cozinha.
-Volta aqui garoto, tá sem roupa peladão.
-Peladão igual ao pai dele. Jeongguk levantou e saiu correndo seguindo o menino, mostrando a bunda e tudo que tinha direito e pensei que estou perdida com esses dois.
Talvez eu tenha achado que ele tenha mudado muito e talvez no fundo continue o mesmo.
Mais tarde tratando de descansar no fim do dia, vestida com o meu pijama uma blusinha de alcinha e um short passava um creme nos braços terminando para deitar. O homem entrou e me encarou também de pijama, um conjunto de pijama transparente de uma maneira comportada que não deixa que mostrasse demais.
-Yuki estava conversando comigo, sabe o que ele disse?
-O que? Guardei o frasco de creme e ele sentou na minha frente.
-Desde que eu voltei não te escuta chorar mais — Nem sabia onde enfiar a minha cara, sequer sabia que ele escutava e era péssimo. Cobri meu rosto com as minhas mãos, sou uma mãe horrível também — Deve ter esquecido que escutamos mais longe que os humanos — Suspirou e senti a sua mão tocar o topo da minha cabeça — Não sei pelo que você passou, mas não acho justo te condenar por ter feito as escolhas que fez. Se a gente não deixar o passado no passado não vai dar certo, o nosso neném ainda tem dois anos e vou ter muitas memórias pra fazer com ele. Nós dois sofremos com essa distância, não vou te fazer a vilã e nem é justo — Parece que saiu um peso das minhas costas e desabei a chorar, sua mão colocou o meu rosto no meio do seu peito e me abraçou. Passei meus braços em volta do seu tronco apertando com força — Não precisa me dar outro filho pra que eu te perdoe, mas não quer dizer que eu não queira ter mais um. Sorri porque era previsível.
-É tão bom te ter aqui. Muito bom coelhinho. Ter o apoio dele era fundamental para mim, fiquei desamparada e agora sentia que não faltava mais nada. O amo tanto que fico desesperada quando penso ficar sem ele de novo.
-É bom estar de volta — Não podia ver, mas sabia pelo tom de voz que estava sorrindo. Ergui o rosto e suas mãos secaram as minhas lágrimas trocamos olhares sem dizer nada porque não tinha necessidade, a gente entendia o que o outro sentia apenas assim. Seus lumes escuros fitando com atenção os meus olhos, lindo demais e a forma que me olha não mudou. Aproximei meu rosto selando os nossos lábios, toquei seu rosto aprofundando o beijo com vontade de tocar a sua língua e parece que era a sua vontade também dando um beijo gostoso. Segurou a minha cintura me erguendo e colocando no seu colo, dominando a minha boca nem parecia que fui eu que precisei ensinar como fazia, abri as pernas para sentar melhor e quando desci o quadril senti que está duro, gemi surpresa por ter ficado assim tão rápido. Terminamos o beijo com alguns selinhos e ele me mordeu no pescoço, esfregou o nariz na minha pele subindo e descendo pela lateral suspirando no meu ouvido de propósito, apertei o seu braço sentindo seus músculos definidos e achei que tudo andava melhor do que imaginei — Eu preciso muito de você. Mamãe. Sussurrou rouco me arrepiando todinha, não aguentei e tomei a sua boca dando outro beijo rebolando em cima da ereção, as nossas roupas tão finas que dava para sentir bem.
Afastei um pouco a minha face e vi sua língua esticada fora da boca aproveitando fiz o mesmo tocando a sua, deslizando fora das nossas bocas de olhos entreabertos senti suas mãos apalpando meu corpo, uma entrou de baixo da minha blusinha e apertou meu peito inevitável apertar forte assim e não escapar um pouco de leite molhando a palma. Apertou mais forte e gemi baixo sentindo um pouco de dor.
-Meu corpo não é igual antes. Não sou bonitinha como na época que partiu.
-Eu sei — A insegurança chegou arrasando, acho que nunca mais ficaria pelada na frente dele — Está melhor que antes. Terminou a frase e tirou a minha regata grudando as mãos nos meus peitos, massageando principalmente os mamilos é tão gostoso e um arrepio percorre meu corpo deixando um frio na barriga, gemi sensível com seus toques mais brutos.
Em seguida me deixou deitada na cama e subiu em cima de mim, pelo cós do meu short puxou para baixo tirando do meu corpo e não demorou para puxar a calcinha também. Beijou as minhas pernas começando pelos tornozelos subindo pelo joelho até chegar nas minhas coxas, quando chegou perto da minha virilha beijou e mordeu fiquei inquieta quase não aguentando a sua demora.
-Jeongguk…
-Você está inquieta amor, tudo isso é vontade?
-Sim, sim.
-Te deixei tanto tempo sem pau que ficou assim.
-Para… fica falando como só eu estivesse com vontade.
-Ainda não percebeu que meu pau tá na testa e nem me tocou? — Contorci o corpo e quase fechei as pernas com a sua cabeça entre elas, lambeu a minha intimidade com vontade e abriu a boca capturando o que podia chupando. Revirei os olhos com a intromissão da sua língua na minha entrada tirando e colocando em uma velocidade que tremeu as minhas pernas — Que delícia, o seu gosto é melhor do que me lembro. Tem noção a quantidade de vezes que imaginei fazer isso? — Deslizou dois dedos para a minha entrada penetrando, mordeu o lábio inferior e revirou os olhos, foi quando acreditei que realmente sentiu falta de mim — Sabe quantas vezes as nossas trepadas passaram na minha mente quando eu batia uma? Dizia baixo e pausadamente, tinha tanta verdade no que dizia que quase fiquei com dó.
-Coelhinho... Mata a sua vontade hoje, não vai precisar imaginar. Vamos fazer novas lembranças — Disse baixo escutando o barulho molhado que seus dedos faziam, fui encarada com um olhar malicioso e um sorriso sujo que vibrou o meu interior, onde aprendeu a ser safado desse jeito — Onde aprendeu a sorrir assim?
-Coelhos adoram foder, abstinência me deixou assim. Tirou a camisa e abaixou a bermuda, arregalei os olhos vendo sua piroca dura apontando para cima, a cabecinha rosada que amava chupar, as veias em volta e queria entender como suas bolas combinavam certinho com essa visão fodida e excitante pra caralho. Levei a minha destra para tocar, toquei as pontas dos dedos na glande e fui tateando a extensão dura até a base, fechei a mão em volta descendo e subindo com a outra mão toquei suas bolas massageando.
-Parece maior que me lembro.
-Tá…. Igual mamãe. Hum…. Sua mão é muito melhor que a minha.
-Porque não coloca dentro de mim? Sabe que é o melhor lugar pra colocar ele.
-Eu sei, melhor buraquinho pra enfiar. Abre as pernas mamãe — Tocou a base da minha barriga acariciando a cicatriz da minha cesárea ao mesmo tempo que direcionava seu pau para dentro. Abri a boca sentindo ser preenchida aos poucos, segurei a sua mão entrelaçando nossos dedos e nos encaramos durante essa delícia de movimento, me alargando aos poucos fiquei totalmente cheia enterrado até o fundo. Ele suspirou apoiando o tronco com cada braço do meu lado, puxou meu rosto me beijando intenso e fora de coordenação, jogou seu quadril na minha direção e gemi fino um pouco alto — Geme baixinho, vai acordar o nosso filhote.
-Uhum… — Seus dedos pressionaram forte a minha cintura, me trouxe mais perto ajudando nas investidas — Gguk…
-Ah... — Gemeu e jogou a cabeça para trás — Que falta eu senti disso. Apertadinha do jeito que eu gosto mamãe.
Não durou muito seu jeito calmo, me segurou com força deitando em cima de mim mexendo o quadril com força e velocidade sendo impossível ficar sem gemer. Por sorte tampou a minha boca para não acordar ninguém, me apertou com firmeza que deixaria marcas, passei as minhas pernas no seu quadril prendendo queria deixar mais perto ainda do que estava e não era possível, já esfregava seu peitoral nos meus peitos e sua pele suada e quente em contado com a minha, dentro de mim não tinha mais como estar mais perto e mesmo assim queria fundir nossos corpos para suprir toda a falta que me fez. Seus gemidinhos manhosos ainda são um golpe baixo para mim, socando com com intensidade batendo a cabecinha tão profundamente parecia descontar todo o seu atraso na minha buceta como se a culpa fosse minha.
Arqueou um pouco as costas e chupou meus seios, senti leite sair e vi que estava experimentando. No início doía bastante e agora que me acostumei não sentia nada além de prazer quando ele fazia isso, deixaria sugar o quanto quisesse e sentisse vontade, apertou na base ainda chupando com força se continuasse nessa intensidade causaria dor, já disse que estão mais sensíveis e mesmo parece ignorar o que disse.
-Gguk…. Devagar, tá doendo.
-Desculpa, vou deixar um pouco pro Yuki — Deu uma última sugada e me encarou — Algo me diz que vai continuar tendo leitinho mesmo depois que ele desmamar.
-Porque?
-Acho que vou conseguir pôr um filhote em você em breve.
-Será? Queria entender…. Hum…. Essa sua vontade de me engravidar.
-É maravilhoso ter um filhotinho, coelhos gostam bastante disso, está no meu gene. Ainda mais fazer com alguém que a gente ama.
-Ah... Fofinho — Entrelacei meus dedos na sua nuca trazendo perto para outro beijo, queria beijar até cansar e ficar com a boca dormente o gosto delicioso da sua boca invadia o meu paladar, o seu cheiro marcante impregnado nas cobertas e quero que marque território como antes. Queria mudar de posição, ficar por cima antes de gozar — Me deixa ficar por cima?
-Não.
-Porque não? Perguntei fazendo um bico que foi mordido logo em seguida.
-Coelhos machos sempre ficam por cima. Revirei os olhos, meteu com mais força e fechei os olhos.
-Idiota... Não vai me deixar por cima agora?
-Eu gosto de te ter assim. Passou a mão acariciando meu rosto.
Mostrei a língua e tentei empurrar para tirar de cima de mim, obviamente não conseguia e segurou meus braços me prendendo com facilidade. Meu coelhinho era mais forte que eu, o corpo definido e as tatuagens construíam uma imagem muito perigosa, as mechas cumpridas tampando seus olhos, junto dos brincos e piercings era de enlouquecer.
Se afastou apoiando nos calcanhares e me girou na cama deixando de bruços. Puxou meu quadril empinando e deu um tapa, curvei a coluna quase abaixando a bunda pela força do tapa mas fui segurada para ficar do jeito que estava, logo depois deu outros tapas e peguei o meu travesseiro para abafar os meus gemidos, mordi a fronha quando meteu de novo de uma única vez.
-Me deixa ir por cima... Por favor — Encostou o peitoral mas minhas costas me abraçando passando os dois braços em volta da minha cintura. Senti suas bolas batendo atingindo o fundo, respirando ofegante no meu ouvido rebolando sem retirar o pau — Vou sentar direitinho... eu prometo Gguk. Quero te fazer gozar.
-Tão lindinha, nem parece que eu implorava para transar não é? Quem precisa implorar agora?
Suspirei chateada, não gostava quando agia assim comigo deixando de ser o meu coelhinho fofo.
-Merecia umas palmadas, coelho malcriado.
-Dessa vez você tem que receber palmadas. Estapeou a minha bunda e choraminguei.
-Não gosto quando age assim comigo, saudades do meu coelhinho manhoso. Nem parece que gosta de mim agora.
-Tira isso da sua cabeça, eu te amo. Não posso comandar?
-Sempre? Não.
-Chatinha. Se quer tanto sentar no meu pau eu vou deixar então.
Saiu de dentro de mim e puxou meu corpo com brutalidade, sentou na cama e novamente me carregou para colocar em cima dele. Ajeitou sua rola na minha buceta e desci com vontade, antes de descer por completo subi meu quadril começando a sentar. Trouxe seus braços em volta de mim para me abraçar, seu rosto infiltrou no meio dos meus seios respirando pesado cheirando a minha derme, emaranhei meus dedos nos seus cabelos mordendo meus lábios tentado não fazer barulho.
Foi de longe uma das minhas melhores noites em muito tempo, tratou de me encher de porra duas vezes sem pausas. Fiquei impressionada por ter a mesma energia ainda e fôlego para ir noite a dentro fazendo mais de uma vez, os toques não aqueciam só a minha pele como faziam o meu coração acelerar e esses momentos íntimos traziam aconchego de forma profunda, era completo egoísmo meu vê-lo assim apenas para mim e ficar contente por isso.
As nossas respirações tinham se acalmado, deitei em cima dele apoiando o queixo no meio do seu peito deslizando a minha destra no seu ombro esquerdo subindo até seu pescoço. Uma das suas mãos deslizando as pontas dos dedos no meio das minhas costas e a sua cabeça apoiada em cima do braço direito, em seguida comecei a acariciar as orelhas peludinhas e macias, seus olhos se fecharam sentindo o toque e selei seus lábios.
-Deve ter chamado a atenção de muita mulher na cidade grande.
-Algumas.
-Ninguém ousou tocar suas orelhas ou rabinho? Só eu posso fazer carinho. Tirou a minha mão e beijou.
-Não deixei ninguém me fazer carinho como você faz.
-Quer dizer que alguém tocou?
-Tocou para deixar arrumadas nos ensaios de fotos, mas o meu rabinho ninguém tocou.
-Que bom. É o meu coelhinho, eu que tenho que fazer carinho em você.
-Claro meu amor. Respondeu sorrindo, um sorriso tão lindo mostrando todos os dentes.
No dia seguinte passou a manhã grudado comigo, me seguindo em todos os cômodos que eu ia, me abraçando e beijando sendo o meu coelhinho de costume, se eu soubesse que era só tirar seu atraso que voltava a ser o manhoso de sempre teria feito muito antes.
[…]
-Por que seu cheiro é tão bom? Perguntei passando o meu nariz na sua nuca subindo até seus cabelos e descendo na sua orelha. Aspirando fundo o seu cheiro maravilhoso, tão gostoso que não consigo colocar em palavras de como é bom, parecia suave e ao mesmo tempo marcante com aroma de almíscar selvagem de maneira leve.
Sabendo que meu chefe era um idiota Jeongguk sugeriu que eu saísse do meu emprego, mudasse e buscasse algo melhor. Até que me desse mais tempo para passar com a família, com menor carga horaria e perto de casa. Pensando nisso pedi demissão quando vi que tinha uma empresa pequena perto de casa contratando na área e me inscrevi conseguindo a vaga para cuidar de imagem online da empresa, conseguia chegar mais cedo e buscar o Yuki e não era tão pesado, claro o salário diminuiu também e acho que talvez com uma promoção melhore.
Depois de meses com a presença do coelho eu e meu filho nos acostumamos consigo, rapidamente o pequeno passou as semanas como se sempre estivesse com o Jeongguk em sua vida e era lindo, lindo quando o assunto eram os dois me tornava uma boba. Claro que nem tudo era uma maravilha, montavam um complô contra mim me molhando com arminhas de brinquedos, acertada por brinquedos no meio das suas brincadeiras e resultava na minha irritação com os dois.
-Eu vou saber? Mas pode me cheirar a vontade.
-Mamãe! Me cheila também — Peguei no colo cheirando o cangote do meu bebê, o aroma infantil de criança que era característico desde que nasceu e aproveitei para dar alguns beijos na sua bochecha fazendo-o dar risadas — Chega… chega mamãe. Coloquei no chão.
-Agora é a minha vez — Chegou perto me dando um beijo, um curto toque de nossas línguas que me fez suspirar. Um final de semana tranquilo, tínhamos chegado do parque e aproveitamos a manhã passeando. Meu lindo marido estava com uma bermuda preta sem camisa, eu vestia uma regata e um short preto e meu lindo com um conjunto de roupinha do homem-aranha — Estou pensando em fazer uma vitamina de manga. Vai querer?
-Acho que não.
Ele cuidava bastante da alimentação do nosso filho, como híbrido de coelho que na natureza era um grande herbívoro prezava para que comecem bastante verduras e legumes.
Continuei sentada no sofá e depois de alguns minutos voltaram cada um com um copo cheio de vitamina, nossa senhora nunca percebi que o cheiro de manga é tão forte. Tampei o nariz para evitar mais do embrulho que senti no estômago, quando sentou do meu lado ficou mais evidente e senti vontade de vomitar, sai correndo no banheiro colocando o almoço para fora. A porta entreaberta foi escancarada por um menino pequeninho de olhos arregalados.
-O que foi mamãe?
-Eu só… — A ânsia voltou e vomitei de novo — Eu tô bem.
Enquanto olhava o vaso sanitário tendo o desprazer de vomitar, algo soou como um clique na minha cabeça.
-Está passando mal? Seu pai chegou e os dois ficaram parados na porta, me levantei e dei descarga.
-Estou bem… mas acho que o motivo não é a manga.
-Foi aquilo que comeu no almoço, eu sabia que ia passar mal depois de repetir duas vezes.
Fui até a pia e limpei a boca, até essa altura Yuki saiu dali já esquecendo do que estava acontecendo.
-Não foi por causa disso, eu já disse que estava com fome. Escuta, pode ser… pode ser e não se precipite.
-Fala logo Liya.
-Pode ser que eu esteja grávida.
Devagar, muito devagar que parecia um dos bichos preguiças do zootopia, abriu a expressão de surpresa com seu queixo quase indo ao chão e olhos arregalados.
-É sério? Mesmo? Mesmo? Suas orelhas inquietas se remexiam junto do rabinho.
-Tem uma chance, preciso fazer o teste pra saber.
-Vamos atrás disso. Agora! — Saiu correndo pelo corredor, fiquei parada um pouco impactada com a sua animação. Logo em seguida passou correndo no corredor e entrou no quarto, saiu e me viu parada no banheiro — Vamos logo Liya. Me pegou no colo e cruzei as pernas na sua cintura, foi me carregando até a sala.
-O que foi papai?
-Vamos na farmácia, já pensou ter um irmãozinho? Pegou as chaves do carro e a carteira.
-O que?! O papai colocou na baliga da mamãe? Tampou a boca em choque fazendo uma carinha muito fofa.
Jeongguk pegou a mão dele e saiu comigo no colo até o elevador. Saiu sem camisa e eu estava de chinelo, do que jeito que estávamos em casa e entrei na farmácia pegando o teste. Qualquer dúvida que resta, o teste deu positivo e depois de cinco meses tentando ele conseguiu o que prometeu aquele dia. Teve muita comemoração pela parte dos dois garotos que achei que não acabaria mais e durou quase a tarde toda, conversamos que talvez seria melhor mudar de casa com a família aumentando o meu apartamento começou a ficar pequeno.
Queria muito entrar em uma igreja com o meu coelhinho e casar com ele, porém era proibido casar com um hibrido. Então oficializamos de maneira informal, éramos casados sim moramos juntos, temos um filho… quer dizer agora são dois e não tinha sequer diferença entre uma relação com humanos apenas, eu nunca entendi porque era proibido.
Enfim, os meses foram passando e a minha barriga crescendo com dois coelhos babões ao meu redor. Parecia que tinha ficado invalida nessa casa.
“Amor eu faço isso”
“Mamãe, deixa que eu pego”
“Amor fica sentada que eu vou lá”
Estava me irritando demais, eu fazia de birra as vezes e eles ficavam preocupados. A minha barriga nem estava tão grande assim, se fosse de quase nove meses que ia ficar complicado de verdade.
Yuki gostava de tocar a minha barriga, sempre que chegava em casa e tocava a minha barriga ou em qualquer lugar vinha direto até mim e deixava a mão pousada por alguns segundos. Seu pai era outro que sempre fazia isso antes de dormir para ser mais precisa, conversava com o bebê com a sua voz baixa e suave que até eu gostava de ouvir.
Voltei com todos os meus costumes na minha gravidez anterior, ainda bem que não doei as coisas de bebê e deixei tudo guardado. Passar óleo na barriga era essencial para não ter estrias e fazia isso toda noite antes de dormir, depois do banho ficava pelada em cima da cama e Jeongguk em cima de mim passando óleo.
As minhas pernas estão abertas e quase solto um gemido sentindo suas mãos massageando o meu corpo e subir da barriga para os seios, passou nas minhas pernas também e nem precisava. Ergui um pouco a cabeça vendo só de bermuda e desci um pouco mais o olhar vendo seu pau duro, mordi meu lábio inferior cada vez mais tentada com as suas mãos em mim. Escorreguei um pouco mais o corpo querendo ficar mais perto, concentrado segurou os meus peitos massageando em movimentos circulares e passou na barriga logo em seguida, que ainda estava um pouco pequena com quarto meses de gestação.
-Vai parar de se esfregar em mim com as pernas abertas me mostrando essa bucetinha?
-Não vou parar. Eu sei que tá duro, mete em mim.
Suspirou e se inclinou me dando um beijo.
-Eu tô duro porque é impossível não sentir tesão passando óleo nesse corpo gostoso.
-Se tá com tesão porque ainda está de roupa?
-Desde que ficou gravidinha ficou mais safada.
-A culpa não é minha, são os…
-Hormônios, eu sei — Abaixou a bermuda e a sua rola bateu na base da sua barriga, durinho e vi na cabecinha pingando pré-gozo, devia estar tão tentado quanto eu. Segurou pela base esfregando em mim — Porra… sempre vai estar encharcada desse jeito?
-Eu preciso do meu papai coelho… por favor.
Como meteu gostoso eu gemi, apoiou as mãos nos meus joelhos mexendo o quadril. Devagar e gostosinho, na baixa luz do nosso quarto com o cheiro do óleo corporal, grunhindo toda vez que metia o pau por inteiro, esticou o braço e tocou a minha barriga saliente. Um tempinho antes de dormir sempre era nosso, como casal era necessário ter os nossos momentos e nem sempre tínhamos.
-Papai… eu tive um sonho mau.
Assim que escutamos a voz do nosso filho ele saiu de dentro de mim e subiu a bermuda, fechei as pernas e puxei a coberta.
-É um pesadelo neném, nada foi real. O papai vai contar uma história pra dormir.
Saiu da cama e segurou a mão dele levando para o outro quarto, por sorte não tinha visto nada conseguimos nos afastar antes de entrar de fato no cômodo.
-Não demora Jeongguk.
Era colocar pressão? Não sei, a única coisa que eu sei é que quero terminar o que começamos.
Conforme a minha gestação foi progredindo sempre surgia desejos, alguns não eram fáceis de atender ou entender. Uma mistura de desejo sexual com outra coisa surgiu com seis meses de gravidez, até essa altura descobrimos que era uma menina, a grande culpa e fonte do meu desejo era o meu maridinho coelho. Então fui atrás dele que conversava no telefone com Jimin no quarto, parei escondida encostada na porta para ouvir e o que eu esperava ouvir? Não sei, curiosidade apenas.
-A gente marca de sair esse final de semana, vai levar a sua menina? — Jimin e Sophia tiveram uma filha, ela era controladora e isso o incomodava, mas não fazia porque queria e na verdade guardava um sentimento a mais por ele e esse seu jeito de não conseguir explicar causava conflito entre os dois. Quando se entenderam, ficaram juntos — Ótimo, rolê de pais então? Ela está bem, seis meses e a barriguinha tá grande. Sim! Cara total, ela tem uma obsessão de me fazer boquete todo dia… Ah sério a Sophia era outra coisa? Além de comer melão, entendi…
Parei de escutar pensando se isso era um problema, o meu desejo era chupar ele todo dia porque todo dia sentia vontade. Principalmente quando a gente acordava e antes de dormir, virou costume na última semana e não necessariamente rolava sexo as vezes só queria chupar e ficava satisfeita assim. Passei tempo demais pensando nisso que a porta abriu e quase fui ao chão, ele me segurou.
-O que estava fazendo?
-Nada.
-Ouvindo a minha conversa? Eu e o Jimin vamos sair com nossos filhos no domingo, posso ir?
-É claro lindinho.
-Não vai me dizer o que queria me ouvindo atrás da porta?
Sim, sim qual a razão que vim aqui mesmo? Ah sim.
-O que acha? — Andei para dentro do quarto e com um pouco de dificuldade me ajoelhei no chão — Vem rápido, a sua gravidinha está com desejo.
Escutei o barulho do zíper da sua calça sendo aberto.
-E o Yuki?
-Está assistindo na sala.
-Rápido amor.
-Sim, sim. Lambi os lábios e abri a boca esperando.
[…]
Treze anos depois
-ESCUTA AQUI SEU MERDINHA, EU FALO PRA NÃO SAIR COM ELES E VOCÊ NÃO SAI. É simples.
-CALA BOCA, EU ODEIO ESSA VIDA E ODEIO VOCÊ.
Escutei a porta batendo com força, Jeongguk desceu as escadas caminhando e bufando no meio do trajeto, sentou do meu lado de braços cruzados.
-Consegue acreditar nesse moleque? Era tão fácil conversar quando ele era criança.
-Ele estava lá mesmo?
-Sim, na esquina.
Deixei nosso filho no chão e falei para o Ryuta ir brincar lá fora, saiu correndo para o nosso quintal. Ele tem sete anos é o nosso caçula e último filho eu espero, outro coelhinho lindo na minha vida que cresceu rápido, Jeongguk estava brigando com Yuki por causa de algumas amizades duvidosas que estava fazendo e com medo que se envolvesse com coisa errada foi atrás dele, se atrasou para voltar da escola dizendo que saiu com os amigos, seu pai foi buscar. O que ocasionou nessa briga.
-Aqueles garotos são má influência.
-Eu sei, mas ele não me escuta. Gente assim finge que é seu amigo e não se importa nenhum pouco se tiver na merda.
Cheguei perto dele no nosso grande sofá, a sala era ampla com visão lateral do quintal dividido por uma porta dupla de vidro. Coloquei a sua cabeça em cima do meu ombro e toquei as suas orelhas, me abraçou suspirando cansado.
-Sim, mas você é um bom papai e sei que ele vai te entender. Vocês vão fazer as pazes.
A porta da frente abriu e Matsuri passou por nós de fones de ouvido, com seus doze anos ainda conversava com a gente.
-Oi.
-Onde você tava? Perguntei.
-Eu tenho reforço hoje esqueceu? O que aconteceu pai?
-Seu irmão é uma anta que não me escuta. Ela deu um abraço nele passando a mão nos cabelos dele, cruzei os braços emburrada. Os dois eram dengo pra lá e pra cá.
-Relaxa, vocês sempre se entendem depois.
-Estou com ciúmes, seu pai ganha abraço e eu não?
-Calma mãe. Também me deu um abraço e em seguida foi na direção das escadas para subir em seu quarto.
-E abaixa essa saia Suri! Jeongguk falou antes dela sumir.
A garota era a mais parecida comigo talvez, era uma coelhinha de cabelos castanhos e desde muito tempo parei de platinar e cortar o cabelo, a cor natural do meu cabelo era castanho e ela puxou os meus, diferente dos seus irmãos que tinham o tom mais escuro. No topo da escada consegui ver ela esticar a cabeça lá de cima nos olhando aqui em baixo.
-Chato! Cantarolou.
-Que garota… ela é a sua cópia até no jeito.
-Não sei da onde — Nossos olhares se cruzaram e encarei a sua boca querendo dar um beijinho só, antes dos nossos lábios se encostar um choro alto no lado de fora chamou a nossa atenção — Ai meu Deus, o que foi agora?
Saímos correndo para o lado de fora e Ryuta veio até nós chorando de boca aberta, cheguei perto vendo se tinha algum machucado.
-O que foi filho?
-Uma formiga me picou. Mostrou o dedo com uma manchinha vermelha que parecia uma pintinha.
-Não foi nada amor, mexeu no formigueiro de novo? — Balançou a cabeça concordando — Vamos passar remedinho que vai passar.
Na parte da noite meu marido me ajudou a fazer a janta, nós mudamos para um sobrado bem localizado e juntando as nossas economias deu para comprar a casa e ainda sobrou, não mentiu quando disse que juntou bastante dinheiro quando era modelo. Depois que mudou de carreira seguiu como tatuador descobrindo que além de gostar de tatuagem desenhava muito bem.
Hoje Suri veio falar algo importante comigo, deu seu primeiro beijo e estava com medo de contar para o seu pai que era um pouco protetor demais. Lado a lado perto do fogão aproveitei que estávamos sozinhos.
-Preciso te contar uma coisa.
-Minha nossa Liya, quando fala isso está grávida de volta ou nossos filhotes fizeram merda, quer me enfartar?
-Para… — Dei risada — A Suri veio me contar que beijou o garoto que gosta.
-O QUE?! Essa menina… como ela… não, não só depois dos trinta.
-Fica calmo, ela estava com medo de te contar.
-Claro sabe que fez coisa errada. Com quem foi?
-Claro que foi o filho do Jimin. Ele teve dois filhos, a mais velha era uma fofa e o garoto filho caçula que era um gatinho muito simpático que era fácil de gostar dele, os dois convivem juntos desde crianças e sempre suspeitei.
-Mas ele tem quatorze anos! É muito velho pra ela.
-São só dois anos.
-Cadê ela? SURI! Limpou as mãos e saiu da cozinha, em alguns segundos ela apareceu com o celular nas mãos.
-O que foi pai?
-Quem deixou você beijar o menino?
-Ninguém… eu só quis.
-Você é muito nova pra isso eu já disse, o que custava esperar? Mas não vocês são precoces.
-Fala sério pai, que sermão é esse? Como se você fosse exemplo.
-Eu sou exemplo garota! Eu só beijei com dezoito e foi a tua mãe — Ela arregalou os olhos surpresa, não devia saber disso porque nunca contávamos coisas do tipo — Tudo bem, se ele prestar não tem problema, mas também vai casar com ele.
-Claro que não, não vou casar com o primeiro que beijei.
-Jeongguk, relaxa. Deixa ela, eu sei que é a sua garotinha mas ela só vai crescer e querer mais liberdade.
-Que raiva disso, porque sei que tem razão.
A janta ficou pronta e todos se reuniram para jantar, menos Yuki e pedi para que ele fosse chamá-lo. Acho que demorou uns vinte minutos e os dois desceram já amigos de volta, parece que se resolveram.
Podíamos brigar como qualquer família e sempre nos acertamos depois, jamais passou pela minha cabeça que o dia que decidi adotar um novo animalzinho, essa simples decisão resultou nos meus dias de hoje e com a mesa com quatro coelhinhos lindos.
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