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História Meu (Des)Agradável Colega de Quarto ( Lee Hyun woo ) - Presa no elevador


Escrita por: MulherdoGDragon

Notas do Autor


Eu estou escrevendo essa fic pois nunca encontrei uma do meu mozão dos dramas, Lee Hyun Woo.Mas não posso negar que estou um tanto receosa já que talvez a fic não tenha tanta audiência assim ☹☹

Não será tão longa assim, apenas escreverei esse mês portando terá 30 capítulos só.

Espero que dêem amor para essa fic, pois está sendo muito difícil para mim voltar a escrever após o Seungri ter saído do BigBang ( como alguns me acompanham, eles são os únicos que eu realmente amo )

Vou parar de falar agora kkk,

Boa leitura♥

Capítulo 1 - Presa no elevador


Fanfic / Fanfiction Meu (Des)Agradável Colega de Quarto ( Lee Hyun woo ) - Presa no elevador

S/p.o.v.'s

 — Ah merda! — Esbravejo logo ao raiar do dia após perceber que o despertador havia tocado meia hora depois do esperado. Eu realmente não posso perder essa entrevista de emprego, isso é muito importante para a minha vida econômica. Pelas minhas contagens, faz quase seis meses que eu estou endividada por ter feito alguns empréstimos bancários, logo após a morte de meu pai.

 Começo a revirar o meu guarda roupa à procura de uma boa vestimenta, onde ao mesmo tempo estava com a escova de dente em minha boca. Finalmente pude encontrar algo que ia além do meu padrão, já que jamais fiz parte de mulheres que passam horas e horas na frente do espelho tentando agradar ou o marido, ou querendo ser alguém que não faz parte de sua identidade.

 Fui despertada dos meus pensamentos com o meu celular tocando na mesa, enquanto eu preparava a minha, bolsa guardando as chaves da casa. Peguei o telemóvel sem preocupações e percebo que havia uma mensagem de Jungkook na barra de notificações.

"Espero que lhe dê tudo certo com a entrevista, ainda estou esperando pelo dinheiro daquele café que paguei ( rindo aqui mas com respeito ). Tenha fé querida, tudo dará certo. Fighting! "

 Eu sorrio comigo mesma após ter lido a mensagem de meu melhor amigo de infância, Jeon Jungkook. Eu gostaria muito de respondê-lo entretanto já estava atrasada ao observar o relógio na cozinha. Saio de casa as pressas e não podia esperar que o ônibus havia passado no momento em que eu acabara de chegar ao ponto.

 — E agora? — Pergunto para mim mesma enquanto observava o relógio no meu pulso. Não podia simplesmente ir andando até a empresa pois o percurso até lá era muito longe.

 Sentei-me no banco do ponto de ônibus torcendo que um anjo caísse na minha frente. Como eu poderia ser tão desajeitada ao ponto de perder hora por um compromisso de extrema importância?

[...]

 — Com licença! — Tentei me esquivar das pessoas presentes na empresa na intenção de pegar o elevador. Finalmente cheguei na área porém ainda estava atrasada, apenas estou desejando que a entrevista não seja encerrada. — Ai eu acho que nunca corri tanto na minha vida! — Digo próximo a uma mulher que também estava esperando pelo elevador. — Você deve estar se perguntando o porquê de eu estar afobada, estou certa? Eu estou atrasada em uma entrevista de emprego como secretária, mas infelizmente perdi o ônibus e tive que vir correndo até aqui. — Cocei a minha nuca rindo nervosamente mas ela não deu importância para a minha pronúncia.

 Pessoas desta área são sempre apaticás assim?

 Adentro no pequeno recinto após ter sido aberto a porta e por fim espero que meu andar chegue logo. Meus pés estavam inquietos assim como as minhas mãos que a cada segundo eu enrolava o lenço que sempre carregava. Eu espero que dê tudo certo assim como Jungkook pôs-se a falar, eu não posso falhar desta vez!

 — Esse deve ser o seu andar. — A mulher apontou para a porta e eu agradeço em respeito. Começo a andar pelo corredor vazio que soavam sons a cada passo que eu dava, ao parar em uma porta percebo que um dos funcionários estava guardando algumas folhas de fichário em sua pasta. Me pergunto se eu cheguei tarde demais, e isso está bem verídico já que levei duas horas para chegar em uma entrevista.

 — Com licença ahjussi. — Pedi a sua atenção o chamando educadamente. — A entrevista de vaga de emprego já foram encerradas? 

 — Foram encerradas há uma hora, perdão. — Eu assenti com a minha cabeça um tanto frustrada por não ter conseguido chegar a tempo. Começo a voltar para o elevador cabisbaixa na qual percebo que a porta acabou de ser fechada no momento antes que eu iria entrar. Esse provavelmente não foi o meu dia. 

[...]

 Ando pelas ruas de Seoul de um jeito que não poderia saber onde de certa forma irei chegar. Eu paro frente à calçada e espero que o semáforo fechasse, durante esse curto tempo pego meu celular e passo a checar as mensagens que foram recebidas. Maior parte era do banco, pedindo que eu lhe entregasse o pagamento com urgência caso eu tenha que pagar multas de valores altíssimos. Porém começo a perceber que havia também várias mensagens de texto do Jungkook.

"Já acabou a entrevista?"

"Ocorreu tudo bem?"

"Espero que tenha ocorrido tudo bem, pois eu queria levá-la essa noite para podermos beber com a Suzy.

"Depois ligue para mim, estou curioso das novas notícias"

 Guardo o telemóvel em minha bolsa e começo a secar as minhas lágrimas que caíam pelas bochechas. Começo a pensar como irei arranjar dinheiro até a próxima semana, ou as consequências serão piores.

 — Será que você pode fazer a favor de sair da minha frente? — Sua grosseria soou maior enquanto carregava algumas papeladas até chegar ao prédio que estava minutos antes. 

 — Que mal educado... — Coloco a minha mão por dentro da bolsa e acabo me assustando pois o lenço que sempre carregava não estava comigo. Isso foi desesperador pois era a única lembrança que eu tinha da minha mãe após ela ter morrido durante a minha infância. Apenas começo a ter flashbacks rodando em minha cabeça e logo percebo que o tinha derrubado no elevador. — Droga!

Saio do local onde estava e corro novamente até o prédio em busca de algo tão precioso para mim. Chego na porta do elevador onde ao meu lado estava o mesmo mal educado na área de fora, e a sua ignorância levou-o a me encarar com desdém. Que patético! 

 — Ah finalmente! — Exclamo empurrando o ombro do mesmo e adentrando no local. Meus olhos se dão ao encontro do chão e infelizmente não consigo encontrar o lenço, e isso me motivou a ficar de joelhos para ter uma vista melhor. 

 — Está louca ou algo do tipo? 

 — O que? — Levantei a minha cabeça e isso fez com que batesse a área em sua pasta, derrubando várias folhas em seguida. — Perdão senhor.

 — Você é uma desastrada. — Ele se ajoelhou ao meu lado para recolher as papelas e isso não me impediu de ver o quão atraente era. — Vai ficar parada ou irá me ajudar?

 — Que estressado... — Resmungo baixo o bastante para que não fosse escutada e continuo a recolher seus papéis. 

 — Merda, eu estou perdendo tempo! — Ele vociferou ajeitando a sua gravata e apertou o botão do elevador, entretanto as luzes foram apagadas causando um terrível pavor em ambas as partes. — Só me faltava essa...

 — A energia acabou e estamos presos em um elevador! Esse dia não tinha como ficar pior?

 — Pode parar de fazer escândalo? Seus gritos me dá dor de cabeça. — Ele massageou as têmporas de cada lado e eu acabo entrando mais no meu pavor. — Agora que eu fico atrasado mesmo. 

 — E eu estou atrasada para a minha série!

 — Você não tem nada para se preocupar não? — Eu o encarei com incredulidade ao notar sua apatia. Esse ser desprezível está me deixando louca querendo chegar ao ponto de enforcá-lo! — Eu vou perder o meu emprego...

  Estávamos em trinta minutos exatos presos naquele pequeno ambiente sem trocar nenhuma palavra sequer. Minha barriga estava roncando porém sempre guardo uma barra de chocolate na bolsa, pego a embalagem e começo a comer notando olhares sobre mim.

 — Quer um pedacinho? — Pergunto estendendo o meu braço para o homem. 

 — Eu não como porcarias. — Ele virou o rosto dando a atenção ao seu celular que estava prestes a descarregar.

 — Então tudo bem. — Diminui a minha voz e pego meu celular para avisar a Suzy que não estava em casa no momento. — Aish, eu estou tão inquieta.

 — Ninguém lhe perguntou nada. 

 — Qual é o seu problema? — Me exaltei jogando o barra de chocolate na bolsa. — Por que está tão nervoso? 

 — Se você não sabe, eu sou um promotor e meia hora antes eu tinha um julgamento de um indivíduo que está sendo acusado de roubar vários carros em horários noturnos. Caso ao contrário eu irei perder o meu emprego e o meu cliente. 

 — Mas precisa descontar a sua raiva em mim?

 — Eu não vou discutir com você. Essa conversa está apenas me deixando cada vez mais aflito! — Eu bufo alto e começo a murmurar sozinha o xingando com palavreados de baixo calão. — Por que está falando sozinha? Por acaso é louca?

 — O que você disse seu desprezível? — Me levantei colocando o flash do meu celular na frente dos seus olhos. — Pede desculpas agora. 

 — Que infantilidade... — Ele estalou a sua língua e logo as luzes voltaram a funcionar. — Graças a Deus! — O mesmo apertou o botão e em um minuto já estávamos saindo do elevador. Eu volto a caminhar o meu caminho e peço ao taxista que parasse. Caminho em direção ao automóvel e encontro outra mão na maçaneta, olhei para o lado e encontro e mesmo me encarando incrédulo. — Eu pedi ele primeiro.

— Deixa de ser mentiroso, foi eu que pedi primeiro. — Tirei a sua mão da maçaneta mas o mesmo segurou fortemente meu braço direito, causando uma leve dor na região sendo apertada. — Está louco?

 — Eu peguei ele primeiro e... — Ele é interrompido por uma garota entrando no carro dando partida em seguida. Observamos incrédulos para um ao outro e em um segundo me solto dele, arrumando o rabo de cavalo dos meus cabelos. — Seriamente, eu não tenho tempo para pessoas fúteis. 

 — Nem eu tenho tempo para pessoas fu...futei...Essas pessoas aí. — Me confundo com as palavras pois era desconhecida do meu vocabulário.

 — Sua garota ignorante! — Ele virou-se e apontou para outro táxi que estava chegando, entrou no mesmo e deu continuidade a sua vida. Que desprezível! 

[...]

 — Eu não acredito que você não chegou a tempo para a entrevista S/n. — Diz minha amiga Suzy pintando as minhas unhas com uma cor neutra. Após ter chegado em casa eu precisava descansar, mas havia esquecido que ela viria para passarmos a noite juntas.

 — Eu me atrasei de novo Suzy. Isso já era de se esperar. — Digo cabisbaixa observando o pincel sendo passado em minha unha. — Eu tinha tanta esperança para esse cargo, Jungkook até tinha me dado boa sorte...Mas eu falhei. 

 — Não diz isso amiga. — Ela assoprou a camada bege e  começou a retirar os borrões nas laterais. — Você consegue da próxima vez. 

 — Mas eu estou precisando de dinheiro até a próxima semana. O que eu faço Su?

 — Eu falei para você alugar o quarto. Pelo menos consegue se estabilizar e amenizar as contas.

 — Eu estou tentando Suzy, mas ninguém se importa mais com uma Hanok.

 — O meu marido tem um amigo que está precisando de uma moradia e...

 — Não vem com esse papo Suzy. — A interrompo negando que sua frase fosse terminada. — Você sabe que eu não gosto de viver no mesmo teto com um homem.

 — Mesmo assim. — Ela deu finalização nas minhas unhas e guardou o esmalte em sua bolsa. — Você deveria fazer um pequeno esforço. Apenas para conseguir um dinheiro e livrar-se das dívidas altas. 

 — Tem que haver outra solução. Amanhã vou sair na estação para vender alguns acessórios. Quer vir comigo unnie?

 — Infelizmente vou ter que acompanhar o meu filho em uma rotina diária no hospital, não vou poder acompanhá-la.

 — Que pena...

 — Ah eu já ia me esquecendo! — Suzy deu um pulo no sofá me assustando. — Me conta direito esse negócio de ficar presa no elevador.

— Ah isso? Eu acabei ficando presa no elevador após ter voltado para a empresa em busca do meu lenço. Você sabe o quão especial é para mim, não sabe? — Recebo um assentimento seu e a mesma se ajeita no sofá. — Então eu comecei a procurar ele pelo chão e no final percebi que estava no bolso do meu casaco. 

 — E o homem que estava com você? Ele era bonito? 

 — Yah, isso é pergunta que se faz quando é uma mulher casada? — Perguntei lhe dando um leve soco em seu ombro. 

 — Eu digo isso porque me preocupo com você S/n. Não acha que já está na hora de começar um relacionamento?

 — Suzy se toca! Quem ousaria começar um relacionamento com uma mulher cuja as vestimentas são de bazares e há cerca de três anos não vai ao cabeleireiro?

 — Esse não é o problema amiga, eu posso simplesmente lhe emprestar umas roupas para que possamos ir à uma festa e quem sabe arranjar um namorado para você. 

 — Eu agradeço muito por isso Suzy, mas eu realmente não quero isso...

 — Tanto faz. — Ela cruzou seus braços e eu por compaixão lhe abraço. — Eu ainda vou conseguir arranjar um namorado para você, nem que o novo morador seja um homem! 

 — Eu acredito em você. — Me levanto para pegar o controle remoto da televisão e coloco um filme para podermos assistir juntas. 

Lee Hyun woo p.o.v.'s 

 — Finalmente você chegou oppa. — Entrei na minha casa com a Yang Mi já agarrando o meu braço, uma amiga de infância minha que ao decorrer do tempo tornou-se minha pequena irmãzinha. — Sua mãe está brava com você, é melhor nem entrar na sala.

 — Por que? — Joguei o meu casaco por cima do sofá junto com a minha maleta. — Aonde ela está? 

 — Finalmente você chegou... — Entrou a minha mãe carregando várias malas direto para a sala.

 — Mãe o que é isso tudo? 

 — Como assim o que é isso tudo? — Ela olhou para as malas com indiferença. — Você vai embora dessa casa.

 — O quê?


Notas Finais


¿Devo continuar? #Continua

Hanok é uma casa tradicional coreana gente, caso alguém não saiba 💖


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