História Meu hibrido--JIKOOK-- - Meu Lobinho

A um século, houve uma guerra, guerra essa que foi ganha pelos híbridos.

Pois é, híbridos.

Parece loucura, mas irei explicar.

Antigamente, houve um experimento feito pelo governo que acabou dando super certo, mas acabou saindo do controle.

Queriam fazer os híbridos de escravos e coisas piores, então eles lutaram pela sua liberdade, o que eu acabei concordando com o passar do tempo estudando sobre o assunto.

A guerra durou muitos anos, e depois de séculos, os híbridos convivem com humanos, são muito mais civilizados do que humanos normais, muito mais inteligentes e espertos que nos também, tão tanto, que temos até CEO's muito importante para nosso país.

Eu tenho um híbrido, quer dizer, divido meu apartamento com um, e eu o encontrei quando ele ainda era um pequeno filhote, -pelo menos eu achava isso.

Vou explicar desde o começo.

Eu estava saindo da faculdade uma hora mais tarde, não tarde da noite, eu normalmente saio as três, mas naquele dia, eu tive uma apresentação e sai as quatro da tarde.

Para chegar em casa, eu passo por uma rua que mais parece um beco abandonado, é sério, aquela rua me da arrepios, casebres velhos abandonado, lixo por todas as calçadas e um odor horrível, mas sempre passo ali por ser muito mais rápido do que dar a volta em um quarteirão inteiro.

De um desses casebres, pulou um pequenino lobo em meus pés me fazendo dar um pulo alto para trás e um grito alto de susto.

O lobo preto de olhos roxeados parecia rir do susto que levei, com a boca aberta e soltando pequenos uivos, eu o encarei melhor, os pelos longos e sujos, sentado de uma forma tão elegante que me fez apaixonar na mesma hora, então eu sorri.

- Você conseguiu me assustar. – Ele mexeu o focinho como se me entendesse e balançou a cabeça uma vez, então me aproximei me abaixando e fazendo um certo carinho em sua cabeça. – Esta perdido? Tem dono?

Ele rosnou na mesma hora, me assustei com sua forma de negar e me toquei de que eu poderia esta o ofendendo de alguma forma, afinal, para mim naquele momento, eu falava somente com um animal, e não um híbrido.

E, em frente a mim, eu pude ver o pequeno lobo preto se transformar em um garotinho rechonchudo, cheio de hematomas pelo por corpo, o rosto com pequenos cortes que ainda saiam sangue e os cabelos negros como um breu todo desgrenhados e longos até o ombros.

- wow. – Estende as mãos para o pegar no colo e ele se afastou. – Não vou te machucar criança, esta perdido? –  Ele balançou a cabeça concordando. – Desculpa te pergunta se tinha dono, não imaginei que poderia ser um híbrido.

- Ta bom, dicupo xim! – Disse com dificuldade e eu sorri todo bobo pela sua fofura. Ele sorrindo parece mais um coelho e não um lobo, mas seus dentes caninos estão ali presentes, o que o deixa ainda mais lindo.

- Não está com frio? Tem onde ficar? – Só então percebi que ele tem orelhas de lobo assim como uma calda peluda também preta, as orelhinhas abaixaram e ele parece triste.

- Xim, frio. – Se abraçou e eu me senti tão triste.

Tirei minha jaqueta felpuda ficando somente com meu moletom e o vestir, cobrindo sua nudez e o protegendo do frio que fazia.

- Me chamo Jimin, e eu tenho um apartamento onde moro sozinho, se você quiser e não tiver pais, eu posso cuidar de você. – Disse com calma encarando seus olhos negros e grande me analisando.

- Não machucar Gguk. – Disse. – Não tem ninguém, Gguk sozinho.

- Então vamos, vou cuidar de você, e não se preocupe, não irei te machucar. – Ele sorriu e ergueu os bracinhos cobertos pela manga longa da jaqueta quando fiquei de pé.

Me abaixei um pouco para o carregar.

Quando estava em meus braços, ele se aconchegou em mim, colocando os braços ao redor de meu pescoço e a cabeça em meu peito, caindo no sono em alguns segundos.

Foi uma caminhada rápida, então ele só tirou um cochilo, assim que entramos em meu apê ele acordou, olhando tudo ao redor e visivelmente animado.

Lhe dei um banho, o que foi uma verdadeira festa para ele, a água quente do chuveiro era novidade para o pequeno, mas o que mais me deixou impressionado, é que ele não fugiu correndo por medo da água, e sim ficou brincando no box e me molhando.

Eu tentei secar ele, juro, mas ele corria pela casa como se fosse maravilhoso correr pelado e balançava a cabeça, até que ele se secou naturalmente como imaginei que fazia quando estava em sua forma de lobo.

Depois de o vestir com algumas roupas minhas mau costuradas para caber nele, eu o alimentei, ele comeu bastante.

Algumas semanas se passaram e acabei levando ele para uma creche para que eu pudesse ir a faculdade, ele não gostava nada, então combinei com minha mãe de ficar com ele em minha casa.

Até que deu certo, mas ele teve alguns problemas e estava diferente, sai da faculdade correndo desesperado depois da ligação da minha mãe dizendo que ele está muito mal.

Ele já tinha uns 10 anos ou mais, - eu acho -, não sabia ao certo sua idade, pois os anos para híbridos não são o mesmo que os humanos.

Assim que cheguei em casa, o garoto de um metro e alguns centímetros se colou em mim, as pernas em minha cintura, braços e cabeça em meu pescoço.

Acabei levando ele no hospital próprio para híbridos, ele nunca havia se comprado daquela forma.

- Bom, sr Park, seu namorado esta entrando na face adulta. – Começou o Dr depois de entrar no quarto, havia ido buscar os exames do meu lobinho, passamos o dia todo no hospital central fazendo tudo o necessário. – Como você é humano e tem um híbrido de lobo, tem muitas coisas que você precisa saber.

- Tipo o que Dr? – Ele puxou uma cadeira para ficar perto de mim e olhou para Jeongguk que dormia, estava exausto.

- Você está lidando com um híbridos Ômega, ele não tem 10 anos como imagina ou a forma humana dele mostra, ele só é baixinho assim porque seu lobo interior estava dormindo, agora que esta acordado, tudo vai mudar.

- E o que eu faço? Como posso ajuda-lo? – Ele sorri ao ver minha preocupação nua e crua, sentindo verdade em meu sentimentos pelo lobinho na maca.

- Bom, primeiro tenha em mente que ele tem genes femininos, tipo, um útero, um cio intenso e feromônios adocicados, ele é mais sensível e seu corpo irá mudar a partir de alguns dias. – Eu presto atenção no que ele diz. – Ele tem 18 anos já, o lobo dele demorou muito para se manifestar de alguma forma e por isso ele parece uma criança, mas ele não é.

- Então, ele já é maior de idade, só que, pelo lobo dele ter demorado, o corpo dele parou de agir? – pergunto curioso.

- É tipo isso, alguns já nascem com seus lobos manifestados e muito despertos, o que me leva a crer que Jeongguk teve algum trauma que levou o lobo dele a dormir profundamente, mas só saberemos disso se ele contar algo de seu passado. Olha, seja cuidadoso com ele agora, você é o alfa dele e ele só vai se sentir bem e seguro com você, então, faça o possível para ficar com ele constantemente, deixe suas roupas usadas onde ele possa pegar e não estranhe se ele fizer algo estranho com elas.

- Me explique melhor Dr, farei de tudo para o ajudar. – Ele sorri mais uma vez e olha para meu lobinho.

- Primeiro tenho que saber até que ponto você estudou sobre nos híbridos.

- Até a parte do crescimento e acasalamento, tipo, casamento entre alfa e Ômega. – Ele concorda com a cabeça e me encara.

- Bom, seguindo sua linha de estudos, um alfa só se sente satisfeito em todos os sentidos com um Omega, não importa se é mulher ou homem, e por isso estou lhe pedindo para tomar cuidado com ele, como ele é ômega, vai precisar muito de você, e eu queria lhe pedir permição para coletar seu sangue, para fazermos um exame, é rápido, cerca de 1 hora já está pronto.

- Isso vai ajudar meu lobinho? – Ele deita a cabeça um pouco erguendo as sobrancelhas.

- É isso que queremos saber, esse exame irá dizer se você é alfa, beta ou ômega, então sim, irá ajudar muito seu namorado, porque, se o resultado for ALFA, ele não terra problemas em passar por essa face de despertar do lobo.

- Então pode fazer.

- Certo. – Tira seu celular do bolso do jaleco e fala com alguma enfermeira. – Quero que preste bastante atenção no que lhe direi agora. – Concordo com cabeça enquanto a enfermeira preparava tudo para coletar meu sangue. – Os feromônios dele ficaram mais fortes, não sei se você sente mas, o perfume natural dele está começando a se intensificar nesse momento.

- Ah sim, ele sempre teve cheirinho de morango e chocolate, eu acho muito bom. – O médico arregalou os olhos em surpresa assim como a enfermeira deixou a seringa cair.

- Você sempre conseguiu sentir? – Concordei com a cabeça. – Sempre?  - Concordei de novo e ele pareceu feliz. – Rápido Lisa, quero esse exame pronto o mais rápido possível.

- Sim senhor. – A moça rapidamente está com uma nova seringa e tirou meu sangue.

- Park, se eu estiver certo, você deve ser um dos novo híbridos, um tipo de lobo que passa despercebido facilmente como humano, não tem orelhas ou calda para evidenciar sua mistura de genes, ou seu cheiro evidente demais para atrair outros híbridos. Então, tenha em mente que, se você for um dos novos híbridos e for alfa, você já tem um ômega e ele vai passar a fazer coisas estranhas ao seu ver mas, que é completamente natural para um híbridos.

- Então me diga, assim eu posso ajudar ele e não vou me assustar ao ver ele fazendo qualquer coisa. – Estava assustado com as informações, claro que estava, mas eu tenho que ser forte por meu lobinho.

- Primeiro; ele vai querer estar sempre pendurado em você, pode ser que, sua essência não seja notável para os outros de nos, mas pode ser muito presente para ele. – Concordei com a cabeça. – Segundo; tudo, absolutamente tudo que ele fizer, vai ter alguma coisa sua no meio, então não estranhe se roupas suas começarem a sumir, provavelmente estara com ele. – Concordei mais uma vez. – Terceiro; se você ver um círculo feito com roupas em qualquer parte da casa, não mexa em nada e não entre no centro desse círculo sem a autorização dele, é um ninho, você pode correr risco se fizer alguma dessas coisas. – Assustado, concordei de novo. – Quarto; O elogie sempre que possível, pois como disse, o corpo dele vai mudar, ele pode pergunta como esta e agir manhosamente para chamar sua atenção, então, o elogie, faça ele ver que você gosta dele mesmo com todas as mudanças que ocorrer com ele, pois vão ser muitas.

- Que tipos de mudanças?

- Desde os cabelos até o pé dele irá mudar, não irei lhe dizer em detalhes, mas, se prepare, porque o lobo do seu amado não e nada pequeno como o corpo dele parece.

Ele aponta para Gguk deitado na cama e eu sigo o olhar dele, realmente, meu lobinho parece uma criança, e se ele for mudar tanto assim como o medico diz, eu vou me preparar para isso.

[•••]

Foi assim que chegamos a onde estamos, em uma situação onde não sei nem respirar.

Depois daquela conversa, o hospital me liga constantemente para fazer alguns exames e estudos, pois eu sou um híbrido de lobo alfa lúpus, assim com meu lobinho é um ômega lúpus, ou seja, meu lobo tá disfarçado e se escondendo, agora de que não me pergunte.

Ta legal, não ta tão escondido assim, porque tem momento que consigo ouvi-lo, como agora.

Estou no refeitório da faculdade estudando quando ouço um rosnando ecoar na minha cabeça e uma voz grossa logo em seguida.

- Meu ômega, vamos logo!

Suspiro profundamente enquanto tento me concentrar, mas não consigo, porque esse logo covarde só aparece quando tem algo errado com o Gguk, e por incrível que pareça, ele sabe o que o meu lobinho ta precisando e sempre ajuda, ele so não é tão comunicativo.

Fecho os livros, os guardando na mochila e pedindo para namjoon, meu colega de classe, avisar que não poderei ir mas a outras aulas porque algo aconteceu com meu ômega.

Sim, tenho um ômega e nem ofcializei nada ainda diretamente com ele, mas, por eu já sair dizendo que tenho um, a faculdade me da privilégios por causa dele, afinal, o fundador da Universidade, é um ômega de Coelho e é casado com um humano, ele precisou muito do seu humano quando era jovem, então ele tem umas regrinhas que me ajudam nesse quesito.

Caminho o mais rapido que posso até minha casa, e assim que saio do elevador em meu andar, sinto o cheiro forte de morango e chocolate.

- Não assuste meu ômega, ele está distraído e carente.

Concordo com a cabeça, mesmo não tendo certeza se ele pode ver, então, com cuidado e calma, entro em casa, o cheiro forte está assentado por todos os cômodos, mas caminho calmamente e tentando ser silencioso até meu quarto.

A porta está entreaberta e consigo ver Gguk andando de um lado para o outro ao redor de minha cama, fazendo algo.

- Lobinho?! – Ele rosna e vira ficando em posição de ataque, eu paro e dou dois passos para trás, não querendo invadir seu espaço.

- Minnie. – Diz manhoso ao me reconhecer e se joga na cama onde estão algumas roupas minha formando um círculo, ele está fazendo um ninho.

- Oi lobinho, você está bem? – Ele me olha e se ajeita no centro da cama, ficando de joelhos e me olhando pidão e ao mesmo tempo triste.

Ele mudou muito ao longo das semanas que passou, está quase do meu tamanho, eu acho que, 1,65 de altura eu diria, seus cabelos estão mais sedosos e ainda na mesma altura dos ombros, ele quis manter assim, mas agora está amarrado em um coque lindo bagunçado, seu corpo está cheio de curvas e seu rabo peludo está maior e mais cheio, assim como suas presas, está ainda mais lindo, chegar a face adulta o transformou em uma proporção muito grandiosamente lindo.

- Não, querem tirar meu alfa de mim. – Ele ergue os braços e eu êxito em entrar no quarto. – Vem alfa, quero carinho.

Somente ai eu entro no quarto e paro próximo a cama.

- Posso entrar no seu ninho ômega?! – Ele geme manhoso e me puxa pelo pescoço.

- Pode alfa, pode sim, você pode sempre entrar no meu ninho, só você. – Ele me deita e se deita por cima de mim, uma perna de cada lado do meu corpo, os braços em meu pescoço assim como seu rosto. – Me marca alfa, marca seu ômega. – Eu tenho um colapso a cada vez que ele diz algo assim.

- Como faço isso neném?! – Ele segura minhas mãos, passa pelas pernas dele, sobe pela bunda e para na cintura, entendo seu recado, faço o mesmo caminho em um carinho gostoso, pois a pele dele e lisinha e leitosa.

- Só relaxa seu banana, o cheiro vai sair e ele vai se sentir mais seguro depois da essência tomar o quarto.

Ignoro este lobo covarde e passo as mãos pelo corpo do meu lobinho e relaxo o corpo.

- Ah, eu amo seu cheiro de café, alfa. – Me surpreendo com sua fala, eu cheiro a café?

- Café? – Ele concorda com a cabeça e da beijos em meu pescoço. – Você sempre sentiu esse cheiro?

- Hurum, por isso assustei você lá naquela rua abandona, seu cheiro me passou confiança, me senti seguro com você, não tinha contato com meu lobo, mas, quando você apareceu naquela rua, ele disse que eu tinha que ficar com você e depois sumiu de novo. – Diz tudo entre beijos e fungadas em meu pescoço, enquanto passo as mãos de suas pernas as costas seu rabo felpuda balança animado de um lado para outro.

- Entende, e que história é essa de que alguém quer roubar seu alfa? Você tem um alfa? – Ouvi um rosnando em minha cabeça e entende o que disse, Jeongguk levantou a cabeça confuso e tristonho, se apoiando com as mãos em meu peitoral e sentando em meu colo, desço as mãos de sua costa até a cintura, amando a visão que tenho dele assim.

- Você não é meu alfa? Você prometeu cuidar de mim. – Uma lágrima desceu por sua bochecha e meu coração se apertou, o abracei com força trazendo ele de volta para se deitar sobre mim.

- Ah dengo, desculpe, eu esqueço que sou um alfa, me acostumei somente a ser humano, eu sou seu alfa, ta bom?! – Ele solta um fungando e se apoia de novo em meu peitoral, sentado em meu colo.

- Promete?

- Prometo lobinho. – Ele sorri e volta a deitar sobre mim, e pela primeira vez consigo sentir que estou o marcando com meu cheiro, sinto sair de meus poros e o agarrar, ele sorri e beija meu pescoço, um lugar por onde mais sai. – Agora me diz, quem quer me tirar de você?

- Não sei quem é ela, mas, ela chegou aqui procurando por você com um bebê nos braços e deixou o cheiro dela por toda parte, não gostei. – Disse emburrado.

- Uma mulher com um bebê? – ele concorda e me aperta mais. – Como ela se parece?

- Não prestei atenção, só que o cheiro que ela deixou pra trás é de baunilha, horrível, você gosta do meu cheiro alfa? – Senta novamente sobre meu colo e as mãos no meu peitoral e eu aperto sua cintura.

- Seu cheiro é maravilhoso lobinho, nenhum se compara ao seu. – Ele pula feliz e me abraça.

- Então, o dessa mulher é ruim né?! – Apoia o queixo no meu peito e faz bico.

- Eu odeio baunilha, prefiro morango e chocolate, sabia?

- To sabendo agora.

Com um selinho dado em meus lábios ele volta a se aconchegar em mim e em poucos minutos ele está dormindo.

Saio do ninho com uma certa calma para não o acordar e vou até a sala, no momento em que a campainha toca, somente estico meu braço para abrir a porta, vendo Milla passar sem nem ser convidada.

- Nossa, que cheiro horrível, vou soltar meus feromônios...

- Não vai não. – Seguro seu braço a tirando de dentro de minha casa, tomando cuidado para não a derrubar ou fazer ela deixar cair a criança que trás em seu colo.

- O que é isso? Me deixe entrar! – Diz como se tivesse alguma autoridade sobre alguma coisa, solto um rosnando de puro ódio quando ela tenta passar novamente pela porta e para antes que seu pé dê um passo, sua expressão de choque é enorme.

- O que quer aqui. Faz mais de 10 meses que não nos vemos e do nada você volta com uma criança. – Ela olha para o bebê e sorri.

- É nosso filho. – Sorri para mim tentando me convencer.

- Não é não, é mentira dela, consigo sentir o cheiro e a presença de outro alfa no bebê, esse filhote não e meu. – Meu lobo fala rosnando de raiva.

- Se retire de meu condomínio por favor, e vai atrás do pai desse bebê porque ele claramente não e meu. – Ela arregalados os olhos e seu sorriso some.

- Ta querendo dizer que não vai aceitar seu filho? – Parece incrédula, mas seu cheiro mudou drasticamente, evidenciando sua mentira e medo de ter sido pega.

- Nos terminamos tem um ano, Milla, eu estou para me formar, achei meu ômega e descobri que sou um alfa lúpus, acredita?! – Sorrio sínico e sarcástico com a cara dela de surpresa. – Achou mesmo que ia me enganar com essa história de filho ser meu? Mesmo se eu não fosse um alfa eu iria pedir um teste de DNA e não iria assumir nada enquanto o teste não desse positivo, foi por isso que voltou? Porque estou para me formar e descobriu que sou um híbridos de lobo poderoso.?!

- E-Eu não sabia. – Gagueja e olha para seu filho.

- Procure o verdadeiro pai desse bebê, e melhore muito, porque você não é dona da porra toda, meu ômega, é! – Com certa tranquilidade, fechei a porta somente para não assustar o filhote nos braços dela, porque se não, eu teria batido a porta com muita força.

- Alfa. – Jeongguk manha quando me viro, está com lágrimas descendo por sua bochecha, as mãos unidas na frente do corpo vestido com uma camisa social minha e soluçando.

- O que foi lobinho? – Continuo parado onde estou. – Vem cá vem, diz pro seu alfa o que foi? – Ele corre, pula em meu colo me abraçando com força e chorando em meu ombro.

- Aquele filhote é seu? – Me olha, o rosto vermelho e molhado.

- Não, ele tem cheiro de terra e baunilha, não é meu, você disse que eu cheiro a café, se ele fosse meu, teria meu cheiro. – Tento explicar do jeito que meu lobo me explica.

- Então, você não tem outro ômega e nenhum filhote? – levanta o rosto para me olhar e sorri esperançoso.

- O único ômega em minha vida é você lobinho, e mais ninguém. – Ele sorri e limpa seu rosto quando o seguro pela cintura indo em direção ao sofá. – Meu omega está com fome? – Ele concorda. – O que quer comer? – As bochechas dele ganham um coloração avermelhada e eu acho adorável.

- Minnie, você acha o Gguk lindo? – Sento ao seu lado e seguro suas mãos com uma mão minha e a outra faço um leve carinho em seu rosto.

- Você é lindo demais lobinho, perfeito, maravilhoso. – Ele sorri pondo as mãos nas orelhas.

- Lindo ao ponto de você querer um filhote do Gguk? – Me surpreendo com a pergunta mais confirmo sorrindo.

- Lindo ao ponto de querer tudo com o Gguk, tudinho mesmo, até um filhote. – Jeongguk pulou de alegria no sofá.

- Me da um filhote, Gguk quer um filhote do Minnie. – Sentou em meu colo, uma perna de cada lado e os braços em meu pescoço, me assustando por um momento, ponho minhas mãos em sua cintura e acaricio de leve.

- Dou sim lobinho, dou quantos filhotes você quiser. – Ele pulou do meu colo animado e saiu correndo pela casa.

Fui até a cozinha fazer nossa merenda e quando levei até o quarto, ele estava dormindo igual um anjo agarrado ao meu travesseiro, sorrindo fui até o ninho, deixei um beijo em seus lábios e o sai deixando a bandeja com as comidinhas que ele gosta no  criado mudo, para quando ele acordar, poder comer.

[•••]

Era dez da noite, estava em meu quarto estudando para uma prova na segunda feira, quando senti o cheirinho de morango e chocolate ficar mais intenso pela casa, e logo em seguida, jeongguk entrar no quarto com uma camisa minha que cobria até metade de suas coxas grossas, as orelhas totalmente em pé, a calda felpuda balançando de um lado para outro sedutoramente enquanto caminha lentamente até a cama onde estou sentado lendo o livro.

Se ajoelha ao meu lado no colchão macio, apoia uma mão em minha coxa ficando meio empinado e me encara.

Não digo nada de início, o que leva ele a por o rosto em meu pescoço e mordiscar com os dentes caninos totalmente para fora.

- Ele quer fazer filhotes, não o decepcione, por favor! – Rosna para mim ao fim de sua fala, esse lobo covarde.

- Minnie. – Eu nada respondo. – Alfaaaa. – Manha e cola seu corpo na lateral do meu, sinto ele quente, febril e a respiração ofegante.

- Oi lobinho, preciso estudar nenê. – Ele volta a por a cabeça em meu pescoço e distribui beijos.

- Minnie não senti vontade de beijar o ômega dele? – E lá vem ele com suas perguntas que me tiram de órbita.

- Sim, esse alfa tem vontade de muita coisa com você ômega, mas você ainda é muito novo. – Digo e volto a ler.

- Faz anos que espero meu lobo se manifestar e procurava um alfa pra ele poder me fazer feliz mimi, e quando encontro, você me acha infantil. – Ele se afasta emburrado e cruza os braços.

Me ajeito, sentando com a costa apoiada na cabeceira da cama, tentando ao máximo não desfazer o ninho feito pelo mais novo.

- Não é que você seja infantil Gguk, só não quero tirar sua inocência agora. – Ele engatinhando para perto de novo e passa a bochecha na minha feito gato pedindo carinho.

- Não sou inocente, sei de muita coisa. – Sendo mais ousado, ele passa a língua em minha orelha e morde de leve. – Eu sei de muita coisa, hyung.

- Tipo o que, ômega? – Seguro sua cintura o trazendo para meu colo e colocando o livro em cima do criado mudo.

- Eu sei rebolar, sente. – Ele rebola sutilmente em meu membro coberto pela calça moletom e agarra meus ombros. – Sei dar pulinhos também. – Ele quica devagar enquanto passa as mãos em meu abdômen e sobe até meu pescoço segurando sem apertar. – E sei beijar também.

No segundo seguinte seus lábios estão nos meus em um beijo desajeitado e inexperiente, agarro sua cintura com vontade e o ensino a beijar, lento e demorado, passando a língua sobre a dele enquanto ele solta suspiros e começa a rebolar novamente em meu colo.

- O que você quer, ômega? Diz com todas as letras que eu faço. – Desço os beijos por seu pescoço e adentro as mãos em sua camisa.

- Eu quero ser seu, alfa, quero sua marca, seu filhote, eu quero você. – Ele volta me beijar e se esfrega, indo para frente e para trás sobre mim.

- Você quer passar seu cio comigo? Quer que eu seja seu alfa, é isso?

- Isso, meu alfa, só meu, pra me encher de filhote também. – Sorrio baixinho de seu pedido manhoso por filhote e inverto as posições, o jogando na cama e ficando por cima entre suas pernas.

- Se é isso que quer, é isso que irei lhe dar.

Os momentos seguintes foram de puro desejo e amor pelo ar, as mãos dele em minha costa rasgando minha camisa de algodão para poder me deixar nu me deu um puta tesão.

Com um rosnando rasgo a camisa que cobri seu corpo, tendo o deslumbre de ver ele totalmente nu em cima de minha cama, esse homem ficou maravilho depois que se conectou com seu lobo, e ve-lo agora assim, com os lábios inchados e vermelho, cabelos bagunçados, camisa rasgada ao meio deixando amostra seu corpo bem esculpido, a respiração desregulada e o olhar felino, me tira de órbita e só quero o marcar, de todas as formas, mostrar para todos que eu tenho o melhor ômega que já passou pela terra.

- Ji, jimin... – Geme meu nome enquanto puxa meu cabelo, me apertando entre suas nádegas para que eu não pare de lamber sua entradinha que pisca e me lambuza com um líquido transparente que tem o gosto de morango e chocolate.

Ele rebola e geme alto quando ponho dois dedos em seu buraquinho guloso.

Sua feição prazerosa me diz que eu devo continuar o que faço para ter mais reações assim, me assusto um pouco ao ver os olhos que, antes eram negros e agora estão roxos, brilhando feito uma jóia rara, mas nada digo, continuo o estimulando pois não sinto que ele irá me machucar, ao contrário, seu cheiro me diz o quão prazeroso está sendo para ele.

Procuro uma camisinha na gaveta do criado mudo e sem deixar ele ver, ponho em meu pau, mesmo querendo fazer um filhote nele, ainda não é o momento.

Ele me encara e segura minhas mãos quando me preparo para o penetrar, o que acontece com delicadeza e facilidade pelo tanto de lubrificação que escorre de seu buraquinho.

A careta de dor dura somente por alguns minutos, depois ele me olha e rosna para que eu possa me mexer, enquanto ele rebola e solta minhas mãos para arranhar minha costa e morder meus ombros, me instigando a começar com estocadas mais rápidas .

Prontamente eu o obedeço, iniciando a penetração lentamente para em seguida, ir rápido e fundo.

- A-alfa, mais ra-rapido. – Eu obedeço cravando meus dentes em sua pele leitosa na altura do pescoço e sentindo tudo o que ele sente, como se eu estivesse no lugar dele, só então pude sentir o imenso amor que ele senti por mim e aposto que ele também sente, tudo relacionado a mim eu consigo sentir.

É nesse momento que gozamos juntos, enquanto mordo e ele grita meu nome enquanto puxa meu cabelo e crava seus dentes em meu pescoço e ombro também, ai tudo fica ainda mais intenso, cheio de amor e sinto meu pau inchar, me prendendo a ele.

Mesmo depois de gozar, não consigo sair de dentro dele, o que me deixa desesperado de início, sem saber o que fazer.

- Calma amor, você tá me enchendo de filhotes, demora um pouco mesmo, fica quietinho e deixa meus filhotes ai, não deixa eles saírem. – Diz e me beija.

Eu sorrio e o abraço, desejando que a camisinha aguente os bons minutos que ficamos conectados enquanto nos beijamos.

Depois de quase 20 minutos, consigo sair de dentro dele, que passa a mão na barriga e sorri satisfeito.

- Esta doendo amor? – Ele nega.

- Não, são nossos filhotes, estão aqui. – Sorrio nervoso, me levantando com presa e indo ao banheiro jogar a embalagem e a camisinha cheia fora.

– Alfaaaaa, Eu quero mais.

Respiro fundo, procurando uma outra camisinha e voltando para o quarto onde ele se penetra com os dedos longos enquanto geme.

- Ai meu pai, ele vai me enlouquecer, certeza. 

[•••]

3 meses haviam se passado  desde que eu e jeongguk havíamos nos marcados.

Depois daquele cio dele, outros vieram e foi extremamente gostoso como o primeiro.

Passamos a ir no hospital entender mais sobre cios e a nossa marca, o que não foi difícil de entender, afinal, tem nossos lobos que nos ajudaram bastante.

Eu me formei e me tornei escritor, publiquei um livro e compramos um apartamento maior, isso tudo em 3 meses.

Mas, nem tudo são flores, até porque, tudo o que um sente, o outro também, então, nesse momento, enquanto eu escrevo, sinto uma tristeza tão grande que parece rasgar meu peito, então saio de meu quarto correndo e vou até a cozinha, vendo Jeongguk com um pedaço de plástico branco nas mãos e lágrimas descerem de seus olhos.

- Meu lobinho, o que houve? – Ele me olha e chora ainda mais.

- Cadê meu filhote? – Ele me mostra o teste negativo, e então abri uma gaveta onde tem outros montes de testes também negativos. – Porque não estou carregando meu filhote na barriga?

- Não chora amor. – Faz tambem 3 meses que oficializamos o namoro e venho evitando transar com ele sem camisinha, mas, é só porque acho que um filhote agora, iria atrapalhar muito, ele ainda vai entrar na faculdade, tem sonho de viajar o mundo e to trabalhando para realizar o sonho dele.

- Meu filhote. – O choro dele dilacera meu coração, porque sinto cada dor que ele sente por não está gerando seu tão esperado filhote. – Sem um filhote, você não vai me querer, não vai me amar. – Eu franzo a sobrancelha confuso.

- Ei, olha pra mim. – Ele soluça e me encara, o rosto já vermelho e banhado pelas lágrimas que ainda saem de seus olhos. – Isso não é verdade, com ou sem filhote, eu escolhe você, ômega, só você para sempre. – Ele nega com a cabeça. – Por que esta dizendo essas coisas amor? Eu te amo, você sente isso, assim como sinto seu amor por mim.

- Mi-milla disse que você não vai ficar comigo se eu não tiver um filhote, ela disse que você é pai do filhote dela e que era questão de tempo até você ir morar e viver feliz com ela e o bebê dela. – Ele desaba, caindo de joelho no chão e me desespero ainda mais sentindo todo seu desespero e autocontrole indo embora.

- Ei, olha, não chora, olha pra mim. – Ele me encara. – Escuta com atenção. – Ele soluça, respira fundo, tentando parar o choro e me olha com atenção. – Você é meu ômega, você meu amor, nos já somos marcados, e vamos viver juntos para sempre porque nos amamos, se não temos filhotes agora, teremos no momento certo.

- Ma-mas a Milla...

- A Milla é uma pessoa mal amada meu amor, invejosa que faz de tudo para ser feliz como você é, ela não foi uma boa ômega para mim, só você é bom para mim, e não pense que só ficarei com você se tiver um filhote na sua barriguinha, com ou sem, eu sempre vou estar com você amor, sempre. – Encosto minha testa na dele e respiro fundo sentindo um pouquinho de alívio vindo dele.

- Promete? Promete pra mim que não vai me abandonar? Que não vai me trocar por ela que tem um filhote?

- Eu prometo. – Beijo os lábios dele e o olho. – Prometo tambem que, quando você estiver formado e tivermos viajado para alguns países, faremos um filhote só nosso, ta bom?! – Ele se anima e me abraça apertado.

- Eu te amo Jimin, te amo muito, não me arrependo de ter te assustado naquela rua abandonada. – Diz rente a meus lábios e me beija com fervor.

- E eu não me arrependo de ter trago você para casa naquele dia, afinal, foi ali que conhece o meu ômega, o amor da minha vida, eu te amo demais Gguk.

Ele sorri e me beija de novo, deixando seu cheiro se misturar com o meu por todo nosso lar, por toda nossa vida juntos.

                         🐺FIM🐺