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História Meu Irmão é o Amor da minha Vida (Incesto) - Esses sentimentos.. De novo?


Escrita por: aKusshina

Notas do Autor


Olá 🙂

Estou aqui iniciando minha primeira fic, e espero que gostem.

Então.. o tema é polêmico, mas se você entrou aqui acredito que seja pra ler, pois se interessa por esse tema. Leia com carinho e fiquem à vontade.

Boa Leitura 💕

Capítulo 1 - Esses sentimentos.. De novo?



  Neste exato momento, Lara estava em seu quarto, em frente ao espelho, terminando de se arrumar para sua festa de aniversário, que este ano ocorreu em uma segunda-feira de agosto. A jovem morava com sua mãe, pai e irmão. O que para ela era ótimo. Estava chegando ao fim do ano letivo de seu segundo ano do ensino médio, não pretendendo sair de casa tão cedo. 


  A garota sempre foi muito empolgada, mas hoje sua ansiedade estava relativamente anormal. Talvez estar completando dezessete anos fosse uma conquista? O sentimento de estar bem próxima da idade adulta explica sua empolgação exagerada? Não saberia dizer. Mas bem, de uma coisa ela sabia: Em alguns minutos os convidados iriam começar a chegar, então tratou de terminar de se arrumar. 


  Essa pequena festinha de aniversário não era nada super elaborada. A família chamou poucas pessoas, sendo assim, não ficaria lotado de gente. Apenas alguns familiares e amigos iriam estar presentes, o que tornava a festa bem mais agradável do ponto de vista de Lara. Achava mais confortável. 


  Se encontrava em frente ao espelho provando o look que usaria para esta ocasião. Nunca se decidia rápido para esse tipo de coisa, a não ser quando era pra ir para a escola. Porém, geralmente, ficava bons minutos provando as roupas. Mesmo já tendo escolhido o que usaria no dia, quando chegava a hora ainda conseguia ficar na dúvida. 


- Lara, o pai pediu.. - Dante, seu irmão mais velho, tinha uma péssima mania de não bater nas portas antes de entrar e, ao produzir tal mania neste momento, flagrou sua irmã de costas, semi-nua, fazendo com que Lara virasse com tudo para trás, assustada.


- O que você tá fazendo aqui, seu idiota?! - Pegou rapidamente o cobertor que estava jogado em sua cama e colocou-o em frente ao seu corpo para tapar o que seu irmão poderia ver. 


-  Am.. você tá aqui faz mais de uma hora, pensei que.. 


-  Se bate na porta antes de entrar! - Já até havia perdido a conta de quantas vezes disse essa frase para esse garoto. 


  Ficaram alguns poucos segundos se encarando, estáticos. Pareciam estar esperando alguém falar alguma coisa. 


- Sai logo daqui, Dante! - Se aproximou mais da cama, pegou um travesseiro que nela tinha e o arremessou contra o rapaz de pé na porta. Antes que a peça que voava pelo quarto o acertasse, Dante bateu a porta, ouvindo o barulho da fechadura girar pelo lado de dentro dando a entender que Lara tinha trancado a porta. 


  Ao lado de fora, rindo consigo mesmo dessa bobeira que acabou de acontecer, encostou as costas na porta do quarto de sua irmã mais nova, apoiando um pé nela também, cruzando os braços. 


"Até no próprio aniversário ela consegue se estressar tão facinho.." 


  Esperaria por Lara ali fora mesmo, pois não tinha mais nada de importante para fazer mesmo. Os poucos preparativos para essa pequena festa já estavam praticamente finalizados e Dante não era alguém que demorava para se arrumar. Ao se encostar na madeira que dividia o corredor e o quarto de Lara, perdeu-se brevemente nos pensamentos, se dando conta de que sua irmã mais nova já estava com dezessete anos de idade. Quase adulta. Fazia algum tempinho que o próprio rapaz havia completado seus dezoito anos, e na época não tinha achado nada de extraordinário, mas agora, percebeu que as responsabilidades provavelmente começariam a surgir. Podendo ser algo bom, ou algo ruim, dependendo do que e em qual situação aconteceria. 


  Sem contar que o tempo parecia passar tão rápido. Momentos da infância ainda faziam parte da memória de Dante, sendo surpreendente e até assustador pensar que já fazem muitos, muitos anos. Parece que o dia em que eram apenas crianças bobas foi ontem, no entanto já fazem mais de.. 



FLASHBACK 



14 ANOS ATRÁS… 



- Lara! Abaixa o volume da TV! 


- Não! Tá chovendo e eu num quero ouvi os trovão. 


  Em uma bela manhã - talvez não de aparência - bastante chuvosa, os dois pingos de gente estavam sentados no tapete da sala, em frente a televisão esperando que Sofia, mãe desses dois irmãos, terminasse de preparar o café da manhã. 


- Mamãe, manda a Lara abaix-


- Eu num vô abaixar! - Já gritando e com nenhuma paciência sobrando, a menininha puxou os cabelos pretos de seu irmão, com força, ao ver que o mais velho ali iria pegar o controle da televisão e diminuir o volume à base da força. 


- Au! - Exclamou a criança que sofreu a agressão, massageando o couro cabeludo dolorido. 


- Ei, ei, parem já vocês dois! Já tá barulhento demais por causa da televisão, não fiquem gritando. 


  A mãe deles estava de costas, então não viu de fato o que aconteceu, e como Dante não disse nada, não teria como adivinhar que sua filha fez algo maldoso. 


- Vocês estavam tão quietinhos, facilitem pra mim, por favor. - Essa mulher se multiplicava em quantas fossem para conseguir cuidar da casa e de seus filhos. Mas ela tinha que admitir que às vezes não conseguia fazer tudo sozinha, agradecendo a ajuda de seu marido, que era bem vinda. Porém, ele não estava presente agora porque ainda estava no quarto do casal, dormindo. 


- Eu.. eu vou acordar o papai! Sua feia! 


- Seu feio! 


- Feia! 


- Feio!!! 


  Era mais do que comum esses dois não se entenderem, e sendo bem sincera, quando estava ocupada a moça de cabelos loiros adorava quando Dantas, seu marido, resolvia essas pequenas guerras que seus filhos começavam entre si. E como um milagre divino, logo pôde ver o homem que seria sua salvação descer as escadas. Como não acordar com essas duas pestinhas guerreando na sala? 


-  Ora ora, o que tá acontecendo aqui? - Com uma cara de sono muito aparente, o pai dos pequenos briguentos descia as escadas coçando o couro cabeludo que originava seus cabelos negros. Quando começou a escutar o barulho alto da televisão vindo do andar de baixo enquanto ainda estava deitado, aproveitou que isso serviu como um despertador e levantou-se, foi para o banheiro, escovou os dentes e desceu logo para a sala ver o que estava de fato acontecendo. 


- Estão se desentendendo, de novo.. - Soltando um suspiro derrotado, Sofia se apoiou de costas na mesa onde já havia posto o café da manhã. Dantas foi até sua esposa e ambos trocaram um beijo de bom dia. 


- Bom dia. 


- Bom dia. - Respondeu-lhe com um sorriso. 


- Hm, tá com uma cara ótima. - O homem passou rapidamente o olhar pela mesa que estava com o café da manhã posto e sentiu vontade de aproveitar logo a refeição, mas logo novos gritos chamaram sua atenção. 


- Me dá esse controle Lara!


- Não! Sai!


O casal se encarou, transmitindo um olhar de quem já estava farto dessas brigas entre seus filhos. Dantas saiu de onde estava, foi até as duas sirenes com o volume mais alto que já escutou na vida e agachou em suas frentes. 


- Tudo isso por causa de um controle? 


- Pai, a Lara deixa a televisão muito alta só porque tem medo de trovão. E ainda puxou meu cabelo. - Sofia que estava ouvindo tudo não pôde deixar de ficar surpresa, não tinha visto isso acontecer. 


 - Bom, deixa eu abaixar isso daqui, que está um pouquinho alto mesmo, né filha? - Enquanto diminuía o volume, olhou para Lara, que fazia bico. - Por isso você estava gritando com ela? - Voltou o olhar para o garoto. 


- É..


- Hmm… Não é pra puxar o cabelo do seu irmão, Lara. Já te disse isso várias vezes. 


- Mas.. 


- Não faça mais. Isso não é motivo para vocês brigarem, vocês são irmãos, tem que cuidar um do outro. Você principalmente, Dante. A Lara é sua irmã mais nova, tem que ser bom com ela. - O irmão mais velho ficou por um fio de gritar "mas eu não fiz nada" - Vocês são espertos, sei que estão me entendendo. Não é? -  *silêncio* - Hum?! 


- Tô - Responderam em uníssono. 


- Ótimo. Vamos, peça desculpas para ela. 


- Por que eu?! - O pequeno Dante cruzou os bracinhos e virou a cara emburrado. Sofia olhava atentamente seu marido e seus filhos. Apesar de seu filho ser um pouquinho malcriado, era tão fofo ao mesmo tempo. 


- Vamos filho, o papai tá pedindo. 


Ainda relutante, o pequeno não conseguia fitar sua irmã. - D-Desculpa Lalá. - Olhando de soslaio, conseguiu se desculpar. 


- Vamos lá, Lara. Agora é sua vez. 


- Desculpa Dandan. Nu vô mais puxa seu cabelo. - Os pais das crianças chegaram a se impressionar que Lara emendou um simples pedido de desculpas a algo mais elaborado. 


- Muito bem. 


O pai das crianças abriu um largo sorriso e passou a mão na cabeça de seus pequeninos bagunçado o cabelo de ambos. É muito melhor quando tudo termina bem, e por algum motivo Dantas sentia que a partir deste dia, seus filhos iriam amadurecer bastante. 


- Papai tá com cara de morto. Não lavou o rosto? - Ainda tendo a cabeça acariciada pelo pai, Dante disse, fazendo seu pai e mãe rirem. 


- Não, não lavei mesmo. 


- Tá feio igual o Dante. - Com uma sinceridade incrível, os irmãos estavam meio que esculachando o próprio pai. Lara foi um pouco mais além, criticando seu irmão na mesma tacada. 


- Fica quieta sua feia. - O moreno mais novo tentou se defender. 


- Feio! 


- Nem comecem!


                 

FLASHBACK OFF



  Lara jogou seu cobertor de volta na cama e soltou um suspiro de alívio quando seu irmão fechou a porta. 


 "Moleque idiota! E se eu tivesse totalmente sem roupas?" - Ao mesmo tempo em que trancava a porta, pensou. 


  Voltou-se em direção ao grande espelho em sua parede que seu pai havia lhe dado anos atrás de presente, olhou para seus longos e lisos cabelos castanhos que dava até o meio das costas, passeou suas mãos pela sua pele clara, suas curvas e a imagem de seu irmão veio à mente…

 

"Alguma coisa ele viu. E se ele viu… Nanananão!" 


  Sentou-se em sua cama e levou as mãos à cabeça. Fazia algum tempo que Lara não associava seu irmão à pensamentos em relação a si desta forma. O simples fato de ele quase ter lhe visto sem roupas fez com que de imediato milhares de coisas viessem em sua cabeça. Coisas boas, coisas ruins, relacionadas à essa associação, mas o que mais veio à sua mente foi esse sentimento voltado para Dante. Algo mais como desejá-lo. 


- Não acredito.. 




_______________X_______________





  Depois de pronta, Lara deu uma última olhada em seu visual no espelho, mais uma borrifada de seu perfume e pronto! Estava linda. Dando-se conta de que já havia demorado demais ali dentro, se apressou logo para sair. Não podia esquecer também que, tinha um motivo para Dante ter entrado em seu quarto, motivo esse que estava ligado ao seu pai, pelo o que tudo indica. Talvez o senhor citado já tivesse percebido sua demora. Ao abrir a porta a fim de sair do quarto, percebeu prontamente que ela estava mais pesada que o normal, dando de cara com Dante que estava apoiada nela. 


- Você ainda tá aqui? 


  O irmão mais velho começou a tossir e Lara o olhou confusa 


- Já disse pra você maneirar nesse perfume, pra que tanto? 


- Para de ser chato. 


-  Aí.. cê tá bem bonita hoje. *tosse*


- A-Acha que eu não sei, idiota? - Não quis ceder aos elogios dele, ela desviou o olhar para o lado, não facilitando muito sua disfarçada. 


- Nem elogios você aceita. Você é difícil, hein? - Disse de voz recuperada que havia perdido de leve por conta do excesso de perfume da jovem. 


- E você é muito idiota. 


- Mas o que eu fiz dessa v- 


- O que nosso pai queria? - Lara pigarreou para disfarçar o nervosismo e atropelou o que seu irmão ia dizer. 


- Não sei por que ele acha isso importante e muito menos por que ele pediu pra eu te contar.. Enfim, ele disse que por você ser a aniversariante, quer saber se tu acha que é o suficiente a quantidade de refrigerantes. - Frisou a última palavra, destacando o quão idiota era o assunto. 


- Pelo amor.. por que eu tenho que decidir isso? 


- Pois é, não sei. Mas eu vim te contar, sabe como ele é, né. - Lara suspirou cansada, seu pai se preocupava demais com pouca coisa. 


- Só ele mesmo.. Vamos lá ver isso. 


  Dante seguiu em sua frente pelo corredor de seus quartos em direção às escadas que davam para a sala, por consequência, Lara ficou atrás dele e observou que seu irmão estava com o físico um pouco mudado. 


- Dante. 

 

- Hum? 


- Aqueles exercícios chatos que você falou que ia fazer pelo visto estão surtindo efeito, né?


- Estavam. - Ele parou de andar e virou para trás. 


- E nem me chamou? 


- Quem não te chamou? Te chamei e você não quis, preguiçosa. 


  Ele tinha chamado mesmo, agora que Lara se lembrou disso. 


- Não me contradiz, hoje é o meu dia. - Qualquer desculpinha esfarrapada para disfarçar a péssima memória já estava bom. - E por que não foi pra academia de uma vez? 


- Além de não ter paciência, não gastaria o dinheiro dos nossos pais com essa besteira, eu acho muito trampo e deixa o corpo muito cheio e exagerado. Inclusive eu já parei com esses que eu tava fazendo também. Tenho paciência não. Do jeito que eu tô tá bom pra mim. 


-  É.. tá bonito assim. - Achou que tinha somente pensado, mas as palavras escapuliram bem baixinho. 


- Hã? 


- O quê? - Por realmente achar que tinha só pensado, Lara não fazia ideia do porquê dele ter dito "Hã". Pela reação de sua irmã, Dante pensou que foi só sua imaginação ela ter dito alguma coisa, então ignorou. 


- Nada.. bora. - E foram em direção às escadas novamente. 


  Lara se perdeu em pensamentos logo depois de começar a seguir seu irmão. Só conseguia pensar que estava ferrada. Não parava de pensar que seus sentimentos que há muito tempo conseguiram ficar ocultos, estavam retornando, tudo porque Dante é um mal-educado invadidor de quartos. 


"Aah que raiva! Por que esse idiota teve que entrar no meu quarto logo quando eu tava me trocando? Não acredito.. Não acredito que eu tô pensando nessas coisas de novo." 


- Então filha? - Seu pai a acorda de seus devaneios. 


- O-Oi? - Nem tinha se dado conta de que ela e seu irmão já estavam na cozinha. 


- O que você acha? 


  Ela não escutou nadinha do que seu pai tinha falado assim que ela chegou na cozinha, só restou arriscar que fosse sobre os refrigerantes que Dante comentou mais cedo. 


- Não precisa se preocupar com isso não, pai. Tá bom assim. Não precisa de mais. 


- Você tá meio avoada.. cê tá bem? - Perguntou seu irmão, que estava escorado na parede. 


- Claro! Estou um pouquinho pensativa mesmo.. Não é todo dia que se faz dezessete anos. - Sorrindo timidamente, Lara já nem sabia mais o que dizer. 


- Hum.. não mesmo, é só uma vez. 


- Eu tô bem! 


          

           

 _______________X_______________





  Pouco a pouco os convidados dessa pequena festa de aniversário foram chegando, até chegar o momento em que todos já haviam comparecido, tornando a festa "oficialmente" iniciada.


- O que que esse cara tá fazendo aqui? - Dante cutucou sua irmã com o cotovelo e apontou com a cabeça para onde ela deveria olhar. 


 - Ah para, Dante. Nosso vizinho é amigo do nosso pai desde quando ele veio morar aqui. Por que você implica tanto com ele? 


 - Não gosto desse maluco não. Nem sei explicar direito, mas só não vou com a cara dele. 


- Tá bom… 


  A festa estava indo bem, o ambiente estava com um clima extremamente agradável. Tinham pessoas conversando na frente de casa, que era o caso de Lara, sua melhor amiga descendente de japonês Rachel, e alguns outros familiares trocando boas conversas entre si. Outros estavam na sala assistindo televisão e mais alguns estavam juntos de Dante, em seu quarto. Aquele típico grupinho que se juntam na casa de um amigo para ficarem o dia inteiro mexendo em vários tipos diferentes de aparelhos eletrônicos. Porém, em pouco tempo em que se isolaram no quarto, Sofia subiu e os chamou para se reunirem novamente com o resto do pessoal lá embaixo para tirarem algumas fotos. 


  Quando chegava a hora de tirar as fotos, Lara sempre se empolgava. Era uma coisa que ela adorava fazer, por guardar recordação e também porque ela tinha certeza que arrasava nas fotografias. 


- Os filhos no meio e os pais ao lado, bora! - Quem ia bater a foto era Alex, um velho conhecido da família e também o melhor amigo de Dante. - Isso, bem assim. 


  Dante passou o braço por trás do pescoço de Lara e abaixou-se um pouco ao seu lado, já que era um pouco mais alto. A garota que estava lutando contra seu cérebro incestuoso, não conseguiu ficar tranquila com esse ato, mesmo ele já tendo o feito várias vezes. 


 - O que foi? Olha para a foto, bobona. - Os apelidos entre eles eram tantos que não dava para contar. Mas era um bom costume que eles não conseguiam mais largar. 


- Tá. 


  Apesar de ter respondido que olharia, não olhou. A irmã mais nova travou com o rosto de seu irmão tão próximo. Respirou fundo, mas ao fazê-lo pode sentir o cheiro do perfume dele, o que só a deixou mais nervosa. 


  "Aquilo aconteceu faz tanto tempo.. Eu já tinha esquecido, não devia tá lembrando disso. Ele nunca concordou, sempre dizia pra-" 


 - Lara? Ei, psiu! - Alex estalava os dedos tentando atrair a atenção da garota. - Olha pra cá. - Ele estava em pé que nem um poste esperando a boa vontade de Lara para poder tirar a foto. 


 - Foi mal. 


 - Olha lá ô irmãzinha mais fotogênica do mundo. - Obviamente estava zoando com a cara da jovem. 


  Antes de se concentrar na foto, Lara revirou os olhos por conta do comentário.


 "Mais palhaço impossível" Quando a foto foi batida, o irmão mais velho olhou para a mais nova e deu-lhe um sorriso.


- Moscona. - Falou tirando seu braço dos ombros da jovem e saiu de seu lado.


 "São só pensamentos, se não passar disso tá ótimo. Ignora, Ignora! Assim eu não vou ferrar com tudo entre a gente de novo." 


  Aproximando-se mais para o final da festa, posteriormente ao canto do parabéns, chegou a hora de cortar o bolo e distribuir seus pedaços. Antes de apagar a vela, Lara sempre optou por fazer um pedido, e desta vez não seria diferente. 


 " Dessa vez.. o pedido vai ser outro.. Tá decidido."  Quando fez o pedido e soprou as velas todos bateram palmas e Lara sorriu largamente.  


- E o primeiro pedaço, vai pra quem? - Era o vizinho que Dante tanto odiava. O jovem não engolia esse cara, era ele abrir a boca que o garoto já fazia cara feia. Contudo, a cara feia não durou muito ao ver que sua irmã estava com o braço estendido em sua direção, segurando um pratinho com o bolo dentro. 


- Obrigado mas.. você sabe que eu não sou muito chegado em bolo com chantilly, né?


- Sei sim, mas tô te entregando por ser o primeiro pedaço. E.. quero que você prove. - Talvez Dante tenha sido chantageado pela carinha tímida que a mais nova estava fazendo ao terminar de falar. Já tinha pretendido aceitar o primeiro pedaço, mas resolveu que também comeria o bolo pois ela realmente parecia estar querendo saber sua opinião. Pegou o prato da mão da garota e provou um pedaço. 


- Tá ótimo. - Se não lhe falhava a memória, era a primeira vez que Lara fazia um bolo com chantilly, então estava surpreso de ter ficado tão bom. De alguma forma o gosto dessa porcaria branca não tava tão forte, o que mais se sobressaia era o gosto da própria massa do bolo e do recheio que tinha por dentro, o que agradou o garoto. - Pode fazer mais vezes, mas sem chantilly. 


- Mas aí já faço sempre, besta. - Deu um soquinho fraco no ombro de Dante e ele foi para a sala terminar de comer o bolo. Não demonstrou, mas ficou feliz que Dante fez um esforço por ela para comer um tipo de bolo que não gostava. 


- Filha. 


- Oi mãe


- Das outras vezes você demorava mais na hora do pedido. O que você pediu dessa vez? - Bem, definitivamente não iria contar o que pediu, na verdade, em nenhuma das vezes contou qual era o seu pedido na hora de soprar a vela. Apenas sorriu e a respondeu simplesmente. 


- É segredo. 




_______________X_______________











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