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História Meu nerd - Código dos valentões


Escrita por: Nekocchin

Notas do Autor


Eu raramente entro aqui no Social Spirit então não fiquem com raiva ou chateados caso demorar muito para postar os próximos capítulos até porque já tenho duas outras fanfictions e essa é só uma ideia que me veio em mente após uma curta maratona de Phineas e Ferb.

Capítulo 1 - Código dos valentões


Fanfic / Fanfiction Meu nerd - Código dos valentões

Phineas e Ferb estavam sentados encostados na única arvore em seu quintal analisando os projetos entediados, estava um dia de verão típico, o calor era presente a o ar parado trazendo um enorme tédio acompanhado com uma vontade de fazer absolutamente nada, apenas ficar em frente à um ventilador esperando o dia passar.

O problema era, Phineas, criativo como era, não aguentaria mais ficar sem fazer absolutamente nada. Já tiveram esse dia antes e sinceramente por mais relaxante que tenha sido aquele dia não estava afim de repeti-lo. Mas todos os projetos apresentados pareciam ser extremamente chatos e por mais que seu irmão tentasse, nada parecia ser bom o suficiente para satisfazer o tédio, na visão de Phineas.

Faziam grandes construções praticamente todos os dias, naquele gostaria de algo diferente, não queria uma grande construção e sim algo mais simples e que exigisse mais esforço mental. Claro, sem perder a diversão.

Foi então que Buford entrara no quintal dos meninos afobado, estranhamente não trazia Baljeet com si e por alguma razão parecia estar realmente preocupado e agoniado.

- Phineas, Ferb! Preciso que vocês me ajudem!! - Pede quase suplicando, os dois irmãos trocaram uma breve troca de olhares confusos, o que era tão importante para o Buford agir daquela forma?

- Calma Buford! Nos diga o que houve - Pede Phineas ainda surpreso com a chegada inesperada do valentão.

- É o Baljeet, já tem quase três dias que eu tenho tentado convencê-lo a sair daquele quarto, mas ele se recusa a até mesmo me escutar! O código do valentão diz que caso o seu nerd não permitir a presença do valentão durante o período de três dias inteiros sem nenhuma explicação é dever do valentão descobrir o motivo. Como não consegui nada sozinho eu estou pedindo a ajuda de vocês! - Explica num fôlego só.

Tal afirmação atraiu a atenção dos dois, principalmente de Phineas, todos sabiam que apesar das constantes perturbações, brincadeiras e ameaças de Buford, Baljeet nunca ficara realmente chateado ou irritado com isso, na verdade vez ou outra até gostava. Até se consideravam animigos, uma mistura de amigo com inimigo. De certa maneira, era uma relação saudável.

Algo realmente grave teve ter acontecido para o moreno se trancar no quarto e não querer nem ouvir o que o outro tinha para dizer.

- Isso é realmente estranho... Ferb, já sei o que vamos fazer hoje! Vamos ajudar o Buford a descobrir o que aconteceu com o Baljeet! - Diz determinado o ruivo animado por ter finalmente algo para fazer trazendo certo alívio para o valentão - Alias... Cadê o Perry?

(...)_Com Parry_(...)

- Bom dia agente P - Monograma fala com sua voz tipicamente grosa vendo a presença de um de seus melhores agentes - O Dr. Doofersmitz foi visto comprando todo o papel bolha da área dos três-estados, vá até lá e descubra o que ele está fazendo! - Com a ordem dada Perry assentiu com sua típica continência e partindo com sua mochila a jato até o laboratório.

O caminho que tantas e tantas vezes fora feito lhe pareceu de certa forma entediante, as vezes se perguntava se realmente precisava de tanto alvoroço por cada pequena coisa em que o Dr. fazia. Já fora em missões em que ele não fazia absolutamente nada o que foi dotado como suspeito.

Em sua cabeça os acontecimentos que viriam a seguir já estavam passando claramente. Entraria, provavelmente quebrando alguma coisa, seria preso, Heinz iria contar o seu plano para dominara a área dos três-estados ele sairia da armadilha, destruiria seu inetor, frustaria o seu plano e voltaria para a sua casa.

Tal situação repetia-se dia após dia, mas ainda sim era de certa maneira agradável aquela rotina de agente e por mais que os dois fossem rivais ambos eram de certa maneira muito importantes um para o outro. Talvez por ser uma compania constante do dia a dia dos dois, não se sabia ao certo.

E foi no meio de tais pensamentos em que chegara ao seu destino. Entrou quebrando a parede como a maioria das vezes e não se surpreendeu pelo fato de logo ter sido capturado em uma armadilha de vidro que curiosamente tinha papel bolha em toda a armadilha.

As vezes se perguntava como o seu arquirrival sabia minuossamente onde ele pararia ou entraria.

Deixou de lado.

- Perry o ornitorrinco! - A voz rouca e desafinada de sempre chegara ao seus ouvidos e logo pode ver o outro em sua frente com suas roupas usuais.

- Você deve estar se perguntando o motivo de eu ter comprado todo papel bolha da área dos três-estados não é? Acontece que eu sempre odiei o sonzinho irritante dessas bolhas sendo estouradas! Pop-pop-pop! Ah!! Que coisa irritante! Então eu resolvi comprar todas as bolhas de papeis da área dos três-estados e cobrir o chão das ruas com os papeis bolhas com o meu Empacota bolha de papel inator! Assim todos vão ver o quão irritante esse som é quando caminham pelas ruas! E sem ter quem tira-las dali e vou me eleger prometendo tirar os papeis e me tornar o novo governador da área dos três-estados!!

Diante tal plano, Perry só pode revirar os olhos, a quantidade de erros drásticos naquele plano idiota estavam mais que evidente as vezes duvidava que alguns planos dele era realmente sério. Mas, trabalho era trabalho, não podia descutir da mente maluca do Dr. que já mostrara sim ter criado alguns inetors interessantes e de certa malignitude. O que não era o caso da maioria.

Quando o Doofersmitz terminara seu diálogo explicativo, saiu da armadilha e os dois começaram com uma luta até que estranha, Perry desviava dos lazers do inator mirado em si pelo Heinz que tentava a todo custo empacotá-lo deixando assim imobilizado. Mas claro, o agente era mais ágil e rápido e conseguiu chegar no inetor sem ser acertado e apertar o botão de autodestruição. Como já revelado outrora pelo outro ser sua marca registrada.

- Você me paga Perry o ornitorrinco!! - E assim, fora concluída mais uma de suas diárias missões e pode voltar em paz para a casa. De alguma forma, já era quase meio da tarde.

(...)_Mais cedo, na casa do Baljeet_(...)

- Baljeet! Somos nós, Phineas e Ferb, podemos entrar? - Phineas pede batendo na porta do quarto do amigo. Foram recebidos com alegria por sua família o mesmo não se pode dizer pelo Buford, este fora barrado e orientado a ficar esperando no jardim da casa.

Uma pequena fresta foi aberta revelando o indiano com os olhos cansados, cabelo desarrumado e pálido, ele olhou de um lado para o outro do corredor provavelmente conferindo se o valentão estaria ali também. Satisfeito puxou pela gola os dois irmãos para dentro do quarto fechando a porta em seguida.

Eles já tinham visitado o quarto do Baljeet antes, normalmente era cheio de livros em todo o canto, mas ainda sim de certa maneira arrumado e limpo. Bom, tinha livros para todo o canto, mas não estava arrumado e muito menos limpo. Chegaram a ver uns dois pratos mostrando que não se trancara no quarto para o Buford como para a família em alguns momentos. A maioria dos livros se não estavam no chão como se estivessem sidos derrubados, estavam abertos e deixados de lado. A cama desarrumada e um lençol fino estava por cima da cabeça e ombros do amigo que vestia um pijama todo amassado.

Realmente, tinha algo de errado com o Tjinder, e Phineas estava ainda mais determinado a descobrir.

- Phineas, Ferb! Vocês têm que me ajudar!! Eu não sei o que há de errado comigo! - Baljeet exclama eufórico, logo anda apressado para um canto do quarto deixando o lençol repousado em seu ombro cair e quase tropeçar no mesmo, pegou um caderno em meio o amontoado de folhas, lápis, cadernos e livros de sua escrivaninha e voltou para onde os meninos estavam.

- Olhem isso! ! Eu não estou conseguindo nem fazer uma conta básica de algébrica avançada! - Os dois não puderam analisar por muito tempo a folha já que logo foi tirado de sua frente tanto lugar a um livro aberto.

- Estou a dez minutos nessa página e ainda não consegui compreender o que fala!! - E novamente o livro não ficou mais que alguns segundos em sua frente - Me perguntem alguma coisa, qualquer coisa! - Implora derrubando o livro da mão dos rapazes.

- Ahn... Explique como é feita a construção de uma máquina do tempo - Phineas disse a primeira coisa que lhe passara na cabeça, era algo fácil comparado ao nível de inteligência dos três presentes, além deles já terem consertado e criado maquinas do tempo.

- Eu não sei!! Por mais que tente não consigo me lembrar! - Assim ele solta um grito desesperado, agarra o lençol caído no chão e senta na cama se cobrindo com ele se movimentando para frente e para trás angustiado.

- Calma Baljeet...

- CALMA?! COMO ASSIM CALMA?!! EU NÃO ESTOU CONSEGUINDO ME CONCENTRAR EM NADA E QUER QUE EU TENHA CALMA?! - Explodiu o indiano se levantando bruscamente debaixo do lençol assustando os Fletcher.

- Baljeet... Respire fundo e nos diga o que tem impedido você de se concentrar - E novamente, o garoto voltou para debaixo do lençol, os olhos arregalados e a cabeça negava freneticamente. Realmente, estava sendo complicado para os irmãos conseguir alguma informação dele.

- Olha, vamos para o meu quintal eu e Ferb usaremos aquela máquina de ler pensamentos para descobrir o que está acontecendo sem você ter que contar. Tudo bem assim? - Phineas sugere, Baljeet por um momento para de se balançar cogitando a possibilidade, mas o seu rosto tomou uma forte cor vermelha e ele voltou a negar ainda mais eufórico.

A verdade era, Baljeet sabia sim o que o impedia de se concentrar, sabia o motivo de não conseguir fazer nada direito, sabia o que havia errado com si, mas não queria admitir. Tinha medo, medo do que sentia, medo do que poderia acontecer e medo do que seus amigos iriam achar quando descobrissem. Ele sentia tanto medo que se trancara em seu quarto e evitara contado com todo mundo. E agora estava começando a se arrepender de ter deixado Phineas e Ferb entrarem em seu quarto.

Bom, melhor eles do que o Buford.

- Hey meninos, conseguiram descobrir?! - De alguma forma, Buford conseguira entrar pela janela do quarto do indiano, mesmo este sendo no segundo andar, e invadia o quarto bagunçado do mesmo.

Baljeet olhou assustado para a figura do maior, o seu corpo estava estático, os seus olhos assustados, o rosto ainda corado, o lençol que antes segurava com força escorregava por suas costas e sua boca tremia saindo ruídos e gaguejos sem sentido.

- S-S-SAI DAQUI! - Grita finalmente recuando para a outra ponta da cama, Buford não entendia.

- Eh? Por que está com medo de mim? - Era fato que podia existir inúmeros motivos para o indiano ter medo do valentão, mas nenhum deles era o real, o que acontecia era aquilo com a probabilidade mínima de acontecer.

E Ferb, sempre atento logo pode perceber o que era.

A realidade era uma única, simples e ao mesmo tempo complicada:

Baljeet estava apaixonado por Buford

 

 

 


Notas Finais


Não tenho certeza do tamanho, acho que está bom. Tentei fazer o máximo possível parecido nem que seja um pouco com a estrutura dos episódios de Phineas e Ferb, mostrei algumas duvidas ou pensamentos que eu tenho nos outros personagens coloquei já o começo do drama logo no primeiro capítulo, espero que consiga fazer uma short-fic já que não tenho intenção de pronlonga-la muito, apesar de ter uma ideia ou outra em mente no caso ele se estenda mais que eu quero...
De qualquer forma, espero que tenham gostado!


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