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História Meu Ômega (kiribaku) - Kacchan, Se Quer Brigar Vai Logo


Escrita por: Kimyona_Fics

Notas do Autor


Olha eu aqui hehe

Como estão vocês? ?

Quero dar as boas vindas aos novos leitores, vocês são fofos demais nam, agradeço muito pelo apoio que estão me dando ^^


Boa leitura, e desculpem se tiver algum erro, to postando às pressas aksjkj ;-;

Capítulo 3 - Kacchan, Se Quer Brigar Vai Logo



Após a quase interminável aula de uma velha baixinha, Bakugou suspirou alto, aliviado por finalmente poder levantar a bunda daquela cadeira desconfortável.


Recolhendo suas coisas, pôde notar pelo canto do olho um ruivo que parecia "conversar" com o estranho de óculos do episódio de mais cedo. Acabara sabendo que o "estranho de óculos" tinha nome e sobrenome, mas era conhecido por Tenya, além de também ficar sabendo que ele era o representante de sala.

E lá estava ele com uma mão na cara, fazendo uma careta de mau humor para Kirishima, que mostrava seus músculos tensionados como se fosse realmente um doente, coisa que ele devia ser.


O ruivo pareceu notar seu olhar e pausou sua apresentação de bíceps para lhe dar uma rápida olhada, lançando-lhe aquele típico sorriso estranho. Foi nesse meio tempo que Tenya saiu de fininho pegando suas coisas, dando finalmente as costas para o ruivo.

Com isso, Kirishima o olhou torto, mas decidiu jogar sua mochila nas costas e ir até o loiro que estava a ajeitar seu moletom cinzento.


— Iae Baku-chan - cumprimentou.

— Eu não lembro de ter deixado me dar esse apelido ridículo, seu bastardo - reclamou, finalmente pegando a mochila e a jogando no ombro direito.

— Calma, só estava brincando - riu divertido - gostou dos meus músculos? Vi você olhando

— Tu é muito filho da mãe, eu nem tava olhando pra esse teu braço de menina, seu merda!

— Vou levar na brincadeira dessa vez, Baku-chan - mais um sorriso - só tava apresentando meus muros de aço para o representante, pena que ele sempre ignora meus pedidos para tirar uma briga de macho, mesmo que talvez ele seja mais forte que eu.

— Tu quer tirar briga com um representante certinho, não devia esperar conseguir algo mesmo - Bakugou começou a andar, querendo pôr fim à conversa, mas logo sentiu que o ruivo estava o acompanhando, chegando ao seu lado e novamente falando sem parar.

— Eu sei que ele não vai querer brigar, mas não canso de tentar, ele é engraçado irritado! Além disso, faz parte da minha natureza máscula - e mais um sorriso, aquele cara era ridículo, tava pedindo pra levar murro mesmo.

Bakugou até poderia ter lascado a mão na cara dele, mas todo mundo que passava no corredor começou a olhar para os dois, e aquilo definitivamente era estranho.

Os figurantes revezavam o olhar entre o loiro e o ruivo, para então começar a cochichar uns com os outros, o que deixou Katsuki sem reação, mais perdido que cego em tiroteio.

Logo que Kirishima percebeu isso, lançou seu olhar lentamente sobre todos, um olhar ameaçador, nada travesso como estava há alguns segundos atrás. Foi questão de milésimos até todos se calarem e começar a circular, e Katsuki nem mesmo tinha notado que todo mundo havia parado para ver os dois andando, assim como não percebeu o olhar mortal que Eijiro lançou para que estes mesmos começassem a andar cada um para seu destino.


Já do lado de fora, Katsuki empurrava Kirishima pro lado, na esperança de que o ruivo parasse de o seguir, pois aquilo já estava passando de ser algo irritante.

Foi quando novamente notou uma movimentação num canto um pouco mais afastado dos arredores da escola, haviam alguns caras altos, exatamente cinco no total, cercando um baixinho de cabelo mal arrumado e roxo, parecia que ia ser uma briga feia, e estava mais do que claro que o mais baixo perderia feio.

O loiro pensou em intervir, mas será que daria conta? Os outros eram mais altos e mais fortes também.

Eijirou, notando seu olhar petrificado, seguiu com o seu na mesma direção, notando do que se tratava, em um segundo adquiriu uma tensão sobre os ombros, os olhos pareciam conter pequenas chamas.

— Quer fazer alguma coisa? Não vale ficar aí parado que nem uma batata - até seu tom de voz mudou, parecia querer ameaçar Bakugou, mas era simplesmente por raiva que ficara daquele jeito. Só conseguia pensar em que diabo de mundo aqueles cinco viviam, um macho não pega briga com mais fracos, quem dirá cinco contra um, isso não é nada másculo.

O loiro quase se encolheu com o tom que o outro usou, mas se conteu no último segundo. Maldita natureza ômega.

— Eu vou, mas tu vai me acompanhar seu merda, nem fudendo que vou arranhar minha mão sozinho - tentou soar o mais confiante que conseguiu, ainda que o outro liberasse sua forte presença sem talvez nem mesmo perceber e aquilo o afetasse.

Os dois então foram em direção ao grupo, e a cada metro que se aproximavam, mais audível a "conversa" entre eles se fazia.

Não era bem uma conversa, e sim vários xingamentos, vez ou outra acompanhados de chutes, e o de cabelos roxos já estava jogado no chão, encolhido e sem saber como se defender.

Kirishima apertou o passo e praticamente voou até onde os valentões estavam, Katsuki precisou correr para conseguir acompanhar o outro.

— Ei seus merdas, o que pensam que estão fazendo? - sua voz agora já tinha mudado totalmente, mais grave e alta que comumente, deixando os outros cinco alfas em alerta para qualquer ataque, ainda que fosse óbvio o nervosismo que sentiam à medida que Kirishima impunha cada vez mais sua presença, que já era forte sem que nem mesmo precisasse se esforçar.

— E-Eijirou - o que parecia mais velho gaguejou, instintivamente se afastando do pequeno corpo jogado no chão - o que faz aqui?

— Eu tava só passando, mas esse movimento ridículo aqui me chamou a atenção, tive que parar pra ver o que tava acontecendo.

Katsuki queria, queria muito falar alguma coisa também, mas ele não tinha nada pra falar, e tava mais que óbvio que Kirishima daria conta daqueles cinco alfas num piscar de olhos, visto como todos estavam assustados simplesmente com a presença do ruivo, não que ele estivesse diferente. O que resolveu fazer foi se agachar perto do ômega encolhido no chão, ficando levemente nervoso ao olhar como o sangue jorrava de seus machucados naquela pele branquinha.

Ele tinha uma essência tão doce, e parecia ficar cada vez mais forte num passar de segundos, era estranho.


Kirishima ainda "dialogava" com os outros cinco, estes que agora pareciam ter juntado forças para ao menos liberarem sua presença também. Era uma mistura terrível para Bakugou, que precisou cobrir o nariz com a mão quando Kirishima se impôs ainda mais, pois até ele estava começando a ser afetado, ainda que os supressores fossem de grande ajuda nessas horas, e até o pequeno ômega se encolheu assustado, mesmo que aquela briga não envolvesse mais a si.

E ao que parecia, o garoto estava entrando em um cio, seu cheiro extremamente doce parecia ficar mais forte há cada segundo, ganhando atenção dos seis que estavam de pé, mas que merda aquilo ia dar?

Foi então que uma outra pessoa chegou, já exalando seu forte cheiro, um que Bakugou nunca presenciou em toda a sua vida. Se virando na direção que vinha, viu uma garota alta, de cabelos loiros, que rosnou assim que olhou na direção do arroxeado encolhidinho, agora recebendo fracos pedidos de calma que vinham de Katsuki.

Não demorou para que ela deixasse seu ódio completamente à amostra quando viu os machucados no corpo do ômega, olhando de forma cortante para os cinco muleques que ela bem conhecia.

— Sumam daqui se não quiserem morrer - foi tudo o que disse, e somente isso bastou para que eles dessem no pé.

Até Kirishima parecia um pouco intimidado, claramente surpreso.

Ela o olhou por um segundo, abrindo a boca para falar algo, mas logo ficando em transe quando ouviu um baixo gemido se fazer presente no local.

— A-Aiko-san... Dói - a baixa voz do ômega quase não poderia ter sido ouvida, se não fosse a audição apurada dos alfas.

O ruivo já ia se aproximar, ainda que inconsistentemente, mas se recolheu quando a alfa rosnou para si num claro aviso de que poderia morrer ali mesmo se o fizesse.

Ela mesma se aproximou do garoto, o pegando no colo e olhando rapidamente para Bakugou, um olhar estranho. Parecia dizer algo como "sei tudo sobre você". E aquilo foi terrível.

— Calma, vou te levar pra casa, não acredito que tudo isso aconteceu enquanto eu passava no clube de música, Hitoshi-kun - fez uma cara decepcionada, o que pareceu deixar o ômega bem triste, logo recebendo um beijinho na testa.

— Se você não se importar, posso levar vocês no meu carro, vai ser mais rápido e ele precisa de cuidados com pressa, suponho - Kirishima novamente muda da água pro vinho, pigarreando e tentando ao máximo conter-se de não invadir o território alheio.

Bakugou quase deixou o queixo cair, porém não tirava os olhos da alfa.

— Eu aceito, apenas porque tenho prioridades aqui - ela lhe lançou um olhar ameaçador, mesmo que soubesse que o ruivo não tentaria nada contra si.


Ela era uma alfa lúpus, e aquele pequeno ser em seus braços, um ômega, também lúpus.


Muita raridade num local só, à propósito.




Notas Finais


Um Hitoshi ômega

Sobre a alfa, ela não está no anime, eu quis adicionar um personagem meu, mas não se preocupem, não vou dar foco neles dois ^^


O que vocês acharam da cena dos figurantes? Será que já sacaram que Kirishima não é um alfa tão comum e amigável quanto parece?

Eu sei la, até amanhã meu povo, nos vemos depois <333

Um beijo na testa de vocês :3


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