História Meu Pecado - Ciúmes

     —  Sate, sate, sate, vocês estão amigas demais pro meu gosto! —  Ele faz cara de sério e depois sorri. — Agora vem Elizabeth, estou muito cansado e quero que você me faça uma massagem beeem relaxante. —  Ele me lança um olhar malicioso e ri.

As meninas começam a rir com a minha reação. Quantas vezes eu poderia corar em um único dia?

*****

CAPÍTULO 8

CIÚMES

Estávamos à mesa, tomando café da manhã. A mesa era farta, com muitos pães, geleias, manteiga, queijos, frios, ovos, bacon, bolos, frutas, sucos e café. Sempre me deixava feliz ver uma mesa como aquela, me lembrava de minha casa e dos cafés da manhã que tomava com minhas irmãs.

—  Senhor, a senhorita Zaneri está aqui para vê-lo. — Anuncia Jilian.

Sir Meliodas revira os olhos enquanto toma uma xícara de café.

—  Diga que estou ocupado Jilian, ela sabe que não gosto que ela venha aqui sem avisar.

—  Eu já disse senhor, mas ela insistiu, disse que era urgente.

—  Mas que saco, estava demorando! ... Elizabeth, eu já volto, espere aqui!

—  Tudo bem! —  Respondo.

Levo a xícara de café até a boca calmamente, sentindo o agradável sabor amargo e quente. Quem será Zaneri?

** Meliodas **

—  Meu amor... —  Zaneri corre para mim e me abraça. Ela envolve seus braços em volta do meu pescoço e choca seus lábios contra os meus. Seguro seus braços e os retiro do meu pescoço, sem nenhuma delicadeza, a afastando de mim. Ela parece desapontada, mas eu não me importo. Ela já estava me irritando faz tempo, o jeito dela me sufocava...

—  O que é tão urgente? Você sabe que eu não gosto que venha sem avisar Zaneri. —  Reviro os olhos, impaciente.

—  Não tem nada de urgente meu querido. Eu só disse isso pra você me receber logo. E ... Bom, já faz semanas que você não telefona Meliodas e nem atende as minhas ligações... Fiquei preocupada com você.

—  Eu não gosto que mintam pra mim e nem tentem me manipular. —  Digo friamente. —  Eu já estou ficando de saco cheio de você, por isso não atendi as ligações... Além disso, eu estou com muitos problemas por aqui, estou ocupado. — Minhas palavras são frias e rudes, seus olhos verdes se enchem de lágrimas, ela abaixa a cabeça por um momento, depois volta a me encarar.

—  Me desculpe...Só estava com saudade de você Meliodas, eu quero sentir você, quero seu corpo no meu, sentir você dentro de mim, como fizemos inúmeras vezes. Eu não consigo ficar sem você... Será que você não me deseja mais? —  Ela segura minha mão e a deposita no meio de seu peito.

Nesse momento olho para a direita discretamente e vejo Elizabeth nos observando pela fresta da porta. Foi então que tive a ideia de lhe fazer um pouco de ciúmes.

—  Está bem Zaneri. Eu vou até o seu apartamento hoje à noite e eu vou te comer inteira, do jeito que você gosta, satisfeita? —  Digo um pouco mais alto para que Elizabeth escutasse, finjo um sorriso malicioso.

Zaneri abre um grande sorriso e fica extasiada, me puxa para mais perto e me beija novamente com avidez, pede passagem com a língua e desta vez eu permito, apenas para provocar minha refém. Abro um pouco os olhos e vejo Elizabeth boquiaberta, seu olhar que era de espanto se transforma rapidamente em um olhar raivoso e ela sai correndo de volta para a mesa.

Acabo sorrindo entre o beijo, tendo a certeza que consegui o que queria, provocar ciúmes em Elizabeth. Zaneri explora toda minha boca com sua língua e com vontade, ela estava sedenta, podia sentir a sede em seus toques e beijo, mas a verdade é que eu estava entediado, não me excitei com ela desta vez. Eu só conseguia pensar em minha bela refém, em sua pele pálida, seus olhos azuis, suas bochechas coradas pela timidez e desejava que os lábios de Zaneri fossem os dela.

Logo que não vejo mais Elizabeth, afasto Zaneri novamente, que me olha sem entender.

—  Querida, agora preciso resolver umas coisas. Nos encontramos à noite.

** Elizabeth **

Eu não sei explicar o que estava sentindo. Raiva, indignação, ódio...? Aquele loiro idiota tinha uma namorada e não sei porque me incomodou tanto vê-los juntos. Eu não devia me sentir assim, afinal, eu não era nada, era apenas alguém para ele usar como bem entendesse.

Lembrar dos nossos momentos juntos durante aquelas semanas, de como ele beijou meu pescoço aquele dia, das noites em que dormimos agarrados e de como eu cuidei dele por conta de seu pesadelo. Pensar no que Elaine e Diane tinham dito sobre a forma como ele me olhava e como estava alegre ultimamente e depois vê-lo beijar aquela mulher, só me fez recordar do monstro que ele realmente era. Depois de ler aquelas cartas cheguei a sentir pena dele. Eu era realmente muito estúpida. O que eu estava pensando? Devia ser obvio para mim que ele possuía outras mulheres. O que ela pensaria se soubesse que eu estava aqui? Eles iam se encontrar hoje à noite...

Sir Meliodas retorna com um sorriso satisfeito nos lábios, tirando-me de meus pensamentos. Parecia contente e animado, o que me deixou ainda com mais raiva. Ele se senta à mesa e me observa, com certeza notando meu estado de espírito.

— Você está bem Elizabeth?

—  Eu só... Já estou satisfeita. —  Digo friamente, me levantando da cadeira e me direciono para o quarto.

*****

** Meliodas **

Elizabeth me evitou o dia todo e toda vez que eu a olhava ela estava com uma cara muito emburrada e revirava os olhos constantemente, tinha ficado claro que ela estava com ciúmes, o que a deixava ainda mais linda e sexy para mim.

Entro no quarto e ela está deitada na cama, lendo um livro. Sem dizer nada, apenas entro no banheiro para tomar um banho. Eu queria provoca-la esta noite, então após o banho saio do banheiro com os cabelos ainda meio molhados e só de toalha, cobrindo a parte de baixo do meu corpo. Ando até o armário, sinto seu olhar sobre mim e passo o meu melhor perfume, inebriante, com toque amadeirado.

Vou em direção a cama e me deito relaxadamente ao lado de Elizabeth, coloco um braço atrás da cabeça, ligo a televisão e começo a passar os canais de maneira despreocupada.

Eu sabia que ela estava admirando meu físico, podia sentir seu olhar e sua inquietação, seu estado de espírito era excitante demais. Após alguns minutos de silencio ela pergunta. —  Não vai sair? —  Havia um certo desdém em sua voz o que me faz rir internamente.

—  Talvez... —  Respondo fingindo não dar muita importância. —  Mas você está muito quieta hoje Elizabeth, aconteceu alguma coisa? —  Pergunto com a melhor cara de inocência possível o que a deixa visivelmente muito irritada.

—  Sir Meliodas eu sei que vai sair esta noite... Sem querer eu te vi com sua namorada... Eu não queria ter visto, mas... Se vai sair, não ouse chegar aqui depois e dormir ao meu lado e nem me agarre mais ou qualquer coisa do tipo! Você já tem alguém para satisfazê-lo. —  Ela estava envergonhada, mas sua raiva parecia ser maior. Ela cruza os braços e revira os olhos, nunca a tinha visto assim.

—  Elizabeth, está com ciúmes? Nishishishi —  Eu rio, adorando provoca-la daquele jeito e ver o ciúmes estampado em seu rosto.

Ela fica constrangida e acrescenta rapidamente. —  Não estou com ciúmes... Eu só não quero dormir ao seu lado depois de você “come-la inteira”, não foi isso que você disse? Que nojo! Você é mesmo muito desgraçado! E além disso, não quero que ela pense que sou sua amante!

Ela ia se levantar da cama, mas antes disso, em um movimento rápido, seguro seu braço a puxando de volta. Monto em cima dela agilmente, deixando seu corpo entre minhas pernas. Seguro seus braços com firmeza, mantendo-os presos um de cada lado de sua cabeça. Ela me olha assustada. Nunca a tinha visto tão nervosa ao ponto de usar palavras de baixo calão como “comê-la e desgraçado”.  Sua reação foi colírio para meus olhos

—  Com quem acha que está falando pra falar desse jeito? Esqueceu o seu lugar aqui? —  Pergunto friamente.

— Você está me machucando! —  Ela tenta mexer os braços presos inutilmente.

—  E você acha que me importo se estou te machucando? —  Eu jogava com ela, queria saber o seu limite. Quanto mais irritada mais eu queria provoca-la.

—  Me soooltaaa! — Ela grita e começa a espernear e a se contorcer.

—  Cala a boca Elizabeth! Sua maluca! —  Grito mais alto. Porém ela estava muito nervosa e não parava de tentar escapar. O que é bem engraçado, porque não importava o quanto ela tentasse, nunca ia me fazer sair de cima dela.

—  Me deixe em paz, me deixe aqui sozinha e vai lá encontrar aquela mulher, você deve estar doido para...

Antes de ela terminar o que ia dizer, eu não consigo mais me conter, eu precisava saber... Choco meus lábios nos dela, pressionando-os com certa força. Ela fica parada, completamente sem reação, acredito que processando o que eu acabara de fazer. Começo a passar meus lábios nos dela suavemente, sentindo aquela maciez. Espero alguns segundos, esperando sua negação, porém incrivelmente ela não tenta me impedir. Peço passagem com a língua e para minha surpresa ela cede. O encontro de nossas línguas é doce e delicado, elas se enrolam e se conhecem numa dança envolvente, nostálgico, eu diria. O sabor doce de sua boca me deixa inebriado, começo a explora-la com mais vontade e urgência. Eu a quero, eu a desejo tanto, preciso tê-la de qualquer jeito. Ela parece sentir meu estado de espírito e fica ofegante. O beijo suave e delicado se transforma em um beijo selvagem e urgente, nossas bocas se chocam com violência e nossas línguas se envolvem como se o mundo fosse acabar ou como se estivessem se reencontrando após anos de espera, eu não conseguia explicar. O coração dela estava acelerado, eu podia sentir suas batidas. Mordo e puxo seu lábio inferior com vontade, aproveitando para tomar folego, ela arfa e me puxa para me beijar novamente. Ela passa a língua suavemente sobre a parte interna do meu lábio superior o que me deixa maluco. Vou descendo os beijos por seu pescoço, intercalando entre mordidas e chupões, que acabo por deixar algumas marcas roxas. Mas não me importo, quero que ela saiba e que todos saibam que ela é minha!

— Sir Meliodas... — Ela geme meu nome em um sussurro me deixando ainda mais louco.

Afundo meu rosto em seu pescoço delicado, sentindo o cheiro de seu perfume doce, enquanto ela afunda suas mãos em meus cabelos. Desço meus lábios até seu ombro onde mordo com força, ela solta um grito abafado, deposito um beijo no local. Seu grito me lembra que eu preciso controlar a minha força, caso contrário posso acabar a machucando.

Me levanto um pouco para admira-la, aqueles olhos azuis me encarando tão ardentemente, os lábios sedutores estavam avermelhados por causa do beijo, as maçãs do rosto coradas se destacavam naquela pele pálida e sedosa. Ela era um anjo. Ela usava um roupão de banho branco, solto um de seus braços e deposito minha mão em seu rosto, ela me olha curiosa, vou descendo a mão pelo seu pescoço até chegar no meio de seu peito. Ela fecha os olhos, abro o roupão revelando seus seios fartos, ainda cobertos por uma lingerie de renda azul muito clara.

Não penso duas vezes e começo a massagea-los por cima da renda, apertando sem muita força, enquanto começo a pressionar meu quadril contra o dela. Ela cora violentamente e geme um tanto alto ao sentir o volume do meu membro já rijo roçando contra a sua intimidade, tendo como obstáculo somente minha toalha e sua calcinha. Ela ergue um pouco o quadril, buscando maior contato, enquanto continuo me esfregando nela em um ritmo delicioso. A cada movimento meu membro pulsava de vontade, me fazendo gemer rouco... Eu estava ficando maluco.

Abro o fecho de seu sutiã com maestria revelando de vez aqueles seios. Puta que pariu, eles eram perfeitos... Fartos e empinados, seus mamilos eram rosados e estavam rijos de excitação.

Me inclino sobre ela para chupar aqueles seios e quando estava próximo a abocanha-los...