Sobre Desculpas e Recomeços
Tudo bem, eu confesso. Não sou a pessoa mais sensata do mundo, mas quem nunca errou que atire a primeira pedra.
Por favor, sem pedras, o peso na consciência já é gigantesco.
Entrei no elevador ao lado do Min, seu pescoço estava com algumas manchas vermelhas e pontinhos roxos, provavelmente onde eu tinha colocado mais força na tentativa de mata-lo. Meu deus eu sou um ser humano horrível, tentei matar meu melhor amigo só porquê ele agora é namorado do meu filho. Meu deus eu tentei matar o namorado do meu filho, que tipo de pai eu sou e que tipo de pai eu vou ser no futuro?
-Queria pedir desculpas para você novamente, não foi uma coisa nada legal...- Meus olhos encaravam o carpete cinza do elevador enquanto ele tinha apertado o botão do andar onde ficava meu apartamento. - Sabe...
-Não começa Jungkook, já falei, eu entendo o seu lado. Acho que se eu fosse pai teria a mesma reação. Você tem todos os motivos para ter surtado, eu sou mais velho que ele, sou seu melhor amigo, você acabou de conseguir a guarda do menino. Não precisamos de todo esse clima chato de novo, já te desculpei, agora guarda seus fetiches de enforcar para o seu marido.
-Como você sabe que é um dos fetiches do Jimin?
-Eu não sabia...
-Ahh...
-Credo, agora imaginei uma coisa que nunca gostaria de ter imaginado, por isso eu não te perdoo. - As portas metálicas se fecharam na nossa frente e ficamos parados lado a lado escutando aquela música de elevador ridícula que sempre tocava independente do andar que você estivesse indo.
-Você sabe que foi sem querer né.
-Me fazer imaginar você transando com o Jimin? Com certeza foi sem querer, por isso eu te odeio. - Seus olhos reviraram e ele retirou o celular do bolso encarando o visor. - Não vamos continuar nesse assunto, eu te imploro.
-Tudo bem... - Voltamos a ficar em silêncio até que as portas se abriram novamente no andar da minha casa. Saímos ao mesmo tempo e antes que ele pudesse passar pela porta de entrada segurei seu pulso. - Você chama o Sanha por favor? Quero falar com ele por cinco minutos... sabe, pedir desculpas por ter assustado ele no primeiro dia na casa nova.
-Eu falo com ele, sem problemas. - O Min sorriu de lado e eu soltei seu pulso, ele entrou e fechou a porta logo em seguida. Me encostei na parede enquanto esperava, conseguia ouvir apenas uns ruídos de música do lado de dentro, o pessoal estava animado, fico feliz que toda aquela situação não tenha acabado com a noite da nossa família, eu não me perdoaria por isso.
Sanha saiu logo depois de alguns minutos com um copo de refrigerante na mão, ele ria e suas bochechas estavam vermelhas.
-Desculpa pela demora, estava terminando uma partida de Just Dance com o Taehyung. - Ele sorria abertamente, seus olhos castanhos brilhantes me encararam e ele respirou fundo. - Queria te pedir desculpas por ter te desrespeitado logo no primeiro dia, espero que não desista de mim, pai.
Pai, ele me chamou de pai? Meu deus meu corpo todo voltou a tremer. Eu não podia acreditar que ele estava me pedindo desculpas por uma coisa que eu causei em um momento de surto.
-Você não precisa me pedir desculpas por nada, eu que pedi para o Yoongi te chamar aqui porquê precisava me desculpar contigo, não foi certo enforcar o seu namorado, muito menos ter surtado daquela maneira, fiquei com tanto medo que você me odiasse que eu tô tremendo até agora. - Erqui a mão na sua direção e mostrei meus dedos quase entrando em um colapso. - Seu pai vai cair duro aqui, olha isso.
-Você não tá bravo comigo por eu ter um namorado?
-Sanha, você tá no meio de vários gays e bissexuais, achou que logo a gente não iria te aceitar do jeito que é? Pode não ser a melhor família do mundo, temos nossos defeitos mas eu te juro que todo mundo lá dentro te ama com todo o coração. Eu aceito o fato de você ter um namorado, só tinha ficado surpreso por ser meu melhor amigo. - Esfreguei minha nuca sem graça, não conseguia encara-lo nos olhos então eu fixei meu olhar no chão e de lá eu não conseguia tirar.
-Você também não tem o porquê se desculpar, não tínhamos nem conversado sobre isso. Foi uma situação inusitada, não esperava namorar o melhor amigo do meu pai. - Nós dois rimos desconfortáveis, seus olhos se fechavam quando ele ria e as bochechas já estavam voltando a coloração normal. - Isso é meio embaraçoso...
-Você ainda não viu nada. - Puxei meu filho para um abraço e nos dois continuamos rindo da situação. Afaguei seus cabelos e ele circulou os braços pela minha cintura. Era um abraço super reconfortante. - Espero que goste de fazer parte dessa família.
-Vocês já são tudo que eu tenho. Obrigada por ter me escolhido como filho.
Céus eu não tinha coração para ter esse momento fofo, minhas mãos ainda tremiam, meu coração batia forte e meus olhos deram sinal de que iriam lacrimejar. Eu não posso passar essa vergonha e chorar na frente do meu filho, pelo amor de deus é muita humilhação.
-Vamos entrar agora, com certeza o pessoal já está sentindo a sua falta.
Nos separamos e abri a porta deixando ele entrar primeiro, entrei logo em seguida e fui encarado pelas pessoas que estavam na sala. Ninguém comentou nada, nem o clima mudou. Yoongi estava sentado no banquinhos que ficavam de frente para o balcão da cozinha, conversava alguma coisa com o Jimin que estava tomando uma taça de vinho do outro lado. Taehyung disputava outra partida de dança com Namjoon enquanto Hoseok e Seokjin morriam de rir no sofá porquê aparentemente alguém tinha quebrado um porta retrato.
-Jungkook foi mal, estava dançando com o Taehyung e quebrei alguma coisa que eu ainda não sei o que foi.- Namjoon secava um pouco do suor da testa enquanto lutava para fazer os mesmo passos de dança do vídeo game. Descobri quem tinha destruído uma parte da minha sala de estar e não estou nem um pouco surpreso.
-Tudo bem Nam, tá tranquilo. - Me juntei ao Park na cozinha e servi uma taça de vinho para mim também.
-Acho que está na hora do bonitão aqui vazar, já segurei vela demais para vocês esses anos. - Revirei os olhos para o Min que levantou do banquinho e foi para sala sentar ao lado do seu namorado no sofá.
Ainda não era uma visão que me agradava 100%, mas não tinha que me agradar, eu precisava apenas lidar com isso de uma forma saudável e sem ciúmes. Mas céus, isso era MUITO difícil. Fiquei de costas para os dois, encostando no balcão da cozinha e colocando meu marido entre as minhas pernas, Jimin deixou sua taça de vinho de lado e passou os braços por cima do meu pescoço, colou seus lábios nos meus e eu pude sentir meu mundo relaxar de novo.
Estávamos no nosso mundinho novamente, todos os nossos amigos e filho na sala nem ligavam para nossa presença na cozinha ao lado, estavam se divertindo demais para reparar em mim e no Park. Adorava ter esses momentos com o meu marido. Os lábios do Park tinham gosto de vinho tinto e era minha forma preferida de degustar vinho, preciso admitir. A pele quente em contato com a minha me arrepiava todo, não tenho condições perto desse homem.
-Você conversou com eles? - Nos separamos antes que o clima esquenta-se demais para a situação em que estávamos, seus olhos encaravam os meus e seus dedos passeavam pelos meios fios de cabelo. Minhas mãos enlaçaram sua cintura deixando um aperto de leve.
-Conversei, com os dois ainda. Yoongi me perdoou, mas minha consciência pesa todas as vezes que eu olho para ele e vejo as marcas dos meus dedos ficando roxas, me sinto péssimo. - Jimin não falou nada, sei que ele não concordava com a situação nem com o meu surto e ele também não era meu pai para ficar me dando sermão, eu era grande o suficiente para conseguir lidar com isso sozinho e ele sabia disso. - Com o Sanha foi diferente, acho que assustei ele porque ele começou com um papo estranho de não aceitarmos ele. Logo a nossa família. - Nós dois rimos dessa parte, Jimin tinha um sorriso lindo na qual eu sou apaixonado. - Não quero nem pensar as coisas que esse menino já passou.
-Agora a vida dele vai ser só felicidade. - O Park me roubou mais um selinho e soltou seus braços do meu pescoço pegando sua taça de vinho novamente e dando um gole. -Somos os pais dele agora, e essas pessoas são nossa família. Fico feliz que tenha conseguido resolver tudo sozinho, por alguns minutos fiquei com medo da sua amizade com o Yoongi ter sido abalada.
-Iria sentir falta do Min na sua vida, foi isso que eu entendi Park? - Puxei um pouco da sua cintura, colando seu corpo novamente no meu, mas eu não esperava que a taça de vinho que estava em suas mãos fosse virar logo em cima de mim. - Puta que pariu tá descendo para a minha cueca!
-Meu deus que baixaria ai na cozinha, vocês podiam deixar isso para depois né. - Taehyung levantou do sofá e tampou os olhos do Sanha no mesmo instante que eu acabei por gritar. -Pervetidos, temos uma criança aqui na sala.
-Eu tenho quase dezoito anos Taehyung...
-É Tio Tae e você ainda não tem dezoito anos, então não pode ver essas baixarias que seus pais fazem. - Taehyung ainda mantinha as mãos na frente dos olhos do meu filho e o mais novo ria da situação enquanto o Min pedia para o Kim sair de cima do seu namorado.
-Não é isso que vocês estão pensando, Jimin derrubou a taça de vinho em mim. Foi só isso, vou trocar de camisa. - Jimin desencostou do meu corpo enquanto ria baixo da situação, eu também estava rindo, sempre acontecia esse tipo de coisa comigo.
Fui até o closet que tínhamos e arranquei a camisa ensopada jogando no cesto de roupa suja, caminhei logo em seguida até o banheiro do quarto e peguei uma toalha para limpar o resto de vinho que ainda tinha ficado no meu corpo. Escolhi uma camisa social preta novamente e quando pretendia começar a abotoar os botões, senti braços circulando minha cintura por trás e alguns beijos sendo deixados no meu pescoço.
-Essa situação é muito família para mim, não acha que é para você também? - Larguei os botões da camisa e meus braços ficaram largados ao lado do meu corpo. Fiquei sentindo os dedos quentes e pequenos do Park passeando pelo meu abdômen e subindo para o meu peito.
-Me recordo muito bem, você sempre acaba sujo de vinho né. - Rimos baixo, seus lábios deixaram uma mordida nas minhas costas e ele caminhou agora até a frente do meu corpo, Jimin era bem menor do que eu e confesso que eu amava, ele sempre conseguia me dominar só me tocando de leve, não precisava de muita coisa para que eu estivesse na palma da sua mão. -Já falei que eu tenho uma queda gigantesca por você de camisa social preta?
-Nunca disse. - Sussurrei perto do seu ouvido enquanto seu corpo colava no meu. Minhas mãos foram até sua bunda, puxando para mais perto e arrancando uma respiração pesada do mesmo. - Você pode tirar ela quando viermos para o quarto mais tarde, o que acha?
-Eu acho uma ótima ideia, quero arrancar sua roupa inteirinha hoje. - Seus lábios grudaram no meu peito e eu pude sentir uma sucção gostosa na pele, ele estava me marcando para mais tarde. Jimin sempre gostou muito de marcar a minha pele e eu adorava me admirar no espelho depois, me sentia até mais atraente com os roxos que ficavam espalhados.
-Se você soubesse o quanto quero me enterrar dentro de você, não ia ficar me provocando agora Senhor Park. - Seu corpo inteiro se arrepiou, eu era proibido de chama-lo de senhor Park fora do horário de trabalho, ele ficava duro todas as vezes que isso acontecia.
-Você gosta mesmo de me provocar né. - Seus lábios agora roçavam contra os meus, eu não conseguia aguentar muito mais. Até que seus dedos passaram brevemente por cima do volume que já estava aparente em minha calça e começaram a abotoar os botões da camisa. Ele amava me provocar até o último, gostava de me fazer perder o controle.
-Te vejo na sala para o jantar meu amor, não demore muito, temos convidados. - Um sorriso safado se instalou em seu rosto e ele deu as costas para mim no mesmo instante. Saiu do quarto fechando a porta e voltando para a sala da nossa casa. Sem condições, eu era apaixonado por esse homem.
Terminei de me arrumar, passei mais um pouco de perfume e sai do quarto voltando para a sala de estar onde todos estavam, o jantar já estava servido na sala de jantar logo ao lado e todos se encontravam sentados na mesa, rindo e me esperando para comer.
A ponta da mesa estava ocupada pelo Park então me sentei ao seu lado esquerdo, ao seu lado direito estava nosso filho, seguido por Min Yoongi e Namjoon. Depois ao meu lado estava Taehyung e Hoseok deixando Namjoon na outra ponta. Assim que me sentei o Min levantou segurando uma taça de vinho e pedindo silêncio de todos na mesa.
-Queria falar algumas palavras brevemente.
-Já disse, agora pode sentar. - Namjoon soltou com a voz baixa mas todos ouviram, começamos a rir enquanto o Min mandava um dedo do meio brevemente para o Kim ao seu lado.
-Engraçadinho demais, nossa parabéns. - Seus olhos reviraram e ele não esperou todo mundo parar de rir e continuou o discurso. -Eu não me importo nem um pouco se vocês iram ouvir ou não, que se foda, só quero que o Sanha saiba que ele deu sorte de ter encontrado dois pais tão bons como o Jungkook e o Jimin, talvez mais o Jimin, mas enfim...
-Você sabe que eu te odeio né. - Encarei seus olhos e ele sorriu cínico para mim no mesmo instante.
-Se o Jungkook parar de me interromper quero continuar agradecendo por hoje. Somos a melhor família desse mundo, mesmo tendo alguns problemas pequenos e grandes como o Taehyung. O que eu quero dizer antes que mais alguém me atrapalhe é que essa noite estamos completos com a sua chegada San e eu, depois dos seus pais é claro, sou o cara mais feliz do mundo em poder viver esse momento com você. Obrigado por ter me escolhido como namorado.
Sanha levantou no mesmo instante e selou os lábios do Min, foi um selinho simples e eu como pai óbvio que fiquei com ciúmes mas não estraguei o momento. Sanha merecia ser feliz ao lado de um cara legal e eu sei que o Min nunca vai quebrar o coração do meu filho e como melhor amigo dele, também sei o quanto é difícil para o Yoongi se envolver com alguém. No fim, tudo não poderia ser melhor.
-Um brinde a nossa família! - Jimin levantou da cadeira e ergueu a taça com vinho, todo mundo levantou logo em seguida e brindamos juntos.
Eu não poderia estar mais feliz, minha vida estava completa agora. Eu estou casado com o cara na qual sempre fui apaixonado, tenho um emprego na área que tanto amo e sou bem reconhecido por isso, adotei meu filho que já é tudo para mim e tenho meus amigos todos reunidos e presentes na minha vida. Tenho tudo que sempre desejei desde que era moleque e estava aprendendo a andar de bicicleta.
E lembrando bem, sofri bastante para aprender a andar, céus que menino desengonçado.
O jantar foi tranquilo depois da declaração do Min, ficamos rindo e contando algumas histórias de vida, relembrando nossas infâncias e até se conhecendo um pouco mais. A comida estava ótima e depois que todo mundo foi embora e só restava, eu, o Park, o Min e meu filho percebi o quanto tinha sorte de ter tudo isso.
Yoongi estava deitado no colo de Sanha, os dois dormiam tranquilamente enquanto eu e o Park colocávamos as louças na lava louça dando uma arrumada para a casa não acordar tão bagunçada.
-Ele são muito fofos juntos, nunca pensei que ia ver o Yoongi apaixonado por alguém. - Jimin colocou o último prato no armário e eu jogava fora as garrafas de vinho.
-Acho que estou começando a aceitar esse namoro.
-O que fez essa cabeça dura aceitar tudo isso? - Jimin encostou no balcão logo ao meu lado e suspirou pesado, ele estava cansado já.
-Comecei a aceitar quando ele fez aquele discurso. Realmente, eu conheço o Min melhor do que qualquer outra pessoa no mundo, sei que ele é uma boa pessoa e não vai brincar com o nosso filho.
-Fico feliz que você esteja pensando assim então. Quero ser um bom pai para ele. - Agora encarávamos os dois no sofá. -Acha melhor acorda-los? Ele vai ficar com dor depois. -Jimin ia sair de perto de mim mas fui mais rápido e o pude de volta, circulando suas pernas e o carregando como noiva até o quarto. -Jungkook me põem no chão idiota!
-Deixa eles lá, são novos, aposto que vão acordar no meio da noite e ir para o quarto. - Segurei o corpo do pequeno em meus braços com mais força já que ele não parava de se debater e rir. -Se você continuar fazendo barulho eles irão acordar agora.
-E por quê eles não podem acordar agora em Jeon? - Meu corpo inteiro arrepiou. Jimin conseguia mudar da água para o vinho em segundos e eu amava porque todas as vezes ele me surpreendia.
-Porque eu quero foder você ainda hoje e não vai ser nada legal se nosso filho escutar você pedindo pelo meu pau. - Coloquei seu corpo no chão assim que chegamos no quarto e tranquei a porta atrás de mim. -Mas antes vou preparar um banho para você relaxar e se você dormir tudo bem, vou ficar feliz de te deixar relaxado.
-Você não existe. - Seu rosto tinha um sorriso largo e eu deixei um beijo na sua testa antes de ir até o banheiro preparar um banho bem quente para o meu marido.
Fechei a porta atrás de mim para que ele não pudesse espiar nada e arregassei as mangas da camisa para não molhar. Coloquei a banheira para encher, já deixei separado um roupão azul marinho para ele colocar quando sair do quentinho do banheiro. Para o banho de hoje escolhi rosas, o Park gostava do cheiro e deixava ele todo nesse clima mais sensual. A banheira já estava cheia e com espuma, o banheiro com bastante vapor e uma música clássica tocava de fundo, abri a porta novamente e encarei o corpo do Park sentado na cama mexendo no celular.
Seus olhos encontraram com os meus e ele sorriu de novo, levantou da cama e caminhou até a porta do banheiro.
-Você vai me acompanhar nesse banho?
-Se você quiser, com certeza eu me junto a você.
-Claro que eu quero o gostoso do meu marido tomando banho comigo. Qualquer oportunidade de te ver sem roupa, eu vou aproveitar.
Ri baixo com a sua declaração, ele entrou no banheiro e eu fechei a porta logo em seguida para que o calor não saísse com facilidade. Ele ia começar a tirar a camisa social mas minhas mãos o seguraram antes. Ele entendeu na hora que eu queria tirar suas roupas. Jimin tinha o dom de conseguir me seduzir sem fazer quase nada e só o lábio preso entre os dentes e o olhar intenso que ele carregava já mexeram comigo de um jeito que eu não conseguia explicar.
Comecei tirando seu cinto e voltando minha atenção para sua camisa, abrindo cada botão lentamente enquanto ele já tinha facilitado meu trabalho quando tirou os sapatos e as meias ainda no quarto. Eu amava o corpo do Park, ele tinha a pele bronzeada e os músculos levemente marcados mas que se destacavam em seu abdômen, algumas pequenas tatuagens espalhadas pela derme. Abri o botão da sua calça a retirei rapidamente para poder admirar a visão que era Park Jimin seminu na minha frente. Sua cueca era preta e deslizou lentamente pelas coxas torneadas, deixei um selar molhado em cada uma delas e ele se arrepiou inteirinho, suas mãos deslizaram pelo meu cabelo puxando com força e me fazendo encara-lo debaixo.
-Não brinca assim comigo Jeon...
-Ou o que? - Minha cabeça estava jogada para trás, meus joelhos colados no chão e meus olhos encaravam seu rosto que carregava um semblante safado e dominador. Park Jimin me dominava quando e como ele queria.
-Não pensei ainda em nenhuma consequência para esse seu jeito mal criado. - Sua outra mão livre deslizou sobre o meu rosto e brincou com os meus lábios. Eu não podia deixar barato então suguei seu dedo indicador lentamente, acariciava seu dedo com a minha língua com todo o cuidado e dedicação do mundo. Seu pau já estava duro e bem na minha frente, eu podia muito bem chupa-lo mas eu queria muito, muito mesmo provoca-lo, levá-lo ao seu limite só para poder escutar sua voz gostosa saindo e me implorando para fode-lo.
Esse era meu fetiche.
-Então pense em alguma punição para o esse mal criado porque depois... - Levantei rapidamente jogando seu corpo sem nenhuma delicadeza sobre a parede, enfiei minha perna direita no meio das suas e segurei seus braços para que ele não pudesse me tocar. Tudo foi muito rápido, os olhos dele encontraram com os meus no mesmo instante e seu corpo soltou um gemido baixo ao sentir a parede gelada contra a derme quente. - Eu vou acabar com você Park...
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