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História Minhas 7 Psicopatas - Salvação?


Escrita por: Blank_Dragneel

Notas do Autor


EAE GALERAAAAAAAAAAAAAAAA

Tamo de volta com mais um cap e na madrugada mesmo, raiz.

Mas antes de lerem... Saibam como a fic vai funcionar.

Bom... Vocês perceberam que certas garotas tem um foco em cada capitulo, certo? Então é exatamente assim que a fic vai funcionar. Cada capítulo vai ser dando focos para certas garotas e assim por diante... Claro que quando eu entrar em certos arcos, a mesma garota vai ter mais focos em capitulos em sequência.

Então é isso.

Boa leitura pra geral!

Capítulo 9 - Salvação?


Fanfic / Fanfiction Minhas 7 Psicopatas - Salvação?

Uma semana depois - Sábado.

Bahamas...

Bahamas é o local dos sonhos de qualquer pessoa, certo? Praias e hotéis lindos, juntamente com uma linda coloração da água que cercava todo o país. Graças a isso o local era uma ótima escolha para qualquer tipo de evento... Festa de aniversários, viagens de formandos, Lua de Mel e claro... Aniversários de casamentos.

E era exatamente isso que um lindo e belo casal estavam fazendo nesse belíssimo país. Ambos sentados bem entorno da piscina do hotel, tomando um belo banho de sol juntos.

Igneel Dragneel. Um homem de 38 anos com uma aparência bastante jovial para sua idade... De longe ele parecia não ter menos do que 28 anos. Seu longo cabelo avermelhado, amarrado em um rabo de cavalo chamava bastante atenção, junto aos seus olhos azuis e seu corpo bem malhado com alguns machucados no peito da sua época de “revoltado”, ou como o mesmo chamava... Crises da puberdade dos anos 80.

E ao seu lado estava sua bela e perfeita esposa, Grandeeney Dragneel. Assim como seu marido, Grandeeney também poderia se passar por alguém muito mais nova do que ela realmente é... E olha que ela tem 37 anos. Seu longo cabelo albino que eram amarrados em duas tranças, olhos azuis como o mar e por fim seu esculpido corpo que dava inveja em muitas adolescentes.

Quem passa por eles e olhava, pensavam que era um casal bem jovem que veio curtes as férias da faculdade ou algo do tipo... Mal sabiam que ambos já eram pais e com as vidas totalmente feitas. Igneel um renomado psicólogo e Grandeeney uma grande médica no Japão. As aparências realmente enganam.

Igneel e Grandeeney estavam super de boa na beira da piscina, tomando seus respectivos banhos de sol. Enquanto sentiam a bela brisa do vento das Bahamas. Um silêncio no qual não durou muito... Já que ele é quebrado pela a albina.

Grandeeney – Querido... Você tem ligado para as crianças com frequência? – Indagou a mulher virando seu rosto, fitando o rosto calmo e sereno de Igneel que demorou alguns segundos para responder.

Igneel – Claro... Que tipo de pai você acha que sou? – Indagou rindo e ajeitando seu óculos de sol.

Grandeeney – Sério? – Perguntou tirando seu óculos e arqueando a sobrancelha – Porque eu só lembro da ligação da semana passada... Quando foi que você ligou novamente? – Cruzou os braços.

Igneel – Ah... A última vez? – Engoliu a seco e coçou a bochecha timidamente – Foi hoje de manhã! – Respondeu se virando para sua mulher que ficou ainda mais desconfiada.

Grandeeney – De manhã? – Disse bastante desconfiada e obteve um acenou positivo do ruivo – Engraçado... Passamos a manhã inteira juntos na cama, tomando café e não lembro de nada disso – Riu não acreditando em tamanha cara de pau do seu esposo.

Igneel – Foi na hora que você foi no banheiro, então...

Grandeeney – Vá ligar para as crianças... Agora! – Apontou para a entrada do hotel que dava no saguão.

Igneel – Pra já! – Se levantou no mesmo instante, indo o mais rápido possível para a parte interna do hotel – Deus amado que mulher é essa – Se benzeu, indo rapidamente para o seu quarto.

...

Igneel – Certo, certo... Cadê a porcaria do meu celular? – Indagou-se revirando o quarto inteiro a procura do seu aparelho telefônico. Depois de vários minutos de busca, finalmente ele havia achado em cima da cômoda. – Acho que tô precisando usar óculos – Revirou os olhos, pegando o celular e buscando o contato do seu filho – Que ele não tenha botado fogo na casa – Suspirou em pesar, levando seu celular rapidamente até o ouvido.

...

Natsu – Pai! Que surpresa boa o senhor me ligar! – Disse o rosado com uma voz um tanto quanto estranha.

Igneel – Deus... Me fala que a casa tá inteira – Passou a mão pelo rosto, enquanto se sentava na cama bruscamente. Seus olhos transmitiam o puro pânico.

Natsu – Que? Claro que ela tá inteira! – Respondeu – Para de achar que eu botei fogo nela toda vez que me liga! – Disse revoltado com a pouca confiança que seu pai tinha nele.

Igneel – Desculpa. – Suspirou aliviado – É que você atendeu num tom estranho e parecendo que quer esconder algo... Vai saber? – Explicou dando de ombros.

Natsu – Você sabe muito bem que é mais fácil a Meredy por fogo na casa do que eu! – Defendeu-se e deu pra ouvir um “EI” de fundo que veio justamente da rosada.

Igneel – Oh a Meredy está aí? Deixe-me falar com ela – Pediu abrindo um largo sorriso no rosto.

Meredy – Pai? – Ouvindo a doce e alegre voz de Meredy fez o sorriso do ruivo aumentar ainda mais.

Igneel – Oh minha querida, como você tá? Seu irmão está te tratando bem? – Perguntou animado em falar com sua garotinha.

Meredy – Está tudo a mil maravilhas pai! O Natsu realmente cuida muito bem de mim... Até parece que ele está cuidando de mais seis garotas aqui em casa – Disse de maneira descontraída.

Igneel – Como assim? – Indagou confuso com essa analogia da rosada.

Meredy – Ah... Nada, esqueça! Era pra ser uma piada, mas parece que não foi tão boa assim – Disse com uma certa tristeza na voz.

Igneel – Que? Claro que não filha, foi ótima... AHAHAHAHAHAH – Fingiu uma falsa risada para tentar anima-la.

Meredy – Você é um péssimo mentiroso, sabia? – Riu junto ao seu pai.

Igneel – Tá bom... Só queria saber se estava tudo bem com vocês – Suspirou em alivio – Vou voltar pra piscina agora, tchau filha.

Meredy – Tchau pai!

...

Igneel – Aí aí – Colocou o celular na cama e se levantou – As crianças estão muito bem pelo visto – Bateu as mãos uma na outra – Sou um pai muito foda – Bateu no peito de maneira orgulhosa, indo em direção a saída do seu quarto.

...

Meredy – Por quanto tempo você pretende manter essa mentira? – Perguntou Meredy entregando o celular para seu primo. Ambos estavam sentados no sofá.

Natsu – Até o dia da minha morte – Guardou o celular no bolso – Eles dois não podem saber que transformei a casa deles num hospício – Suspiro enquanto cruzava os braços.

Meredy – Dos jeitos que as coisas estão não duvido isso acontecer logo – Sussurrou.

Natsu – O que você disse? – Perguntou curioso.

Meredy – Ah nada... – Riu se ajeitando no sofá em sequência – Quando as garotas vão chegar da consulta? – Perguntou mudando totalmente o foco da conversa.

Natsu – Ah, pra falar a verdade elas já deveriam ter chegado – Olhou para o relógio na parede, vendo que já era 15H e elas já deveriam ter chegado a 1H atrás.

Não, elas não iam sozinhas para as consultas... Até porque nem Natsu e August são loucos a tal ponto. August havia montado uma planilha onde todas as garotas eram levadas por um carro particular até o seu consultório e quando acabasse, elas voltavam no mesmo carro que era escoltado por seguranças. Os dias e horários das consultas eram todos os dias das 7H as 14H o mesmo horário do inicio e do fim das aulas do Natsu e da Meredy.

Isso foi proposital para que elas não ficassem sozinhas em casa.

Elas já haviam começado essa rotina desde a semana passada, um dia depois do ferimento na mão de Meredy que ainda estava cicatrizando.

E bom nessa semana que se passou não aconteceu tanta coisa como o rosado esperava... Claro as garotas já estavam se acostumando a morar juntas, mesmo que tenham divergências como Erza e Mirajane tem e a mais nova da casa... Mirajane e Meredy. Natsu não sabia o motivo, mas as duas também não se picavam.

Por sorte desde o incidente que Lucy e Juvia tiveram na semana passada, as duas já haviam voltado ao normal... Juvia ainda estava meia cabisbaixa e com um vazio no olhar e isso preocupava o rosado. Lucy por outro lado estava bem estabilizada, não havia mostrado mais nenhuma personalidade a não a da filhinha do papai...

Natsu ainda se perguntava o porque dessa personalidade... Já que indivíduos que Transtorno dissociativo de identidade, demonstram personalidades que teoricamente querem dizer algo sobre o seu passado ou sentimento que ela não poderia expressar na sua “forma normal” se é que podemos dizer isso.

Dimaria e Brandish eram a que menos davam problemas para o rosado... Brandish era literalmente como um bicho preguiça, vivia andando de um lado pro outro com aquele seu semblante frio de sempre que aterrorizava o Dragneel. Vivia dormindo, comendo ou dando foras nos outros. Provavelmente isso era uma escapatória para ela, já que seu truque de manipulação não funciona com ninguém da casa. Então para evitar o tédio ou de conversar com eles, preferia dormir e cortar qualquer tipo de papo.

Já Dimaria... Bom era como cuidar de uma criança da quinta série. Ela vivia atormentando a vida de todos, sem exceção. Quebrava copos, pratos, caia de proposito para se machucar e vivia batendo nos outros... Seu lado sádico e sua síndrome de Münchhausen eram totalmente interligados, por mais incrível que pareça.

E por fim temos a Erza... A projeto de psicopata. Desde sua briga com Mirajane ela se manteve bastante reclusa. De acordo com August isso é normal, vindo de alguém como ela... Já que teoricamente foi a primeira vez que ela machucou alguém tão intensamente, saindo do controle próprio. Se o rosado demorasse mais um pouco, todo planejamento de August iria por água abaixo... Ela precisava da um jeito de manter ambas longe.

Natsu estava tão perdido em seus pensamentos sobre como essa semana havia passado rápido. Que só despertou deles quando sentiu seu celular vibrando... O tirando rapidamente do bolso, viu que era uma mensagem do próprio August.

Natsu – Vou no banheiro – Disse se levantando rapidamente do sofá e indo para o banheiro. Meredy apenas arqueou a sobrancelha com a reação repentina do seu primo.

Meredy – Ele vai no banheiro toda santa hora... – Disse a si mesma, enquanto olhava para o corredor que levava até o banheiro – Será que ele tá na idade de descabelar o palhaço? – Perguntou-se ficando com as bochechas levemente coradas. – Nah... Ele poderia pedir muito bem pra eu fazer isso – Deu de ombros, voltando a prestar atenção na televisão.

Enquanto sua prima pensava coisas bastante eróticas. Natsu já se encontrava trancado dentro do banheiro, revirando o armário de toalhas, em busca do seu caderno de anotações que com uma semana já estava praticamente na metade... Os dados dentro desse caderno eram totalmente preciosos para seus estudos e pesquisas futuras. Nele havia uma “biografia” completa de cada garota... Desde seus jeitos de agirem até o horário que cada uma delas dormia.

Depois de tirar algumas toalhas o rosado finalmente encontrou o dito cujo, seu caderno. Em sequência foi até o vaso, sentando-se em cima dele e começando a responder as mensagens de August.

__       Conversa______

August – Desculpe a demora para as garotas chegarem...
Hoje foi um dia bem agitado e acabei perdendo a noção do tempo.

 

Teve algum avanço?

 

August – Não muito... É bem delicado alguns assuntos.
Principalmente quando converso com a Juvia e Lucy.
Ambas são uma bomba relógio de emoções.

 

Há algo que posso ajudar?

 

August – Bom... Já que nenhuma delas sabe que você
as usa como cobaias para estudos. E acha que suas intenções são boas.
Pode tentar se aproximar delas duas, sabe, como um amigo e ver o que consegue arrancar.

 

Certo... Mas você tem ideia do que pode ser os problemas delas?

 

August – Até o momento tudo que tenho são suposições.
Mas se for seguir meus instintos é algo enraizado na vida delas.

 

Um trauma de infância?
 

August – Exato... No caso da Lucy essa é a suposição mais forte.
Já a Juvia pode ser diferente... O histórico familiar dela é perfeito.

 

Certo... Pode deixar comigo que vou tentar tirar algo delas.
Mas alguma coisa?

 

August – Ah sim... Sobre a Erza.
Tente falar com ela também, mesmo que ela tende se fechar.
Qualquer informação que você conseguir dela me passe imediatamente.
Ela é a mais importante de todas.

 

Pensei que todas fossem importantes.

 

August – Claro que são... Mas a Erza é mais e você sabe o motivo.

 

Certo, certo... Tenho que ir.

______________

Natsu – Tsc... – Desligou a tela do celular e colocou em cima da pia – Todas são importantes... Sei – Revirou os olhos, olhando para as anotações que fazia no caderno enquanto conversava com August. – Vamos ver... – Tampo a caneta e a colocou na boca – Lucy tem um problema de infância enraizado... Com certeza deve ser em relação a ruina que sua família teve. – Passou a mão calmamente pelo queixo – Não... A ruina dos Heartfilia aconteceu a bem pouco tempo. Mesmo que o transtorno dela tenha começado depois do caos acontecer na sua vida, ainda sim não é uma confirmação. Deve ter mais alguma coisa – Complementou retirando a caneta da boca e escrevendo no caderno.

Lucy Heartfilia

Problema enraizado que vem desde sua infância... Talvez a vida de princesa que ela tinha não era tão boa assim.

Mas o que pode ter acontecido?

 

Contornou a última frase escrita e virou a página seguinte, escrevendo o nome de Juvia.

Natsu – O histórico da família dela de acordo com August é perfeito... Então o que pode ter causado a síndrome de Borderline e os impulsos de choro e risos involuntários? – Batia a caneta freneticamente na testa, tentando cavar alguma possibilidade. – Não... Ninguém pode nascer com isso que ela tem... Deve ter algo dentro dela que ela prefere levar para o túmulo – Suspirou em pesar.

Até que um breve luz veio a sua mente... No dia que ela fugiu dele, logo após aquela conversa no sofá.

Natsu – Hum... – Arqueou levemente a sobrancelha. Destampando a caneta o rosado escreveu apenas a seguinte palavra na folha de Juvia.

Juvia Lockser

         Talvez?

 

E como antes ele contornou a última palavra.

Natsu – Certo... – Fechou o caderno e se levantou do vaso – Ainda não tenho nada para anotar sobre a Erza... – Suspirou em derrota, indo até o armário e o abrindo.

Depois de ajeita-lo como antes. Pegou seu celular e saiu do banheiro... As garotas chegariam logo. E o principal... ELE TINHA QUE ARRUAMR OUTRO LUGAR PARA ESSE CADERNO!

...

Já se fazia algumas horas que as garotas haviam chegado da suas respectivas consultas, tanto que a noite já havia chegado e tomado conta de toda a cidade. E praticamente todas as garotas estavam dormindo em seus respetivos quartos... Juvia, Lucy e Mirajane no quarto de Natsu. Erza e Brandish no quarto dos pais de Natsu e por fim Meredy e Dimaria no quarto da rosada... É ele teve que muda-las de quarto. Apenas Erza, Meredy e Brandish estavam acordadas, vendo algumas séries na televisão.

Mas isso não era tão importante... O importante era o quão pensativo o rosado se encontrava nesse instante. Desde sua conversa com August e de tudo que ele informou sobre aquelas três, sua mente não pensava em outra coisa a não ser nas diversas possibilidades que causaram os problemas de Lucy e Juvia. E ainda por cima ele tinha que pensar numa maneira de conversar com Erza, sem fazer o vulcão de sangue dentro dela explodir.

E todos esses pensamentos o levaram a um lugar... O telhado do seu prédio novamente. E como sempre ele estava com um cigarro na boca, observando atentamente a belíssima vista que a cidade tinha de noite. A lua e as estrelas no céu que tanto chamavam sua atenção e as poucas nuvens no céu contribuíam para isso.

Natsu – Um motivo... Um motivo... – Repetia, tirando o cigarro da boca e soltando toda fumaça que logo foi levada pelo ar. – Um motivo para endoidar... – Fechou os olhos fortemente.

Mas o mesmo logo abriu, quando sentiu seu celular vibrando. Levando sua mãe até o bolso o Dragneel retirou-o de lá, ligando a tela e vendo uma mensagem que dizia.

“Estou indo”

Levando o cigarro até a boca novamente. Natsu desligou a tela do celular e levou de volta para o seu bolso. E lá ele ficou... Totalmente perdido em seus pensamentos, enquanto fumava seu cigarro de sempre... E pela primeira vez ele não conseguia achar uma resposta para suas perguntas.

Natsu ficou nesse silêncio por vários minutos... Até que escutou o barulho da porta atrás de si se abrindo. Já sabendo quem era, tirou o cigarro da boca e o jogou pra longe e lentamente se virou... E lá ele viu Erza indo até sua direção. Ela praticamente estava vestida para dormir... Já que estava com uma camisola preta que era escondida por um casaco.

Natsu – Demorou – Riu vendo a ruiva parando ao seu lado.

Erza – Já estava indo para cama quando você me mandou mensagem. – Explicou com um certo tédio na voz – Então... O que é de tão importante que precisamos ficar a sós? – Indagou desviando sua atenção para o rosado.

Natsu – Me responda Erza... Do que você tem medo? – Perguntou colocando a mão no bolso da jaqueta, retirando um maço de cigarro.

Erza – Que diabos de pergunta é essa? – Arqueou a sobrancelha confusa com essa pergunta. Natsu nada disse, apenas retirou o cigarro do maço e o colocou na boca – Tsc... De nada – Respondeu cruzando os braços.

Natsu – Tem certeza? – Forçou a responda, enquanto pegava o seu isqueiro e acendia o cigarro.

Erza – Claro que tenho... Não sinto nada... Sentimentos para mim não passam de uma simulação para esconder algo que não somos – Complementou sua resposta, reforçando ainda mais sua certeza.

Natsu – Boa resposta – Deu de ombros e deu uma longa dragada no cigarro – Pena que não passa de uma mentira – Riu consigo mesmo e fazendo a ruiva arquear a sobrancelha – Seu medo é se tornar que nem a sua mãe – Retirou o cigarro da boca, soltando toda fumaça e olhando para Erza que ficou com os olhos opacos e começou a ficar com o corpo tremulo.

Erza – Eu... Já... Te... Falei... – Apertou fortemente suas mãos e mordeu o lábio inferior, tentando ao máximo se controlar.

Natsu – Você diz que não tem sentimentos... Mas o ódio consome você... E o ódio é um dos maiores sentimentos que temos – Deu um passo a frente, ficando cara a cara com a ruiva. – Dois sentimentos e o mesmo motivo... Sua mãe – Colocou o cigarro na boca e olhou para os olhos opacos de Erza que não transmitiam nada, além de um vazio enorme.

E um enorme silêncio pairou sobre ambos... Até que ele foi afastado, por um forte soco que a Scarlet deu em Natsu que o fez virar o rosto e arremessar seu cigarro para longe.

Erza – O ódio sempre vai existir... Não importa em quem seja – Disse olhando para Natsu que virou lentamente o rosto – O medo é algo que escolhermos ter... E eu não tenho – Complementou respirando fundo. – Qual é a porra do teu plano? Quer que eu te mate ou algo do gênero? – Indagou ainda tentando entender o que diabos era tudo isso.

Natsu – Meu plano era tentar fazer você se abrir um pouco... – Passou a mão pelo canto da boca, limpando um pequeno filete de sangue que descia – O soco foi uma consequência – Deu de ombros e limpou os dedos na calça.

Erza – Uau... Que belo plano – Revirou os olhos – Agora vá se foder – Disse já sem paciência e se virando para ir embora.

Natsu – Você não tem que ter medo, Erza – Disse e a viu parar bem em frente a porta – Você não vai ser que nem a sua mãe... Ninguém nasce louco... Nem mesmo a filha de uma psicopata – Engoliu a seco.

Erza – Todo mundo nasce louco, Natsu... – Levou a mão até a maçaneta da porta – Mas ninguém tem coragem de ser – Abriu a porta – As vezes a melhor opção é cortar todos os laços que você tem.– Foram suas últimas palavras, antes de passar e fechar a porta. Deixando o rosado novamente sozinho.

O mesmo ficou em silêncio por alguns minutos. Mas soltando um longo suspiro, ele se sentou no chão... Fechando os olhos ele pegou outro cigarro do bolso. Assim que o acendeu, levou sua mão até as costas e de lá retirou seu caderninho.

E lá ele escreveu: As vezes a melhor opção é cortar todos os laços que você tem.

Natsu – Quem diria... – Riu fechando o caderno e o jogando no chão – August realmente tinha razão – Tirou o cigarro da boca e soltou toda fumaça – Ela tem salvação


Notas Finais


Hehe... Teorizem, vlw vlw S2

Comentem o que acharam!

VlwS2


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