Ladybug: Desiste, Falcão/Hawk! – A jovem joaninha gritou enquanto se tentava esquivar dos akumas lançados pelo próprio.
Falcão Traça/Hawk Moth: Eu!? Não... Desistam vocês, é inútil lutarem contra mim! – Soltou uma gargalhada ao ver a aflição da mais nova tentando libertar-se dos akumas que começavam a aproximar-se cada vez mais.
Volpina: Eu não lhe chamaria inútil – A raposa sorriu tentando esconder o nervosismo quando o vilão se virou para ela. Era a sua primeira batalha e já tinha que enfrentar o "cabecilha"!
Falcão Traça/Hawk Moth: Já me ia esquecendo de ti, minha pequenina! – Falcão/Hawk estava cada vez mais próximo da ruiva que franziu a testa ao ouvi-lo falar, apenas o seu pai tinha o direito de a chamar assim. Então, esperou que este se aproximasse o suficiente para fazer o seu ataque.
Volpina: Prova disto! – Ela pegou na sua flauta e tocou-a fazendo o vilão ficar imóvel e hipnotizado por algum tempo, o seu poder não é "eterno", pelo contrário, não dura muito tempo uma vez que só os Miraculous da criação e da destruição têm essa característica, porém, pode usá-lo quando quiser. E desta forma, Ladybug teve tempo suficiente para que se conseguisse livrar dos akumas que tinham ficado fracos e um tanto desnorteados após o ataque ao vilão.
Ladybug: Muito bem Volpina! – A azulada ia em direção à amiga para que se preparassem para o "retorno" de Falcão/Hawk quando um certo gato preto a chamou.
Chat Noir: My lady! Ela está à acordar! – O gato gritou ao ver a mulher à sua frente começar à abrir os olhos lentamente após ter as suas feridas tratadas pelo jovem rapaz.
****No dia anterior****
Volpina: O que fazemos agora? – Perguntou preocupada quando o ecrã do seu intercomunicador ficou preto, avisando o fim da ligação com o vilão.
Adrien: Agora não fazemos nada – Encarou o chão pensativo – Mas amanhã às 14h vamos estar na Torre Eiffel e vamos acabar com a raça deste palhaço de uma vez por todas – O loiro levantou o olhar, raiva espalhava-se pelo seu corpo. Estava ali em constante crescimento desde que descobrira a dura mentira que era a sua vida mas nunca a pôde retirar. Marinette tinha-o impedido quando teve a sua pequena oportunidade. Seria suficiente? Provavelmente não. Teria valido a pena? Com certeza sim. Mas desta vez tinha chegado a altura e ele podia finalmente descarregar tudo aquilo que há tanto o atormentava.
Marinette: Nã- – A azulada parou de falar antes que dissesse algo que não queria. Pelo menos era essa a desculpa que usava para se tentar convencer mas a verdade é que apenas não sabia o que havia de dizer. Mas o loiro ouviu a sua voz embora baixa e levou os seus olhos ao encontro dos da sua amada. Marinette não se conseguia conformar com a raiva demonstrada por Adrien e abraçou-o com toda a força que possuía. Não demorou muito para que o jovem a abraçasse também, surpreendendo Marinette – Talvez devamos tentar descobrir quem era a mulher que ajudava o Falcão/Hawk. Pode ser uma mais valia para amanhã.
Adrien: Isso é... É uma boa ideia – Ele deu um dos seus sorrisos encantadores mas Marinette sabia que não era sincero. Ele estava a sofrer muito e neste momento só uma coisa podia acalmá-lo. Vingança.
– Os três adolescentes deitaram-se cedo para terem forças para lutar contra o vilão no dia seguinte e não foram ao colégio naquela manhã. Aproveitaram os primeiros raios de sol para procurar a tal mulher e lembraram-se então do que o Duplicate Man tinha dito "Ela veio ao meu encontro uma vez, queria certificar-se de que cumpria o planeado." Era isso!
******
Duplicate Man: Então, vocês querem usar-me como isca, certo?
Ladybug: Uma isca!? Claro que não...
Chat Noir: Iscas são para peixes e peixes são para gatos! – Abriu um longo sorriso que mostrava os seus dentes.
Volpina: Sim. É exatamente uma isca. – Ladybug e Chat Noir voltaram-se para encarar a companheira que encolheu os ombros e falou com indiferença – Ele manteu-me em cativeiro por uma semana. Esperam que seja querida com ele?
Duplicate Man: Tudo bem – O akumatizado fechou os olhos, tentando entrar em contacto com o vilão usando o pretexto de não saber o que fazer em seguida – Ele disse que a vai mandar – Os heróis entreolharam-se desconfiados com a sua rapidez mas naquele momento era a sua melhor oportunidade, faltavam pouco menos de 2 horas para o combate. E assim foi, em cerca de 15 minutos a mulher apareceu. Ladybug saiu do esconderijo e prendeu-a com o seu ioiô.
Ladybug: Não pensaste mesmo qu-... – A joaninha abriu a boca e recuou alguns passos.
Chat Noir: Isto foi rápido! – Disse aproximando-se por trás de Ladybug.
Ladybug: Não... Chat, não venhas! – Mas era tarde demais. O felino já tinha visto a mulher. Alguém que sempre esteve do seu lado. Alguém que sempre protegeu o seu pai apesar da sua maneira de agir. De facto, só podia ser ela.
Chat Noir: N-Nathalie!? – A secretária abaixou a cabeça e soltou um enorme suspiro.
Nathalie: Na verdade, não exatamente...
****Atualmente****
Nathalie: O que aconteceu? – Perguntou atordoada.
Chat Noir: Isto vai parecer muito estranho... Mas o seu corpo foi possuído por um kwami! E peço-lhe que não me faça mais perguntas porque eu mesmo ainda não sei como ou porquê – A mulher assentiu embora confusa e ajustou os seus óculos.
Volpina: Malta e que tal um ajudinha? – A raposa corria na direção dos companheiros, Falcão/Hawk estava a retomar a posse do seu corpo.
Chat Noir: Eu vou só assegurar-me de que a Nathalie chega à mansão em segurança! – O loiro preparava-se para tomar a mulher nos braços quando foi impedido pela raposa.
Volpina: Nem penses nisso! Eu sou nova nesta área e nem com anos de experiência seria tão poderosa quanto vocês os dois juntos. Eu levo-a! – A ruiva abanou as orelhas de raposa e com a sua agilidade e rapidez levou a secretária dos Agrestes para longe do campo de batalha, deixando o gato preocupado.
Ladybug: Chat, eu estou aqui, sim? Tu não estás sozinho e ela também não está. Ela vai ficar bem, vai ficar tudo bem, nós vamos derrotá-lo mas apenas se tu te concentrares. Não consigo fazer isto sozinha. – O gato preto balançou a cabeça para se livrar dos pensamentos e preocupações mas não a tempo de impedir os akumas que apanharam a sua lady desprevenida. As borboletas negras cobriram o corpo da jovem joaninha e permaneceram lá por meros segundos até se afastarem dela, deixando-a caída no chão.
Chat Noir: MY LADY, NÃO! – O felino gritou ao perceber o sucedido. A sua joaninha estava inconsciente no chão, talvez até morta e a culpa era dele. Se ele não se tivesse distraído, se tivesse ficado concentrado na sua missão desde o início. Talvez, e apenas talvez, a Ladybug não teria baixado a guarda para o motivar a lutar e assim, não estaria neste momento caída no chão frio da torre Eiffel, tão frágil, tão impotente... A culpa era dele...
Falcão Traça/Hawk Moth: Eu disse que não me podiam vencer! – Ele sorriu vitorioso recebendo um olhar de mais pura raiva do loiro. Não. A culpa não era dele, a culpa era do seu pai e ele iria pagar. Agora sim, chegou a bendita hora em que o vilão iria ajoelhar-se perante o filho pedindo a Deus por misericórdia.
Chat Noir: Não enquanto houverem dois jogadores... E acredita, o jogo está apenas agora a começar, – O felino soltou um sorriso malicioso antes de acabar de falar – Gabriel Agreste. – A respiração do vilão falhou e o mesmo entrou em choque. Adrien tinha finalmente conseguido a atenção do seu pai. – Isto é por ti my lady! – O loiro fechou os punhos com força antes de avançar para cima do seu pai.
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