Busam, uma cidade costeira no RS, Uma cidade grande, local no qual muitas pessoas vivem suas vidas cotidianas e mundanas na opinião de muitas pessoas, um local de trabalho, prostituição e várias pessoas desabrigadas, claro isso passa tantas e tantas vezes desapercebido pelos transitantes seguindo uma direção entres as ruas que se interligavam em encruzilhadas como npcs de um jogo, raios de sol era a única coisa que embelezava esse local de sofrimento para muitos, há luz colidia com o rosto de um garoto todo desgrenhado seus cabelo todo amassado, seus olhos lutando para se acostumar a luz cheios de cansaço.
Esticando o braço para a cabeceira para pegar o celular logo checando o horário 7:00, o jovem teve um frio subindo por toda sua espinha ao notar o que estava aparecendo na tela do aparelho além do horário, ele esfregou os olhos um pouco como se busca se um jeito de confirmar que aquilo era real, sim avia garantido com a maior certeza de que avia desligado o celular antes de dormir, então como ela ainda estava rodando sem ter executado o jogo, o rapaz de pouco a pouco ao se despertar teve uma lembrança. sim, ele lembrou, ela com certeza avia falado com sigo antes de dormir.
s - ‘Ok, talvez eu esteja passando um pouco do limite’ - expressou com o celular nas mãos que executava jogo, seu olhar se atraiu novamente para a pequena mita que agora estava na cozinha, era isso que o intrigava ela capturava sua atenção de um jeito sobrenatural, mas rapidamente decidiu testar ela outra vez...
s - oi, mita, dormiu bem – é claro ontem ele avia ido dormir e teve a impressão de que escutou ela se despedir dele, pois então não custava nada ele dar uma confirmada no tentando a mesma coisa de novo
m – oi, sunzi. Sim, eu dormi bem, Sunzi, ontem eu não comi, estou com fome – ela acariciava a barriga - você pode comprar os ingredientes para a sopa de frango para mim – suas mãos estavam encolhidas com suas mãos segurando a saia
O rapaz tinha certeza de uma das duas coisas, ele era louco ou ela realmente estava viva, mas algo o fez estranhar tal comportamento como se ela estivesse envergonhada sua atenção foi atraída por uma mini janela de tarefas que não avia notado no dia anterior, diante da descoberta que com certeza ele achou que não estava ali ontem foi fazer o que ela o avia pedido, comprando uma cesta de ingredientes e entregando para ela.
M – Era exatamente isso que eu queria – disse com a cestinha nas mãos - pode me ajudar com os ingredientes – disse mexendo no fogão em miniatura
Mesmo a contra gosto decidiu fazer o que foi solicitado, uma tabua de cortar que repousando na bancada da cozinha ao lado de mita, como um simples jogo de culinária cortou uma cenoura e uma batata, mesmo fazendo tudo isso contra sua vontade o jovem não podia negar isso ele admitia com prazer ver ela fazendo suas atividades sem se preocupar com nada era...
- fofa -
Observando-a por um momento mesmo que de relance sunzi teve a impressão de ter visto ela corar, se distraindo um pouco percebeu o horário e o mesmo arrepio subiu novamente por seu corpo ele avia começado a jogar as 7:10 como já era 8:40, isso era realmente intrigante toda e qualquer interação com esse jogo o absolvia sem nem perceber o tempo passar
s – Ok, chega de distração é ora de trabalhar – manifestava indo tomar um banho rápido isso avia esfriado um pouco seus pensamentos, mas sem tempo para mais pensamentos desnecessários habilmente vestiu suas roupas normais de trabalho saindo em disparada para não se atrasar
O rapaz corria com grande preocupação não podia perder a hora mais uma vez não igual no passado, mas avia algo que não notara, uma presença que o observava sem qualquer sinal de sua localidade os olhos que o seguiam sem uma única pausa ou descanso buscavam analisar algo, e do mesmo jeito que a presença apareceu se foi deixando somente uma sensação de que algo logo iria acontecer, permanecendo no local somente um pequeno aparelho repousando na cabeceira ao lado da cama.
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A cidade uma área um tanto desagradável para o rapaz que estava na parte de trás de um veículo, era algo que avia se acostumado as casas carregavam uma solidão em sua visão fora os grandes números de moradores de rua que via ocasionalmente na calçada, mas algo o irritava mais e era o fato de ter esquecido seu telefone em casa, bem seu trabalho não necessitava do aparelho, mas mesmo assim era algo quase inseparável de si mesmo, o próprio uniforme que estava usando era somente uma formalidade para si, era formado por uma camisa de compressão para natação junto de short um pouco folgado para facilitar no trabalho.
- cara, ser salva vidas é um porre -
Murmurava para si mesmo, bem em poucas ocasiões ele realmente precisou sair da guarita para fazer resgates, seu trabalho era Facil de fazer se tiver experiencia algo que ele se gabava de ter de sobra, deixando suas questões internas de lado desceu em seu local de trabalho carregando uma prancha em um dos braços enquanto ia em direção a sua estação logo a depositando o objeto na base da estação.
Ele realmente se entediava com esse trabalho apesar do fato de pagar bem não compensava a solidão que sentia, fato que talvez conseguiria burlar se tivesse a mita em sua companhia no local... isso era um pensamento estranho para si, pois não é do tipo que curti socializar então não entendia a razão de ter tanta atração em relação a uma boneca virtual
- Eu só posso estar maluco, onde já se viu ser atraído por uma personag... -
? - EI, SALVA VIDAS, TEM UMA PESSOA SE AFOGANDO NO MAR -
Sunzi, não teve tempo nem de concluir seu pensamento antes de agarrar da prancha e saltar na água, ele odiava esse tipo de mar que tinha muitas ondas quebrando uma atrás da outra esse era um momento que não podia ter distrações caso acontecesse poderia significar perder o banhista, ou seja, a pessoa morre.
Nadando com uma velocidade impressionante para os padrões humanos, era um costume diário devido a infância, se aproximando de uma quebra de onda se apoiou na ponta e afundando a prancha passando da quebra, diante disso seguiu passando pelas quebras até se aproximar do homem e agilmente puxando o mesmo para o objeto flutuante, o rapaz colocou o homem acima da prancha logo se apoiando atras do objeto começando a impulsionar até a costa e ao sair da água uma ambulância os esperava e o garoto sem mais energia pra ficar de pé se sentou na areia enquanto observava os socorristas levarem o banhista para um hospital.
Sun - ok, é oficial... – sentado com suas mãos nas pernas.
? - obrigado -
O rapaz levantou seu olhar procurando o emissor da voz encontrando um garoto que aparentava ter 12 anos, o garoto entregou uma lata de energético fazendo mais uma reverencia
? - obrigado mesmo, por salvar meu pai – disse correndo até a ambulância.
Sunzi real não sabia o que sentia, mas uma coisa era real em sua mente aquilo e gratificante, seus pensamentos foram nublados pela energia extra da bebida.
- guh, isso que é vida cara – estendeu a lata pra cima comemorando a bebida
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Dia 5
Já aviam se passado alguns dias e aquele jogo ainda o prendia, era um habito que desenvolveu em poucos dias toda manhã pegar para jogar nem que seja uma hora na companhia de mita, mas hoje ele...
M – oi, sunzi. Hoje que eu quero comprar uma tv portátil, ela é pequena e fácil de carregar, você pode jogar ganhar dinheiro e comprar para mim -
Ok isso sim foi um pedido inesperado para si, claro ele iria comprar o objeto, mas ele não se lembrava dela ser tão exigente com seus pedidos normalmente eram pedidos fáceis de fazer, sem tempo a perder ele clicou em um dos minis games, abrindo um jogo de desmontar fitas ou cartuchos ele não lembrava como era chamado.
S – Eu ainda acho estranho esses cartuchos – em sua visão por que uma essa casa teria tantos para desmontar, mas olhando para a garota na tela decidiu pergunta – mita, pra que tantos cartuch.
‘Track'
O garoto avia arremessado o próprio celular contra a parede e logo o dispositivo caiu em cima da cama, ele mesmo que por um breve momento viu uma coisa que perturbou sua mente enquanto desmontava o cartucho, alguma coisa avia saído de seu celular sua respiração era pesada, mas se acalmando um pouco notou a merda que fez e imediatamente saiu correndo até o celular.
- porra – ele agarrou o aparelho e o virou – merda a tela tá toda trincada –
no desespero ele ligou o aparelho que deu sinal de vida, a tela estava trincada, mas não tinha problemas no Touche algo que o acalmou um pouco, entretanto uma coisa era ainda mais surpreendente o jogo não avia se desconectado e mita avia surgido na sala do cenário
M - Está tudo bem, sunzi? - sua versão chibe olhava diretamente para o rapaz estendendo seus bracinhos pro alto dando pequenos pulinhos.
S – eh... Sim – isso era perturbador, ele sempre achou que mita só tinha uma IA avançada, mas isso sim achava que era loucura, ela olhava fixamente para si diretamente. Não, isso não era engano.
S – Mita, eu vou dormir, eu preciso acalmar minha mente um pouco. enfim até amanhã... mita – disse comprando a tv portatil e entregando pra ela ainda esperava uma reação, só pra ver ela aparentar ficar triste e sair andando da sala com a tv nos braços indo pro quarto e deixando o objeto na cabeceira de sua cama.
M - Então boa noite, sunzi – expressou deitando na cama e logo adormecendo
O garoto não conseguia parar de suar ela realmente está viva, não era mais uma questão e sim uma certeza que martelou sua cabeça. Deixando o celular na cama uma coisa que tinha certeza é que não iria conseguir dormir perto dela, decidido pegou em seu armário um edredom ele iria dormir no sofá só pra se acalmar um pouco, mas esses últimos dias desde que baixou o jogo só alimentava sua curiosidade mais e mais.
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Dia 20
O rapaz não avia dormido direito devido aos acontecimentos dos últimos 15 dias, mas hoje foi estranhamente especial ao acorda, depois de ter acordado ele fez sua rotina diária de higiene, saindo do banheiro enxugando seus cabelos brancos foi para o quarto e ao adentar no recinto foi se sentando na cama.
Ligando o celular ele entrou no jogo que mais o tem deixado quase sem dormir por um tempo desde que começou a jogar muitas coisas estranhas tem acontecido, mas hoje mita estava estranha tentando puxar um guarda roupa até se virar e notar sunzi.
M – bom dia, sunzi – dando um aceno de mão animada
S – Bom dia, mita – embora possa ser estranho para quem visse mais para si já era costume a dias conversar com mita.
M – sunzi, pode me ajudar a mover meu armário - disse apontando para o movel atrás de si – por favor -
O rapaz com alguns cliques moveu o objeto arrastando enquanto mita observava, completando o pedido mita deu pequenos saltinhos no ar em comemoração. Em um piscar de olho a tela piscava em uma alteração rápida de cores e levemente visivel se formava uma frase.
‘você é muito intrigante garoto’
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continua
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