1. Spirit Fanfics >
  2. Mon chaton - Ladynoir >
  3. " Me amarrei em você "

História Mon chaton - Ladynoir - " Me amarrei em você "


Escrita por: Kyo_ammy

Notas do Autor


Falei que ia voltar, ne?? Kkkkkk
Desculpa a demora, mas eu entrei na onda de escreve o cap aos poucos e acabei exagerando, não vai mais se repetir 🙌

Eu espero que vocês gostem, esse cap vai contar as coisas bem do início na visão do Adrien, okay?😚👌

Boa leitura ❤️

Capítulo 1 - " Me amarrei em você "


Fanfic / Fanfiction Mon chaton - Ladynoir - " Me amarrei em você "

Me chamo Adrien Agreste e na época eu tinha treze anos, poderia dizer que eu era um pré-adolescente com uma vida normal como todos os outros jovens de minha idade mas estaria mentindo. Bom para começa minha mãe morreu aos meus doze anos e fazia um ano sem ela, para mim era difícil minha mãe sempre foi a alegria da casa e o meu maior porto seguro, desde seu falecimento meu pai se tornou uma sombra dentro de casa eu praticamente não o via, mesmo sendo seu filho eu tinha que marca hora para vê-lo... O que convenhamos não é nada normal, meu pai era uma pessoa fria e distante parecia nem ter sentimentos era quase um robô.


Minha vida não era uma coisa muito saudável, diferente dos outros jovens eu não ia a escola, não tinha amigos e minha vida se resumia a ficar trancando dentro de um quarto vinte quatro horas por dia com um segurança na porta, não tinha liberdade para andar na minha própria casa, fleches, capas de revista, entrevistas e programas de tv, era isso que minha vida era e só pra isso eu saia daquele maldito quarto, quem me via sorrindo nas capas de revista me julgava o “ Senhor vida perfeita” como se soubessem algo sobre mim além de meras manchetes.


 Um belo dia já cansado de tudo àquilo decidir fugir de casa para ir a escola, você deve estar pensando “ Nossa, que garoto louco!” É pois bem, talvez eu tenha um parafuso a menos, mas qual o problema de quere uma vida normal? De quere sair de casa conhecer pessoas novas, ter amigos, companhia, sair para roles como outros jovens. Se estivessem no meu lugar entenderiam a situação, eu já não aguentava mais ficar trancado dentro de um quarto o tempo todo! Só não sabia que aquele simples ato meu de querer ir a escola iria mudar completamente minha vida...


Eu me preparava para entrar naquela escola mesmo sem aprovação do meu pai, mais ele que se foda, não se importava comigo, não me olhava, nem se quer fazia uma mísera refeição comigo! Por que eu o deveria obediência? Nathalie, a assistente de meu pai se fez presente no local me pedindo que voltasse para casa, eu já estava na entrada da escola e não daria meia volta nem morto! Antes que pudesse entra na escola vi um senhor caído no chão, as pessoas simplesmente o ignoravam e continuavam andando como se nada estivesse acontecendo, quase pisavam em cima do pobre senhor, eu tinha duas escolhas entra na escola e viver minha vida ou ajuda aquele senhor e se pego pelo meu segurança que me levaria de volta para casa.


Olhei para entrada da escola aflito e ao mesmo tempo sorrindo para àquele senhor, eu podia ter vários defeitos mas podre de alma eu não era! Andei até aquele senhor sabendo que minhas chances de liberdade agora eram de zero, me abaixei o ajudando a se levanta.


_ O senhor está bem? – Perguntei o ajudando a se levanta o mesmo me sorriu simpático.

_ Obrigada meu jovem.


Sorri, recebendo o mesmo daquele senhor, sentir uma mão em meu ombro, era meu segurança, suspirei em derrota sendo levado para dentro do carro , mal sabia eu que daquele momento em diante minha vida iria mudar da forma mais inesperada possível. Eu não seria so um garoto trancado na solidão de meu quarto vinte quatro horas por dia, eu ganharia um amigo...


Fui levado para casa contra minha vontade, chegando subir imediatamente para meu quarto já que era o único lugar onde eu poderia está na minha própria casa! Bati a porta com força impedindo a passagem de meu segurança para dentro do cômodo, pude escutar Nathalie do lado de fora do quarto me mandando estudar piano, ignorei sua ordem, coloquei uma música qualquer no celular; uma enganação pelo menos não ouviria reclamações sobre não está estudando piano.


Me joguei no sofá ligando a televisão, pelas janelas enormes de meu quarto eu podia avista grupos de jovens indo para escola, passeando e curtindo sua liberdade, uma pontada de inveja era visível em meu rosto – suspirei – procurando algo do meu agrado para assistir me deparando com uma caixinha de madeira encima da mesa.


Olhei incrédulo para aquele objeto, um pouco hesitante, peguei a pequena caixinha de madeira a olhando com cautela, não tinha nenhuma identificação de onde pudesse ter vindo somente alguns desenhos na caixinha que aparentavam ter origem chinesa, olhei para os lados um tanto cauteloso, dei de ombros abrindo a caixinha.


Uma luz verde muito forte se fez presente em meu quarto, levei minhas mãos aos olhos por conta de tamanha claridade, quando a luz forte finalmente cessou sua claridade tirei a mão de meus olhos ainda assustado, meus olhos se arregalarem ao da de cara com uma criatura preta bem pequena, o que parecia ser um mine gatinho, a criaturinha pequena se espreguiçou abrindo seus olhos vagarosamente, ele me olhou de forma cansada, mudando sua feição rapidamente, piscando numa velocidade considerável, parecia surpreso por me ver ou algo do tipo. Me olhou por poucos segundos logo se animando.


_ Nossa! Mas que lugarzinho chiquê! – A pequena criatura flutuou pelo meu quarto fazendo um pequeno torr – Tem comida aqui? Eu estou morrendo de fome!! – O gatinho preto reclamou bagunçando minhas roupas, eu estava em estado de choque, mal podia acreditar no que estava em minha frente.

_ O-o que é você?? O que faz no meu quarto? E não mexa nas minhas coisas!!

_ Um: Eu sou um Kwami, te concedo poderes e esses bagulhos todos aí! Dois: Você foi o escolhido para ser meu portador, não sei porquê, mas você vai ter que servi pro trabalho, né?! Três: Eu mexo onde eu quiser e pode ir se acostumando com minha presença! E por último e mais importante! Não tem comida nessa joça não?!?

_ Você é o que? Me concede poderes, que poderes? E escolhido!? Trabalho?! Você não acha que é muito audacioso não?! E é claro que aqui tem comida!

_ Ótimo me traga um pedaço de queijo, preferência Camembert. – Exigiu o gatinho preto sentando-se sobre meu sofá.

_ Pode me explica o que está acontecendo aqui?!

_ Traga meu queijo primeiro garoto!


Conforme a exigência da pequena criatura, fui até a cozinha um tanto desnorteado, isso realmente era real? Talvez toda essa pressão que carrego em minhas costas diariamente tenha me deixado louco, abro a geladeira pegando aquele queijo que tinha um cheiro horrível, uma coisinha tão irritante quanto àquela so poderia comer isso!


Desvio meu olhar por segundos até a televisão da cozinha sem acreditar no que estava vendo, era um monstro enorme de pedra atacando Paris! Meu dia não podia ficar mais estranho do que já estava, voltei até meu quarto encontrando o gatinho preto mexendo em minhas coisas, ao ouvi o barulho da porta se fechando ele veio até mim com agilidade, seus olhos verdes estavam brilhando como se estivesse diante da coisa mais bela do mundo.


_ Precioso!! – Ele gritou pegando o queijo e sentando-se novamente em meu sofá degustando sua esperada refeição.

_ Pode me explica tudo agora? – Questionei, eu já havia feito as vontades do guloso. – E aliás, por que tem um louco de pedra, literalmente, atacando Paris?

_Ah isso? Se acostume, é apenas um akumatizado.

_ Um o que? – Franzi a cara sem entender uma palavra do que ele falava.

_ Escuta direito garoto, porquê so vou explicar uma vez! – Me aproximei do pequeno gatinho pronto para ouvir o que ele teria a me dizer – Eu sou um Kwami, e meu nome é Plagg, te concedo o poder da destruição, você pode destruí tudo aquilo que tocar – Abri a boca com tal informação – Esse anel aí na caixa é um Miraculous.

_O que é um Miraculous?

_ Miraculous são joias mágicas que te concedem poderes assim que você as aciona. – Balancei a cabeça assentindo a tudo que ele falava. – Você foi escolhido para ser o portador de um Miraculous, você usara esse dom somente para o bem! Jamais em benefício próprio ou em atos maléficos, o guardião dos Miraculous escolheu você porquê viu em você algo que eu necessariamente não vejo. – O Kwami me olhou com ironia me fazendo revira os olhos – Você terá ajuda nessa nova responsabilidade.

_ Que ajuda?

_ Logo você saberá... Sua “ajuda” estará usando o Miraculous da criação a minha metade do Yin yang.

_ Yin yang?

_ Eu sou o Kwami da destruição, quanto o outro é da criação nós, nos completamos. A algo que você deve saber, ninguém jamais poderá saber disso! – Assenti com a cabeça. Pra quem eu contaria mesmo. – E você não deve nunca deixar que seu Miraculous caia em mãos erradas! Caso o lado negro consiga o seu Miraculous e o Miraculous da criação as consequências serão gravíssimas.

_ Tá, entendi. Mas o que são esses afuma, akeme... Amoka..

_ Akumatizado retardado! – Gato ignorante. – Pessoas akumatizadas são vítimas do portador do Miraculous da borboleta.

_ Como assim?

_ Quem usa o Miraculous da borboleta tem o poder de concede poderes a outras pessoas.

_ Nossa, legal!

_ É, se não estiver em mãos erradas! É por isso que você foi escolhido para ser o portador de um Miraculous! Precisa recuperar o Miraculous da borboleta, ele está sendo usado para um proposito errado, pessoas inocentes estão sendo vítimas tendo seus sentimentos aproveitados para fazer mal! – Ele flutuo até a caixinha de onde havia saído pegando o anel e o trazendo até mim – Adrien esse é o Miraculous do gato, você deve usá-lo somente para o bem maior, você aceita a sua missão? – Suspirei fundo olhando o objeto brilhante nas pequenas “patinhas” de meu Kwami, eu fui escolhido agora era minha responsabilidade. E ser um super herói não poderia ser tão ruim assim, não é mesmo?!

_ Eu aceito. – Peguei o anel de suas pequenas patinhas o colocando em meu dedo, olhei pela janela de meu quarto vendo Paris ser destruída por um monstro de pedra.

_ Ok garoto, é agora, só mais uma coisa que você precisa saber seu poder especial é a destruição, quando você falar Cataclismo ira destruí tudo aquilo que tocar e terá pouco tempo para se transformar, então você deve ser rápido ninguém pode saber a sua identidade. Para ativa seus poderes você só precisa dizer “ Plagg mostrar as garras


Plagg, mostrar as garras!!


No mesmo instante senti uma emoção louca tomar conta de mim, o pequeno Kwami foi sugado para dentro do anel, aquela com certeza era a melhor sensação do mundo! Vi meu corpo ser coberto por um couro preto, levei as mãos aos olhos fazendo uma máscara surgir, elevando as mãos para cima orelhas de gato sugiram, terminei a transformação me olhando no espelho do quarto eu era literalmente um gato! Meus olhos já eram verdes mas agora estavam como olhos de gato, e para ser sincero eu amei meu novo uniforme finalmente minha vida tera um pouco de emoção.


Olhei pela janela vendo o monstro destruí todos os carros de polícia que tentavam combate a criatura, respirei fundo pulei sobre a janela aproveitando tal sensação, peguei meu bastão o esticando pulando de telhado em telhado, até que eu levava jeito para isso.


Foi nesse momento que algo a mais mudou em minha vida, foi ai que eu conhece ela... Foi quando eu dei de cara com o amor, literalmente! É, ela caiu em cima de mim! Eu estava praticando minhas novas habilidades quando barulhos de gritos tomaram meus ouvidos agora mais sensíveis do que nunca, olhei para cima vendo uma garota vindo na minha direção ela caiu bem em cima de mim nós deixando presos na corda de seu ioiô, acho que foi dai que veio a expressão “ eu me amarrei em você”


_ Hey, legal ter caído aqui.

_ Desculpa, não foi de propósito.

_ Tudo bem, você deve ser a parceira que meu Kwami me falou. – Analisei a garota que parecia ser bastante tímida. – Prazer sou... – Levei minha mão ao queixo pensando em um possível nome. – Chat Noir?! – Me Questionei. – Yeah! Chat Noir. – É um excelente nome. – E você?!

_ Ah.. eu sou a Ma- -Quando ela se preparava para dizer seu nome, seu ioiô veio de encontro com minha cabeça, me fazendo levar as mãos imediatamente até o local àquilo havia doido! – Sou desastrada, muito desastrada... – Ela repetiu sem graça parecia muito nervosa, não sei o que deu em mim mas... Me senti na obrigação de anima-la.

_ hey, relaxa garota “ Desastrada” eu também estou aprendendo. – um barulho enorme tomou conta das ruas, o akumatizado estava tocando o terror e destruindo Paris, estava na hora dos heróis comparecerem. Estiquei meus bastão vendo a mesma me acompanha um tanto hesitante do que fazia, acho que estava nervosa, comecei a lutar contra o akumatizado sozinho, ela permaneceu inquieta observando. - Eu preciso de você! – Gritei por ela me defendendo dos golpes que vinham em minha direção, vi o momento em que a garota criou coragem lançando com medo seu ioiô, ela direcionou vários golpes no monstro de pedra o fazendo ficar sem reação por alguns instantes. – Nossa! Pelos golpes! – Eu a elogiei.

_ Obrigada! – Ela Sorriu singela – Mas ainda não acabou! – O akumatizado começou a se recompor e sua fúria voltando para seu corpo.

_Qual seu poder? – Puxei assunto. – Eu posso destruí tudo que toca!

_ Bom... Eu.. eu crio coisas...

_ Ah?! Meu Kwami falou que você usava o Miraculous da criação, mas..? – Eu ainda não havia entendido o propósito de seu poder.

_ Bom.. eu crio coisas que me ajudam a resolve os problemas. – O akumatizado se levantou com fogo nos olhos, rugindo ferozmente.

_ Bom, acho que agora seria uma ótima hora para você fazer isso!

_ Certo!


Talismã!


Ela jogou seu ioiô para cima recebendo um uniforme inflável igual ao dela, em sua feição ela mantinha um olhar incrédulo e seu nervosismo era notável.


_ O que vamos fazer com isso?!

_ Eu não sei! – Ela respondeu nervosa.

_ Ai relaxa, eu vou diverti àquele monstro pôr alguns minutos e você pensa em como usar isso! – Parti para briga batendo incansavelmente no vilão, mas sem nenhum sucesso, quanto mais eu batia mais forte ele ficava, ele agarrou meu bastão me arremessando para longe, me fazendo bater contra a parede.

_ Ai, nossa, você tá bem?! – Minha parceira correu para meu lado.

_ Sim.. – me levantei com dificuldade – Já sabe o que fazer com isso? – ela suspirou fundo mantendo a concentração, olhando ao seu redor, eu não fazia ideia do que estava acontecendo, ela olhou para mim sorrindo.

_ Eu já sei o que fazer! – Ela ditou confiante, tirou seu ioiô da cintura o amarrando em meu pulso.

_ O que você vai.. – Antes que eu pudesse terminar minha pergunta a garota me girou no ar me arremessando contra o akumatizado.

_ Confia em mim! – Foi a última coisa que eu ouvi antes de ser laçando contra aquele monstro.

_ você é louca!!! – Gritei enquanto ganhava os céus, eu mais parecia um homem bala, no meu caso um gato bala! A intensidade foi tão grande que eu achei que viraria um cometa em chamas! O akumatizado me agarrou com tudo me causando um choque corporal por conta do impacto.


Ela correu até um hidrante fazendo algo que eu não pude ver com aquele monstro enorme me apertando em sua mão – Hey! Seu pedregulho ambulante! Eu tô aqui, vem me pega! – Ela provocou o akumatizado que já puto da vida o bastante, a agarrou em sua mão soltando um papel no chão, eu abrir a boca surpreso, era ali que estava o akuma. – Chat Noir, sua mão, puxe agora! – Assim como ela pediu puxei minha mão com a corda do ioiô abrindo o hidrante, ele encheu a roupa inflável fazendo o monstro abrir a mão soltando a minha parceira que correu até o objeto o quebrando, uma borboleta negra saiu de dentro. – Tchau, tchau, borboletinha.


Eu cai no chão assim que o vilão perdeu sua forma musculosa se tornando apenas um garoto confuso. Devo admiti aquela garota me deixou impressionado...


_ Você está bem? – Ela veio até mim estendendo sua mão com um sorriso lindo no rosto, desde quando eu pensava isso, talvez so estivesse impressionado com ela... Total engano meu.

_ sim eu estou bem. Nossa você é incrível! Como pensou naquilo?!

_ Nem eu sei – Ela sorriu de uma forma tão encantadora – Apenas segui meus instintos, acho que faz parte de ser uma heroína.

_ Sim... – Cocei a cabeça – Alias você ainda não me disse seu nome.

_ Hum. – Ela cruzou os braços e em instantes um sorriso brotou em seus lábios – Ladybug, me chame de Ladybug!

_ É um prazer – Me reverenciei, pegando sua mão e depositando um beijo, ela sorriu levando a ponta de seu dedo ao meu nariz empurrando meu rosto.

_Você é um gatinho atrevido não é mesmo?! – Ela sorriu espontânea.

_ Olha nem tanto. – Sorri de lado. Os brincos dela apitaram e isso significava que logo sua máscara cairia.

_ Tchau, Tchau, Chat Noir. – Ela sorriu, jogando seu ioiô sumindo nos prédios, mas que bela parceira eu tinha achado.


Tudo parecia ter corrido perfeitamente, graças a Plagg agora eu tinha a minha sonhada liberdade, em alguns momentos da minha vida eu podia ser eu mesmo, mas infelizmente Chat Noir não poderia me ajuda a ir a escola, eu não podia estudar vestido numa roupa de gato. Não é mesmo?! Mas eu podia fugir pela janela de casa até a escola, isso eu podia! O meu primeiro dia de aula como fugitivo até que correu bem, exceto pela fama que fiquei por ser amigo de Chloe, ela era minha única amiga, eu nunca tive liberdade para sair e fazer novas amizades e ela sempre ia me visitar.


Havia um pequeno detalhe que minha parceira se esqueceu, captura o Akuma, a borboleta negra continuava a solta e para nossa “sorte” ela se multiplicou causando um exército de monstros de pedra, só o que ela precisava era de uma emoção negativa para reakumatizar Ivan e torna Paris um caos completo. Eu precisava mais do que nunca dela, só ela poderia captura a borboleta a purificando e concertando tudo que foi destruído. E precisava dela urgentemente, o vilão destruiu a parede da sala de aula, anunciando sua volta, os monstros de pedra espalhados por toda Paris, logo ganharam vida destruindo tudo. Corri até uma sala vazia da escola me transformando, corri até o exército de pedregulhos lutando incansavelmente, na moral eles podiam me dar um desconto, eu sou novato caralho! A todo momento eu olhava para os lados a procura de Ladybug, ela não podia me deixar quase morre sozinho!


Quando eu menos esperava a Joaninha apareceu roubando a cena, ela usava seu ioiô com maestria, fazia acrobacias a cada impulso que tomava, derrubando os monstros, ela prendeu seu ioiô em meus pés me puxando para longe da bagunça, me prendendo de cabeça para baixo em um poste, olhei para cima a admirando, ela estava sentada sobre o poste, uma pose bastante sedutora, mantinha um sorriso confiante em seus lábios.


_ Senhorita. – Levei minha mão ao queixo a admirando, eu estava tendo uma bela visão – Já falei que você deixa meu mundo de cabeça para baixo? – Pisquei para ela que sorriu boba, eu não perdia a chance de um trocadilho, eu estava literalmente de cabeça para baixo, porem mal sabia eu que ela ia deixar meu mundo de cabeça para baixo verdadeiramente.

_ Ah, você é bem engraçadinho, né? – Ela sorriu ladino, me deixando encantado.

_ Só com belas joaninhas.

_ Não é hora de piadinhas, gatinho. – Ela piscou, me puxando, nós fugimos do exército de akumatizados, paramos de frente a Torre Eiffel, o akumatizado estava segurando uma garota em suas mãos, a mesma gritava desesperada do alto da Torre Eiffel, aquilo parecia um Cosplay de King Kong, so que ao invés de um macaco era um monstro de pedra. – Aquela garota que ele segura, tá apaixonado por ela.

_ Como você sabe? – Arqueei uma sobrancelha.

_ Ah... é.. sem perguntas, tá?! – Ela levou sua mão ao queixo – Acho que ela pode ser o nosso triunfo!

_ Só diga o que temos que fazer. – Cruzei os braços – Não te conheço bem, mas sinto que de agora em diante vai ser assim. – Ela sorriu, lançando seu ioiô e pegando impulso até a Torre Eiffel, sem espera eu segui ela, tomámos a frente dos policias que tentavam contornar a situação e derrota o akumatizado.

_ Se afastem isso é perigoso! – Ladybug avisou aos polícias.

_ Ora, saia você da frente, acha que pode fazer algo?! – O policial gritou, olhei em direção a minha parceira que estava com seus olhos lacrimejando. – Você já falhou uma vez. Não me venha paga de heroína jovem criança. – Ela abaixou a cabeça levando suas mãos aos olhos.

_ Sabe.. – Ela me olhou – ele esta certo, eu já falhei, nada disso estaria acontecendo se eu tivesse capturado aquela borboleta, eu não sou uma heroína. – ela levou suas mãos ao rosto secando suas lágrimas, naquele momento ela parecia tão frágil, como a mais bela flor.

_ Ei, ele não sabe o que diz, nós fomos escolhidos para isso por uma razão – Pus minha mão em seu ombro – Você é uma ótima heroína se não fosse por você não teríamos derrotado aquele monstro de pedras e vamos derrota-lo de novo agora, confia em você igual eu estou confiando. – Ela me olhou piscando seus olhos de uma forma tão fofa, sorri pra ela.


Povo de Paris!


Uma voz estrondosa invadiu, ecoando alto, ganhando 100% das atenções para si, numa nuvem negra de borboletas o rosto maléfico se pronunciou.


_Eu sou Hawk Moth, temam diante do meu novo reinado de glória! Vocês não tem a quem os proteja! Eu estou no comando agora! – Uma risada maligna foi solta pelo vilão, as pessoas próximas a nos tremiam assustadas – Ladybug e Chat Noir, me entreguem seus Miraculous! Essa luta está perdida jovens crianças.

_ Isso é o que você acha Hawk Moth! - Ladybug andou até a nuvem de borboletas, batendo palmas e desfilando como a verdadeira líder que ela é. – Nós poupe do seu discurso, eu e Chat Noir jamais entregaremos nossos Miraculous a você, se acha que vai por a mão nos nossos Miraculous e nessas pessoas inocentes você está muito enganado! – Ela tirou seu ioiô da cintura o girando com proeza, correndo destemida até a nuvem de borboletas negras, numa acrobacia mais que perfeita ela girou seu ioiô capturando todas as borboletas acabando com a nuvem negra. Pousou vitoriosa sobre a Torre Eiffel – Povo de Paris! Não temam pois eu e Chat Noir vamos proteger vocês a todo custo, vocês não estão sozinhos. Seremos seus protetores.


Todos gritavam nossos nomes, aplaudindo a jovem heroína, mas eu... Eu estava parado a olhando, era como se não existisse mais nada ao meu redor, somente ela...


_ Você é incrível. – fui até ela a elogiando.

_ nós somos incríveis gatinho! – Ela bateu seu dedo no meu guizo, soltei um sorriso ladino. – agora vamos acaba logo com isso! – assenti com a cabeça a seguindo, o akumatizado segurava as duas garotas em sua mão e uma delas gritava histérica, lancei meu bastão no braço do vilão o desestabilizando, ele lançou a garota longe a mesma gritou tão alto quase me deixando surdo, eu estava com minha audição dez vezes maiores do que deveria ser qualquer ruído se tornava audível, quanto mais um grito de desespero como esse! Pulei, pegando a garota em meus braços antes que ela atingisse o chão.

_ Meu herói! – ela gritou me abraçando, Chloe era seu nome, havia sido pega pelo akumatizado, motivo? Ela ama provoca a tudo e todos. – Obrigada, Chat Noir! – Ela se dirigia a minha boca, me soltei dela num impulso a pondo no chão, Chloe podia ser minha amiga mas nem em sonhos eu a beijaria.

_ Já está salva, agora vá com seu pai para um lugar seguro. – Levei minhas mãos aos cabelos demostrando meu nervosismo, ela sorriu animada se retirando as pressas do local. Ladybug sorria atrás de mim – não tem graça – Revirei os olhos sorrindo minimamente.

_ ah, tem sim! – ela se aproximou de mim – Olha só, parece que você já tem um fã clube! Terá que se acostumar com isso. – como se eu já não fosse acostumado com isso diariamente na vida civil.

_ Ah, é? – Cruzei os braços sorrindo ladino – a única fã que eu quero é você. – Pisquei para ela, que sorriu.

_ Você é bem engraçadinho mesmo, hein.

_ Só com você.

_ Okay, já chega. – ela revirou os olhos – temos um akumatizado para derrota.


Assenti a seguindo, luta corpo a corpo não daria certo afinal o monstro ficava mais forte a cada golpe, Ladybug usou seu poder o Talismã, eu não entendia como aquilo funcionava, um objeto aleatório caia em suas mãos e ela tinha que resolver tudo com ele, o monstro continuava subindo a Torre Eiffel com a outra garota em sua mão, segundo Ladybug, ele era apaixonado por essa.


_ O plano é esse Chat Noir, preciso que fique abaixo do akumatizado com seu Cataclismo a postos.

_ Ta. Mas por que do paraquedas? – apontei para o objeto que o talismã a havia entregado.

_ você vera. – ela piscou para mim. Fiz conforme o seu plano, ela subiu até o alto da Torre Eiffel, lançou seu ioiô na mão do akumatizado aproximando o rosto do vilão com a da garota em suas mãos, fazendo acontecer um beijo entre os dois. – Chat Noir, agora! – Ela olhou em direção a mão do akumatizado onde ele carregava o objeto que portava o akuma, ativei meu Cataclismo destruindo o objeto a borboleta negra voou das cinzas do objeto ganhando os céus, uma nuvem negra se desfez revelando agora o garoto que caia Torre a baixo, corri me jogando em sua direção girei meu bastão o prendendo na Torre Eiffel e assim segurando o garoto o impedindo de cair.


Ladybug pulou Torre a baixo indo pegar a garota que o akumatizado segurava, lançou seu Ioiô pegando a borboleta negra, se voltando a segura a garota ela a pegou antes que tocasse o chão abrindo seu paraquedas, eu observava tudo com uma pulsação estranha no peito, aquela garota era simplesmente incrível, de todas as formas possíveis. Ela abriu seu ioiô libertando várias borboletas agora brancas que sobrevoavam Paris deixando a cidade repleta de beleza, jogou o paraquedas para cima revelando uma beleza extrema, um brilho imenso se fez presente percorrendo as ruas de Paris, consertando tudo que foi destruído, era algo lindo de se ver. Todos gritavam nossos nomes comemorando. Ladybug veio até mim e fleches foram laçados em nossa direção a impressa tirava várias fotos e se aglomeravam ao nosso redor querendo entrevistas. Nós entreolhamos sorrindo e correndo para fora do alcance, nossas identidades e nada sobre nossa vida pessoal poderia ser dito. Paramos no alto de um telhado apreciando o final de tarde em Paris, Ladybug admirava o casal que ela teria sido a cúpido.


_ eles foram feitos um pro outro! – ela sorriu doce.

_ que nem a gente – Beijei sua mão, ela pós seu dedo indicador em meu nariz o empurrando, sorrindo travessa, seus brincos apitaram avisando que sua transformação logo acabaria.

_ Tchau, Tchau, Gatinho. – ela piscou jogando seu Ioiô, sumindo dentre os prédios.

_ Até logo. – deixei escapar um sorriso bobo enquanto a admirava sumir de minha visão – My Lady.


E foi a parti dai que meu coração ganhou uma dona fixa, naquele dia eu nem imaginava que estava condenado a sofrer por um amor não correspondido, a amar alguém que não me amava e nem chegaria a amar, mesmo com todas as minhas demonstrações de amor ela me rejeitava, eu tinha me apaixonado por ela desde o momento que ela caiu em cima de mim, desde o primeiro momento ela me ganhou.


Eu estava oficialmente apaixonado, oficialmente fodido.



Notas Finais


Eu espero que vocês tenham gostado ✨❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...