História My camboy • minsung - •capítulo único•

Minho sentiu o celular vibrar contra o balcão da cozinha, limpando as mãos no avental que usava para conferir do que se tratava a notificação e sentindo seu coração disparar ao ler o aviso na tela. Há algumas semanas atrás em meio a uma madrugada de tédio e insônia, tinha descoberto um aplicativo onde pessoas transmitiam lives com conteúdo sexual, ali quem assistia enviava presentes contendo pedidos anônimos ou apenas doações para as os streamers que se exibiam por horas em frente a câmera. Era divertido de se passar o tempo, ficar pulando de live em live quando um conteúdo parecia mais interessante do que o outro, ou quando um garoto parecia mais gostoso. Até que Minho caiu na live de um em especifico, um garoto com cabelos escuros e um corte fofo, usando uma máscara preta com brilhos coloridos e piercings na orelha, mãos bonitas e unhas bem pintadas, olhos brilhantes e um sorriso em formato de coração, naquele dia ele usava um tricot bem maior que o seu corpo pequeno, também em preto, estrelas rosas e azuis eram bordadas por todo ele, e meias 7⁄8 pretas marcando suas coxas bonitas. Ele era lindo. E fez com que o coração de Minho acelerasse no mesmo instante, capturando sua atenção e o hipnotizando de uma forma que nenhum outro até agora tinha conseguido. Causando até mesmo um estranho comichão na marca em formato de colisão estelar que carregava no pulso, uma reação que ninguém até hoje tinha causado nele, o que o deixou intrigado. 

Então quando leu a notificação de que o garoto estava em live naquele momento, largou tudo o que estava fazendo na cozinha e correu para seu quarto, ligando o computador para que pudesse apreciar o show da forma mais confortável possível, já sentindo seu coração batendo forte contra seu peito em ansiedade. Não poderia ser normal a forma que seu corpo todo reagia quando aquele garoto aparecia na tela de seu computador, seu coração disparava e um sorriso instantâneo tomava seus lábios ao ver a figura delicada do camboy na tela brilhante de seu computador, seu corpo todo era tomado por arrepios assim como o formigamento quase insuportável que não deixava de queimar sua marca de alma gêmea um minuto sequer enquanto ele tinha os olhos naquele garoto, o que só fazia Minho se sentir mais insano em relação a ele todas as vezes que uma de suas transmissões começavam, mas logo Minho deixava todo esse tumulto de sentimentos e arrepios, assim que o camboy começava a interagir em frente às câmeras ele deixava de se importar com tudo aquilo, se importando mais com a forma que seu pau latejava entre suas pernas, também reagindo ao camboy em sua tela e implorando para que ele se aliviasse enquanto o assistia.

E era assim que ele se encontrava agora, deitado confortavelmente em sua cama enquanto tinha o notebook aberto, exibindo seu camboy favorito na tela. O garoto usava um shorts de cetim rosa claro muito curto com rendas pretas que emolduravam a polpa de sua bunda a deixando ainda mais bonita, o cós de elástico marcando sua cintura delicada e esguia faziam Minho delirar, suas pernas estavam cobertas por meias 7⁄8 brancas e também usava uma camiseta raglan branca e rosa cortada de qualquer jeito para se parecer com um cropped, hoje sua máscara era rosa de cetim, assim como o shorts que ele usava, combinando. Minho suspirou com a visão, ele estava lindo, sorrindo para a câmera com as bochechas levemente coradas em sua timidez habitual de quando iniciava uma transmissão.

-O-olá! - sua voz era suave, fofa - Sentiram saudades? - ele se aproximou um pouco mais da câmera, suas bochechas rosadas refletindo a iluminação arroxeada que ele tinha preparado no ambiente, ele parecia estar todo temático naquele dia e Minho achou aquilo tudo adorável  -Bom, eu nao ia abrir live hoje mas… chegou uma coisinha que eu pedi então pensei em abrir uma rapidinha só pra mostrar pra vocês! Fazer algo… diferente. 

Ele sorriu, colocando a mão na frente e tapando metade do rosto com os dedos bonitos, e Minho se viu sorrindo junto. 

Assistiu com atenção enquanto o garoto se afastou um pouco da câmera, se virando e dando uma visão um tanto quanto agradável de sua bunda enquanto se debruçava na cama macia e cheia de pelúcias e almofadas com temáticas de animes. Minho mordeu o lábio conforme o camboy quase se colocava de quatro para alcançar o que tanto queria, empinando e balançando propositalmente a bunda enquanto o fazia, sendo possível escutar sua risadinha provocativa abafada, ele estava se divertindo já. 

-Olhem! - e com o mais canalha e adorável dos sorrisos ele voltou saltitando para frente da câmera com um dildo em mãos, longo e grosso, mas o que animava tanto o camboy era o fato de que ele era todo enfeitado com glitter e estrelas brilhantes -Roxo! Uma das minhas cores favoritas. Eu precisava mostrar ele pra vocês!

Caralho, ele é adorável. Era tudo que Minho conseguia pensar enquanto assistia aquele garoto exibindo orgulhosamente seu novo brinquedinho de borracha para uma câmera e milhares de desconhecidos que elogiavam pelo chat e enviavam presentes e sugestões sobre o que ele deveria fazer com aquilo. Sugestões essas que Minho não lia. Ele nunca lia, pois a única fez que se atreveu a fazer isso todo o seu corpo foi tomado por um ciúmes inexplicável que estragou completamente o resto da live para ele, então desde aquele dia ele preferia fingir que aqueles comentários não existiam. Para o bem da própria sanidade. 

Enquanto isso o camboy ria de forma doce, conversando com a câmera e pensando em voz alta o que tinha em mente para fazer com seu novo brinquedo, distraindo os pensamentos de Minho e embaralhando sua mente, o prendendo daquela forma que só ele conseguia fazer. E Minho se deixou levar como sempre se deixava, os olhos presos a ele, a cada movimento, hipnotizado. 

O camboy posicionou o dildo grudado ao chão por uma ventosa e engatinhou até se posicionar atrás dele, sentando-se nas próprias pernas e espaçando um pouco as coxas para que sua virilha ficasse alongada, o shorts de cetim marcando seus músculos e o volume sensível entre suas pernas, suas coxas bem posicionadas entre o dildo. Ele sorriu e se inclinou um pouco, o corpo empinado, seus olhos brilhando nas luzes roxas que iluminavam o quarto, a renda escura se espalhando por suas coxas em contraste com o elástico das meias brancas que as apertavam faziam com que a boca de Minho enchessem de água, sedento pela visão que o outro o proporcionava. Ele só queria poder enfiar seus dedos ali, subi-los para dentro do tecido, sentindo a textura da sua pele que parecia ser tão macia e livrá-lo daquelas peças de roupa. 

Minho se deixou prender por aqueles olhos fixos na câmera, fascinado e encantado como sempre ficava, se enganando com a ideia de que era apenas para ele aquele olhar. Um gemido escapando de seus labios quando os dedos ageis do camboy se dirigiram ao dildo e com um sorriso inocente ele iniciou uma masturbaçao lenta no brinquedo, Minho seguiu seus passos como se fosse uma marionete sendo controlada ao longe, como se fosse seu pau no lugar daquele maldito brinquedo roxo, como se fossem as maos do camboy se dedicando tanto ao redor do seu pau e nao as suas. 

O garoto soltou um leve arfar conforme suas mãos subiam e desciam no brinquedo, seus dentes capturaram seus lábios cheios em uma mordida conforme suspirava, e Minho desejou poder beijar aquela boca e sentir se aqueles lábios eram tão macios e gostosos como pareciam ser. Um arrepio tomou todo seu corpo só de pensar em ter os lábios do camboy nos seus, o beijando, o sentindo de verdade. Ele queria tanto aquele garoto que chegava a doer. 

Minho acompanhava seus movimentos com maestria, seguindo sem perder um movimento sequer, suspirando e gemendo conforme sentia seu pau pulsando em suas mãos, sua mente completamente presa aos olhos do outro, que não desviava da câmera um segundo sequer, sustentando aquela tensão de forma deliciosa. As mãos do camboy aumentam de velocidade, assim como as de Minho, seus olhos se apertam, assim como os de Minho, e seus suspiros aumentam, assim como os dele. Conectados. Ou pelo menos assim Minho gostava de pensar. 

Por um breve momento os olhos suaves do garoto caem para o meio das próprias pernas e ele solta uma risadinha um tanto quanto sem graça, soando adorável aos ouvidos de Minho. Ele balança a cabeça negando, as bochechas atingindo uma coloração avermelhada, e então ele movimenta o quadril, se ajeitando o suficiente para que o ângulo da câmera mostrasse o estado em que ele se encontrava. Seu shorts rosa claro está arruinado, uma mancha melada e grudenta se sobressai ao tom suave do cetim bem em cima do volume que seu pau duro formou ali, marcando completamente o tecido. O camboy leva uma das mãos até o rosto, o cobrindo como se estivesse com vergonha da situação enquanto solta uma risada fofa, os dedos espalmados contra o rosto, os olhos brilhantes tão apertados que quase se fecham. 

-Olha só, eu não tenho jeito mesmo. - solta entre risos. 

Minho se pega rindo junto, seu coração falhando batidas ao vê-lo daquele jeito ao mesmo tempo em que seu pau pulsa ainda mais contra seus dedos. Aquele garoto ainda o deixaria completamente maluco um dia. 

Levou a mão até o cós que apertava sua cintura, o abaixando delicadamente, sua pele marcada pelo elástico ficava ainda mais bonita sob a luz colorida, Minho suspirava a cada centímetro de pele que o outro mostrava, se vendo logo em seguida prendendo a respiração em antecipação, esperando quando o camboy soltou uma risadinha antes de finalmente terminar de abaixar o shorts, mas sem retirá-lo. Seu pau rosado e molhado de pré-gozo caiu para fora, completamente duro, melando ainda mais o cetim embolado entre suas pernas e fazendo Minho soltar o ar em um grande suspiro cheio de desejo. Ele sorriu canalha, deitando um pouco a cabeça para o lado sem quebrar o contato visual com a câmera, os olhos permanecendo inocentes enquanto sua boca bonita cospe no próprio pau, o lubrificando antes de começar uma masturbaçao sem que a outra mao parasse o que fazia no dildo roxo. 

Um gemido manhoso escapou de seus lábios assim que começou a se tocar, seus quadris instintivamente rebolando como se buscassem por um contato que no momento não existia. Minho assistia aquilo vidrado, se deliciando com a cena e se deixando imaginar que o garoto poderia estar necessitado daquela forma por ele, que ele poderia estar rebolando assim para ele, se tocando para ele, um gemido involuntário escapando dos próprios lábios. 

-Droga. - disse entre gemidos - Eu abri essa live na intenção de só bater uma e ir embora, mas agora eu to com tesao demais pra só parar por aqui… - soou manhoso, seus lábios formando um bico adorável conforme parecia lamentar a situação em que se encontrava.

Seu pau escorria de tão molhado enquanto sua mão se dedicava ali, no mesmo ritmo em que ia e vinha em seu brinquedinho roxo, mas conforme aumentava o ritmo ele também trazia cada vez para mais perto seu quadril, jogando sua cintura de forma necessitada, rebolando contra o chão, suas coxas sendo apertadas no tapete preto felpudo. Ele estava quase se esfregando ali, tudo isso enquanto seu rosto exibia um dos maiores sorrisos que Minho já o tinha visto exibir, o deixando maluco só de assistir aquela cena. 

Com um gemido que só deixava claro o quão necessitado por mais contato o outro estava, o camboy soltou ambas as mãos e engatinhou até a câmera, o sorrisinho pintado em seus lábios fazia com que toda a extensão de Minho se arrepiasse em ansiedade, aguardando o que ele faria, seu interior fisgando ao vê-lo se virar de costas para câmera, descendo os shorts até a altura dos joelhos e se empinando para a câmera. Com os dedos babados e a bunda bem exibida para a câmera, inseriu sem receio algum dois deles, um gemido abafado pela distância do microfone pode ser escutado conforme seus dedos entravam fácil em si mesmo. Após um breve momento para se acostumar, com Minho prendendo os lábios entre os dentes e gemendo apenas de assistir aquilo enquanto tinha suas mãos se dedicando ao próprio pau extremamente melado e exitado pelo camboy, o garoto fez o que tanto queria, se posicionou em cima do seu novo brinquedo e se ajeitou para que finalmente pudesse prová-lo.

E com um gemido alto e necessitado, que mais parecia sair rasgando sua garganta, conseguiu deixar bem claro que o brinquedo estava aprovado pelo camboy. Jogou a cabeça levemente para trás conforme se movimentava, seus cabelos macios acompanhando os movimentos conforme seu corpo subia e descia no dildo, seu corpo pequeno rebolando com maestria em cima do brinquedo de uma forma que fazia Minho se perder em pensamentos ao mesmo tempo em que via sua mente completamente perdida e em branco. Os gemidos que escapavam da caixa de som de seu computador eram cada vez mais altos e pornograficos, fazendo com que ele consequentemente gemesse mais alto também, o acompanhando. 

A cintura marcada ia e vinha, fazendo movimentos que Minho só conseguia desejar que fossem feitos em seu colo em seus maiores sonhos. Se imaginou agarrando aquela cintura esguia, o fazendo sentar com força em seu colo, afundando seu pau cada vez mais dentro dele e sentindo o quão apertado ele era, se ele era tão apertado quanto de fato ele parecia ser por aquela câmera. Suas mãos aumentavam o ritmo conforme seus pensamentos corriam, mais intensos. 

Enquanto isso, o garoto seguia trabalhando em cima de seu brinquedo, seu quadril indo e vindo conforme ele quicava ali, seus gemidos saindo pela caixinha de som, até ele parar os movimentos completamente, virando um pouco o rosto com um sorriso satisfeito e as bochechas cheias coradas por todo o esforço que fazia, os cabelos desalinhados um pouco colados em sua testa. O ver daquela forma fez com que o coração de Minho disparasse ainda mais contra seu peito. 

-Acho que eu preciso gozar. - ele murmurou, tentando recuperar o fôlego -Não tenho muito tempo hoje. 

Com um movimento ele se retira do dildo, virando seu corpo de frente para a câmera e se posicionando novamente para voltar a sentar em seu brinquedo, descendo rebolando bem enquanto seus olhos mantém o contato visual firme com a câmera, sua cintura molinha fazendo movimentos circulares contra o brinquedo, descendo até sua base e voltando para a ponta enquanto gemidos altos escapavam de seus lábios entreabertos. Minho estreitou os olhos, atento aos movimentos que o outro fazia na tela de seu computador enquanto sua mão seguia os movimentos do camboy em seu próprio pau, gemendo rouco conforme sentia que estava perto de gozar enquanto assistia o corpo delicado e bonito do garoto tremendo, indicando que ele também estava quase. Ambos atingiram o orgasmo quase que ao mesmo tempo, causando uma sensação satisfatória que preenchia todo o corpo de Minho, que sorria para a imagem também sorridente do camboy na tela de seu computador. 

O garoto se retirou do brinquedo e engatinhou até ter o rosto bem proximo a camera, o sorriso em formato de coração mostrava o quão satisfeito estava após o orgamos intenso, as bochechas cheinhas coradas pelo esforço. Ele suspirou, recuperando o fôlego, antes de agradecer a todos que o acompanharam e enviaram presentes e se despediu, murmurando que ainda tinha muita coisa para fazer naquela noite, deixando Minho ali, encarando a tela do seu computador com o aplicativo ainda aberto exibindo um aviso em pop up de que a live tinha sido encerrada.

Minho suspirou, a mao ainda segurando seu proprio pau, completamente sujo pela propria porra. Também tinha coisas para terminar naquela noite, e precisava limpar aquela bagunça que tinha feito. Seu pulso latejava, queimando dolorosamente como sempre acontecia depois de assistir a uma live do garoto, o fazendo se sentir completamente maluco. Ergueu sua mão na altura do rosto, analisando sua marca vermelha agora em uma coloração quase vibrante, as linhas que formavam o desenho delicado mais parecendo saltar de sua pele, praticamente em relevo. Era bizarro aquela reação toda. 

As marcas de almas gêmeas eram bem comuns para as pessoas ao redor do mundo, era gratificante saber que existia alguém cujo as cores de sua marca fossem complementares às suas, assim como sua alma seria complementar a sua, e Minho sempre buscou encontrar o tom de verde que complementasse o seu vermelho no pulso de alguém. Ele não via a hora de encontrar a pessoa que o complementaria. 

Só parecia um tanto quanto maluco e sem sentido essa pessoa ser um camboy aleatório do qual ele nunca de fato tinha tido contato algum além de punhetar por alguns minutos depois de conhecer aleatoriamente em um aplicativo de conteúdo adulto. Soltou uma risada anasalada, incrédula com tais pensamentos. Não poderia ser. Era de fato uma reação esquisita aquela que sua marca tinha todas as vezes que ele colocava seus olhos no garoto, mas não era como se fosse a primeira vez que sua marca reagia assim quando ele via alguém, o que deixava a situação toda ainda mais confusa.

Com os pensamentos ainda mais conturbados do que antes e o pulso latejante, resolveu se levantar e voltar com seu cronograma normal da noite. Indo primeiro até o banheiro para limpar o estrago que o camboy tinha causado também em seu físico, não apenas no psicológico. Ligou o chuveiro e esperou que a água esquentasse, tempo esse que foi o suficiente para que sua mente voltasse a atazana-lo com pensamentos idiotas. Negou com a cabeça e se enfiou na agua, deixando que ela caisse com tudo e esperando que ela lavasse seus pensamentos alem da porra seca em seu abdomen. 

Mas não logo seus pensamentos foram tomados novamente por ele e seus olhos brilhantes cobertos por uma máscara com glitter, por seu sorriso fofo com formato de coração, suas bochechas cheias que Minho achava uma graça, os detalhes do rosto bonito do garoto foram tomando sua mente mais uma vez sem pedir permissão, como sempre fazia. Isso que Minho nem sabia ao certo como ele era sem aquelas malditas máscaras que ele utilizava durante suas transmissões. Resmungou sozinho em frustração, gostaria de poder ver como ele era sem aquelas máscaras. Pelo menos ele conseguia ter ótimas lembranças de seu corpo. Da cintura fina e marcada, das pernas delicadas e da forma que ele sempre às cruzava em cima daquele tapete felpudo, do seu peito quase sempre exposto pelos croppeds extremamente curtos que ele gostava de usar, de sua bunda perfeita e redonda que ele sempre fazia questão de exibir conforme engatinhava pelo quarto ou se exibia pela cama, ou então quando se esfregava em suas almofadas. As lembranças vividas que tinha de todas as lives que já tinha assistido do camboy foram o suficiente para reviver seu pau, o fazendo rir do quão patética era a sua situação. Duro mais uma vez pelo garoto.

Chacoalhando a cabeça em negação, e espalhando água pelo box, ele desliga o chuveiro, vestindo uma samba canção confortável e secando o cabelo com a toalha, a deixando pendurada nos ombros enquanto volta para a cozinha onde termina a comida que estava preparando antes de ter sua atenção desviada pela notificação. Após isso, sua rotina segue como deveria, ele assiste o episódio da semana de Demon Slayer, alimenta seus gatos, coloca os estudos em dia antes de dormir e finalmente deita em sua calma, sentindo o corpo cansado pronto para dormir e enfrentar o dia seguinte. 

Ou era assim que ele queria estar se sentindo. Porém ele volta a ser perturbado pelo formigamento em seu pulso e pensamentos voltados para o garoto do sorriso bonito, sua voz fofa falando timidamente coisas absurdas para a câmera enquanto se exibe ali logo se transformando em frases completamente diferentes, assim como a cena foi se tornando outra em sua mente, e então Minho se viu ao lado do garoto, em roupas casuais, rindo e conversando sobre algo extremamente bobo como a matéria chata que eles teriam prova essa semana enquanto tomavam café no intervalo da aula, mãos dadas, dedos entrelaçados, um comichão percorrendo todo o seu corpo conforme tinha aquele sorriso em formato de coração dirigido para ele e somente para ele, os olhinhos brilhantes apertados conforme ele ria, os cabelos macios balançando que faziam Minho precisar conter a vontade absurda de tocá-los e acariciá-los o tempo todo, como se fosse algo comum entre eles, era quase como se Minho pudesse sentir a textura de seu cabelo ali, em seus dedos naquele momento. E foi assim que ele se rendeu ao mundo dos sonhos, sem nem ao menos se dar conta e com o som da risada do garoto o embalando. 

As primeiras aulas passaram de forma rápida e Minho não sabia se isso o estressava ou o aliviava. Tinha perdido algumas anotações importantes mas pelo menos já estava no intervalo e logo estaria livre daquele período, indo para sua casa. 

Entrou na sala que teria a próxima aula com um copo de café em mãos, distraído pelo celular, até sentir uma eletricidade percorrer seu pulso até a sua nuca, o arrepiando. Ergueu os olhos, um tanto quanto desesperado, sentindo o coração acelerado contra o peito, mas sua turma era a mesma de sempre, nada de novo. Seu olhar cruzou com o de Jisung, um garoto meio emo e um tanto tímido que sempre sentava na última fileira e nunca conversava com muita gente, suas bochechas coraram na mesma hora que se viu pego no flagra, desviando os olhos rapidamente para as próprias mãos que até então rabiscavam algo em um caderno. Minho estreitou os olhos, analisando-o enquanto tentava ignorar o arrepio persistente que ainda tomava sua nuca e o comichão irritante que queimava seu pulso. 

Jisung tinha mãos fofas, dedos bonitos e unhas bem feitas, pintadas de preto, rabiscando nervosamente naquele caderno, seus cabelos balançavam conforme ele se movimentava meio ritmado e Minho notou que era porque ele usava fones, provavelmente escutando alguma música naquele momento. Ele usava uma camiseta larga de alguma banda antiga, puída e acabada, cortada na tesoura na altura para ser um cropped, mas por baixo ele tinha uma camisa social branca que cobria seus pulsos, Minho notou, bem cobertos. Seus olhos seguiram analisando-o, ele sentava de forma fofa também, as pernas cruzadas como se fosse um personagem de anime ali, usando calças skinny pretas bem apertadas em sua cintura fina, marcadas por um cinto de tachinhas gastas. Bem marcada. O garoto ergueu os olhos, sentindo que ainda era observado e tendo as bochechas ainda mais avermelhadas pela situação, Minho não conseguiu nem ao menos reprimir o sorriso que o tomou naquele momento, desconcertando a ambos. 

De repente o garoto se levantou, meio atrapalhado, guardando suas coisas de qualquer jeito em sua mochila e quase tropeçando nos próprios pés ao tentar sair da fileira de carteiras. Minho sentiu seu coração acelerando e seu pulso formigando conforme assistia Jisung caminhar em sua direção, por mais que com a cabeça baixa e os olhos encarando os próprios pés, algo dentro dele torcia para que eles se encontrassem naquele momento, mas o garoto apenas o deu um olhar de esgueio suplicante pedindo por passagem ao chegar na porta, as bochechas queimando em timidez, e Minho só cedeu espaço para que ele passasse, resistindo ao impulso de puxá-lo para si. 

Ainda desconcertado, Minho foi até sua cadeira de costume e se forçou a prestar atenção no que o professor explicava, enquanto sua mente se embaralhou com pensamentos que misturam suas memórias do camboy com o rosto bonito e tímido de Jisung, o deixando cada vez mais confuso com os próprios pensamentos e com a marca que não deixava de queimar em seu pulso. 

Minho tinha passado o resto do dia sem avistar Jisung, o que era bem comum na verdade. O garoto quase nunca era visto no campus fora dos horários de aula e diziam que ele passava suas horas vagas enfiado na sala do pessoal de música, não que Minho tivesse ido atrás de descobrir algo sobre. Jisung fazia algumas aulas com ele desde o semestre passado, e desde sempre Minho sentia arrepios e comichões perto dele. Só que nunca tinham sido intensos daquela forma. Intensos o suficiente para que Minho de fato achasse que fosse algo relacionado a sua alma gêmea. Muito menos quando ele estava tão certo de que sua alma gêmea pudesse ser o garoto que ele assistia todos os dias. 

E estava distraído com tais pensamentos, enquanto tentava estudar em casa, quando o som de sua notificação favorita chegou em seu celular. Conferiu já sabendo muito bem do que se tratava com um sorriso no rosto e se esticou para abrir o site no computador que se encontrava aberto com os pdfs que estudava. Dessa vez seu sorriso aumentou ainda mais ao acessar a live e dar de cara com seu camboy vestido com um seifuku preto e rosa transparente e um conjunto de gatinho muito fofo com direito a um plug de rabo e tudo. 

Minho morde o lábio enquanto assiste a cena, esse garoto é definitivamente minha alma gêmea é tudo que cruza sua mente conforme ele aprecia o show que é o camboy se exibindo naquela roupa em frente a câmera, fingindo de fato que só ele o assiste naquele momento. O garoto sorri enquanto dança em frente a câmera, parecendo animado e feliz para mostrar sua roupinha e todos os detalhes de seus acessórios de gatinho, ele aponta para os detalhes na blusa do seifuku dizendo de onde ele ganhou e também se empina na cama para que Minho aprecie como a polpa da sua bunda aparece por baixo da saia pregueada, o rabo felpudo de gatinho escapando por ali, denunciando a existência do plug conforme ele se empina cada vez mais, rindo e jogando a cabeça para trás, se divertindo. Ele se vira novamente, aproximando-se da câmera para mostrar suas orelhas, seu rosto bonito está parcialmente coberto por sua máscara preta com glitter e suas bochechas têm bigodes desenhados com lápis preto, seus olhos hoje estão esfumados com o mesmo lápis, os deixando ainda mais bonitos e destacados, fazendo Minho suspirar.

-Olhem! Tem guizos! - ele chacoalha a cabeça de forma fofa, fazendo os guizos das orelhas felpudas e da choker de correntes chacoalhar junto, fazendo barulhinhos conforme ele se movimentava, os olhos fechados e o sorriso bem aberto, Minho sorriu junto, completamente bobo -Fofo, não?

Muito. Era tudo que ele conseguia pensar enquanto assistia abobado aquela cena. 

-Tem as luvas também! Elas são tãao fofas! - ele levou as mãos até a altura do rosto, exibindo as luvas que imitavam patinhas de gato, deixando apenas seus dedos para fora, as chacoalhando animadamente como um gatinho -Meooow.

Porra. Minho poderia explodir de fofura.

-Infelizmente eu preciso me livrar delas para podermos brincar hoje… - ele murmura com um bico, começando a tirar as peças.

No momento em que o garoto retirou a segunda luva, ele pareceu travar por um momento. Seus olhos foram para os próprios pulsos e depois para a câmera, a insegurança e a timidez estavam claros ali, fazendo Minho estreitar os olhos, estranhando a mudança de postura do garoto. O seu pomo subindo e descendo conforme ele engolia em seco com nervosismo antes de voltar a olhar para a câmera e recuperar sua postura costumeira.

-Me desculpem. Onde estávamos? - ele sorriu, não tão doce e muito nervoso.

E Minho viu. Viu as linhas esverdeadas saltando de seu pulso, seguindo exatamente o mesmo formato das que queimavam no seu naquele exato momento. 

Seu coração estava tão acelerado que ele podia senti-lo pulsando em seu ouvido, o garoto que vinha prendendo sua atenção todo esse tempo era de fato sua alma gêmea. Ele não estava maluco. Então ele se tocou que nunca tinha visto os pulsos do garoto pois ele sempre usava pulseiras ou algum outro acessório que os cobrisse, aquela era a primeira vez que ele cometia tal deslize.

Aquela constatação o deixou tão em choque que ele ao menos conseguia focar no que o outro fazia naquela roupa adorável, brincando com seu plug felpudo e se esfregando contra uma almofada fofa enquanto gemia manhosamente. Tudo o que seus olhos conseguiam focar eram nas linhas que formavam o exato desenho que uma colisão entre duas estrelas formava. Era lindo. Minho adorava o desenho de sua marca, mas ele amava ainda mais vê-la no pulso do outro. 

No dia seguinte Minho seguia anestesiado com sua descoberta. Passando por seus colegas de turma sem nem ao menos prestar atenção no que diziam, não focando em coisa alguma do que o professor explicava, nada conseguia tirá-lo da nuvem de sensações que tinha se formado ao seu redor desde a noite de ontem. Exceto, talvez, o garoto tímido no fundo da sala.

Jisung chegou atrasado como sempre naquele dia, esbaforido e com as bochechas coradas, envergonhado por sem querer atrapalhar a aula e atrair todos os olhares para si, inclusive o de Minho, que naquele momento sente o frequente arrepio tomar seu corpo assim que seus olhos se cruzam mas tão logo o garoto desvia o olhar e some pela sala, fazendo a sensação assim se esvair. 

Em dado momento de devaneio, seus olhos buscaram por Jisung pela sala. Não era como se ele conseguisse prestar atenção na aula de qualquer forma mesmo, ele precisava de uma distração para sua cabeça ou então passaria a manhã toda pensando em sua alma gêmea. Em seu camboy. Precisava mudar o rumo de seus pensamentos um pouco ou ficaria maluco. E Minho não poderia negar, por mais que soubesse agora quem era sua alma gêmea, ele sabia que sentia sim alguma atração pelo garoto tímido sentado no fundo da sala. Jisung era bonito. E era exatamente o tipo de Minho.

Observou o garoto encolhido na última carteira, ele tinha as pernas em cima da cadeira e os braços apoiados nos joelhos, esticados até a mesa onde as mãos estavam estendidas ao lado de alguns frascos de esmalte. É daí que vem esse cheiro então. Pensou, estranhando o aroma que tinha sentido mais cedo, não muito depois que o garoto chegou. Hoje ele usava camiseta polo preta com uma outra de manga longa listrada por baixo, quebrando completamente a ideia do que uma camiseta polo seria, um shorts de alfaiataria bem acinturado, o mesmo cinto de sempre e polainas muito fofas por cima de seu all star preto, deixando suas pernas bonitas a mostra. Minho se pegou analisando cada detalhe ali até demais. Seu cabelo macio caia no rosto, franzido e concentrado conforme ele se dedicava em pintar suas unhas, os lábios apertados quase em um bico, era fofo de se observar. Fazia o coração de Minho acelerar contra seu peito de uma forma estranha. 

Desviou os olhos sentindo as próprias bochechas esquentando, um tanto quanto desconcertado com o quão bonito era Jisung ali, apenas pintando suas unhas. Na verdade, se sentia chocado com o quão desconcertado ele tinha ficado apenas de observar Jisung fazendo suas unhas. Um efeito similar quase ao de quando ele assistia ao camboy em suas lives… Hipnotizante. 

A marca em seu pulso queimava e ardia, enviando arrepios que subiam por todo o seu corpo e o deixava cada vez mais confuso. Seus olhos voltaram teimosamente para o garoto, ainda concentrado demais em suas unhas para notar que era observado pelo outro, agora usando um pincel fino para adicionar detalhes de estrelas rosas em algumas das unhas. Um sorriso involuntário escapou dos lábios de Minho conforme seu coração teimoso falhou uma batida. Mas que merda está acontecendo comigo. Jisung ergueu as mãos na altura do próprio rosto, analisando seu trabalho e sorrindo, satisfeito, e mais uma vez Minho sorriu junto, o coração em disparado. 

Com o fim da aula e os alunos se retirando, Minho foi saindo como sempre, se despedindo de alguns colegas até seus olhos pousarem em Jisung ainda recolhendo seu material todo espalhado e desorganizado pela carteira com as pontas dos dedos, provavelmente com medo de estragar as unhas, soltou uma risadinha nasalada e antes que pudesse se conter, estava se aproximando de sua carteira. 

-Bonita as unhas. - soltou assim que chegou perto o suficiente, assustando-o.

-Ah… er. - seus olhos o encararam um pouco arregalados e suas bochechas coraram instantaneamente, mas logo depois ele desceu o olhar para as próprias mãos com um sorrisinho tímido e balançou os dedos - O-obrigado. 

Minho sorriu. Adorável. 

-Deixa eu te ajudar, pra você não estragar elas. - e sem esperar por uma resposta, começou a juntar as folhas espalhadas pela mesa.

Jisung não protestou, até porque se encontrava quebrado demais pela situação para ter qualquer tipo de reação ali. Seus olhinhos acompanhavam os movimentos rápidos e ágeis de Minho, brilhando, completamente admirados. Ter Minho ali conversando e o ajudando era quase como um sonho distante que ele nunca imaginou conseguir de fato conquistar já que mal conseguia sustentar o olhar do garoto por mais de cinco minutos sem corar violentamente e precisar sair correndo da sala, fora o medo absurdo que sentia do outro notar quem ele realmente era. Notar a eletricidade que percorria o corpo de ambos todas as vezes que eles se cruzavam. Jisung não saberia como reagir se Minho descobrisse que ele era de fato sua alma gêmea. 

Não era como se Minho escondesse sua marca, então além das sensações e reações absurdas que o outro causava nele todas as vezes que se cruzavam pela faculdade, Jisung soube desde o primeiro momento que seus olhos pousaram no garoto, era ele. A marca em formato de colisão estelar nas cores vermelhas, complementares ao seu verde, estavam ali, exibidas em seu pulso para quem quisesse ver. Mas Jisung não podia simplesmente chegar no cara mostrando sua marca também, podia?

-Pronto! - Minho sorriu, erguendo sua mochila, organizada e fechada, em sua direção.

Jisung se virou sem pensar muito, e sentiu o peso ser colocado em suas costas e depois um carinho suave em seu ombro. Sentiram seus corações acelerando com uma ação tão natural e familiar como aquela, por mais que fosse a primeira vez que um contato como aquele acontecia. Era estranho. Mas ao mesmo tempo era certo. 

-Obrigado, sério. - se virou novamente, sorrindo mas os olhos presos ao chão, sem coragem alguma de encará-lo naquele momento.

-Que isso. - ele sorriu, e Jisung precisou erguer os olhos pois o sorriso de Minho era bonito demais para se perder por pura timidez. 

E ali estava, a eletricidade percorrendo a ambos enquanto eles sorriam. Os olhos brilhando um para o outro, conectados como nunca antes. Seus pulsos ardiam e vibravam com aquele momento. 

-Vamos? - Minho falou baixo, relutante em sair daquela atmosfera, mas sabendo que a qualquer momento algum outro professor entraria na sala.

Jisung assentiu levemente e Minho precisou reunir todas as suas forças para resistir ao impulso de segurar em sua mão e entrelaçar seus dedos. 

-Até amanhã, Jisung. - acenou, saindo antes dele. Antes de fazer alguma besteira. 

Minho passou sua tarde inútilmente largado na cama, até tentou estudar. Tentou mesmo. Mas foi completamente inútil. Seus pensamentos migravam hora para o camboy, hora para Jisung, isso quando não se misturava entre os dois e logo ele sentia que estava ficando maluco. Mas eles tinham o mesmo sorriso em formato de coração. Os mesmos olhos brilhantes. O mesmo cabelo macio que balançava conforme se movimentava. As mesmas mãos bonitas e sempre bem cuidadas. A cintura fina e delicada. Eu vou enlouquecer. 

Então seu celular apitou, fazendo seu coração disparar com o som da notificação conhecida. Ele se debruçou na cama, alcançando o computador e o ligando sem perder tempo, sentindo sua mão levemente trêmula em ansiedade. A tela se iluminou quando a live abriu, assim como seu coração quando o garoto apareceu. Hoje ele usava um camisetão branco com temática da sailor moon e meias arrastão brancas com pontinhos de brilho espalhadas pela trama, uma choker rosa com o báculo da garota mágica pendia de seu pescoço, seus pulsos estavam novamente cobertos, hoje por rendas rosadas. Mas agora que Minho sabia da existência da marca, só de olhar naquela direção fazia com que seu coração disparasse em seu peito. 

O camboy começou a conversar, parecendo mais animado e falante hoje do que de costume, e Minho se pegou reprimindo uma vontade absurda de respondê-lo como se aquilo fosse de fato uma conversa. Cansado de tanto falar, o garoto começou a subir um pouco sua blusa para revelar que não usava nada por baixo além da meia arrastão que marcava bem sua cintura delineada, mas por mais que Minho se deliciasse sempre com a visão da cintura do camboy, tudo que ele conseguia focar naquele momento foram nas unhas do garoto. Pretas e com estrelas rosas delicadamente pintadas. Como as de Jisung. 

Minho travou. Sua mão, que já estava indo para o próprio pau, parou no meio do caminho enquanto seu cérebro ligava os pontos. Jisung era o camboy. Jisung era sua alma gêmea. Eu não estou maluco. 

Sua marca pulsava, fervendo tanto que ele chegou a se preocupar se poderia entrar em combustão. Desfocando completamente dos gemidos manhosos que o camboy soltava pela caixinha de som de seu computador conforme se masturbava para a câmera, os gemidos de Jisung. Seus olhos encaravam o garoto, mas não focavam realmente no que acontecia ali, pois tudo o que ele conseguia ver era Jisung. Jisung se tocando enquanto rebolava contra o tapete felpudo. Porra. Ele precisava dar um jeito naquilo, olhando o estado que o garoto estava. 

Buscou pelo celular, esquecido em cima da cama, e entrou no grupo de chat da sala, rolando em certo desespero enquanto buscava pelo contato de Jisung que ele sabia que estaria ali. Sorriu ao encontrar seu nome ao lado de sua foto, uma com efeito todo borrado e escuro onde ele tampava metade de seu rosto bonito com as mãos, quase como se exibisse as unhas pintadas de preto, mas era possível saber que estava sorrindo apenas pela forma que seus olhos estavam apertados. Apertou no contato e mandou uma mensagem, sentindo seu coração batendo tão forte contra seu peito que achou que pudesse ter um treco ali mesmo enquanto escutava seus gemidos manhosos ao fundo. 

Seus olhos iam da tela do celular para a do computador, ansioso, aguardando. Não conteve um sorriso ao ver a forma atrapalhada que o outro ficou assim que sua mensagem chegou, seus olhos se arregalando e o personagem construído do camboy escapando por um momento conforme ele lia o que Minho tinha enviado, seu rosto se iluminando e seus olhos brilhantes ainda mais iluminados. Minho sentiu que poderia explodir com aquela visão. 

Jisung se atrapalhou, perdido entre responder Minho ou terminar o que ele precisava terminar quando iniciou aquela live. Ele queria responder sua alma gêmea, mas ele também tinha um compromisso com todos que o assistiam ali, e também seu pau estava tão duro, tão necessitado para que ele simplesmente parasse assim… Embora seu coração ansiava para que Minho corresse ao seu encontro naquele momento agora que ele sabia que era ele. Leu a mensagem mais uma vez, sem se importar com o que seus observadores pensariam sobre aquilo. “Pensando sobre você e suas unhas bonitas. Meu corpo reagiu de uma forma bem intensa perto de você. Será que teríamos chances de sermos alma gêmeas? Eu nunca tive a chance de ver sua marca, mas você já viu a minha. Me diga, Jisung, seu corpo reage da mesma forma que o meu quando nossos olhos se encontram?” Suspirou, capturando seu lábio em uma mordida no processo. 

O celular em suas mãos apitou novamente, o assustando quando outra mensagem apareceu na conversa. “Morder o lábio assim é sacanagem, sabia?” Seus olhos se arregalaram e se dirigiram para a câmera, suas bochechas queimando em vergonha. Droga. Droga. Droga. Não sabia o que fazer, voltando a cobrir suas partes expostas com a camiseta larga que usava e dando um sorriso sem graça para a câmera, os dedos trêmulos passeando pela coxa, se enroscando na trama da meia, sem saber muito bem que rumo tomar após soltar o celular enquanto tentava raciocinar o que fazer. Seu celular vibrou mais uma vez fazendo seu coração disparar ainda mais. “Quer ajuda ai, gatinho?”

Foda-se, pensou, e com um sorriso e sem explicaçao alguma desligou a live. 

Não muito tempo depois Minho estava em seu quarto. Seus pulsos formigavam em reação ao encontro enquanto seus corações corriam maratonas em disparada contra seus peitos. Seus olhos curiosos percorriam o local, analisando cada pedacinho familiar que ele reconhecia das lives que tanto assistia, enquanto seu coração disparava contra seu peito em um dilema entre agarrar o garoto a sua frente ou sentar para conversar sobre a situação. Jisung se sentia nervoso, como sempre se sentia na presença do outro, mas dessa vez era mais… excitante. Pois Minho sabia quem ele era. De todas as maneiras. Não conseguiu deixar de sorrir com esse pensamento. 

-O que? - Minho finalmente se aproximou, notando o sorriso do garoto. 

-Nada… - murmurou, se ajeitando em cima da cama.

Arqueou a sobrancelha, duvidando da resposta. Se aproximou alguns passos apenas para ver Jisung engolir em seco, nervoso, as bochechas cheinhas coradas. Ele ainda usava a roupa que vestia na live, as mãos pousadas nos joelhos de forma tímida, remexendo na barra da camiseta larga. sentado em sua cama em cima das próprias pernas de um jeito que fazia Minho querer enfiar as mãos naquelas coxas bonitas e trazê-lo para seu colo. Suspirou só com a imagem e com os pensamentos que cruzaram sua mente. 

-É só que… - Jisung tomou coragem de falar, encarando as próprias mãos - Eu sempre soube. Que você e eu éramos… er. Enfim.

-Almas gêmeas? - Minho voltou a focar no que o outro tinha dizer, sentando ao seu lado e tentando não desviar a atenção para a forma que o elástico da meia apertava sua pele.

-É… - ele assentiu. 

-E por que você nunca comentou nada? - resistiu a vontade urgente que sentia de tocá-lo, mas não mais da forma sexual de antes. Ele apenas queria trazer Jisung para perto e deixá-lo confortável. 

-Eu só… tinha vergonha demais. - ele riu fraco - Digo, olha pra você! Como eu ia chegar em você? 

Minho riu da forma que Jisung falava, gesticulando nervosamente com as mãos.

-Olha pra mim? Jisungie… Olha pra você, eu quem deveria dizer isso. - negou com a cabeça, se aquele garoto soubesse cada um dos pensamentos desastrosos que tomavam sua mente quando o assunto era ele. 

Ele corou com seu nome saindo dos lábios bonitos de Minho e não reprimiu a vontade que sentiu naquele momento, se inclinando na direção do outro e o puxando para um beijo. Seus dedos se agarraram à gola de sua camiseta com certa urgência, demonstrando toda a vontade que Jisung reprimia ali, enquanto seus lábios provavam uns ao outro. Minho fechou os olhos e aproveitou o que mais desejava, sentindo finalmente como era beijar o camboy que ele tanto desejava, provando que seus lábios eram de fatos tão macios e bons de se beijar e morder como pareciam ser. Viciantes. Era o único pensamento que preenchia a mente de ambos conforme o beijo acontecia. 

Jisung soltou um leve gemido conforme Minho aprofundou o beijo, sentindo sua língua quente explorando sua boca com avidez conforme suas mãos subiam por suas coxas, seus dedos tocando onde tanto desejavam um dia tocar. Jisung se sentia mole enquanto Minho o tocava, sua pele pegando fogo em cada ponto que seus dedos roçavam, a meia calça se tornando quase um incômodo. Seu beijo tirava todo o seu fôlego ao mesmo tempo que o fazia desejar nunca precisava recuperá-lo para que assim nunca precisasse interrompê-lo. Ardia e queimava. 

Sentiu seu corpo sendo puxado para cima e não protestou nem um pouco quando as mãos fortes de Minho agarraram suas coxas, as posicionando ao redor dele com firmeza. Jisung suspirou nos lábios de Minho conforme se encaixava em seu colo, sentando ali e sentindo seu membro duro contra sua bunda e não contendo a vontade que o tomou de se esfregar ali.

-Caralho, Jisungie. - Minho suspirou também, separando o beijo por um instante para encará-lo - Você é muito gostoso. 

Tomou seus lábios em um selinho, depois beijou cada uma de suas bochechas antes de voltar a analisá-lo mais uma vez com um sorriso orgulhoso nos lábios. Jisung o encarava com os olhinhos brilhantes e as bochechas coradas, os lábios inchados sorriam para ele da forma fofa que até então Minho só tinha visto pela tela de seu computador. Seu coração acelerou absurdamente com aquilo.

-Sério. Muito gostoso. 

Minho o beijou mais uma vez, com mais calma, de uma forma mais doce, porém suas mãos subiram de suas coxas para sua cintura, incentivando Jisung a continuar rebolando contra seu colo. Jisung gemeu manhoso, rebolando mais, e Minho o fez junto, não resistindo ao escutar aquele som que ele tanto gostava tão próximo ao seu ouvido e não por uma caixinha de som do computador. Seus dedos se enfiaram na cintura delicada, puxando o elástico que apertava a pele e depois o soltando apenas para escutar o resmungo do outro pela dor gostosa provocada. Sorriu e repetiu a ação, ganhando um choramingo misturado ao gemido entre o beijo. Jisung rebolava com maestria em seu colo, o sorriso fofo aparecendo sempre que o beijo era interrompido e seus olhos se encontravam, a forma que ele conseguia manter contato visual daquela maneira conseguia deixar Minho ainda mais maluco de tesao, querendo enfiar seus dedos naquela cintura com mais força.

-O quão triste você ficaria se eu rasgasse essa sua meia? - perguntou entre os beijos.

-Muito, muito triste. - ele choramingou, fazendo bico.

-Poxa. - Minho sorriu, uma de suas mãos descendo até o membro duro de Jisung amassado contra a trama da meia - Mas a gente precisa dar um jeito nisso aqui, não? 

Minho alternava seus olhos entre sua mão brincando ali e os olhos atentos e cheios de desejo de Jisung, seus dedos fizeram todo o contorno de seu pau em uma lentidão torturante apenas para que ele pudesse ver Jisung tremer com o contato e choramingar pedindo por mais logo em seguida, sentindo seus dedos melados após tocar a fenda avermelhada que expelia uma quantidade absurda de pré-gozo. 

-E-eu posso tirar ela… 

-Não. - Minho negou com a cabeça, lambendo os dedos para sentir o gosto de Jisung ali e o fazendo gemer enquanto o assistia - O problema é que eu gostei muito de ver como essa meia deixa sua cintura bonita, tão marcada. 

Sua outra mão que ainda repousava na cintura de Jisung começou a acariciar a região, seus dedos se enfiando por entre a trama da meia e puxando levemente o elástico, fazendo Jisung arfar, movimentando o quadril em reação. Minho sorriu. Tão lindo. Pensou enquanto seus dedos se enfiavam ainda mais na pele macia, o fazendo suspirar e rebolar contra seu colo.

Com os dedos úmidos pela própria saliva, Minho os enfiou pelos buracos da meia e puxou o elástico, vendo Jisung fechar os olhos por um momento com a sensação aflitiva do elástico apertado se afastando de sua pele, mas com a outra mão Minho o acariciou, garantindo que não deixaria que nada ali fosse dolorido e o ouviu choramingar de prazer, acenando positivamente com a cabeça, abrindo os olhos e permitindo que ele rasgasse a meia. Seus olhos brilhantes caíram para a mão bonita que agarrava a trama clara da meia, prendendo a respiração com a visão que era a mão firme e marcada por veias de Minho ali, bem na altura de seu pau, agarrada aos fios da meia em contraste com sua pele, quase cedendo pela forma em que era puxada. Um gemido vergonhoso escapou por seus lábios e ele se viu ansioso para que Minho rasgasse logo aquela meia arrastão. 

Mordeu o lábio com força ao sentir os fios sendo puxados e escutar o som deles se rasgando, os brilhinhos que enfeitavam a meia se espalhando pelo lençol macio. Seu pau latejava entre suas pernas, pré-gozo escorrendo por sua coxa e sujando a meia, agora completamente rasgada bem ali. Minho sorriu enquanto analisava a cena bonita que era aquela, Jisung arfando em seu colo, rebolando com sua cintura presa firme ao elástico claro da meia, uma das mãos erguendo a camiseta para que Minho pudesse ver como seu corpo se movimentava bem, o lábio preso aos dentes conforme soltava gemidos, seu membro duro e melado, necessitado, escapando pelo rasgo da meia, os brilhinhos espalhados por suas coxas firmes, deixavam tudo mais ainda mais bonito. Seus olhos conseguiam brilhar mais que as pedrinhas ali espalhadas, escuros na luz rosada do quarto, contrastando com a cor que tomava suas bochechas, seus cabelos macios estavam bagunçados e colados à testa, seus lábios inchados e vermelhos estavam ainda mais bonitos do que o normal e o pensamento de que eles estavam assim de tanto beijá-los fazia Minho se derreter por dentro. 

Com uma das mãos ainda apertando a pele macia de sua cintura, envolveu a outra no membro duro de Jisung, o sentindo quente e úmido, sorrindo com o gemido necessitado que escapou dos lábios bonitos do garoto com o contato, começando a movimentar sua mao em uma masturbaçao lenta, sorrindo também, seus olhos apreciando vagarosamente todo o corpo de Jisung que reagia conforme ele aumentava seus movimentos. Gemeu ao sentir a bunda gostosa de Jisung pressionando seu pau conforme ele rebolava em seu colo, tomando seus lábios nos seus mais uma vez em um beijo afoito entre gemidos, seus dedos se enfiando cada vez mais na pele macia de sua cintura enquanto sua outra mão continuava dedicada em masturba-lo. 

Jisung se esfregava com habilidade contra seu pau, o tecido provocando uma fricção gostosa e impossível de manter-se daquela forma. Não se aguentando, Minho afastou o corpo pequeno de seu colo apenas o suficiente para que pudesse abrir o zíper da própria calça, liberando seu membro e o colocando para fora. Observou Jisung o encarar com os olhos brilhantes enquanto lambia os lábios com sede conforme Minho unia ambos os membros em seus dedos, fechando-os em sua mão e iniciando uma punheta dupla. Jisung gemeu alto e manhoso assim que Minho começou a movimentar o punho, jogando a cabeça para trás conforme aproveitava a sensação, seu quadril indo para cima e para baixo, acompanhando os movimentos, fodendo a mão de Minho conforme ele os masturbava. 

Era lindo de se observar, principalmente quando Jisung se livrou daquela camiseta fofa, deixando seu corpo esguio e delineado coberto apenas pela meia arrastão branca e rasgada, os pequenos pontinhos de glitter refletindo na luz roxa conforme ele rebolava para Minho era delirante. Minho arfou enquanto assistia Jisung, sua cintura fina fazendo movimentos circulares em seu colo, marcada pelo elástico da meia calça que deslizava conforme ele se movimentava, seus olhos permaneciam presos aos seus, por mais que sua cabeça estivesse jogada para trás, os cabelos caídos e espalhados, era de fato de tirar o fôlego. 

Subiu a mão de sua cintura para sua nuca, trazendo seu rosto para perto do seu mais uma vez e tomando seus lábios. Ele precisava de Jisung. Precisava daqueles lábios nos seus enquanto tinha aquele homem rebolando daquele jeito em seu colo. E com um gemido manhoso Jisung o beijou, um beijo molhado e cheio de desejo conforme ele continuava fodendo sua mão. Sentiu a mão dele sobre a sua, seus dedos se enroscando conforme ele se juntava aos movimentos, se unindo à masturbação agora mais intensa, fazendo com que ambos tremessem entre os beijos trocados. 

Minho fez questão de acabar com o beijo apenas para apreciar aquilo tudo, se afastando e assistindo as mãos unidas, as marcas ali juntas quase brilhando, seus pulsos formigando em combustão. Jisung sorriu também com a cena, e, mantendo contato visual, inclinou seu corpo um pouco para trás para intensificar os movimentos que fazia com o quadril, ondulando ainda mais. A forma que Jisung mantinha os olhos nos seus fazia Minho queimar por dentro, era exatamente como durante as lives que ele assistia porém mil vezes melhor. Insano. 

Levou dois dedos até a boca de Jisung e gemeu com a forma gostosa que o garoto os engoliu, chupando-os até o final e os devolvendo completamente babados sem ousar quebrar o contato visual, garantindo que o sorriso fofo estivesse em seus lábios logo em seguida. Minho gemeu vergonhosamente com aquela cena, sentindo seu pau pulsando em sua mão conforme o estimulava e tinha certeza que Jisung tinha sentido o mesmo no próprio pau. Tentando não perder a linha de raciocínio com o quão gostoso Jisung era, levou os dedos úmidos até sua entrada, enfiando-os pela trama da meia arrastão e alcançando o buraco apertado de Jisung que pulsava, já esperando pelo contato. 

O assistiu fechar os olhinhos bem apertado mas sem perder o sorriso conforme inseria os dedos, um gemido gostoso saindo de seus lábios em pura satisfação e logo seu quadril estava se movimentando contra seus dedos, implorando para que ele se movesse dentro dele. E Minho não ousaria não dar o que Jisung queria. O dedando da forma que ele queria, cada vez mais fundo conforme ele suplicava entre gemidos que saiam em sua voz doce e trêmula pelo prazer.

-Es-espera. - ele se afastou, parando ambas as mãos de Minho que trabalhavam.

-O que foi? - Minho o olhou com certa preocupação mas Jisung sorriu meigo, deixando um beijo na ponta de seu nariz.

Jisung se inclinou na direção da mesinha de cabeceira sem sair do colo de Minho, que por mais atordoado pelo gesto fofo e repentino do outro, ainda o olhava um tanto quanto confuso até vê-lo se posicionar novamente em seu colo com uma embalagem de preservativo em mãos, as unhas enfeitadas segurando o pacotinho, olhos brilhantes e pidões, um sorriso adorável nos lábios. Caralho, como alguém pode ser fofo até assim? Pensou.

-Ah, você quer que eu te coma já? É isso, Jisungie? - provocou, deixando um selar em seus lábios que formavam um leve bico. 

-Uhum. - ele respondeu manhoso, chacoalhando a cabeça.

Se inclinou mais na direção dele, suas mãos se encaixando em sua bunda e o puxando para perto, seus narizes quase roçando um no outro. Não conteve um sorriso prazeroso ao vê-lo se empinar todo em sua direção, praticamente se preparando para que Minho o fodesse, seus olhos brilhavam cheios de expectativa. 

-Pede pelo meu pau então, do mesmo jeito que seus olhos tão pedindo nesse momento. - sussurrou contra seus lábios e Jisung gemeu neles. 

-Eu quero tanto seu pau Minho. - Jisung falou, sua voz saindo bem mais firme do que o esperado - Se você soubesse como eu sempre imaginava que era você em cada uma das lives que eu fazia… 

-Sungie… - Minho tomou os lábios dele em um beijo, escutar aquilo era exatamente o que ele precisava.

Seus dedos afundaram em sua bunda, rasgando mais a meia e o trazendo ainda mais para perto de seu corpo, seu pau se enfiando entre suas bandas antes mesmo de se prepararem para isso, o contato fazendo com que ambos gemessem e se separassem. Os olhos de Jisung o olhavam com certo desespero agora, seus lábios inchados também pediam por mais, e Minho não perdeu mais tempo. Pegou o preservativo de suas mãos e o vestiu, penetrando Jisung, que gemeu conforme sentia Minho dentro dele.

Jisung se movimentava em cima de Minho, o fazendo suspirar e acompanhar os movimentos com o olhar, uma de suas mãos apertando a cintura fina enquanto a outra passeava pela pele macia, explorando a sensação divertida que seus dedos causavam conforme se enroscavam na trama da meia calça, fazendo Jisung suspirar e rebolar ainda mais motivado. Sentia seu pau fundo dentro de Jisung conforme ele se movimentava, intensificando cada vez mais, seus dedos o apertando na mesma intensidade, gemidos escapando de ambos que estavam imersos demais nos olhos um do outro conforme Jisung cavalgava em seu colo. 

Sua mão não largava da cintura fina do garoto em momento algum, os dedos, firmemente agarrados à pele e ao elástico apertado, agora conduziam os movimentos que Jisung fazia, e este o obedecia com um sorriso adorável nos lábios. Levou sua mão que apertava uma das coxas fartas do camboy até seu membro que se mantinha duro e melado entre os rasgos da meia calça, o envolvendo com os dedos e voltando a estimulá-lo apenas para ver Jisung se contorcendo ainda mais em seu colo. Sorriu com a reação do outro, se desmanchando em gemidos apenas para ele, era lindo de se ver. 

Sentia Jisung o apertando conforme o masturbava, sentando cada vez mais e o fazendo se afundar ainda mais dentro dele, seu pau pulsando ali, completamente apertado dentro dele. Sentiu seus dedos se embrenhando em seus cabelos, se agarrando em certo desespero enquanto gemidos cada vez mais desesperados escapavam por seus lábios bonitos, os movimentos de seu quadril se tornando cada vez menos ritmado e mais frenético, necessitado. Minho mordeu forte o lábio com a cena, sua mão acelerando os movimentos que fazia no pau molhado de Jisung que tremeu em seu colo, o apertando completamente em consequência. 

-Min… - ele tentou falar entre gemidos - Minho… eu quero gozar. 

Seus olhos o encararam com o mesmo pedido, o desejo estampado neles era claro e óbvio. E Minho nunca negaria um pedido daqueles para sua alma gêmea. Sorriu e assentiu, se inclinando e depositando um selinho suave em seus lábios bonitos, selinho este que Jisung se aproveitou para transformar em um beijo. Sua língua quente e sedenta invadiu sua boca, um choramingo leve escapando conforme ele aprofundava o beijo, seus dedos se enfiando ainda mais em seus cabelos e seu corpo se afundando ainda mais em seu colo. Minho gemeu, sentindo a forma que era apertado pelo outro, sentindo seu próprio pau quase explodindo de desejo e pulsando dentro de Jisung cada vez mais.

Aumentou o ritmo de sua mão e investiu para cima com o quadril, sentindo o garoto tremer contra seu colo, seus dedos agarrados em seus cabelos puxaram os fios em reação. Jisung se desfez em gemidos enquanto seu corpo tremia, sujando toda a mao de Minho com sua porra quente que escorria em jatos, seu interior apertando-o de uma forma que se tornou impossivel nao largar seu labios em um gemido rouco, gozando junto. 

Jisung se afastou apenas para olhá-lo nos olhos, o sorriso fofo em formato de coração estava ali, as bochechas coradas após o orgasmo, a cena era exatamente idêntica a que Minho estava acostumado a assistir da tela de seu computador. Lindo. A diferença era que dessa fez Jisung estava daquele jeito por sua causa, e não por um vibrador bonitinho ou pelos próprios dedos. E Minho preferia muito mais daquela forma. 

-Bem melhor assim. - murmurou, deixando um selar em seus lábios bonitos.

Ele o encarou, a cabeça meio tombada para o lado, o rostinho vermelho pelo esforço cheio de dúvidas embora o sorriso ainda estivesse em seus lábios.

-O que é bem melhor?

-Te ver dessa forma. - Minho acariciou a cintura que ainda segurava, beijando sua bochecha -E não pela tela do meu computador. 

Jisung arregalou os olhos, corando ainda mais, dessa vez por vergonha ao se lembrar que Minho de fato acompanhava suas lives, algo que ele nunca imaginara que acontecesse. Mas a risada do outro o tranquilizou no mesmo instante, enviando arrepios gostosos que preencheram todo o seu corpo. Sorriu, enfiando seu rosto na curva de seu pescoço e aproveitando o carinho que recebia das mãos gentis de sua alma gêmea. Minho levou sua outra mão até os cabelos macios de Jisung, seus dedos acariciando os fios devagar, enquanto seus olhos se fechavam, sentindo o mesmo arrepio correr por seu corpo. Era como estar em casa. Era bom. 

Sentiu a respiração de Jisung ficando pesada e soltou uma risadinha abafada, notando que seus olhos também estavam com dificuldade de se manterem abertos ali, naquela luz arroxeada e naqueles cobertores e almofadas fofas. Retirou a mão dos cabelos de Jisung e riu com o resmungo baixinho que escapou dos lábios do outro, o pegando pela cintura com ambas as mãos e o erguendo com facilidade, apenas para retirá-lo de seu colo para que pudessem se deitar na cama. Jisung se enroscou como um gatinho em seu corpo, cheio de manha, Adorável. Passando as mãos ao redor do seu peito e enroscando as pernas nas suas enquanto arrastava o nariz na curva de seu pescoço, causando arrepios em sua pele. Minho enlaçou sua cintura e o abraçou, beijando o topo da sua cabeça e puxando uma das cobertas fofas para cima deles, já sentindo que Jisung pegava no sono. 

Meses depois, Minho estava parado na porta do apartamento de seu namorado. Carregava consigo dois cafés e uma caixa de doces variados da cafeteria que ele sabia ser a favorita de Jisung, e não conseguia esconder o sorriso de antecipação que se formava em seus lábios só de imaginar como ele ficaria feliz com aquela pequena surpresa. Embora fossem meses, a ansiedade de encontrá-lo ainda preenchia todo o seu ser, e vê-lo abrindo a porta com o mais lindo dos sorrisos e olhinhos brilhantes de felicidade ainda fazia com que seu coração batesse forte contra seu peito e que seu pulso queimasse, a marca reagindo a sua alma gêmea como sempre reagia. 

-Amor! Oi! - sua voz doce o atingiu antes do beijo, e sua aparência o atingiu ainda mais.

Jisung abriu a porta vestindo um conjunto de maid extremamente curto e muito sexy. Minho engoliu em seco, sentindo seu pau ficando duro na mesma hora e quase derrubando a caixa que tinha em mãos. Mal conseguindo reagir ao selinho cheio de carinho que recebia do namorado.

-O que… - ele tentou processar o que gostaria de falar mas eram muitas as coisas - Uau. 

Jisung riu de forma fofa, o puxando para dentro pelo braço para poder fechar a porta e depois dando uma voltinha para que o namorado pudesse apreciar melhor sua roupa.

-Gostou? - ele sorriu - Acabou de chegar! 

-Eu… Uau. - Minho riu, realmente não sabendo o que dizer - Amor, você ta gostoso pra caralho. 

-Own. - ele se aproximou do namorado, pegando a caixa de suas mãos e a colocando na mesa para pular em seu colo, enlaçando seu quadril com as pernas - Eu sei. 

Minho envolveu suas coxas com as mãos, apertando firme e sorrindo ao escutar o namorado arfando com o contato, tomando seus lábios nos seus logo em seguida, iniciando um beijo. 

-Eu sei que combinamos de estudar hoje, mas… - Jisung começou após o beijo, o bico manhoso se formando em seus lábios - Pensei em abrir uma live rapidinho, as pessoas estão esperando essa roupa chegar. 

-Hm… - Minho fingiu pensar a respeito enquanto carregava o namorado até o quarto - Só porque você ta gostoso demais nessa roupinha. 

Jisung sorriu, se empinando em seu colo da forma que sabia que deixava Minho maluco como um agradecimento, ganhando apertos em sua pele em resposta. Minho o deixou na cama com um selinho e voltou para a sala, pegando as suas coisas e a caixa que tinha deixado por lá enquanto ele arrumava as coisas para a transmissão, ao voltar para o quarto se deparou com Jisung arrumando o ângulo da câmera em cima de sua cama, o corpo meio deitado enquanto estudava qual seria a melhor forma de gravar naquele dia, a bunda levemente arqueada para cima, quase empinada. Seria de propósito? Estreitou os olhos, observando o vestido curto deixando boa parte de sua bunda à mostra, uma calcinha de renda preta fina e quase transparente por baixo, um avental branco e rendado com um laço bonito firmemente atado à sua cintura fina. Sentiu sua boca se enchendo de saliva conforme Jisung se movimentava para frente e para trás, concentrado em arrumar o computador agora. Droga. 

-Amor? 

-Hm? - Jisung se virou para olhá-lo e Minho sentiu seu pau pulsar em sua calça com a posição em que o namorado estava.

-E se ao invés de eu assistir sua transmissão da poltrona igual eu faço sempre… - começou a falar a ideia que cruzava sua mente, vendo os olhos de Jisung brilhando conforme ele dizia -Eu te comesse de quatro nessa roupinha adorável pra todo mundo assistir, hein? 

Jisung abriu um sorriso com a ideia, concordando com a cabeça, um gemido manhoso escapando de seus lábios bonitos só com a cena que se formou em sua mente. Minho era definitivamente sua alma gêmea.