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História My sheriff - Capitulo 1: Xerife Cabello


Escrita por: Dinahtaria

Capítulo 1 - Capitulo 1: Xerife Cabello


Eu cavalgava o mais rápido que conseguia. Meu chapéu insistia em tentar cair e acabou voando com o vento batendo no meu rosto. Talvez a égua esteja cansada por está cavalgando faz muito tempo, e ainda tinha as bolsas pesadas de dinheiro. Dá próxima vez, eu pego menos dinheiro.

Daqui ainda ouvia o barulho do banco apitando por ter sido roubado. Me virei e encontrei mais quatro cavalos com uma certa distância atrás da minha. Não sei se eram outros ladrões, ou minha companheira de roubos, Alexa. Posso dizer que é ex companheira, porque tenho certeza que depois de eu ter pegado o dinheiro e fugido sem ao menos esperar ela, ela irá vim atrás de mim para me matar. Mas até vou está longe dessa cidade. Texas.

A égua já dava indícios do cansaço. Bati com a perna mais forte na sua traseira, com intuito dele acelerar as cavalgadas. O que foi em vão.

- Por favor Jen, só mais um pouco.. - conversava em voz baixa com Jen, minha égua inseparável. - Prometo maçãs pra você quando estivermos bem longe, mas por favor não para. - Massageei sua face. E ela acelerou mais um pouco. - Boa menina. - As vezes acho que Jen me entendi. Já fui presas várias vezes pelo mesmo motivo: Roubo, mas Jen sempre esteve ali pra me ajudar a fugir e agora não seria diferente.

Me virei de costas com cuidado e peguei minha pistola. Presente do papai. Me ajeitei com um pouco de dificuldade por causa da movimentação de Jen. Mirei certamente na cabeça de uns dos homens que estavam em cima de um dos cavalos e atirei. A poeira do chão subia e quando a bala a acertou a cabeça de um dos homens e o cavalo caiu.

- Porra! - Gritei. Não queria que acontecesse nada com o cavalo. Como um dos cavalos caiu, um outro se atrapalhou e caiu por cima. Sorri e vi que só restava dois cavalos. Acho que dava pra fugir daqueles outros dois. Ou não. Jen estava muito cansada. Eu não havia dado nada para beber e nem comer. Mas nem eu própria tinha bebido ou comido. Ela foi parando cada vez mais. Olhei pra trás e os outros dois cavalos estavam a poucos metros de mim. O terceiro voltou pro cavalo e voltou por onde tinha vindo. - Droga!

Jen parou e caiu. No mesmo instante desci dela e fui lhe acariciar. - Boa menina. Obrigado por ter tentado. - Já sabia que ia presa. E também sabia que fugiria. Até pensei em pegar a pistola e atirar na cabeça desses dois, mas eu não tinha recarregado, então tinha apenas um bala. Não adiantaria de nada.

Eu tinha apenas uma garrafa com água, e quem mais precisava era a minha égua, sem pensar duas vezes lhe dei. - Bebe tudo, babe. - Assim que me virei vi os homens descendo do cavalo com as pistolas nas mãos. Seus chapéus ameaçavam fugir da cabeça, percebi que os dois estavam soados pelas blusas com manga longa molhadas. Mal sabem que eu posso tira-las das mãos de ambos. Me sentei relaxada no chão empoeirado e procurei meu chapéu na cabeça. Em vão, esqueci que ele havia voado. Meus cabelos estavam me dando mais calor que estava sentindo. Os juntei e peguei qualquer pulseira que havia no meu braço amarrando-os.

- Vadiazinha, deveria ter pelo menos alimentado seu cavalo em pensar a fugir. - Um dos homens me disse chutando minha égua que prontamente se levantou. Pode se dizer que ela é mais brava que eu. Com certeza estava com vontade de lhe dar um coice. Me levantei com o homem me puxando pelo braço, enquanto o outro levantava Jen e a levava. - Até que você é bem gostosa. Que pena que vai pra cadeia. - disse enquanto me empurrava. - Você matou um de meus homens. Isso não vai ser bom pra seu lado. - Levantou a mão e logo senti o lado direito do meu rosto formigar. Sorri e cuspi sangue no chão.

- Saio de lá fácil, fácil. - Disse e ele amarrou meus braços trás do meu corpo com uma corda. Meu sangue com certeza estava preso ali. Já pressentia que meu rosto estava vermelho pelo calor daquela maldita cidade e mais ainda pelo tapa. Sentia gotinhas de suor pela minha nuca descendo pelo encontro das minhas costas. Ele me pegou no colo e me pôs de em cima de seu cavalo sentando logo em seguida. Pelo menos ele não me botou pra ir andando igual a ultima vez que fui pega.

- Acho que dessa vez você não vai sair tão fácil. - ele falou enquanto cavalgava devagar. Pelo jeito, o cavalo dele também cansou. Me virei e atrás o outro homem trazia Jen, que estava morta de cansaço.

- Aé? O que te faz pensar desse jeito? - perguntei tentando me ajeitar melhor em cima de seu cavalo.

- Você não vai ficar presa igual as ultimas vezes. Dessa vez você estará sob a presença da xerife da cidade. - Vai ser mais difícil assim, mas não custa tentar. Fomos cavalgando em silêncio. Eu estava morrendo de sede. Louca para ir em algum bar dessa merda de cidade. As únicas coisas boas.

- Tem água ai? - ele riu.

- Água? Pra você? - balancei a cabeça em positivo. Ele pegou a garrafa dele e bebeu a água deixando pela metade. Eu estou realmente calma pra não ter matado esse cara até agora. Ele fingiu que iria me dar e derramou o resto na poeira do chão. Juro que vou te matar, desgraçado. - Acho que você não merece

Percebi que estávamos chegando na cidade. Já não via apenas roxas, e sim casas de madeiras, bares, outro banco (que talvez eu faça bom proveito e acabe roubando assim que fugir), cavalos e tudo que eu mais detestava.

O calor já era insuportável. Minha blusa também não ajudava já que era com mangas compridas. Mas era a minha preferida. Só trouxe essa quando decidi roubar um banco numa cidade antes dessa.

Pessoas me olhavam aterrorizadas. Sorri para cada uma delas. Me orgulho em ser uma ladrona. Ou vocês acham que é fácil roubar? Não, não é. Tive que treinar duro. Meu pai me ensinou tudo que sei. A atirar, a bater e a fugir. Ele era um dos melhores ladrões que já virá. Minha mãe detestou a ideia que eu segui seus passos, mas quem deveria escolher era eu mesma e escolhi algo que eu goste, isso. Eles já morreram a dois anos por um outro homem que eu ainda não encontrei. Mas assim que descobri quem foi, vou procura-lo até no inferno.

- Vamos no bar antes. - ele disse me tirando dos meus pensamentos. Me pegou no colo novamente me pondo no chão. Ele ria ironicamente como se eu fosse um prêmio. Entramos no bar e passava uma música leve. Ri e ele me empurrou. Logo um outro homem veio em nossa direção.

- Austin, essa não é a filha do Jauregui? - ri e Austin sorrio orgulhoso.

- Ela mesma. Lauren. Foi fácil pega-la. - meu sorriso se desmanchou e comecei a gargalhar, olhos se voltaram a mim.

- Foi fácil, Austin? - meu lado esquerdo do rosto começou a formigar. Ele havia me dado outro tapa. Agora foram gargalhadas dos outros bêbados ali no bar. Algumas prostitutas também riam. Ele me sentou em algum banco e logo pediu uma cerveja. Me boca aguava vendo-o beber a sua cerveja.

- Quer um pouco? - perguntou. Eu tava no ponto de mata-lo. Com as mãos mesmo, se não tivessem presas. Ahrg.

- Não, obrigado. - Ri irônica. A música foram mudadas várias vezes, cada vez piores. Ouvia a conversa dos outros me xingando, ou falando mal da minha família. Como se eu ligasse. A música foi cortada. Estranhei. Todos haviam se calado e só ouvia a batida de botas no chão de madeira. Olhei pro Austin e ele sorria encantadoramente. Babaca.

- Então você é a garota ladrona que todos estão querendo presa? - uma voz doce ecoou pelo local. Meus pelos se arrepiaram e eu me virei calmamente. A garota era uma gostosa. Ela estava com a cabeça abaixada com o chapéu na cabeça, uma calça justa e uma blusa manga longa xadrez, com um cinto de fivela. Logo tirou o chapéu e jogou em qualquer lugar. Seu rosto se levantou e um sorriso sacana marcava seus lábios avermelhados e carnudos. Os olhos levemente num tom acastanhado.

Nunca vi uma mulher tão linda quanto essa. Sorri e acenei com a cabeça. Antes de fugir daqui, eu prometo a mim mesma transar com essa mulher. - Austin, posso saber por que não a levou pra mim? - ela perguntou sem desviar seus olhos dos meus. Ele não havia respondido ainda. - Responde, seu idiota. - Hum, gostei ainda mais dela. Sorri. - E você? Por que está rindo?

- Por que eu quero, algum problema? - ela riu alto. Todos ali observavam em silêncio. Escutavam apenas as vozes de nós duas.

- Austin, trate de leva-la agora. - Ele assentiu freneticamente com medo. Sorri ainda mais. - E você... ?

- Lauren.

- Isso, Lauren. Te espero lá. E nem pense em fugir. - virou as costas e pediu o chapéu. Logo uma ruivinha quase sem roupa foi até ela rebolando lhe entregando o chapéu. Ela ignorou totalmente a própria e saiu do bar. Os olhos foram voltados a mim. Olhei pro Austin que também me fitava com cuidado.

- Você está bem fodida. - ele disse assim que pôs o copo de cerveja no balcão. Bem que eu queria está fodida. Quer dizer, ser fodida por ela. - A xerife Cabello não perdoa. Por isso que eu gosto dela. - Eu me lembro desse sobrenome. Mas não sei de onde. Acho que a ultima frase que ele havia dito não deveria ter saído. Mas mesmo assim ouvi. Ri da cara de burro dele, e ele me puxou me levando até onde a xerife ficava. O local era limpo, o chão era de uma madeira lisa, assim como tudo ali. Na frente de uma mesa de madeira, tinha uma cela. Acho que era lá que eu deveria ficar. Austin me empurrou novamente e eu acabei caindo.

- Filho da puta! - disse alto pra ele ouvir. Ele riu e me puxou me fazendo ficar da sua altura. Nos olhos dele havia malícia. Não acredito que esse filho da puta me deseja desse jeito.

- Você não sabe o quão louco eu estou pra te comer. - ele disse e me puxou mais para ele. Logo o barulho de bota novamente ressuou.

- Mas não vai. - A xerife entrou a tempo dele fazer algo. Ele me jogou com força e eu acabei caindo novamente no chão por cima do braço direito por ainda está amarrada, gemi de dor pelo impacto que foi muito forte, já que ele havia me jogado. Acho que meu ombro saiu do lugar.  

- Porra! Isso doí. - Gritei e o vi ri. Ele olhou pra xerife e ela tinha a cara fechada.

- Saia daqui agora seu estúpido. - Ela gritou e ele prontamente atendeu. Veio até mim me ajudando a levantar. Me sentou na cadeira atrás de mesa e desamarrou os meus braços. Uma pontada no ombro forte me atingiu. Agora eu tenho certeza que saiu do lugar. - Eu vou por no lugar, tudo bem? - Assenti com lágrimas no olhos. Porra, isso doí demais. Mordi o lábio inferior com força e ela puxou meu braço e logo ouvi um estalo. Gritei e ela pegou um pano amarrando-o em volta do ombro e do braço. Levantou e abriu a cela. - Agora entra. Logo, logo vão decidir sua sentença. - Entrei na cela e não entendi o motivo dela está sendo assim comigo. Ela parecia brava antes.

Me deitei no colchão e com uma mão abri três botões da minha blusa. O calor ainda era encontrado ali, eu estava soando pela dor e pelo calor. Ainda mais com essa mulher no mesmo local que o meu. Vi ela se sentando na cadeira e checando uns papéis. A olhei e uma dúvida rodou minha cabeça.

- Xerife? - ela me olhou arqueando uma sobrancelha. - Qual o teu nome?

- Camila Cabello.   



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