1. Spirit Fanfics >
  2. My Villain Academia - My Hero Academia. >
  3. .Breaking Mad.

História My Villain Academia - My Hero Academia. - .Breaking Mad.


Escrita por: ErufuNoMimi

Capítulo 3 - .Breaking Mad.


Fanfic / Fanfiction My Villain Academia - My Hero Academia. - .Breaking Mad.

Quando a primavera chegou e eu estava caminhando pela entrada de uma escola comum para a orientação, já era visível como meu cabelo falsificadamente preto precisava de retoques na raiz, também mudei o corte, escolhi um raspado nas laterais e atrás, mesmo assim a parte de cima e a franja estavam mais longas do que o adequado caindo sobre a testa, quase cobrindo os olhos, nada disso condiz com o padrão para garotos da minha idade, não é bem visto nem permitido na escola em que entrei, mas quem disse que eu me importo? Só que naquele ano, acabei faltando muito a escola para trabalhar, também faltava muito ao trabalho para treinar e quando estava na escola arrumava brigas o tempo todo, meu passatempo favorito se tornou brincar com o medo das pessoas, o mesmo medo que eu tinha, só que esse medo brilhava melhor em mim já que eu não tinha individualidade; quem olhasse pensaria que em uma situação de calamidade eu morreria facilmente, então eu meio que me achava superior por ter me tornado maior do que o meu medo enquanto eles ainda estavam agindo daquela forma patética quando se referiam ao All Migth, esse assunto sempre gerava discussão e a discussão levava a brigas sangrentas e eu acabava colocando isso na cabeça deles à força; horrorizava os professores, os outros alunos e minha própria mãe e por isso sempre estava em suspensão.

Era nesses momentos que eu pegava o trem e ia explorar em outros distritos, ficava dias fora de casa como um gato não castrado, precisava de novos alvos para analisar, precisava ver mais coisas para aprender pois, onde eu morava já haviam se esgotado as novidades, em pouco tempo passei a conhecer cada canto daquela cidade e cada pessoa sob cada sombra ou luz do sol sem que elas me conhecessem, resumindo, eu ja tinha tudo na palma da mão. Depois que descobri que consegia ser imperceptível, como o mofo, a ferrugem, ou o polem, confesso, me senti um tanto onipotente, mas não, eu estava mesmo era exageradamente bem informado, você pode demorar para perceber minha presença ou nem perceber, mas eu sempre estive lá causando dano a estrutura.

Não há nada que eu não saiba fazer com esse corpo flexível e ágil que desenvolvi, conheço mais de mil técnicas de combate, assim como as técnicas mais sujas e golpes baixos, infelizmente, mesmo que eu quisesse que fosse o contrário, eu estava realmente me machucando nessas lutas. Muito embora eu consiga usar o corpo todo de uma maneira que a maioria dos que têm individualidade não conseguem, ele simplesmente não é tão resistente. Nada como sentir as vias aéreas inundarem com o próprio sangue ou cansar de ouvir seus ossos quebrando para fazer um cara mudar a perspectiva. Tive que descobrir um jeito de atacar enquanto me defendia, primeiramente, decidi adotar uma máscara para absorver um pouco do impacto no rosto, o que também era uma boa para esconder minha identidade, botas de ferro, luvas grossas com roupas escuras e extra reforçadas contra o frio, arranhões, incetos, insolação, facadas e o pior de todos os crimes, ser percebido durante uma espionagem, as alças de lona com fivelas inteligentes apertavam firmemente quatro dedos acima dos punhos e seis dedos acima dos tornozelos, o tecido encerado da calça era confortável e dava uma sensação extra de proteção, com vários bolsos totalmente úteis, adicionando joelheiras de ferro consegui equilibrar bem o peso na parte inferior do corpo, visto que a superior ficou abusivamente pesada: três camadas de tecido, mais o melhor material resistente e flexível que consegui encontrar na Internet, pela bagatela de um rim, especialmente convertido em colete, para proteger meus órgãos importantes, costuras a mais nos cotovelos e uma jaqueta larga de vinil preto que fechava até a altura da máscara. Com certeza eu estava bem escondido em baixo de tudo aquilo, não era nenhuma armadura brilhante, mas também não é como se eu estivesse fazendo coisas de cavaleiro da Távora redonda, e eu até orgulharia minha velha se ela pudesse ver eu me protegendo assim. São vários bônus!

Depois de tudo, toda minha preparação carregava um motivo, eu tinha assuntos em Hosu. Apesar de ter superado a maior parte das merdas, algumas coisas ainda me incomodavam e eu acabei indo parar naquela cidade, eu estava procurando por ele, o assassino de heróis, eu queria lidar com ele com o máximo de cuidado, eu não queria só derrota-lo ou conversar, eu queria toma-lo para mim então, eu o estudei por algum tempo, não é como se eu tivesse algum tempo, ele estava agindo todos os dias, eu não queria ficar para trás, mas tambem não queria perder uma mão ou braço então, antes de qualquer confronto, inevitavelmente, tive que aprimorar meu kenjutsu, tive que segui-lo de uma distância maior que a usual pois ele era diferente dos outros que segui, ele era um assassino em tempo integral, não fazia nada além de matar, por isso estava sempre alerta, então acabei sentindo como se estivesse subindo de nível, que deveria me preparar para coisas grandes dali em diante, principalmente, me acostumaria a ver rios de sangue.

Na noite em que finalmente me encontrei com Stain, ele estava perseguindo ao mesmo tempo que era perseguido, com a fama vem os "fãs" se eu puder colocar dessa forma. Ele não conseguiu chegar até seu alvo principal mas deve ter ficado contente em pegar o notório bom moço, primogênito da família Iida; por alguma razão, nem mesmo aquele exemplar e bem sucedido pró herói era digno de ser chamado assim, então acabou agonizando na lamida de um vilão. Antes do golpe final foi quando eu surgi, o jovem herói já desacordado em uma poça de seu sangue podia esperar, a reação do vilão foi sem igual, quase hilaria, mas é claro, não durou muito, logo, eu fui ameaçado de morte, chamado de criança e subestimado, este último era o erro que eu mais anceava para que ele cometesse, seria mais divertido assim. 


Stain, você não se sente meio perdido agora?


Eu realmente queria saber, eu realmente não entendia nada.


O que você vai fazer agora?


Era uma pergunta que eu andava fazendo a mim mesmo.


Você sabe, tem muita gente falando de você, tem muita gente te apoiando em segredo, mesmo assim, ninguém vai esquecer do sangue derramado e bebido.Você está sujo, cheio de respingos dos seus crimes, não vai poder sair dos becos escuros para colher nada daquilo que espalhou.


Nesse momento ele já achava que eu era algum aspirante a herói e começou a debochar de mim. Mas eu continuei, como se aquilo fosse um monólogo no espelho.


Não é engraçado, como na boca do povo vc vai de o cara no pedestal a bruxa na fogueira?


Ele percebeu que tanto fazia ele estar ali me ouvindo como não, se encheu de nojo me chamando de poeta. 


Você sabe que se tornou a praga que mais querem exterminar?


Disse que eu só falo bobagem, brandindo suas longas espadas de repente, mirando minha cabeça, mas quando percebeu o aço das minhas em um bloqueio perfeito, mostrou os dentes ao dizer o quanto eu me arrependeria.


Pobre de você que é como eu era a menos de um ano atrás, você é uma versão adulta e fanática de mim.


O barulho do atrito entre nós era mais alto do que eu pensei ou o beco que era demasiado silencioso? Ele, obviamente, era o mais forte, eu era o mais rápido, ambos não tínhamos nada a perder.


Você tem espadas tão longas e afiadas, mas as usa como um açougueiro, isso é de propósito?...

Eu não perderia a oportunidade de provoca-lo...


...E fica por aí covardemente atraindo suas vítimas para becos escuros como um estuprador, eu realmente não vejo por que você faz essas coisas.


...Mas nesse ritmo ele acabaria pensando que eu sou um inimigo.


Eu não permitiria que ele me cortasse e bebesse meu sangue para liberar aquela individualidade estranha pois, eu era um espadachim de mesmo nível com um tipo sanguíneo que não podia ser controlado, entre golpes, esquivas e ofensivas, fiz questão de deixar tudo isso bem claro esperando acabar logo com a brincadeira. Ele não queria me ouvir e seguia me subestimando, eu sabia muito bem sobre sua urgência em terminar logo aquela luta, ironisei dizendo que estava grato pela atenção que estava recebendo, alertei que ele deveria me ouvir direito, nada funcionava, era questão de um golpe final ou nada, alguém teria que sair pelo ao menos machucado dessa e não seria eu. Continuei, mais esquivando do que atacando, apenas preparando meu bote, meus músculos dos ombros e triceps gritaram quando fiz a última dança com aquelas quatro espadas, fiz as minhas prenderem as dele contra o chão consequentemente seus braços junto, soltei a esquerda imediatamente cortando as bananas e lenços que estavam amarradas em volta de sua cabeça e pescoço, sem me importar com qualquer pele, que estivesse no caminho. Ele sangrou sobre os trapos caídos no chão eu, lentamente, me afastei arfando. 

Só me restava lhe dar mais uma prova para para que ele me desse seus ouvidos. Ele, fadigado, me exigiu que matasse aquele herói que rastejava; encostado na parede, tal indivíduo magro, perverso e doente me encarava fazendo seus olhos se transformarem em dois vulcões, eu senti sua presença assassina e fanatica por todos os lados, eu não era o único querendo falar, ele me disse algumas coisas que eu já sabia, discursando como se o único herói digno ainda estivesse vivo, como se ainda só aceitasse a existência de um heroi nato para o mundo; eu estava contando com isso, era um alívio estranho saber que ele ainda acreditava só no All Migth, mesmo que isso ainda o desse forças para matar. Minhas mãos tremiam um pouco quando parei sobre aquele corpo fantasiado, toquei o material da roupa para saber quanta força deveria usar, voltei para minha posição segurando firme minhas armas, acertei sua coluna em dois lugares e me levantei sabendo que havia separado o herói da pessoa para sempre.

O vilão se retirou de cena vagarosamente, o que será que se passava em sua cabeça, a única coisa que sei é sobre o turbilhão que se passava na minha, depois da iniciação, eu estava apto a acompanha-lo, em silêncio, ganhamos a escuridão de uma cidade lotada. Dois vilões à solta.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...