Estava no meu último mês de férias para a minha tristeza, desde o dia em que Toji passou a viver comigo, transamos quase todos os dias.
Bem... Já faziam anos que eu não tirava um bom período de férias decente então o hospital havia aceitado meu pedido de três meses.
Minha vida sexual se tornou ativa novamente, principalmente porque Satoru e Toji não me davam sossego. Aquele albino bendito sempre fazia o possível para nos encontrarmos fora da minha casa e longe dos olhos de falcão do Fushiguro.
Gojo normalmente não me marcava tanto se comparado ao homem que dividia a casa comigo, porém, naquele dia em específico ele estava completamente diferente.
Parecia irritado, com raiva de algo e isso foi descontado em mim no formato de chupões fortes, mordidas dolorosamente excitantes, tapas seguidos de puxões de cabelo.
Flashback...
-Satoru, você está bem? Hoje foi... Diferente, está irritado com algo? - Disse baixo, já que estávamos deitados em sua grande cama.
Na verdade eu estava deitada nele e ele nela.
-Você percebeu? - Ele riu um pouco sem graça. -São coisas do trabalho, sabe? Um pouco é culpa sua, mas também é minha.
Escutei seu suspiro e olhei em sua face que estava serena, seus olhos azuis não podiam ser vistos já que as pálpebras os cobriam.
-Eu fiz algo errado? - Coloquei minha mão esquerda em sua bochecha, com carinho.
-Longe disso, é que toda vez que nos encontramos você está marcada e bem... Entendo bem que a nossa relação é apenas com o intuito de satisfazer os desejos um do outro, acho que estou criando sentimentos por você [Nome]. Eu sei quem faz essas marcas no seu corpo, o conheço bem, tão mulherengo quanto eu. Ainda sim quero te ter apenas para mim.
Fiquei quieta esperando ele continuar.
-Em todos os anos que já vivi, nenhuma mulher me fissurou tanto quanto você, é um sentimento estranho, não consigo ver nada em ti! Mesmo assim, a sua presença por si só já é marcante, intensa, inesquecível. Droga mulher, estou parecendo um idiota apaixonado se confessando para a garota que gosta na escola, mas nunca falei tão sério na minha vida!
-Não entendo onde quer chegar, Satoru. - Disse calma, ainda fazendo carinho em seu rosto.
Escutei mais um suspiro vindo dele e então aqueles olhos me encararam, aquela imensidão azul me arrebatou para longe no mesmo momento. -Pela primeira vez na minha vida eu desejo algo que talvez nunca poderei conseguir e isso é patético, sim eu tenho sentimentos por você que nem mesmo eu compreendo então, por favor, preciso de um tempo para botar as minhas ideias no papel.
Sem dizer nada, me aproximei de sua boca e lhe dei um selar. -Pode levar o tempo que precisar para colocar sua mente na linha, vou estar te esperando quando se decidir. Assim também poderei colocar o meu coração na linha certa.
Fim do Flashback...
Quando cheguei em casa no mesmo dia, Toji viu o resultado da noite que passei com Satoru e como estávamos brigados por algo que nem sequer lembro, ele apenas virou a cara.
Como estava cansada, apenas tomei um banho e me deitei na cama, apagando logo em seguida.
Por onde começo a descrever Toji Fushiguro? Bom, um cara intenso, decidido, extremamente bom de cama, sedutor, companheiro e muito mais.
Sempre que nós transamos ele me tratava como um bebê depois, me levava no colo para banhar, lavava meu corpo pra mim... Um aftercare digno de rainha.
Nesse tempo que estávamos brigados eu fazia o jantar e hoje não foi diferente, era o que a tola [Nome] pensava.
Mexia meus quadris a cada vez que o cantor falava algo, ou quando o "grave batia", não notei que estava cantando os versos da música.
Baby, take my hand
(Amor, pegue a minha mão)
I promise we'll be fine
(Prometo que ficaremos bem)
'Cause baby, I am yours
(Porque amor, eu sou seu)
And baby, you are mine
(E você é minha)
But, baby, trust me again
(Mas amor, confie em mim de novo)
And baby, we'll be fine
(E amor, nós ficaremos bem)
And now she's walking
(E agora ela está indo)
And I don't understand, baby
(E eu não entendo, amor)
Why can't you
(Porque você não pode)
Wait for me
(Esperar por mim)
Os airpods em meus ouvidos me deixavam alheia ao ambiente enquanto movia quadril como uma dançarina profissional de dança do ventre.
Foi então que senti as mãos em minha cintura e dei um pulo de susto, sentindo aqueles braços fortes envolverem a mim e beijos molhados serem depositados em meu pescoço.
Meus braços amoleceram e soltei a bucha cheia da espuma dentro da pia, meus fones foram tomados de mim e então escutei a voz de Toji.
-Eu fiquei muito bravo pelo seu amiguinho ter marcado esse seu belo corpo, mas arquitetei uma pequena vingança. Ficamos brigados por quase um mês, longos dias em que eu te via apenas com uma blusa minha e nada mais no corpo.
Senti a sua ereção ser pressionada contra minha bunda e soltei um suspiro de satisfação.
-Do mesmo jeito que está agora, apenas com uma blusa por cima desse lindo corpo. - Uma de suas mãos subiu lentamente, enquanto ele falava, até meu seio que já estava mais sensível por conta da minha excitação crescente.
-E o que você vai fazer sobre isso? Sexo de reconciliação de um relacionamento que nunca firmamos? - Disse, desgostosa.
Já fazia um tempo desde que passei a acreditar fielmente que Toji trabalhava matando pessoas de verdade, a quem pagasse melhor.
Foram várias as noites que ele voltava sujo com sangue e vê-lo daquele jeito sempre mexeu com a minha libido. Aquelas suas roupas, as armas que ele usava... Até mesmo o escarlate que sujava as peças era um adorno necessário para que a visão total da perdição fosse completa.
-Você é uma putinha, [Nome], acha que eu não sei o quanto já fantasiou comigo e com o Satoru fodendo esse seu corpinho enquanto geme como a vadia que é?
Só de imaginar ambos me fodendo ao mesmo tempo, diversos arrepios correram pelo meu corpo e um sorriso malandro se formou em meus lábios.
-Pena que nenhum de vocês dois quer me dividir mais... Seria realmente interessante.
-É aí que você se engana, eu falei com aquele albino de merda e o convenci a participar dessa nossa brincadeira.
Sua destra entrou em contato com meu mamilo por baixo da blusa, o que me fez encostar no homem de imediato.
-Quer tanto se fazer de durona mas já está tão molhada apenas com isso. - Sua voz baixa e grave em meu ouvido, fez com que meus olhos se revirassem nas órbitas.
Toji distribuía selares demorados por todo meu ombro e pescoço, foi quando a campainha tocou e fui guiada até o sofá.
Minhas mãos foram algemadas rapidamente na frente de meu corpo, logo depois que o tecido que o escondia da visão do homem em minha frente caiu no chão.
Fui privada da visão e ali estava, parada na sala a mercê de quem quer que fosse.
Escutei a porta destravando enquanto estava ajoelhada no chão à mando do Fushiguro, reconheci imediatamente o cheiro da pessoa e franzi o cenho ao escutar a voz de Satoru ali.
-Você já começou? Bom saber que é rápido nisso também, Tojizinho. - Escutei deboche em sua voz e então senti uma mão tocando meu queixo. -Abra a boca, [Nome].
O obedeci prontamente e então uma espécie de esfera foi colocada em minha boca amarrada em minha cabeça. Eu conhecia bem aquele item, o que me fez tremer em ansiedade.
(O item em questão é a foto do capítulo)
Senti um toque em minhas mãos e pela textura da pele julguei ser Satoru novamente, ele me colocou deitada e de pernas bem abertas no sofá.
-Vamos ver se o gosto da sua boceta ainda é o mesmo. - Sua voz me arrepiou e involuntariamente contraí meus músculos pélvicos.
Seus longos dedos tocaram o interior das minhas coxas e mordi o lábio em surpresa quando senti uma boca em meu seio direito.
O albino tocou meu íntimo como se fosse uma peça de porcelana prestes a quebrar, coisa que me rendeu uma vibração gostosa.
Gemi baixo ao sentir a mordida no mamilo, desferida pelo homem de cabelos pretos. Toji marcava todo o meu corpo enquanto Gojo estimulava minha boceta que já estava inundada.
-Eu adoro como ela fica molhada com tão pouco, Toji. Veja como essa boceta brilha e como está tão apetitosa, pronta para ser fodida. - Pude escutar a voz dele novamente e logo em seguida senti os dedos do Fushiguro passearem pelo interior das minhas coxas.
-Você tem razão, Satoru. Ela é realmente uma vadiazinha, veja como se contrai. - Meu clitóris foi dedilhado e então gemi abafado pela bolinha em minha boca.
Sentia a respiração quente do albino se chocando contra as minhas coxas enquanto era tocada, não vou mentir, sei diferenciar o toque de cada um.
Toji era rude, Satoru era carinhoso de certa forma, ambos poderiam ser brutos mas isso é algo que apenas eu sabia identificar.
Por esse motivo sabia que quem estimulava meu clitóris com o dedão era o homem de olhos azuis, dois dedos foram introduzidos em mim e gemi baixo com o contato de Toji.
-Você é realmente uma vagabunda, se contraindo tanto desse modo... Aposto que vai adorar quando nós dois estivermos dentro de você, [Nome]. - A voz do Fushiguro estava mais rouca, o que denunciava a sua excitação.
Nesse momento eu agradeci a todos os deuses por ter feito toda a higiene anal necessária, porque depois deles eu não vou mais ter cu.
-Fica de quatro, sempre fui louco pra te ver com um plug e hoje você vai ganhar um. - Satoru.
Sem enrolação, fiquei de quatro, meu rosto no estofado e meus braços esticados para frente, já que ainda estavam presos.
Escutei um som de sacolinha e as mãos de Toji separaram a minha bunda, dei um sobressalto no lugar quando senti a sua língua em meu ânus.
Oh céus como aquilo era gostoso.
Gemi em aprovação e após isso, o objeto de metal já lubrificado foi inserido com cuidado. Apertei o estofado para descontar a excitação que sentia.
Toji me colocou de quatro com a cabeça perto do final do sofá e me deixou tocá-lo, claro que assim que possível comecei a masturbar o seu grande membro.
Satoru subiu no sofá e logo senti seus longos e deliciosos dedos passarem pelo meu corpo, indo de encontro até o monte de nervos entre minhas pernas.
-Acho que está na hora de colocar aquilo nela. - Gojo disse ao Fushiguro que riu daquele jeito tão excitante e fiquei perdida.
O que mais colocariam em mim? Esse pensamento me deixou ansiosa, ansiedade essa que logo foi sanada quando notei o que ele estava prendendo ao meu mamilo.
-Se você não gostar disso, nos diga, okay? - O tom doce do albino atrás de mim me deu a certeza da decisão que já tinha tomado.
Fiz um sinal de tudo bem com as mãos e aquele pequeno objeto começou a vibrar o que me arrancou um gemido surpreso.
Era um prendedor de mamilos.
Escutei o som de plástico rasgando e logo depois Satoru me penetrou, arrancando gemidos baixos de ambos.
O seu tamanho sempre me deixava desconcertada, Satoru e Toji não tinham a famosa big dick energy, eles eram a própria big dick energy e sinceramente? Eu que lute.
Comecei a masturbar o homem em minha frente e senti sua destra em meus cabelos, conhecia ele bem o suficiente para saber que estava impaciente.
O primeiro gemido que ambos soltaram em sincronia me deixou mole mole, Gojo com toda a certeza me sentiu contrair seu membro.
Oh céus, minhas fantasias realmente vão ser realizadas?
Não demorou muito mais para que Toji me impedisse de continuar a masturbação, fui ordenada por ele a quicar em Satoru e assim o fiz.
Meus seios balançavam e pulavam conforme o ritmo executado tão bem por mim mesma, sabia que o homem estava se masturbando enquanto via minha boceta engolir todo o pau do albino.
Este é claro, que me fodia sem dó, suas grandes mãos em minha cintura me empurravam para baixo enquanto ele usava o quadril para subir.
Os dedos ásperos do Fushiguro começaram a me tocar enquanto ele dizia coisas sujas em meu ouvido.
-Você o engole tão bem, não é? Gemendo abafado como a puta que é, aposto que está adorando sentir o pau do Satoru ir fundo em você.
Gemi mais alto, porém, ainda abafado pela bola em minha boca, meu orgasmo estava próximo e ambos sabiam disso já que seus movimentos se intensificaram.
-Você é uma cadela, [Nome], me apertando tão bem enquanto Toji te masturba. Goza pra mim, querida e geme bem alto, queremos saber quem está te fodendo gostoso.
Gozei como se fosse um comando, gemendo mais alto, meu corpo tensionou e então a corrente elétrica me atingiu levando espasmos por cada celula minha.
Gemi o nome de ambos, ainda abafado e logo aquele objeto foi retirado de dentro da minha boca.
-Agora você vai babar todo o meu pau e vai chupar bem gostoso, quero foder essa boquinha hoje. - Fushiguro diz e logo fui colocada de quatro novamente, mas desta vez pude colocar o pau de Toji na boca.
Satoru se enterrou em mim sem dó e me deu um forte tapa na bunda, contraí várias vezes meus músculos pélvicos ao redor do membro do de olhos azuis o que me rendeu mais tapas gostosos.
Eu gostava da dor afinal de contas.
As mãos em meus quadris me mantinham firme no lugar a cada investida enquanto Toji segurava meus cabelos para foder melhor a minha boca.
Não me importava de ser degradada, tratada como uma simples prostituta que estava ali apenas para satisfazer ambos. Muito pelo contrário, ser tratada assim me excitava.
Senti as veias de Toji começarem a engrossar e então parei de chupa-lo, apenas para o punhetar até sentir o seu sêmen ser jorrado em meu rosto, queixo e parte de meu pescoço.
Seus gemidos eram animalescos toda vez que transavamos e ele já tinha me dito várias vezes que adorava foder a minha boca.
Mesmo tendo acabado de gozar, seu vigor não deixou com que seu pau ficasse mole novamente, pelo menos não completamente.
Satoru gemeu mais alto atrás de mim e senti meu ponto sensível ser tocado, coisa que me fez gemer também. Provavelmente o albino tinha gozado dentro da camisinha que lhe abrigava.
-Ah Satoru é uma pena você não poder ver esse rosto agora, essa puta toda gozada é como uma obra de arte. E eu sei bem que você gosta disso, vadia! - Os dedos de Toji se arrastaram pelo meu rosto e então os chupei, me deliciando com o gosto dele.
-Está na hora de nós a rasgarmos no meio, não acha? - Satoru para Fushiguro.
-Eu acho que essa putinha merece ficar sem andar. - Novamente o barulho de plástico rasgando, logo minha venda foi retirada junto das algemas e me sentei no colo de Toji que me lançava um sorriso covarde.
Satoru se posicionou atrás de mim e nós três nos ajeitamos na posição mais confortável, o albino tirou o plug de dentro de mim e então adentrou meu ânus devagar.
Logo que ele estava todo dentro soltamos suspiros pesados e arrepiei quando o homem de cabelos pretos lambeu meu mamilo aprisionado.
Satoru começou a se mover devagar assim que falei que tudo estava bem e foi questão de tempo até sentir Toji entrando com tudo, seu pau explorou todo o meu canal de uma vez.
Oh céus aquela dor estava tão gostosa.
Gojo segurava a minha cintura enquanto o parceiro separava minhas nádegas, abaixei a cabeça e consequentemente fiquei mais empinada para o albino.
Beijei Toji com volúpia, gemidos escapavam por nossos lábios até o momento em que se tornou impossível conter qualquer som que saía da minha boca.
Logo que Satoru deixava meu interior, Toji o alargava novamente, fazendo a sensação de perda durar pouco tempo.
Nós três estávamos próximos de gozar e assim foi feito, eu gozei primeiro e para a surpresa de todos tive um squirt novamente.
Meus mamilos eram maltratados tanto pelo prendedor quanto pela língua hábil do moreno, tantos pontos sendo estimulados assim acarretaram no ápice de meu prazer.
Gozei gostoso no pau de Toji e o senti dar uma forte investida em meu interior que se contraída várias vezes, seu sêmen foi jorrado dentro de mim e o próximo a ter o orgasmo foi Satoru que gemeu meu nome e mordeu meu ombro.
Ficamos na mesma posição até nossas respirações se tornarem menos inconstantes e o primeiro a deixar meu interior foi o albino que se sentou no sofá.
Toji me sentou em suas coxas e inseriu os dedos dentro de mim para colher seu líquido que foi levado até a minha boca.
-Você é uma puta sem vergonha, [Nome]. - Sua voz grave me tirou um sorriso malandro.
-E vocês gostam disso, querido. - Sem rodeio, lhe ataquei os lábios novamente até que a falta de ar nos atingiu.
Tirei os prendedores dos mamilos e me sentei no sofá também, encarando os dois homens.
-Acho que temos que decidir qual é a nossa relação, rapazes. - Ambos me olharam.
-É certo que eu e Toji queremos você, mas não apenas para o sexo. - Satoru se sentou devidamente no sofá e só pude prestar atenção em seu pau adormecido assim como o de Toji.
-Sinceramente, [Nome], desde a morte da minha ex mulher nunca quis nada além de lutar e foder com qualquer uma sem motivos. Ela foi a única que me teve por inteiro, até você aparecer.
-Digo o mesmo, nunca tive uma mulher ou um filho mas nunca quis nada sério com ninguém, até você aparecer.
-Então queremos que escolha, qual dos dois você quer? - Ambos os olhares foram direcionados a mim e a resposta já estava na ponta da língua.
-Eu quero os dois. Não gosto de abrir mão de algo para poder ficar com outra coisa, eu quero os dois! Sim eu estou propondo um trisal, vocês dois são homens extremamente gostosos, bons de cama que sabem o que uma mulher deseja e porra! Eu sou uma grande sortuda sabendo que ambos estão interessados em mim.
-Mas não vou lhes pedir para entrar em um relacionamento que não querem. A escolha sempre foi de vocês, rapazes, não minha.
Ambos se entreolharam e pareciam estar tendo uma conversa telepática.
-O que me dizem? - Disse, ansiosa.
-Nós queremos você. - Ambos falaram em uníssono, coisa essa que me arrancou um sorriso malandro.
Cinco meses depois...
Estava no plantão da noite - era madruga na verdade - quando o pronto atendimento virou um pandemônio.
Chegou uma ambulância com um caso gravíssimo e logo fui acionada já que o paciente precisava de uma cirurgia de emergência.
Fiquei branca quando adentrei a sala de cirurgia e vi que era Toji ali, que merda tinha acontecido afinal de contas?
Minhas mãos começaram a tremer como nunca antes, mas respirei fundo para me recompor e então executar a cirurgia eu mesma.
Não confio nos outros médicos para fazer isso, pelo menos não quando o paciente é ele.
Seu estado estava deplorável, várias costelas quebradas, se os socorristas demorassem mais dois minutos para chegar aqui, elas iriam perfurar seus pulmões.
A cirurgia foi difícil, horas e horas até que eu o analisei novamente antes de fechar os pontos.
As enfermeiras me disseram que foi um acidente, bem, com essas feridas não era difícil de acreditar.
Ele foi enviado para a recuperação e então saí do centro cirúrgico para respirar, Megumi estava ali e veio em passos rápidos em minha direção.
-Como meu pai está? - Franzi o cenho enquanto absorvia e processava suas palavras.
-Ele está fora de risco, me certifiquei de fazer a cirurgia eu mesma. O que raios aconteceu com ele Megumi? - Falei baixo.
-Ele e o Gojo sensei começaram a brigar do nada, estavam disputando você. Aparentemente meu pai descobriu que mesmo em um relacionamento com vocês dois, o sensei não largou as suas manias antigas e bem... Estava em um ménage.
Soltei um longo suspiro, não poderia culpá-lo, Satoru sempre foi um espírito livre e em meu âmago eu sabia bem que o sentimento não era gostar de alguém ou amar.
Ele estava empolgado com o que poderia ser e quando foi, ele já tinha enjoado.
-Sinto muito pela irresponsabilidade do Satoru, ele deveria ter sido honesto com vocês dois. - O garoto me abraçou e eu ri baixinho. -O que foi?
Seus olhos miraram os meus. -Você já parou pra pensar que está consolando a sua madrasta depois dela descobrir que o trisal dela desabou?
Falei baixo e ele também riu concordando.
-Obrigado por ter me ajudado a fazer as pazes com meu pai, ainda é estranho, mas agora sinto ter uma família de verdade.
O abracei novamente e olhei atrás do mesmo, já era algo que me incomodava mas relevei.
Bem, depois que assumi um relacionamento com Toji ele se abriu vagarosamente para mim e naquele dia eu chorei horrores.
Fiquei tão triste por tudo o que a família Zen'in fez Toji passar que quem teve que me consolar foi ele. Visto que Satoru tinha saído para uma viagem de negócios segundo o mesmo.
Estava com raiva do albino? Sim! Mas minha preocupação com a recuperação de Toji era maior.
Me despedi do agora meu enteado e voltei ao trabalho no hospital, informei a quem deveria que estava em um relacionamento com Fushiguro e que qualquer coisa que acontecesse com ele era para entrarem em contato comigo.
Foi muito elogiada pela calma na hora da cirurgia e assim seguiu até o bimestre seguinte quando teve alta do hospital.
Um médico colega quem deu a alta e como brinde, ganhei mais um tempo de afastamento da minha função para cuidar dele.
Não reclamei e agradeci à diretoria do hospital por isso.
Saímos do carro e o ajudei a andar até a sala, o deixando sentado no sofá.
-Onde está aquele albino de merda? - Seu tom de voz raivoso adentrou meus ouvidos e segurei a sua mão, para lhe acalmar.
-Gumi me contou sobre o que acarretou tudo isso e sinceramente, tive uma conversa madura com Satoru e decidimos que ele já não fazia mais parte do nosso relacionamento. Agora sou todinha sua, não precisa me dividir com mais ninguém, okay?
-Gosto assim, vem cá. - Ele me pediu para subir em seu colo e assim o fiz, lhe dando um abraço que foi retribuído.
-Eu fiquei com tanto medo de perder você, Toji! Nunca mais faça algo que coloque a sua vida em perigo! Agora desembucha, como foi que vocês se espancaram?
Ele começou a dar uma desculpa qualquer e revirei os olhos. -Toji eu quero saber porque Satoru disse que você não tinha me contado tudo o que eu deveria saber sobre as coisas.
Minha expressão séria o fez engolir em seco.
-Eu quero saber porque eu sinto presenças e porque elas são diferentes. Não sinto mais aquela aura estranha em você, no seu ombro. Mas sinto sempre que o Yuji aparece aqui e está com aquelas tatuagens do teatro. Quero respostas, Toji Fushiguro.
Ele suspirou antes de começar a falar, a cada palavra que saía de sua boca eu fazia uma expressão diferente.
O carinho que ele fazia em meu quadril me transmitia calma e assim fiquei até que ele se calou.
-Então é isso o que aquele albino quis dizer com "não vejo nada em você". - Fiz aspas com as mãos. -Achei que era porque eu não tinha nada de interessante. - Ri baixinho e dei um pequeno selar em Toji. -Mas então se eu não tenho nenhuma energia amaldiçoada como você, estou feliz por sermos um casal "sem nada de interessante".
Dessa vez quem riu foi ele e logo me abraçou.
-E o meu enteado trabalha com aquele pessoal todo eliminando essas... Maldições né? Que medonho, ainda bem que não posso vê-los.
Toji começou a distribuir beijos pelo meu pescoço o que me fez arrepiar mas logo separei meu corpo do seu, mas não saindo de seu colo.
-Hey hey, nada disso. Você ainda não está totalmente recuperado, quando estiver no seu total potencial nós podemos fazer o quê quiser. Até lá, descanso mocinho.
-Ah, fala sério! Eu fiquei dois meses naquele hospital vendo você toda gostosa naquele jaleco branco, tem noção de quantas enfermeiras deram mole pra mim? Claro que não escutei nenhuma delas, mas bati uma pra você várias vezes dentro daquele lugar. Você fica tão sexy quando está mandando na equipe de enfermagem, quando entrava no quarto e verificava se tudo estava no seu devido lugar.
-Ainda bem que naquele banheiro não tinha câmera, porque eu já fantasiei com você me mamando bem gostoso com aquele jaleco aberto e sem nada por baixo.
Mordi o lábio escutando a sua confissão enquanto ele me fazia roçar em seu membro que já dava sinais de acordar.
Péssima hora para estar de saia.
Meu lado profissional me mandava deixá-lo ali e andar até a cozinha para fazer o jantar com tudo o que ele precisava para melhorar mais rápido.
Todavia, o lado profissional estava de folga no momento.
-Hm... O que mais você fez lá dentro enquanto eu não estava presente? - O sorriso covarde já estava estampado em seu rosto enquanto ele afastava as coxas para me deixar ter mais contato com seu membro duro.
-Além de gozar gostoso pensando em você? Foram várias as noites que sonhei com você sentando na minha cara durante os seus intervalos no plantão noturno. Ah querida, você não tem ideia de quantos sonhos eróticos eu tive com você.
Me aproximei de seu rosto e o beijei, beijo esse que foi retribuído com o mesmo desejo.
Não queria deixá-lo em uma posição que fosse danificar sua recuperação então assim que nos separamos pedi um momento e então fui até nosso quarto.
Nosso quarto...
Sorri boba, nunca pensei em falar algo assim tão cedo na minha vida.
Tirei todas as minhas roupas e peguei um dos meus jalecos, o coloquei sobre o corpo e abotoei os botões, o fechando totalmente.
Meus mamilos sobressaíram no tecido e logo caminhei de volta pra sala, quando o homem cabelos pretos me olhou, mordeu os lábios tão forte que pude ver um pouco de sangue que logo foi limpo pela sua língua.
Ele lambeu a cicatriz que tinha na boca e caminhei até o mesmo. -Fui informada que você não está se sentindo muito bem, senhor Fushiguro. Poderia me falar sobre?
Entrando no joguinho, ele abriu mais as pernas, o que não passou despercebido pelos meus olhos, sua ereção era grande.
-Sinto um grande incômodo aqui Doutora, não sei o que fazer e nenhum médico consegue resolver. Ele pulsa muito e também dói bastante.
-Preciso fazer um exame de toque para avaliar a situação, tudo bem? - Seu sorriso malicioso tomou conta de seus lábios e puxei a sua calça junto da cueca para baixo.
Seu membro saltou na mesma hora, se encontrando com o umbigo do homem.
-Vejo que a sua situação é realmente crítica, senhor. - Com a destra, segurei com cuidado seu pau e comecei a fazer movimentos de vai e vem devagar. -Já sei exatamente o que fazer para resolver esse seu problema, farei com que você se sinta melhor.
-Confio na sua experiência para lidar com isso. - Escutar aquilo de certa forma inflou o meu ego e logo comecei a punhetar Toji enquanto com a boca dava uma atenção especial às suas bolas.
Ainda bem que antes de sairmos do hospital o ajudei a tomar um banho e troquei os seus curativos.
Não demorou muito para suas mãos segurarem meus cabelos e eu cair de boca naquele pau que sempre é delicioso e me deixa salivando.
-Como eu senti falta de foder a sua boquinha, querida. - Abri os botões do jaleco rapidamente enquanto ele investia contra a minha boca.
Minha intimidade ficava molhada com a visão dele de cenho franzido enquanto buscava o orgasmo.
Quando ele estava quase gozando, o mesmo se retirou de dentro da minha cavidade bucal e jorrou seu sêmen por todo o meu busto, sujando o jaleco e meus seios.
-Essa visão... Era ela que eu queria ter lá dentro daquele lugar. - Sua respiração ofegante me deixou orgulhosa de ser o motivo das suas fantasias.
Escutamos o tilintar de um molho de chaves e entrei em pânico, corri imediatamente até o quarto enquanto Toji ria e subia suas roupas novamente.
-E aí filhão, como foi a missão? - Escutei o suspiro pesado de Megumi daqui.
Como não tinha tirado a calcinha, apenas o sutiã e o restante das roupas, coloquei um vestido com bojo e fui pra sala como se nada tivesse acontecido.
-Oii Megumi, não sabia que ia voltar hoje. Como foi a missão? - Sorri amigavelmente para ele e me sentei ao lado de Toji.
-Oii [Nome] e olá pai, bem a missão foi tranquila. Se me perguntou de missão, significa que meu pai já abriu o jogo contigo, não é? - Fiz que sim com a cabeça e ele soltou um suspiro aliviado.
-Bem garotos, vou fazer o jantar, acredito que ambos têm muito o que colocar em dia. - Dei um beijo na testa do Fushiguro mais velho e segui para a cozinha.
O restante da noite foi bem animada, o pai dele me dava cantadas nada indiretas e só faltava Megumi enterrar a cara na terra.
Eu só sabia rir.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.