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História Naruto: A Fonte Divina Kawahima! Himawari x Kawaki x Shinki - Intensos Atraídos.


Escrita por: idkluana

Notas do Autor


Música do capítulo: Mirrors - Justin Timberlake.

Capítulo 26 - Intensos Atraídos.


Fanfic / Fanfiction Naruto: A Fonte Divina Kawahima! Himawari x Kawaki x Shinki - Intensos Atraídos.

Você não é algo para admirar?

Porque o seu brilho é algo como um espelho

E eu não posso deixar de reparar

Você reflete neste meu coração

Se você um dia se sentir sozinha e

A luz intensa tornar difícil de me encontrar

Saiba apenas que eu estou sempre

Paralelamente do outro lado

Porque com a sua mão na minha

E nossas almas entregues

Posso dizer que não há lugar aonde não podemos ir

Apenas ponha a sua mão no vidro

Estarei aqui tentando puxar você

Você só tem de ser forte

Porque eu não quero perder você agora

Estou olhando bem para a minha outra metade

O vazio que se instalou em meu coração

É um espaço que agora você ocupa

Mostre-me como lutar

E eu vou lhe dizer, baby, isso foi fácil

Voltar para você uma vez que entendi

Que você estava aqui o tempo todo

É como se você fosse o meu espelho

Meu espelho olhando de volta para mim

Eu não poderia ficar maior

Com mais ninguém ao meu lado

E agora está claro como esta promessa

Que estamos fazendo

Dois reflexos em um

Você é especial, uma original

Porque não parece assim tão simples

E eu não posso deixar olhar, porque

Vejo a verdade em algum lugar nos seus olhos

Nunca poderei mudar sem você

Você me reflete, amo isso em você

E, se eu pudesse, eu

Olharia para nós o tempo todo

Ontem é história

E amanhã é um mistério 

Posso ver você olhando de volta para mim

Mantenha seus olhos em mim

Você é o amor da minha vida.

SHINKI

               Eu nunca consegui entender a natureza dos meus sentimentos por Himawari. O jeito que ela me olha é sempre como se estivesse analisando a minha alma, seus olhos azuis sempre observando e guardando tudo no canto da sua mente, sempre muito observadora, principalmente quando fica em um silêncio proposital durante as conversas. Eu sempre a observo observar, nada nunca passa despercebido por seus olhos e às vezes isso é meio assustador. No fundo eu gostaria de saber o que foi que ela enxergou quando me olhou pela primeira vez. O que a fez confiar tanto em mim? Se fecho meus olhos e penso naquele momento... o toque frio de sua mão trêmula, cheia de sangue e olhos tão frios quanto o gelo. "Você sabe como eu me sinto! Agora como você, eu perdi minha mãe!" Como eu... ela sempre diz que somos o reflexo um do outro. Eu passei pelo inferno quando vi minha Okaasan sendo morta, por roubar um pão para me alimentar enquanto todos nos desprezavam por causa do meu poder assassino. Era apenas uma criança e não entendia o porquê daqueles homens a machucaram a ponto de ficar imóvel e fria ao meu lado por longos dias, eu não fazia ideia que ela estava morta e não voltaria nunca mais a abrir seus olhos e falar carinhosamente comigo. Quando o Kazekage me encontrou eu estava escondido como um animal e o ataquei, mas ele não sentiu medo. Me segurou e me acolheu em seus braços, matou minha fome e me tornou digno de carregar seu sobrenome. Foi assim com Himawari, ela destruiu a barreira de defesa que criei e me segurou. Agora meu passado não passa de algo superado. Tudo é dela e pra ela. Sou grato por todos os dias que passamos lado a lado, com ela aprendi inúmeras coisas, no começo nunca achei possível entrar em seu coração e ocupar um espaço tão grande como ocupo agora. Nunca achei que avançaria dessa forma, achei que estaria preso a um amor não correspondido a vida toda, e isso não seria um incômodo, pois ninguém nunca chegaria aos pés dela. E agora tenho mais certeza disso, depois que provei do seu amor só ele é capaz de me satisfazer.
               Eu me sinto completamente exposto e é como se ela soubesse tudo de mim, como se eu fosse seu livro predileto e decorado, enquanto Hima ainda é um completo mistério para mim. Eu sei que ela me escuta, porque sempre faz questão de lembrar as coisas que eu falo, até me confrontando usando contra mim mesmo. A sua inteligência está além dos limites normais, e isso me seduz. Além da sua beleza exuberante, ninguém é tão determinada e corajosa. Nada nunca fica no seu caminho e ela sempre fez questão de afastar para longe toda e qualquer coisa que a impeça de alcançar seus objetivos. Por onde passamos fez amigos e deixou grandes shinobis impressionados, como o grande Hokage, ela tem uma estrela que brilha mais que as outras, fazendo todos a seguirem. Eu nunca consegui tirar meus olhos dela, e agora percebo o quão apaixonado eu sempre fui. Posso lembrar de todas as vezes que salvamos a vida um do outro, foram incontáveis. Nossos momentos juntos valem mais do que qualquer coisa, Himawari nunca desistiu de seus objetivos, isso me fez nunca desistir de seu amor, e aqui estou eu, um completo idiota que só sabe pensar nela e não se aguenta com a distância.
               Ontem eu estava desnorteado e cansado, hoje é como se minha vida fosse devolvida. Quando ela olhou nos meus olhos e disse que me amava, eu tive certeza que vi um relance do céu e o caminho para o paraíso foi aberto. Caminhamos lado a lado a noite inteira, conhecendo e desbravando um ao outro como loucos. Eu sei que devia ir com calma e não atravessar a carroça antes dos bois, mas nada pode tomar o lugar de amá-la. Percorri um longo caminho para chegar aqui e morrer na praia, direi que a amo da melhor maneira que eu puder e de todas as formas, vou mostrar o quanto esperei ansioso por seu amor.
               Percebi meus sentimentos por Himawari quando tentava afastá-la de mim, nunca me achei digno de seu amor e já estive com outras mulheres, tentando fugir dos meus demônios e das lembranças do meu passado, não queria e nem pretendia ser uma pessoa amigável e era completamente fechado para tudo e todos. E então ela chegou. Meu mundo virou de cabeça para baixo e tivemos que fugir e nos esconder por longos anos. No começo era uma obrigação, nada mais do que obedecer às ordens do meu Otousan, mas com o tempo Hima me tomou por inteiro. Quando eu percebi já tinha uma espada atravessada no corpo para defendê-la, meu objetivo era protegê-la de tudo e de todos, mas eu falhei várias vezes e percebi o quanto ela era forte e corajosa sozinha. Percebi que era necessário ela caminhar com as próprias pernas e então a ensinei tudo que sabia, juntos aprendemos e dominamos tudo que nos torna imbatíveis. Ela se tornou forte, aprendeu a se defender sozinha. Uma parceria cresceu e uma fortaleza de confiança se formou entre nós dois, não conseguia ficar longe dela, sempre dei o meu melhor para que sorrisse e nunca mais chorasse sozinha a noite. Fui seu ombro amigo e protetor, era recíproco. Ainda continua sendo muito recíproco. O que construímos juntos não pode e nunca será apagado, tenho todas as nossas lembranças como um álbum dentro da minha mente, todas as noites que dormi ao lado de sua cama para que não chorasse e nem sentisse medo. A dor do seu choro traumatizado e angustiante, eu jurei que nada a faria sofrer daquela maneira de novo. Himawari sempre foi doce e sapeca, um espírito livre e bondoso. Acho que ajudei um pouco com minha personalidade e ela se tornou ainda mais carrancuda e brava, não consigo conter a risada quando lembro de como ela ultrapassa todos os limites da fofura quando está brava, ou quando lembro de sua imensa e assustadora sabedoria. Como uma caixinha de surpresas, ela guardava tudo dentro de si e aos poucos ia soltando e me surpreendendo, me desmontando por inteiro com suas analogias e vontade de entender o que acontece à sua volta. Sua curiosidade e bravura a levaram a caminhos muito distantes... "— Você está bem popular lá fora. As garotas não param de falar em como sua aura fria é "Sensacional"... " Shinki-kun é o mais lindo que eu já vi. Shinki-kun é forte e seu corpo é gostoso. Diz pro Shinki-kun que eu gosto dele mesmo ele sendo tão chato", bla, bla, bla... – Ela faz uma voz enjoada e uma atuação perfeita das garotas de Yukigakure. Não consigo segurar uma risada e ela faz que vai me dar um soco.
— Até as almas mais frias precisam de calor humano, Himawari-chan. Afinal, estamos na Vila Oculta da Neve. – Ela me faz uma cara de nojo e se escora na janela me analisando estudar alguns pergaminhos. Enquanto uma tempestade de neve cai lá fora, passar um tempo com ela é tudo que tem me aquecido. Todo o resto me irrita muito. E é difícil manter essa pose que criei para mim quando ela me olha tão profundamente com esses orbes azuis.
— Está nevando muito... – Desviando o olhar ela observa o inverno perverso cair sobre água congelada. – Shinki. Posso te fazer uma pergunta? – Ela pergunta e eu sorrio.
— Até duas... – murmuro me ajeitando na cadeira.
— O que vem da neve quando ela derrete? – Sua pergunta saiu calma e em tom de curiosidade. Ela está me estudando de novo, não hesito em responder.
— Água, é claro...
— Errado! – Ela responde sorrindo calmamente. – A Primavera vem. – Os olhos de Himawari brilham enquanto ela se aproxima, joga as mãos sobre a mesa e me encara de perto. – A Primavera SEMPRE vem. – Sim. Está me desarmando de novo. Minha respiração acelera e não consigo tirar meus olhos dela. – Você sabe, a Primavera é minha época favorita. Me leve em algum lugar legal e compre uma comida típica de época muito boa... – Esse é o seu pedido de aniversário. Pelo terceiro ano, seus lábios atrevidos e machucados faziam o mesmo pedido. Nada ambiciosa e sempre agradecida com o pouco que tem... – Não se esqueça disso! – Ela dá um peteleco na minha cabeça, vira as costas e sai andando." Toco minha testa com a lembrança e sinto meu peito apertar. Sou um tremendo fracote. Já estou sentindo a falta dela... me perdi em meus pensamentos e agora escuto tia Temari falar sem parar em meu ouvido. Nem sou Kazekage e já estou fodidamente lotado de trabalho...
— Shinki-kun. – Yodo joga seu caderno de anotações em cima da minha mesa – Olha ele com esse sorrisinho patético. O IDIOTA! – Ela grita estalando os dedos na minha cara – Está me escutando, né?! As flores não chegaram a tempo. E também a grade de doação precisa ter a sequência alterada...
— Dê um jeito – respondo seco. Quero as flores mais lindas do Outono, só para ver ela sorrir... – Quero tudo como eu pedi. Falta quanto tempo pra isso acabar? Diz que já acabou... – pergunto baixo a Araya parado ao meu lado.
— Você não vai sair daqui tão cedo! – Yodo esbraveja e eu levanto meus olhos frios, ela engole em seco. – Ainda tem muita coisa para ser resolvida...
— É pra isso que você trabalha aqui. Para resolver problemas e não pra ficar no meu pé! – Levanto e pego minha jaqueta. – Já que estão os quatro aqui... com quem vou trabalhar diariamente. Vamos deixar uma coisa muito clara, meus horários devem ser cumpridos com êxito. Ok? Não vou viver em função da vila 24h, é pra isso que somos uma equipe... – termino meu recado e vou saindo. – Estou indo almoçar.
— Vai almoçar com a Hima? – Tia Temari pergunta e eu sem querer confirmo com um sorriso que não consegui segurar. Olho no relógio. Droga! Já estou 10 minutos atrasado. Ela já deve estar me esperando...
— Pode almoçar tranquilo. – Tio Kankuro se manifesta. – Eu e Temari resolveremos tudo que falta e te encontraremos: descansando e disposto para lidar com o conselho no evento. Seu Otousan vai estar chegando com o Hokage... – Não escuto o que ele ainda tinha a dizer, porque já estava caminhando a passos largos para fora do prédio. Preciso encontrá-la o mais rápido possível, quero tê-la em meus braços de novo o quanto antes. Ter que deixá-la sozinha pelo resto da manhã foi um saco.
               Himawari era minha Primavera. Eu demorei um pouco para aceitar que a estava amando perdidamente, me apaixonei por ela como se fosse uma necessidade lógica. Eu era aquela tempestade de neve. Tinha congelado em algum ponto dentro da minha jaula escura. Eu estava vazio e ela me invadiu como uma primavera fresca e clara. Me apaixonar por ela, me trouxe felicidades. Fui capaz de trilhar um caminho que jamais imaginaria, com a sua companhia fui capaz de ver o mundo de outra forma. Ela me ensinou a usar minha raiva do passado como combustível para mudar o futuro, estava perdido e me tornaria mesquinho sem ela ao meu lado. Amadureci e me tornei consciente de tudo, para defendê-la precisaria ser forte e estar sempre ao seu lado. Passamos por inúmeras dificuldades, mas ela nunca havia chegado ao ponto de ficar doente... só de imaginar um fio de desespero ainda fica elétrico nas minhas memórias quando me lembro do seu sangue escorrendo pelo nariz e logo depois seu corpo convulsionado. Eu nunca havia ficado tão desesperado, mas estava enganado quando achei que aquele meu estado de espírito seria o meu maior desespero. Tortuosos foram os dias em que ela chorou, e chorou muito. Desde que resgatamos aquele lixo, ela voltou a chorar. Ela adoeceu. Seu coração e corpo sofriam. Sua feição sempre tranquila, naqueles dias era completamente triste. Seus demônios sempre estiveram ali, mas foram acordados. Não importava o que eu dissesse ou fizesse, ela derramava lágrimas antes de dormir. Todas as noites depois que adormece, o rastro molhado das lágrimas sempre está presente. Meu coração se aperta de raiva, é doloroso ver quem amamos sofrer com memórias que não pode apagar. O amor que ela sente por ele a faz refém de lembranças dolorosas e difíceis de serem superadas. No fundo eu sei que o que ela procura é apenas essa liberdade, Hima está carregando um fardo muito pesado desde a morte de sua Okaachan. E eu quero ser sua válvula de escape. Eu a conheço melhor que qualquer um, sei das suas vontades e desejos por completo, porém nunca sei se tem medo do que sente, ou se realmente não sente nada e está a procura de sentimentos que ela desconhece. Eu também nunca fui muito certo de mim mesmo e ainda preciso entender muitas coisas, mas consigo entender com clareza a sua subjetividade. O seu mundo interno, que é composto por: emoções, sentimentos e pensamentos. Ela sempre abriu espaço para que eu entendesse o pior de qualquer situação. Sempre tentava me mostrar seus sentimentos genuinamente para que eu pudesse compreendê-la melhor. De algum jeito, enquanto tentava entender a opinião dela sobre mim, me apaixonei pela visão que tive. Ela e sua segurança desajeitada, a realidade que só demonstrava para mim, o quanto ela é sensível e extremamente carinhosa. Me apaixonei pela enciclopédia gigantesca que ela tem dentro da cabeça, percebi que gosto de todas as vezes que ela comenta alguma curiosidade completamente irrelevante, ou ainda quando solta o "uma vez li em um livro" seu senso de humor besta e inteligente, como se só ela conseguisse abraçar cada área da parte do meu cérebro que acha graça das coisas.
               Eu não danço, mas ela me fez dançar em todos os lugares divertidos que fomos, durante aquelas festas esquisitas em que ficávamos bêbados para aliviar a tensão de todas as missões de assassinato. Às vezes a pego me olhando, quando acha que não estou vendo e não sei ao certo se me observa ou se me admira. Seus olhos são como duas fendas eletromagnéticas que jamais vou conseguir descrever, há uma intensidade nada pacífica no significado de sua existência. Para mim Himawari continua em parte sendo indecifrável. É como abraçar uma explosão sem me queimar, ou me queimar, mas com prazer. Ela olha o mundo e realmente o enxerga, parece durona, que não se importa com nada, mas no fundo guarda tudo na cabeça e se preocupa com todos. Doaria sua vida para salvar o mundo, sem pensar duas vezes. Ela me fez acreditar que as pessoas são bondosas, ela é assim. Disse que também estou virando filantrópico, mas só penso em salvar o mundo por causa dela. Quero que ela viva em um lugar bom e tenha só o melhor desse lugar que ela ama desbravar. Nunca a vi querer algo caro, ou até mesmo querer uma vida luxuosa, pelo contrário, ser humilde e generosa eram as características mais fortes de sua personalidade. Ela é do tipo que divide tudo com todos que estão ao seu redor, mesmo que isso a deixe sem nada. Quando ela me olhava, tudo que eu mais queria era que ela tivesse os mesmos sentimentos por mim, a mesma admiração e carinho que eu sinto, agora que eu consegui não posso vacilar em nada. Correndo até o restaurante que marcamos, antes de chegar já vejo suas costas. Está escorada na parede, com os braços cruzados prestando atenção na movimentação do comércio, crianças brincavam na sua frente com uma bola, estava concentrada. Sua calça jeans preta apertada e apenas minha camisa social branca e de botões. Era muito maior que ela, e as mangas estavam levantadas, nada ficaria mais perfeito e sedutor em seu corpo. Seu cabelo brilhava no sol, parecendo um azul escuro vindo do fundo do mar, estava solto. E sim, agora tenho certeza. Ela havia cortado mais que a franja, pelo menos um palmo, agora o longo cabelo vai até o fim suas costas, termina com um V, que direciona meu olhar para lá... que bunda. Redondinha e boa para apertar. Droga. Idiota. Nem olhei em seus olhos e já estou perdendo a postura...
— Hima... – sussurro seu nome em seu ouvido a abraçando pelas costas. Ela dá um pulinho se assustando. Se vira rápido e me encara, um sorriso cresce em seus lábios e ela se aproxima e me dá um selinho. – Está há muito tempo me esperando?
— Não... – Seus braços me envolvem e eu retribuo com um abraço forte. Sinto seu cheiro e agora todo aquele turbilhão de pensamentos se foram. Meu cheiro estava nela... – Há uns 20 minutos talvez...
— Me desculpe por isso, ok? Não vou me atrasar de novo... – Seguro seu rosto pequeno com as minhas duas mãos. Esses olhos. Essa boca. Passo meu polegar e livro seu lábio inferior dos dentes e ela sorri.
— Não quero que me peça desculpas toda vez que chegar atrasado por causa do trabalho de Kazekage. – Ela me responde tirando minhas mãos do seu rosto. Sim. Não posso ficar me desculpando como ele. Idiota. Preciso ser completamente diferente e lidar com isso sendo responsável e inteligente... – Estou com fome, vamos...
— Está tudo bem? – pergunto a seguindo para dentro do restaurante. Ela confirma com a cabeça. – Vamos sentar perto da janela... – Aponto para a mesa mais afastada e ela marcha na minha frente até lá. Um rapaz simpático e muito sorridente anota nosso pedido. Em nenhum momento ele me olha nos olhos, mas não tira os seus de cima dela. Me sinto incomodado. Droga. Por que ela tem que ser tão linda? Eu entendo. É impossível não se perder nessa beleza. Não ouso falar nada enquanto não partir dela, já levei uma. Então vou esperar pela bandeira branca.
— Vamos beber um vinho? – Ela pergunta ainda olhando o cardápio. – Ou cerveja? – Levanta seus olhos para mim e arca uma sobrancelha. – Por que está quieto? Senta aqui do meu lado... tá muito longe. – Ela bate a mão no outro lado do seu assento, levanto do que eu estava sentado à sua frente. E vou para o seu lado, ela se aproxima e estamos com as pernas coladas. Seus braços me envolvem. Droga. Isso é muito mais que uma só uma bandeira branca. É a minha Himawari. Abraço ela apertado e enfio minha cara no seu pescoço a puxando para meu colo... – Shinki. Para. As pessoas estão olhando... – Ela sussurra me afastando. Respiro fundo e procuro seu olhar divertido, seus dentes tentando prender o sorriso.
— O problema é com você. – Ela franze a testa. – Não consigo resistir... – Movo minha mão atrás das suas costas e aperto sua bunda. Ela se contorce e ri tímida embaixo do meu olhar safado. – Você é muito linda, Himawari – sussurro em seu ouvido e ela enfia a cara no meu peito, dentro da minha jaqueta. – Não adianta esconder que está corada.
— Baka... – Ela me xinga por fazê-la ficar tímida e me dá soquinhos no peito. Não consigo segurar a risada, como seu olhar brincalhão e envergonhado me trazem a sensação de nostalgia. Agora estávamos mesmo juntos, sendo como sempre fomos. Mas agora com muito mais liberdade... muito mais. Himawari puxa meus cabelos da nuca, meu corpo arrepia e se abaixa até ela. De um jeito que seus lábios ficam no pé do meu ouvido, posso sentir sua respiração quente e seu hálito fresco de menta. – Dois podem jogar esse jogo... – Sua voz sedutora no meu ouvido me faz arrepiar, meu corpo inteiro estremece quando ela morde a minha orelha. Porra. Não. Eu não tenho a menor chance... – Você não acha? – Ela se afasta calmamente e nossos olhos se encontram de novo, seu sorriso cresce percebendo seu poder sobre mim. Um homem de 1,85m de altura, completamente rendido e ofegante por um corpo minúsculo e sedutor. O que eu faço com essa garota? Olha esse sorriso vitorioso e malicioso, não aguento mais.
— Vamos. – Vou me levantando rápido e puxo sua mão, ela me puxa forte me fazendo sentar de novo. – O quê? Sério, Hima... vamos! – Ela tenta tapar a sua risada alta com a mão. – Por que você tá rindo? – pergunto tentando não rir junto...
— Nosso almoço. – Ela diz apontando para o garçom trazendo os pratos. Eu me arrumo no acento e o encaro colocar os pratos na mesa, dessa vez ele não olha pra ela. Lanço um obrigado com um sorriso cínico, agora estou sentado ao lado dela né, dobe. – Para de olhar assim... – Hima cochicha no meu ouvido beliscando minha costela. – Parece que vai matá-lo só com os olhos...
— Posso? – pergunto e ela ri. Sorrio com o som da sua risada. – Tô falando sério... – resmungo e ela se aconchega mais perto.
— Você é um futuro Kazekage... – Ela coloca sua mão no meu rosto e me dá um selinho estalado – Não pode sair matando seu povo, bobinho. – Ela faz um biquinho. Não, não tem como resistir, dou mais um beijo nela e acaricio meu rosto no dela.
— Não faz isso comigo, Hima... – resmungo baixo, preso no cheiro e calor do seu rosto, enfeitiçado pela maciez da sua pele. – Não vou conseguir mais ficar longe de você.
— Eu não quero que fique! – Ela responde rápido me acariciando também.
— Você é o amor da minha vida...
— Eu sei. – Ela me corta convencida e sorridente. – Hummm, parece bom. – Ela cheira a comida e agradece batendo as mãos, típica Himawari. – Vamos almoçar!
               Ela tem um jeito de observar o mundo passar com a calma de quem assiste a um filme conhecido, mas com a pressa de quem não quer esperar as melhores partes. Nosso almoço foi repleto de tensão sexual, conversamos sobre muitas coisas, colocamos nossos assuntos em dias. Conversa vai e conversa vem, bebemos duas garrafas de vinho. E ela me pergunta o motivo pelo qual eu ando tão calado e eu respondi que gosto de vê-la me contar sobre o mundo, disse que o ponto de vista dela sobre as coisas é o meu ponto favorito. Ela tem um jeito de falar sobre todas as horas do dia, até as banais, como se todas fizessem parte de sua história favorita. Ela gesticula com as mãos, diz que prende a atenção de quem ouve, e eu digo que ela prenderia a minha atenção mesmo se falasse com as mãos amarradas nas costas. Ela ri, achando graça das minhas cantadas baratas. Ela parece renovada e feliz, falando do tempo que ficou sozinha e tirou para si. Me sinto culpado por querê-la tanto e ter odiado sua ida para longe, mas agora é claro como esse tempo foi importante e necessário para ela. Descobri que daqui a algumas horas a velha cobra peçonhenta vai estar na minha casa, junto com o safado do Yamanaka para ajudá-la a se vestir para o evento. Vamos juntos, mas a única coisa que importa é que sou eu quem vai levá-la. E é do meu lado que ela vai estar, então isso é algo que não me preocupa. Não se esqueceu de frisar que devo ficar ao seu lado não importa o que aconteça, e bom... é isso que eu pretendo fazer. Sempre.
               Hoje mais cedo eu disse que a levaria em um lugar. E aqui nós estamos. Nas primeiras estufas que já estão sendo construídas, o orgulho do papai aqui. Sinto meu corpo se encher de energia quando vejo nosso projeto saindo do papel, meu coração se iluminou quando o rosto de Himawari resplandece com a visão das estufas criando vida e alimento, saudável e sustentável.
— Shinki... isso é incrível! – Seus olhos brilham enquanto ela analisa tudo com cuidado, toca as paredes de vidros especiais. Anda entre as plantas, toca no solo. Ela me encara e sua boca ainda está aberta em surpresa. – Já está muito mais avançado do que eu estava imaginando...
— Precisava testar e ter certeza pelo que estou lutando – respondo e ela se aproxima de mim. – Esse terreno é meu. Aquele que eu ganhei do Otousan quando fiz 18 anos. – Ela confirma que se lembra com a cabeça. – Desde que recebi os resultados das estufas do Chojuro-san, uns 20 dias atrás, já comecei os testes...
— 20 dias e já está nessa fase do cultivo? – Confirmo e ela sorri – Uaaaau. Estou tão impressionada, isso é realmente maravilhoso. Quando trabalhamos e pensamos tanto nisso, parecia algo muito distante e quase que impossível...
— Mas não é! – Sorrimos um pro outro e eu a agarro pela cintura. – Obrigado por ser minha parceira e por ter me ajudado a desenvolver isso.
— Eu não fiz nada demais. – Ela resmunga tímida. – Só tive a ideia de que essas estufas poderiam funcionar melhor. Eu sempre me impressiono com o que o mundo e sua natureza são capazes de prover... eu li em um livro... – Sorrio e a aperto mais para perto de mim. Do meu corpo. Eu amo esse seu jeitinho... ela segura o queixo com o polegar e cerra os olhos, procurando uma memória. – Era um livro sobre plantas de Ino-sensei, nele dizia que plantas molhadas debaixo do sol escaldante cozinham e não são produtivas. E foi assim que criamos esse projeto, juntos.
—Você guarda tudo que lê bem aqui né... – Dou batidinhas na sua testa com a minha cabeça e ela sorri carinhosamente. – Agora entendo de onde vem a sua forma de pensar nessas estufas. Esse tipo de estrutura que criamos tem como objetivo absorver o calor que vem do sol e mantê-lo condicionado em seu interior durante a noite fria do deserto. A estufa é para todo tipo de planta, além de protegê-las contra possíveis ameaças externas, mantém a temperatura interna controlada de acordo com a entrada de radiação solar. É uma excelente opção para conservação das plantas e de sua propagação.
— Achei muito boa também a ideia de ser construída por materiais transparentes que permitem a passagem de praticamente toda a radiação solar... – Ela diz olhando para cima e apontando o teto. – E também a forma que ela coleta a água da chuva foi uma sacada genial do Orochimaru, eu estava com ele quando esse projeto estava sendo concluído... – Himawari e sua inteligência que me seduzia. Ô mulher mais maravilhosa, ela sempre está atenta em tudo. – Eu te disse que sua ideia de abrir canais para a água passar e fruir embaixo das plantações seria perfeita e diminuiria essa radiação escaldante, sendo mais que o suficiente para aquecer muito o solo. E como todo corpo aquecido emite radiação infravermelha, esse calor aquece o ar das camadas inferiores da estufa formando as correntes de convecção, fazendo massas de ar quente subirem do solo mantendo a plantação aquecida. Enquanto o teto fica responsável pelas massas de ar frio, causadas pela vaporização das correntes de água, fazendo chover toda manhã. E a água que desce nutre as plantações e o solo.
— Exatamente. Não fica muito frio e nem muito quente... – Ela me analisa e se prende ao meu corpo com os seus braços, enquanto os meus ainda a segurava pela cintura. – O Mizukage transferiu alguns cientistas para nossa base e graças ao fertilizante natural que eles criaram para Kirigakure, os alimentos crescem mais rápidos e sem agentes químicos que fazem mal a saúde...
— Você esteve muito ocupado fazendo um ótimo trabalho... – Ela diz repousando sua cabeça no meu peito. – Deve estar ansioso para aumentar essa produtividade.
— Hima, você não imagina o quanto! – E novamente a necessidade de nossos corpos ficarem juntos e colados fala mais alto. Me sinto gigante quando estou com ela em meus braços, eu só quero apertar e apertar seu corpo contra o meu.
— Você sabe que é incrível, né? – Sorrio com seu elogio. Ela nos afasta um pouco para me olhar nos olhos. – Por que não tem ninguém aqui?
— Porque todos estão trabalhando no evento de hoje à noite... – respondo e ela morde os lábios. – Hummm, conheço esse olhar! – Ela ri sorrindo maliciosamente. Céus, um olhar seu era o suficiente para me deixar desnorteado.
— Provavelmente quando voltarmos para sua casa já vai ter gente lá... – Ela sussurra passando o seu dedo indicador com delicadeza, sobre minha roupa na altura do meu peito, de um ombro para o outro.
— Sim. Provavelmente... – Não tiro meus olhos dos seus e posso sentir a tensão sexual crescer em nossa volta. O jeito que ela morde esse lábio, só para me provocar, faz meu pau reagir dentro da calça. Inferno, não tenho controle nenhum quando se trata dessa garota. – Você morde o lábio só para me provocar, Himawari? – pergunto e ela ri espontaneamente.
— Provavelmente... – Ela responde olhando para minha boca com um sorriso safado. – Faço isso com a intenção de ser beijada com força. – Francamente. Na real, como eu posso resistir a isso? Não penso muito e só agarro ela com força e tomo sua boca facilmente. Droga, esse gosto maravilhoso, esse toque quente e macio. Eu vou ficar maluco. Aperto sua bunda com força e seu gemido escapa entre nossos lábios, gostosa. Muito gostosa.
— Eu estou com muita vontade de te comer aqui, Hima... – sussurro em seu ouvido enquanto mordo e chupo seu pescoço. Poder fazer isso em Himawari era maravilhoso, o jeito que seu corpo excitado se entregava era maravilhoso.
— Você realmente sabe como deve me fazer feliz, Shinki-kun. – Recebo seu aval e em segundos seu peito está na minha boca. Chupo seu mamilo com força e suas costas se curvam, ela já está ofegante e puxa meu cabelo, com uma das mãos a levanto em meu colo e a carrego até uma mesa com papéis e algumas ferramentas. Enquanto abro os botões de sua calça, ela joga tudo no chão. Sorrio com o entusiasmo que ela faz isso. Himawari, minha caixinha de surpresas. Ela parece feliz vivendo e aproveitando essas sensações como uma selvagem. Ela é extremamente excitante e gostosa, percorro minha boca por sua barriga definida e lisinha, sua pele se arrepia quando minha língua sobe até seu pescoço, provando seu gosto. Suas mãos ágeis agarram meu cabelo e nossas bocas se encontram. Saboreando uma à outra. Que caralho de mulher gostosa, meu pau já está pulsando se esfregando no meio das suas pernas. – Eu quero chupar você aqui...
— Hima. – Repreendo-a e ela sorri pulando da mesa. E segurando no meu pau excitado debaixo da roupa, seu olhar escuro e penetrante mostrava o quanto ela também estava imersa nesse desejo carnal. Ela me empurra para escorar na beira da mesa e seus dedos rapidamente abrem o zíper da minha calça... eu não tenho controle nenhum, estou sendo domado como um animal fraco. Só consigo olhar para ela e para seus movimentos graciosos, sua mão envolve meu membro e já sinto meu corpo falhar. Um sorriso de canto e perverso crescem em seus lábios, quando seus lábios se aproximam e sua língua encontra a cabeça do meu pau. Estremeço e nem tento segurar os meus gemidos roucos e abafados, em poucos minutos essa visão pode me fazer gozar rapidamente. Ela chupa com força e quanto mais fundo ela vai, mais lubrificado ela deixa, facilitando seus movimentos rápidos de vai e vem. – Porra. Assim fica difícil resistir, linda... – Seus olhos brilham começando a lacrimejar com a intensidade da sua chupada. Isso sim que é um boquete da porra. Foda-se. Tiro minhas mãos que seguravam com força a mesa e agarro seu cabelo da nuca. Intensifico seus movimentos com meu quadril, estocando com força na sua boca. – Eu vou gozar! – gemo as palavras quando sinto o mais alto nível de tesão me consumir. Sua boca se enche e ela engole tudo. Merda, ela é tão absurdamente linda e gostosa. Uma gozada não será nem um pouco suficiente. – Você nunca engasga... – Tento puxá-la para perto, mas ela recua e começa a tirar a calça. Fico maravilhado com ela e sua determinação em acabar comigo agora, enquanto ainda tento recuperar o fôlego. – Pelos Deuses, Hima... isso foi gostoso, você é muito gostosa. Sexo inesperado e selvagem. Sabe, você está sempre me surpreendendo...
— Cheio de elogios para meu inesperado trabalho bem feito... – Ela senta na mesa e com as pernas me puxa para perto. – Acho que posso fazer o que eu quiser com você, já que está ficando cada vez mais molenga, Shinki-kun. – Ela zomba de mim e uma feição que eu nunca vi aparece em seu rosto. Molenga? Eu? Ela está me desafiando desde cedo, seus olhos queimam e seu sorriso de canto demonstra um certo desprezo de dominadora. Está na minha hora de começar a trabalhar. – Você é tão lindo que me faz querer agir como uma garotinha má, só pra te ver sorrir...
— Garotinha má?! Bem, você não parece tão má assim já que ganhou a nota máxima em habilidades orais e agora eu estou lhe devendo um orgasmo... – Muito empolgado e ansioso eu avanço para cima dela, suas pernas ao redor da minha cintura me envolvendo, estou preso. Seguro-a contra mim, beijando-a, realmente beijando-a. Explorando toda a sua boca com a minha língua. Sinto o gosto da minha ejaculação na sua boca. Segurando sua cabeça, aprofundo o beijo. Eu a quero. Tudo dela. Seu corpo e alma. Eu quero que ela seja minha. Só minha. Derramando meu fervor nesse beijo, eu imploro aos Deuses que me deixem ser feliz assim ao lado dela pra sempre.
               A cada segundo é como se ela me deslumbrasse ainda mais, me afasto na procura de ar sentindo meu corpo pegar fogo e o calor me consumir. Arranco minha jaqueta e ela parece atordoada e ansiosa, seu olhar em linha reta ao meu e suas unhas sempre procurando e arranhando minha pele. Minha menina travessa. Ela lambe os lábios no que eu acho ser o maior ato de provocação da tarde. Em seguida, sua boca se abre quando ela inala... está animada e satisfeita vendo meu pau ficar ereto só com isso. Agarro seu quadril e a empurro suavemente mais para o meio da mesa, segurando-a para que não caia. Uma vez que ela está sentada, abro bem suas pernas. Não posso conter o meu sorriso. Ela está na minha frente completamente exposta com apenas uma camisa, agora sem botões, porque eu estourei todos. Embaixo de mim, olho para ela como se fosse minha presa mais saborosa. Minha. Toda minha. Inclino-me, beijo-a levemente e deixo que saiba que vou beijá-la por toda parte. Ela suspira quando meus lábios se movem a partir da base de sua orelha até a cavidade na parte inferior do pescoço. Sou recompensado com seu gemido apreciativo. Seus lábios estão separados e seu peito está pesado com cada respiração rápida. Ela está completamente ligada. Pegando seu queixo, começo a beijar em meu caminho preferido para baixo de seu corpo. Minha mão viaja sobre os seios, meus lábios numa quente perseguição. Com uma mão em sua bunda, segurando-a no lugar, presto homenagem a cada um de seus mamilos, chupando e mordendo suavemente, deliciando-me com a sua resposta em endurecimento. Ela geme e seus quadris começam a se mover. Meu nariz contra sua pele, inalando o cheiro mais entorpecente do mundo. Planto beijos através de sua barriga, onde minha língua explora o sabor e a profundidade de seu umbigo. Ela geme e se contorce sobre o meu toque. Meus dentes arranham sua pele. Ela é tão doce. Delicadamente mordisco entre seu umbigo e seu ventre, em seguida, me agacho entre suas pernas. Agarrando ambos os tornozelos, afasto bem suas as pernas. Assim, nua, vulnerável, ela é a visão mais gloriosa que alguém podia ver. Seus olhos estão brilhando e arregalados, sua boca está aberta, movendo-se alternadamente de um minúsculo para um maiúsculo "O". O sol escaldante refletia na água e os nossos reflexos nos espelhos brilhavam, o momento era tão intenso que o ar parecia pouco. Quando mordo a pele da sua virilha, sua pélvis flexiona e ela choraminga. Corro minha língua a saboreando com chupões, ela fecha os olhos com força, a cabeça girando de lado a lado, enquanto continuo a atormentá-la.
— Shinki. Por favor... – Ela implora, mas eu não paro, continuo lambendo, chupando, mordendo até o interior de sua coxa, mantendo suas teimosas e agitadas pernas separadas. Ela treme, em estado de choque, antecipando minha língua no ápice de suas coxas.
— Ah, não... linda, ainda não... – provoco-a, ela joga o corpo para trás e suas mãos apertam com força a beirada da mesa. – Você é tão deliciosa que eu preciso provar tudo direitinho. – Volto minhas atenções para a outra perna, beijando e beliscando de seu joelho até o interior de sua coxa. Ela fica tensa quando finalmente coloco-me entre suas pernas para enfim chupar de verdade. Hima mantém seus olhos fechados e morde com força os lábios. Sim, amor. É melhor fechar os olhos ou o êxtase chega bem mais rápido. É assim que me sinto toda vez que olho nesses olhos azuis, como se eles me transportassem para fora de mim e do meu mundo sensível. Himawari causa o meu maior estado de absorção de sensibilidade, como um efeito de exaltação mística, ela me enche de sentimentos intensos, puros, mas ao mesmo tempo tão impuros. Sinto um temor em minha alma quando estamos conectados desta forma, um arrebatamento de alegria, admiração e prazer. – Hima, você merece só o meu melhor. Eu só quero que sinta se tão bem, como você faz com que eu me sinta. – Gentilmente corro o meu nariz para cima e para baixo de sua vulva. Ela se contorce debaixo de mim. Paro. Ela tem que aprender a ficar quieta, enquanto estou trabalhando. Ela levanta a cabeça para olhar para mim. – Você não faz ideia do quanto seu cheiro é embriagador, minha garotinha má... – Segurando seu olhar no meu, subo minha língua de baixo para cima suavemente, apenas lambendo seu lubrificante natural que escorre deixando uma trilha brilhosa entre os lábios de sua pequena boceta, ela está incrivelmente molhada. Sua cabeça cai de volta na mesa e ela geme alto.
— Caralho... Shinki-kun, por favor. – Ela implora.
— Hmm, eu gosto quando você implora... – Ela rosna com raiva. – Olho por olho não é o meu estilo habitual – sussurro contra sua carne –, mas você tem mudado isso e me deu um prazer inesperado hoje, deve ser muito bem recompensada.
— Que inferno de homem gostoso... – Seus punhos batem na mesa, dou risada e ela puxa meu cabelo. – Chupa essa porra logo ou vai se arrepender disso depois! – Ela me ameaça com um olhar avassalador, uoou. Himawari consegue deixar isso cada vez mais excitante. Sua mandíbula travada tenta segurar a respiração descontrolada e a vontade que a consome. Lanço um olhar malicioso, ela estremece. Uso meus dedos com delicadeza e suavidade abrindo caminho para minha língua e, lentamente, começo a circular seu clitóris. Ela grita, seu corpo levanta bruscamente, mas eu não paro. Minha língua é implacável. Suas pernas endurecem, seus dedos encurvados. Ah, ela já está tão perto que a sinto pulsar, e, lentamente, deslizo meu dedo médio dentro dela... fodidamente molhada. Molhada e esperando.
— Ah, Hima. Adoro ver você tão molhada para mim. – Começo a mover meu dedo no sentido horário, estirando-a. Minha língua continua a atormentar seu clitóris, mais e mais. Incansável, chupo com força e vontade, bebo seu líquido doce e nada é mais saboroso. Ela endurece debaixo de mim e, finalmente, grita quando seu orgasmo a atravessa. Sim. Eu não consigo parar agora. Levanto e uma vez que ela está excitada, lentamente, eu me introduzo nela. – Porra, como você é apertada... tão gostosa! Está bem? Posso continuar? – Checo enquanto ela se gruda no meu corpo, com agilidade ela me ajuda a arrancar minha camiseta.
— Tudo ficará bem melhor depois que me foder com força. – Sua voz é rouca e ela morde meu mamilo, levanto-a no meu colo e suas pernas abraçam minha cintura.
               Bem. Isso é mais que ótimo. Essa boceta apertada me faz enlouquecer. Droga... começo a me mover, deleitando-me com a sensação dela em volta de mim, em volta da cabeça do meu pau sendo apertada em cada estocada. De novo e de novo, mais e mais rápido, perco-me nessa mulher. Quero que ela goze de novo. Quero-a saciada. Quero-a feliz. Coloco-a em cima da mesa de novo e junto suas pernas para cima. Fico em cima dela a prendendo dentro dos meus braços embaixo do meu corpo possessivo, fodendo-a forte, sem parar. Nossos gemidos são muitos e saem abafados com a nossa respiração pesada e quase inexistente. Meu corpo e minha alma estão queimando por dentro e por fora, e magicamente, como uma chama que acende um pavio para criar uma explosão, ela endurece mais uma vez e choraminga alto, enquanto seu corpo anseia por mais e mais com suas unhas cravadas nos meus braços.
— Goze para mim, amor – falo com os dentes cerrados, e ela detona sua explosão apertada em torno de mim. Quando seu corpo estremece e sua perna treme, arranco-a da mesa e a viro de costas, puxo seu cabelo e trago seu rosto para perto do meu. – Vou te foder tão forte agora que quando andar vai se lembrar que estive dentro de você – gemo em seu ouvido, e a posiciono de quatro em cima da mesa, pressiono minha mão em seu clitóris... empurrando para baixo... empurrando ao redor. Ela grita e se contorce na minha frente com sua bunda arrebitada. Coloco dois dedos dentro dela e me inclino para chupá-la por trás, respiro fundo com a visão de sua bunda completamente exposta e aberta para mim, seu cabelo longo e cheiroso jogado nas costas, sua pele branca que estava quase toda coberta de vermelho. Estalo dois tapas na sua bunda, carimbando meus dedos de vermelho. Ela geme pedindo mais, minha boca a engole por inteira, chupo-a de forma necessitada e desesperada. Foda-se, eu a quero, agora. Ela já está pronta de novo. – Levante mais os joelhos, Hima. – Eu a instruo, ela os ajunta mais para perto e tenho caminho livre. Assim será mais fácil. Passo meu polegar na sua região mais íntima e ela geme jogando a cabeça para trás. Já estive tão excitado assim antes? Mal posso me conter. Não sou assim... isso é tudo culpa dela. Posiciono-me para que possa levá-la para o outro mundo de novo. Seus braços estão bem abertos, agarrados na mesa, seguro sua nuca e encosto o lado de seu rosto na mesa, nossos olhos se encontram de relance e seus lábios gemem me implorando. Ela realmente quer isso... tanto quanto eu. Não vou mais prolongar essa agonia. — Vou te comer por trás agora, Forte. – Um impulso e estou dentro dela. PORRA. Nessa posição ela é ainda mais apertada. Ela é como o paraíso na terra, tão apertada em volta de mim. Eu a quero por muito tempo. Nunca senti esse desejo, esta... fome antes. É um sentimento novo, novo e brilhante. Quero muito dela: toda a sua confiança, sua satisfação, sua admiração, sua alma e seu corpo. Quero que ela seja minha, mas agora... eu que sou dela. Todo e inteiramente dela. É uma sensação extraordinária, requintada, o corpo dela apertando o meu pau. Empurrando forte para dentro dela novamente, com gotas de suor no meu corpo. Sua confiança em mim é subitamente esmagadora, e começo a me mover, realmente me mover. Quero que ela goze. Não vou parar até que ela goze de novo. Quero possuir essa mulher, corpo e alma. Quero-a apertada em torno de mim. Porra. Ela atende todos os meus impulsos, combinando com o meu ritmo. – Consegue ver quão bem nós nos encaixamos? – Passo a mão pelas costas dela subindo pela sua bunda atrevida, até sua nuca. – Você tem mesmo uma pele linda e fica ainda mais sexy vermelha de excitação. – Eu me inclino e agarro sua cabeça, pelos cabelos da nuca, colando-a no meu corpo enquanto reivindico seu corpo, gentilmente planto beijos suaves em seu ombro nu. Sua pele é quente, e derrete contra a minha. Beijo-a duramente, tomando sua boca enquanto meu pau continua seu trabalho, estocadas variadas a estimulavam cada vez mais. Ela endurece debaixo de mim... foda-se isso. Mais um orgasmo está próximo. – Então você gosta de ser fodida com força, Himawari? – sussurro em seu ouvido, beijando-a. Ela se contorce deliciosamente contra mim prendendo a respiração. Com uma de minhas mãos ainda no seu cabelo da nuca a puxando suavemente, segurando-a no lugar. Ela não pode se mover. Suas mãos estão impotentes e espalmadas contra a mesa, e ela respira com dificuldade. Sua franja está colada no rosto e seu cabelo entre nosso corpo. – Você é minha. – Eu sussurro. – Só minha. Não se esqueça. – Com a outra mão livre, movo da sua bunda até seu clitóris e começo a circular lentamente. Seus músculos se contraem debaixo de mim enquanto ela tenta se mover, mas meu peso a mantém no lugar. Corro meus dentes ao longo de sua pele. Sua doce fragrância se mistura com o odor de nossa transa. – Você tem um cheiro e um gosto divino – sussurro, acariciando atrás de sua orelha. Ela começa a circular seu quadril contra minha mão em movimento. Himawari é tão sensível que quanto mais provoco seu clitóris com os meus dedos, mais ela encharca meu pau. Gosto disso. Eu realmente gosto muito de como é fácil e prazeroso meter nessa boceta apertada e bem lubrificada. Certo. Vamos ver o quão longe você vai aguentar ir. Retiro a minha mão da sua vagina. – Abra a boca – mando, e quando ela faz, empurro meu dedo entre os seus lábios –, sinta o seu gosto. Chupe, Hima. – Ela chupa meu polegar... forte. Porra. E por um momento imagino que é o meu pênis que está em sua boca. Já quero foder a sua boca de novo. Estou sem fôlego. Ela fecha os dentes em torno de mim, mordendo-me com força. Wow! Porra. Caralho. Aperto minha mão do seu cabelo para o seu pescoço com força, puxando bruscamente sua cabeça para colar no meu peito, ela solta sua boca. – Garotinha má e cruel – resmungo no seu ouvido. Meu pau se expande arrebentando o seu interior, ela suspira, com minha mão no seu pescoço pressionando suavemente, penetro nela forte e fundo até o mais longe que posso. Porra. Ela é gostosa, choraminga e seus membros tensionam embaixo de mim enquanto ela tenta se mover. Quero que ela realmente sinta isso. Tome todo o prazer que eu posso te dar. Repito todos os movimentos novamente, circulando meu quadril enquanto a penetro. Lentamente. Dentro. Fora. Dentro. Fora. Suas entranhas começam a tremer.
— Ah, por favor... – Ela chora, mas eu estou me divertindo tanto.
— Realmente quero que você se lembre de que estive aqui. Agora você vai ser só minha. – Rosno rouco e quase sem voz no seu ouvindo. Somos como animais com a alma selvagem que se encontram na cama, o nosso amor é a chama. – O que você quer, Himawari? Diga. – Continuo uma tortura lenta. – Diga.
— Você. Shinki-kun, por favor. Eu quero só você, seu filho da puta. – Não consigo esconder a felicidade que é esses momentos. Ela está desesperada. Ela me quer. Boa garota. Aumento o ritmo e seu corpo começa a tremer, respondendo imediatamente. Entre cada impulso que ela me proporciona um palavrão sai da minha boca. Meus membros também tremem com o esforço de manter-se quieta. Ela está no limite. Se eu pudesse mastigava essa mulher por inteira, seu corpo estremece em torno de mim enquanto seu orgasmo rasga através dela e grita alto chamando meu nome. Meu nome em seus lábios dessa forma é a minha ruína, e não consigo mais segurar esse sentimento.
— Porra – sussurro, esgotado, no meu limite, ela geme enquanto é consumida pela minha força, jogando a cabeça para trás, no meu peito. A boca aberta, os olhos fechados... e apenas a visão de seu êxtase é suficiente. Explodo dentro dela, perdendo todo o sentido e razão, chamando o seu nome e gozando violentamente dentro dela. Quando abro meus olhos, estamos tão ofegantes, tentando recuperar o fôlego, ela está mole nos meus braços. Ajudo ela a se mover e tirar lentamente meu pau de dentro dela. – Você é um mar de intensidade, Himawari... – Ela sorri me abraçando de joelhos na mesa.
— Que você adora desbravar... – Ela retruca me dando um beijo carinhoso. As minhas águas turvas sacodem e se perdem quando ela chega com suas ondas que me fazem subir mais alto do que eu posso suportar. – Se um dia a minha intensidade ainda for me matar, eu prefiro ser uma poesia com histórias emocionantes para contar.

HIMAWARI

               Depois de voltar e tomar um banho, estou sentada na varanda, observando a tarde do meu antigo quarto na casa do Kazekage. Enrolada em um roupão quentinho, enquanto fuçava as gavetas para encontrá-lo, achei um maço de cigarro e agora estou fumando enquanto espero. Orochimaru e Inojin daqui a pouco chegam para esse evento tão esperado... No começo, eu particularmente não queria ir, mas agora estou empolgada e quero prestigiar todo o trabalho que Shinki teve. Ele está tão feliz que vamos juntos, não fala de outra coisa, me sinto contagiada e com vontade de ver todo mundo de novo. Tenho assuntos a serem resolvidos com o Raikage, ele disse que gostaria muito que eu participasse de uma reunião privada que terá uma pequena votação. E também o Mizukage quer me fazer uma proposta. Recebi uma mensagem de Inojin dizendo para esperar, limpa e pronta para vestir uma roupa nova e cara. Droga. Ainda não acredito que vou usar uma roupa escolhida por eles, só de pensar nisso tenho calafrios... calafrios. Me remexo na cadeira e sinto meu corpo doer. Merda, é impossível não lembrar dele. Um sorriso cresce em meus lábios. Todos parecem querer tirar ele de perto de mim hoje, ou talvez eu tenha escolhido o dia errado para querer ficar ao lado dele. Mal chegamos da nossa visitinha às estufas e Kankuro-san já tinha passado aqui na hora do almoço para deixar papéis pra ele assinar e até agora ele não saiu do escritório. Isso realmente consome muito da minha energia. Quero muito ficar ao seu lado, mas sei que as coisas caminharam contra a gente. É meio que inevitável... me assusta o nosso beijo ser melhor agora. Como pode o tempo ter passado e nosso amor ter se tornando tão real?
               Olho para cima e todo o quarto está girando. Eu não tenho fumado... minha pressão está baixando. Acho que vou descer atrás dele, só de estar perto minhas preocupações somem e sinto meu sangue correr nas veias. Eu meio que tenho o dom de complicar as coisas e sempre seguir o caminho mais complicado, é difícil encontrar meu caminho para as nuvens, mas com Shinki isso é completamente fácil, basta olhar para seu rosto para que me lembre de uma época em que as coisas não eram tão complicadas. Sim. Tudo que eu preciso é ver seu rosto. O tempo passa e eu não consigo controlar minha mente, como vou saber se essa merda vai dar certo? Não sei o que fazer. Não sei mais o que tentar. Tenho medo de perdê-lo e isso me consome, e ele diz que eu devo apenas continuar respirando pois isso nunca acontecerá. Ele me olha como se eu fosse um recomeço, eu o beijo e posso sentir o nosso fim. Então, mesmo que o céu esteja caindo, eu continuo respirando. Respirando-o. Como se fosse minha necessidade mais lógica eu o consumo por inteiro, será que é mesmo possível duas pessoas se amarem e serem parceiros para a vida toda? Será que posso mesmo acreditar nisso? Pra onde a gente vai daqui? Não se tem pra onde ir...
               Minha intuição mais profunda dizia que eu estava agindo muito mal, não voltando logo para os seus braços. Eu precisava me descobrir de novo, se eu fosse a mesma de anos atrás eu poderia até fingir, mas eu não sou assim e ele sabe disso. Precisava de um tempo para me curar daquela dor e me restaurar de novo. Não podia encontrá-lo com meios sentimentos incompreendidos, com ele eu preciso apenas ser eu mesma. Shinki conhece cada canto meu, e como ele mesmo diz, ninguém conhece ele, como eu um dia conheci. Estive doente e cansada de correr, enquanto andava pela noite escura, persegui fachos de luzes que não significavam nada. Então eu só quero me desculpar pelo tempo perdido, e por ter feito ele sofrer de todas as formas possíveis. Preciso do seu amor e estou morrendo pela pressa, porque meu coração ainda não tem o suficiente. Preciso cada vez mais do seu toque em meu corpo, dos seus lábios nos meus e do seu calor para me manter aquecida. Não importa mais o que já foi feito, podemos começar de novo quantas vezes forem necessárias. Eu só quero que ele nunca me deixe ir, sem ele é difícil respirar.
               Isso está ficando muito sério, estou começando a ficar meio obcecada por esse homem. Por ele vou continuar tentando até o sol nascer. Seu corpo tem sido o único paraíso para o qual eu quero voar todas as noites daqui pra frente. Shinki é meu maná do céu, foi mandado pelos Deuses para me alimentar do mais puro alimento. Nós dois precisamos nos alimentar um do outro, nosso desejo e vontade fala maia alto que qualquer coisa. Às vezes acho que me pareço com o diabo, porque quero fazê-lo pecar sobre o meu corpo, o tempo todo. Toda vez que bato na porta ele não resiste e me deixa entrar, será que ele consegue sentir todo o meu calor? Porque quando estou com ele é como se nossos corpos pegassem fogo, posso estar realmente saindo do inferno. Mas eu estou dando a ele mais do que as respostas para as suas orações, estou dando-lhe o prazer do céu. Juntos somos mais quentes e intensos que o próprio inferno. Eu sei que é o nosso lado mais obscuro que nos faz sentir tão entorpecidos e atraídos um pelo outro, todos esses altos e baixos me atormentam e ele é meu único remédio. Estou perdendo a cabeça enquanto todos meus ossos gritam para correr e implorar por todo o seu amor, não consigo fugir desse sangue quente que pulsa em minhas veias e desses pensamentos que me levam diretamente para nossos momentos mais íntimos. O seu toque, suas mãos grandes e precisas. Seu corpo quente e gostoso, sua voz rouca no pé do meu ouvido enquanto seu corpo me possui, ele me proporciona os melhores calafrios... droga. Falhei e estou rendida. Completamente rendida. Cansada de esperar eu desço as escadas atrás dele. Observo Shinki do lado de fora do seu escritório, ele está concentrado escrevendo. Seu cabelo ainda está úmido do nosso banho e cai sobre os olhos... melhor nem lembrar de como o sexo debaixo da água do chuveiro foi intenso e bom... ainda bem que não tinha ninguém aqui para ver o nosso estado assim que chegamos das estufas. Ele parece tão calmo e atraente trabalhando, não consigo tirar meus olhos de admiração dele...
— Vai ficar aí me vigiando? – Tomo um susto quando Shinki pergunta de dentro da sala. Me escondo e já sinto ele caminhando para fora até mim. Miseravelmente tentando me esconder atrás da porta – Já está com saudades? – Ele para e inclina a cabeça para ficarmos frente a frente. Eu o encaro com cara de brava e ele ri.
— Você disse que não ia demorar... – Faço bico e seu sorriso fica ainda maior e seus olhos pequenos.
— Eu sei, mas ainda tenho um relatório importante que precisa ser acabado ainda hoje... – Ele se explica me puxando para perto, sua mão percorre minhas costas até a cintura, colando nossos corpos com em puxão. É inevitável não ficar presa nesse olhar verde esmeralda. Droga. Sua outra mão entra no meio dos meus cabelos da nuca, meu corpo estremece. – O que eu devo fazer com você, Himawari? – Ele sussurra com a voz rouca enquanto encara minha boca e com o polegar livra meu lábio inferior. Droga. Droga. Mil vezes droga! Eu não tenho controle nenhum, ele só me segura perto e eu já estou rendida. Seguro forte sua camiseta e o puxo para beijá-lo. Meu. Ele é só meu. Shinki nunca recua do meu toque, ele sempre quer mais e mais de mim. E eu amo isso. Amo o fato dele querer e me aceitar da forma que eu sou. Sua boca é macia e seu gosto refrescante, como um cais ele permanece fixo na beira das minhas águas agitadas, meu lugar para que eu possa me atracar e descarregar toda a minha intensidade...
— Cof... cof... cof... – Alguém tosse e Shinki paralisa. Inferno! Isso anda me irritando... – Shinki-san, Orochimaru-sama os espera na sala. – Um empregado da casa anuncia a chegada do velhote. Shinki só confirma com a cabeça e ele sai. Até que enfim. Dou um selinho estalado de despedida no meu amor e viro pra ir encontrá-los...
— Ei. – Shinki me segura mais forte na cintura, ele está sério. Sua feição fechou. Eu, hein! Nem disse nada dessa vez. – Sou eu quem vai te levar, ok? – Ele avisa com um rosnado.
— Naturalmente, já que foi você quem me convidou! – Reviro meus olhos fazendo graça em cima dos seus ciúmes, ele cutuca minha costela me fazendo rir. – Termine seu trabalho. – Dou mais um beijo nele e saio andando de costas, vou a passos lentos e calmos, encarando o seu sorriso de idiota. E provavelmente sorrindo como uma também...
— CUIDADO! – Ele grita me fazendo pular, dou mais um passo para trás e bato no vaso de flor, me assusto ainda mais e o vaso balança. Seguro rápido no reflexo, antes de cair no chão e escuto Shinki gargalhar. Teme. Lanço um olhar fuzilante e o ignoro, dou as costas para ele... meu desastre sempre me faz passar vergonha... – Tente ficar um pouquinho bonita, hein... – Ele zomba de mim e só mostro o dedo, enquanto ando me afastando pelo corredor ainda posso ouvir o som da sua risada. Eu me sinto tão bem agora que meu coração até aperta com um sentimento de culpa... eu mereço mesmo estar tão bem assim? Meu coração acelerado para quando vejo os dois na minha frente.
— Oniichan... – Boruto estava escorado no sofá e quando seus olhos encontraram os meus já estou no seu abraço apertado. Meus pés foram tão rápidos que por alguns segundos nem senti o chão debaixo deles. Ficamos longe por tantos dias que a saudade explode no meu peito, sinto vontade de chorar, mas me seguro. Ainda presa nele observo ao meu redor. Inojin está jogado no sofá, sorrindo para mim. Retribui o sorriso e ele joga uma piscadinha e um beijo. Reviro meus olhos. – O que faz aqui? Está tudo bem? – pergunto para Boruto e ele nos afasta.
— Eu vim para ficar com você. – Ele responde e eu franzo a testa em dúvida. – Você disse na carta que não estava muito a fim de ir, então eu acho melhor você não ir mesmo. Vou te fazer companhia...
— Ah... isso – murmuro. Corro meus olhos pela sala e Orochimaru nos analisava com os braços cruzados, seu semblante era divertido e quando nossos olhos se encontram ele me faz sinal para dispensar Boruto. – É que... e-eu... sabe... – Gaguejo tentando achar as palavras enquanto Boruto me encarava com uma sobrancelha arcada e os lábios cerrados – Sabe, niichan... é que agora me deu uma vontade de ir.
— Ótimo! Pronto. – Inojin bate a mão nos joelhos e levanta – Eu te falei que ela queria ir...
— Cala boca. – Boruto rosna para ele. – Eu não quero que você vá...
— Por quê? – pergunto sentindo uma aflição em sua voz.
— Eu só não quero. – Aconteceu alguma coisa. – Dá pra fazer o que eu peço, só uma vez na vida? – Sua voz é grossa e suas mãos apertam com mais força meus braços.
— Boruto... – Mitsuki chama seu nome.
— Por quê? – pergunto de novo o encarando séria. Sua respiração está se alterando e ele está ficando nervoso. Ele realmente odeia ser questionado e contrariado. – O que aconteceu? – insisto e ele me solta bruscamente – Se não me disser, não vou adivinhar. Eu preciso ir, foi meio que uma ordem dos Kages.
— O Otousan também vai estar lá... – Ele fala entre os dentes.
— Eu posso lidar com isso – respondo e ele bufa.
— Himawari. Aquele velho maldito está tramando alguma coisa, você presta atenção nas coisas que eu te digo... – Ele esbraveja nervoso – Eu já tive que ficar longe de você, tempo demais. E eu não aguento mais essa porra! Você sabe que temos que ficar juntos e você só nos afasta cada vez mais... – Não sei o que responder, eu me sinto um lixo agora. Ver meu Oniisan assim, ele não está bem e muito menos feliz. Como eu ainda tenho coragem de me perguntar se mereço estar feliz?! Eu realmente sou um monstro da pior espécie, cheio de egoísmo.
— Tudo bem – respondo virando as costas. – Eu não vou. – Saio andando o mais rápido possível. Subo as escadas correndo e me tranco no quarto. Meu corpo treme e não consigo segurar o choro. Eu sei por que me senti culpada minutos antes, eu sei que não mereço sorrir e nem me sentir feliz. Sou a culpada por causar tanta raiva e dor no meu Oniichan. Eu nunca faço nada que o deixe feliz, só penso em mim e em como eu me sinto. Aonde foram parar meus objetivos? Quando foi que eu me deixei levar pelos meus sentimentos dessa forma? Inferno. Por que tudo tem que ser tão extremamente difícil assim? Eu me sinto presa a um passado que não posso apagar... 


Notas Finais


Hellou leitores... o que acharam do capítulo? Deixe seu comentário para me incentivar, por favor. Estou precisando. Obrigada por ler >.<


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