Três dias após os boatos de naruto e sakura se espalharem por konoha, hinata havia ficado um tanto depressiva indo de casa ao trabalho e vice-versa como se algo dentro de si estivesse quebrado, os amigos já não sabiam o que fazer para anima-la, até mesmo o pai de hinata estava preocupado.
Sasuke mais uma vez se irritava com o comportamento da hyuuga, talvez por mesmo se mostrar forte na frente dele hinata era extremamente frágil quando o assunto era naruto e isso o tirava do serio. Sasuke estava com naruto no pátio do hospital os dois conversavam sobre naruto e sakura e como a noite de naruto tinha sido incrível, sasuke ouvira a historia do amigo algumas centenas de vezes, mas no momento os pensamentos de sasuke estavam longe, ele não aguentava mais.
- sasuke-teme, se tá me ouvindo ‘ttebayo.
- naruto cale-se estou pensando
- em que? Quem?
- em fazer uma loucura
Naruto arregalou os olhos normalmente o louco era ele e vindo de sasuke coisa boa não era. Sasuke saiu do pátio deixando o Uzumaki sozinho
Ao cair da noite sasuke deixou o hospital e partiu em direção ao clã hyuuga, usando suas habilidades sensitivas sasuke procurou hinata, pulando entre os telhados o uchiha chegou à sacada do quarto de hinata, sem dificuldade sasuke abriu a fechadura da porta e entrou no quarto encontrando hinata sentada na coma abraçando as pernas e vestindo nada mais que uma camisola lilás um tanto transparente, hinata ao perceber a presença que a olhava direcionou seu olhar, corando violentamente ao ver sasuke a encarando daquela maneira.
- uchiha-san o que faz aqui? – diz fraca
- vim te levar pra outro lugar
- e pra onde vamos?
- afogar a magoa em garrafas de sake
- não bebo
- não ligo
Sasuke não estava com paciência ela não aturava esse tipo de atitude, ele havia perdido tudo que importava para ele e ainda sim não ficou chorando, sasuke transformou tudo que sentia em força e ódio, talvez hinata não precisasse do ódio, mas se ela transformasse seu sofrimento em atitude perceberia que não é tão fraca quanto pensa.
- até quando vai fazer papel de fraca, hinata.
- do que está falando?
- quantas pessoas vão morrer até que você comesse a aceitar?
- sasuke por que está dizendo isso – hinata se levanta – para com isso
- parar, eu nem comecei, vai hyuuga, por que está tão triste?
- você esta me assustando sasuke
- muito bem, esse é seu problema hinata, você tem medo.
Nesse momento o mundo de hinata parou, sasuke tinha razão, ela sempre viveu com medo, hinata começou a chorar, aquela verdade a atingiu com força e derrubou seu mundo, todo seu treino e esforço nunca valeriam de nada se ela continuasse com medo. Sasuke viu hinata começar a chorar, viu ela se ajoelhar no chão sem forças para encara-lo, ele se sentia horrível, mas era necessário então continuou.
- do que tem medo hinata? Tem medo da derrota? Tem medo de não poder proteger seus amigos? Tem medo de se machucar? Ou tem medo do que pode fazer? Se tiver medo, então fique mais forte.
Hinata levantou os olhos em direção a sasuke, coberto pelo brilho da lua o uchiha parecia um “anjo” que veio salvar a morena. Sasuke se aproximou de hinata ajudando-a a levantar e então voltou à sacada
- vou te esperar no portão, se arrume e venha.
Então desapareceu deixando a hyuuga se trocar em paz, minutos depois ela estava no portão do clã, sasuke estava encostado na parede, assim que ela apareceu começaram a andar, eles foram caminhando pela vila deserta em função do horário, havia poucos ninjas fazendo a guarda o que era estranho, mas por causa da guerra konoha estava com um baixo numero de ninjas.
Sasuke parou e bateu em uma porta, uma janela foi aberta sasuke disse seu nome e a porta foi aberta, ele e hinata entraram no local, em seguida a porta foi fechada, hinata não sabia onde estavam e apenas seguia o uchiha, sentaram se em uma mesa no canto do bar próximo a uma janela, logo uma garota apareceu pulando em sasuke, o uchiha a tirou de cima dela, hinata olhava a garota e se perguntava “quem é ela?”.
- calma hyuuga, essa é Yuya a dona desse lugar.
- nossa uma hyuuga, achei que te odiassem – dizia à garota que hinata jurava ser mais nova que ela.
- nem todos me odeiam. Só metade do mundo
- talvez mais da metade sasuke
- Yuya traz três garrafas de sake e me deixa em paz
- ok chato – saiu em busca das garrafas
- não tenha ciúmes hinata
- não tenho uchiha-san acho que você faz o que quiser com quem quiser
- hinata não seja tão formal comigo, apenas sasuke está bom.
Logo as garrafas chegaram e os dois começaram a beber, hinata aos poucos ia se soltando e conversando mais com sasuke, que por sua vez apenas acompanhava a hyuuga, quando acabou a primeira garrafa hinata já havia reclamado de naruto e de sua vida, na segunda garrafa ela ria e brincava com sasuke e no final da terceira estava completamente louca, sasuke estava um pouco tonto, mas se mantinha consciente de seus atos.
Vendo o estado de hinata sasuke decidiu não leva-la para o clã hyuuga, então o uchiha deixou o dinheiro na mesa e levou hinata ao campo de treino sete, sasuke a pôs sentada de baixo de uma arvore. Hinata bêbada olhava para sasuke, seus sentido bagunçados misturado com os sentimentos confusos, se levantou cambaleando e pôs o uchiha contra arvore e o beijou, o gosto forte da bebida nos lábios de hinata entorpeciam o uchiha, ele se deixou levar e correspondeu aprofundando o beijo.
- hoje eu te quero uchiha – sussurrava hinata no ouvido de sasuke
Sem responder sasuke os trocou de posição, se livrou do casaco de hinata e a levantou em seu colo, hinata ria divertida, sasuke fazia uma trilha de beijos e chupões até o pescoço da morena, voltaram a se beijar, hinata tirou a camisa de sasuke e o derrubou no chão.
Se encarando olho no olho hinata teve um momento de lucidez, se levantou rapidamente sendo atingida por uma forte tontura.
- sasuke me leva pra casa
Hinata pediu manhosa, ele talvez tivesse deixado às coisas irem longe demais, mas agora era tarde para volta traz, ele a pegou no colo e pulando entre as casas sasuke voltou não ao clã hyuuga, mas sim ao seu, entrou na casa indo direto ao antigo quarto de seus pais e jogou hinata na cama subindo por cima dela.
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