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História New Life - Realeza


Escrita por: JennyCheney

Notas do Autor


Yo Minna-san!!
Mais um capítulo! *-*
Então... PODEM SOLTAR OS FOGOS DE ARTIFÍCIO PORQUE STING E ROGUE APARECEM NESSE CAPÍTULO!!!! Uhuuuuuuuu! *-*
E ele ficou meio grandinho também!
Enfim, boa leitura!Espero que gostem! *-*

Capítulo 4 - Realeza


Fanfic / Fanfiction New Life - Realeza

 

 

Pov’s Lucy

 

– Lucy, porque não conta como era a sua vida antes? Você é de alguma Guild? – Perguntou Saphira animada.

 

– Eu era da Fairy Tail. – Comecei escolhendo bem as palavras.

– Era? Não é mais? – Droga Igneel, porque você foi perguntar?

– Eu sai pouco antes de encontrar com o Acnologia.

– Por que saiu?

– Querem mesmo saber? Por que algo me diz que não vão gostar do motivo, principalmente você, Igneel-san. – Sorri fraco. Todos me encararam com a sobrancelha levantada.

– Agora você me deixou curioso. – Suspirei e contei o motivo. Quando terminei todos estavam com os dentes trincados e as mãos fechadas em punhos e com muita raiva, principalmente o Igneel e o meu pai.

– Eu nunca pensei que o Natsu pudesse fazer isso. Desculpe Lucy, eu realmente sinto muito. – Desculpou-se o dragão de fogo.

– Calma, está tudo bem pra mim. Se ele não tivesse feito isso eu não teria encontrado o meu pai e não estaria aqui com vocês – Falei sorrindo e todos suavizaram a expressão.

– Então Lucy... – Começou Acnologia quebrando o clima meio tenso. – Para ser a Princesa você tem que treinar um pouco com todos os drações.

– Tá bom. - Falei. Espera... - O QUE VOCÊ DISSE? E-Eu vou ter que treinar com todos?? – Perguntei incrédula. Como ele quer que eu treine com 17 dragões?

– Mais não se preocupe. Você só precisa aprender o básico! – Se olhar matasse o Acnologia já estava morto e enterrado.

– Vai ser divertido treinar com você Lucy. – Falou Vicelogia sorrindo. Relaxei e sorri de volta.

– Então... Com quem eu vou começar a treinar?

– Que tal comigo? Vai ser um prazer treinar você Lucy!! – Propôs Igneel sorrindo animado.

– Claro! – Sorri.

 

– 1 ano e 6 meses depois. –

 

 

– Lucy? – Chamou Grandine entrando no meu quarto, sendo seguida de Vicelogia, Saphira, San, Envy e Yin. Eu estava em frente ao espelho olhando a minha aparência, agora estava com os cabelos mais dourados do que nunca batendo na bunda, com mechas negras nas pontas, os meus olhos estavam vermelhos, como os de Cheney, mais de acordo com a magia que eu usava eles podiam ficar da cor dos olhos dos respectivos dragões que me ensinaram a magia. E a Luna estava sentada na minha cama. A Luna era a minha exceed! Ela era rosa bem claro e usava uma roupa de panda super kawaii. Ah sim, em 1 ano e 4 meses eu já tinha terminado o meu treinamento, mais usei um dos meses que sobraram para treinar com os meus espíritos. Agora já posso usar o Urano Metria sem ajuda dos Gemini e 10 vezes ao dia, e sem falar que os meus espíritos estão mais fortes do que nunca e agora eu tenho todas as 12 chaves do zodíaco. E o outro mês eu usei pra ficar com os meus amigos e com o meu pai. Hoje era o dia que eu iria retornar para o meu mundo. Eu tinha virado oficialmente a princesa quando terminei o meu treinamento.

 

– Sim? – Respondi sorrindo.

– Nós viemos te ajudar a se vestir. Alias, o seu vestido é lindo! Tenho certeza que vai ficar perfeito em você. – Saphira já estava pulando no mesmo lugar e batendo palminhas.

– Hai hai... – Não é que eu não estivesse feliz por ter completado o treinamento e por virar a oficialmente a ‘Princesa Lucy’, mais é que eu me acostumei com a presença constante de todos, então seria solitário voltar pro meu mundo. E por falar em princesa, parece que eles escondem algo com relação a isso, e falam como se eu fosse destinada a fazer algo.

Iríamos passar a manhã inteira nos arrumando, porque, segundo elas, era o meu último dia aqui e eu tinha que estar perfeita. E pra quem acha que os dragões não se importam com a aparência vocês estão completamente enganados! A Saphira é mais ligada à moda do que eu! Fizeram-me tomar um banho demorado com direito a tudo que você possa imaginar, e depois começaram a arrumar o meu cabelo. Quando foi pra vestir o vestido tive que fechar os olhos para que elas pudessem vestir em mim sem que eu visse. Aliás, elas não me deixaram nem chegar perto de um espelho enquanto estavam me arrumando! Quando terminaram e eu abri os olhos vi que a Saphira tava pulando no mesmo lugar e batendo palmas – coisa que ela faz muito. – e as outras estavam olhando satisfeitas e empolgadas com o trabalho delas.

– Posso me olhar no espelho?

– Agora sim! – Vicelogia estalou os dedos e o espelho que tinha no meu quarto reapareceu. Olhei e fiquei surpresa. Os meus cabelos estavam presos em um coque desajeitado com duas mechas fora, e a minha franja estava jogada no rosto. Vestia um vestido preto e longo, estava com luvas pretas que iam até o cotovelo e estava com botas pretas que iam até o joelho, mas que ficavam cobertas pelo vestido.

– Uau. – Falei surpresa. Elas riram baixinho.

– Então, está pronta pra voltar? – Perguntou Grandine.

– Talvez... Mais vou sentir bastante falta daqui, e principalmente de vocês. Acho que vou me sentir um pouco sozinha. – Sorri sem graça.

– Mas você pode nos visitar sempre que quiser! E nós vamos te visitar também – Falou Saphira.

– Como eu poderia visitar vocês? Só os dragões conseguem abrir o portão para esse mundo.

– Hum... Depois você vai saber... – O que há com esse povo escondendo as coisas de mim?

– E eu também vou estar com você! – Afirmou Luna.

– Tudo bem, vamos logo minna! – Sorri animada. Fomos para o jardim que estava todo decorado, com uma mesa enorme de comidas e bebidas, um palco, e tinham várias cadeiras onde estavam sentados todos os dragões.

– Yoo minna! – Sorri.

– Yoo Lucy! – Falaram ao mesmo tempo.

– Então... O que estão esperando para me abraçar? – Perguntei abrindo os braços. Todos levantaram e me deram um abraço grupal. Passamos a tarde nos divertindo, e eu acabei descobrindo onde o Gajeel aprendeu a cantar, mais ele até que canta melhor do que o Metalicana. Tá bom tá bom, ele canta bem melhor do que o Metalicana.

– Então minna, é hora de ir não? – Todos concordaram com a cabeça. Meu pai abriu o portal e se afastou para que eu pudesse passar.

– E eu quero um abraço de cada um antes de ir. – Sorri e abri os braços, todos os dragões, um por um me abraçaram.

– Então filha, temos um presente pra você.

– Qual? – Perguntei animada.

– Na verdade, são mais de um presente. – Grandine se aproximou e colocou uma argola de ouro com 17 chaves de diamante na minha mão.

– I-Isso é o que estou pensando? – Perguntei olhando as chaves.

– Essas são as nossas chaves, como elas você pode nos invocar. – Vicelogia piscou pra mim.

– Uau. – Exclamou minha exceed.

– Acho que assim você não vai sentir falta, né Lucy? – Perguntou Saphira de brincadeira.

– Obrigada minna. – Sorri abertamente.

– Temos outro presente Lucy. – Vicelogia e Skiadrum andaram até mim e me entregaram duas espadas, uma tinha o cabo preto e a bainha era preta com detalhes em prata e miniaturas de 17 dragões em relevo e da cor prata, a espada tinha uma aura negra ao redor. A outra tinha o cabo dourado, e a bainha era branca com detalhes em dourado, e também com a miniatura em relevo de 17 dragões na cor dourada, tinha uma aura dourada ao redor.

– Essas são as espadas mais fortes que existem, originada a partir do poder mágico de todos os dragões. Cuide bem delas. – Meu pai sorriu.

– Pode deixar! Prometo que nunca vou decepcionar vocês! – Sorri.

– Temos certeza disso. – Responderam ao mesmo tempo.

– Eu amo vocês! – Sorri e fui andando de costas até o portal, com a Luna me seguindo. Enquanto isso eles levantaram as mãos e liberaram um pouco do poder, fazendo vários fogos de artificio de cores diferentes enfeitarem o céu.

– Também amamos você, Lucy! – Falaram ao mesmo tempo. E essa foi a ultima coisa que eu vi e ouvi antes de passar pelo portal. Em um piscar de olhos eu estava no mesmo lugar que eu treinei com o Acnologia no meu mundo. Respirei fundo aquele ar e sorri, afinal, eu sentia falta daquele mundo.

– Você sentia falta daqui, Lu-chan? – Perguntou fofamente a minha exceed.

– Realmente, eu sentia mais falta do que pensava daqui. – Sorri e ela sentou-se no meu ombro.

Vi todas as minhas chaves brilharam e os meus espíritos apareceram. E uma coisa estranha aconteceu, o Rei dos Espíritos estava com eles. O tempo parou quando eles apareceram.

– Minna? O Rei dos Espíritos? O que fazem aqui? – Perguntei surpresa.

– Viemos entregar três coisa, velha amiga.

– O que?

– Leo, entregue. – Ordenou.

– Aqui está, Lucy. - Loki andou até mim e depositou um cinto e uma arco nas minhas mãos. O arco era grande e completamente dourado, e tinha alguns detalhes em alto relevo, e o cinto era da cor da roupa que Acnologia fez para mim e tinha pequenos detalhes em prata e dourado.

– Um arco e um cinto?

– Sim, esse arco é a arma mais poderosa do Mundo Celestial. Ele não tem flechas, pois você tem que faze-las com seu poder mágico. Esse arco tem o poder de purificação. Só um Mago Celestial com as 12 chaves do Zodíaco e com um grande poder mágico pode usa-lo. Você foi a única que conseguiu até agora Lucy. – Nossa, pra me chamar de Lucy deve ser sério. – E o cinto é um presente a parte.

– Sugoi!! Você é demais Lu-chan!! – Falou Luna surpresa.

– Obrigada minna. Muito muito obrigada. – Agradeci sorrindo.

– E tem outra coisa. – O Rei do Espíritos se aproximou e colocou uma chave nas minhas mãos, era uma chave de ouro com uma coroa na ponta.

– I-Isso é a s-sua chave? – Perguntei incrédula. O Rei dos Espíritos nunca, repito, nunca entregou a sua chave a ninguém. Já li em um livro que quando ele fizer isso significa que você é o escolhido para governar os Espíritos, e também tinha alguma outra coisa, apenas não lembro o que é.

– Parece que agora você é uma princesa de verdade não é Lucy? – Loki piscou para mim.

– P-Princesa? – Gaguejei.

– A princesa do Mundo Celestial. – O Rei sorriu. – Então, até quando você me chamar. – E todos desapareceram me deixando sozinha ali, e no mesmo instante o tempo voltou ao normal. Minha boca ainda estava aberta tamanho era o espanto que eu sentia.

– Sugoooooi!! Você agora é a Princesa do Mundo dos Dragões e a Princesa do Mundo Celestial!!

– Parece que sim. – Falei ainda tentando acreditar no que tinha acontecido.

Balancei negativamente a cabeça e fui pra casa que o meu pai criou. Tomei banho com a Luna e troquei de roupa, coloquei o cinto celestial, peguei as espadas e coloquei cada uma presa em um dos lados do cinto, coloquei todas as chaves na argola que os dragões me deram e o coloquei preso no meu cinto, de modo que ficou do lado da bolsinha que ficava presa na saia, e por fim coloquei o arco nas costas. Guardei o vestido que estava usando em um guarda roupa que ficava no meu quarto. Sai da casa e lancei uma magia para ninguém vê-la alem de mim.

– Então, o que pretende fazer Lu-chan?

– Hum, eu quero entrar em uma Guild, mais ainda não sei qual. – Fui andando pensativa pela floresta, até que escuto um barulho parecido com o de alguém chorando. Fui correndo até lá e vi um exceed verde com uma roupa de cosplay de sapo.

– Luna, será que você pode ficar invisível por enquanto? Não quero que saibam logo que sou uma Dragon Slayer. – Pedi pra ela.

– Claro Lu-chan, só espero que não demore pra eu poder aparecer. – Sorri e murmurei uma magia, ela ficou invisível na hora e sentou-se no meu ombro. Essa magia a fazia ficar invisível para quem eu quisesse, então eu deixei ela assim para todos os outros e visível apenas para mim. E quando ela falasse apenas eu iria escutar.

Fui até o exceed verde.

– Hey, o que ouve? – Perguntei com a voz doce, me agachando em frente a ele.

– Fro se perdeu de Rogue-kun e não sabe como voltar. – Rogue? Fro? Acho que já ouvi esses nomes... Ah, depois eu descubro.

– Quer que eu te ajude?

– Fro quer. – Afirmou me olhando esperançoso. Ri levemente e peguei ele no colo. Fui andando até uma cidade que tinha ali perto.

– O Rogue-san é um mago não é?

– Sim, o Rogue-san é o melhor mago que existe. – Ri dele.

– Como ele é?

– Ele tem o cabelo preto e olhos vermelhos, e anda com Sting-kun. – Oooops, acho que já sei de onde ouvi o nome Rogue. Rogue e Sting, os dragões gêmeos da Sabertooth. Já tínhamos chegado a cidade, o nome era Angels City, nome estranho. Continuei andando.

– Fro ainda não sabe o nome da moça loira. Qual é? – Perguntou fofamente. Awn, que kawaii!!!

– É Lucy. – Sorri.

– Lu-chan é uma boa pessoa. – Sorri abertamente.

– Obrigada Fro.

– FROSCH! CADE VOCÊ? – Escutei alguém gritando.

– É o Rogue-kun! – Fro comemorou. Sorri e fui correndo até lá. Parei pouco antes de chegar ate eles, sim, ‘eles’ porque o Sting também estava com ele.

– Vai lá. – Falei soltando o Fro que voou até onde eles estavam e abraçou Rogue.

– Frosch, não suma desse jeito! – Repreendeu Rogue. Virei de costas e ia começar a caminhar quando escutei algo.

– Gomen, mais você precisa agradecer a Lu-chan, foi ela que me ajudou. – Fro disse e vi pela canto do olho que ele apontou pra mim. Putz, já era. Tentei começar a andar mais o Rogue me chamou.

– Ei, você!! Garota loira! – Me chamou e correu até mim, colocando a mão no meu ombro e me virando, o Sting veio atrás.

– Sim? – Respondi sorrindo nervosa. E se eles me reconhecessem?

– Obrigada por ajudar o Fro. – Falou com o jeito indiferente de sempre.

– Por nada, aliás, foi um prazer ficar com você Fro. – Sorri pra eles. Já estava mais relaxada, mais vi o Sting cheirar o ar.

– Você me pareceu um pouco familiar, já nos vimos antes? - Rogue perguntou pensativo e me olhou de cima a baixo.

– Não sei, talvez tenhamos no encontrado em algum lugar. – Respondi tentando aparentar calma.

– Ei, esse parece um cheiro familiar. – Falou a criatura loira cheirando o ar mais perto de mim. O Rogue seguiu o exemplo e começou a cheirar o ar.

– De fato. Parece o cheiro daquele garota loira que participou dos Grandes Jogos Mágicos pela Fairy Tail. O nome dela era... Lu... Lu... Lu alguma coisa. – Fodeu. Eles podem começar ligar os pontos. Porque, vejamos, eles me acham familiar, sentem o cheiro da garota da Fairy Tail quando estão comigo, o Rogue lembra que o nome dela começa com ‘Lu’ e o Fro me chamou de ‘Lu-chan’, seria fácil ligar os pontos. A menos que fossem dois burros. Na verdade, eu tinha minhas dúvidas quanto a Sting, mais Rogue era inteligente. – Espera, o Fro chamou você de ‘Lu-chan’ não foi? – Perguntou se dirigindo a mim. Não falei?

– É... A-Acho que foi... Porque?

– Ahhhhh! – Sting gritou apontando pra mim. – Você é aquela garota da Fairy Tail!! – Suspirei. – Você mudou a aparência não foi? E você sabe usar espadas e um arco? – Falou me analisando de cima a baixo, como o Rogue fez antes. Ignorei a ultima pergunta.

– Correção, ERA a garota da Fairy Tail. – Falei fria.

– Hum, foi expulsa da Guild por ser fraca, é? – Perguntou aquele idiota loiro. Senti os meus olhos marejarem.

– Não acredito que ela possa ser expulsa por ser fraca. Afinal, ela está muito longe de ser considerada fraca. – Murmurou Rogue baixinho pra ele mesmo, mais ninguém ouviu, exceto eu. Afinal, minha audição era melhor já que fui treinada por mais de um dragão. Será que ele sentiu alguma coisa? Ele não pode perceber a minha magia, néh? Deixei isso de lado.

– Não, eu não fui expulsa, eu sai por livre e espontânea vontade. Não tenho mais Guild. Te interessa? – Falei tentando soar fria. Olhei para o chão e deixei minha franja cobrir meu rosto, para não verem que eu estava chorando. Mais esqueci que Dragon Slayers sentem o cheiro de lagrimas.

– Não chore, você quer entrar para a Sabertooth? – Perguntou o Rogue sem jeito. Enxuguei rapidamente as duas lagrimas que tinham caído e olhei para ele.

– Eu posso? – Perguntei esperançosa, já o Sting estava olhando incrédulo para o Rogue.

– Sim. – O vi dar um minimo, minimo mesmo, sorriso. Sorri abertamente para ele.

– Então eu quero! – Agora o Sting olhava incrédulo para mim.

– Droga, esqueci que o ponto fraco do Rogue era ver mulheres chorando. – Resmungou baixo o suficiente para eu não ouvir, isso é, se eu não fosse uma Dragon Slayer. Rogue o fuzilou com o olhar.

– Parece que você conseguiu uma Guild Lu-chan! Que bom! Mas será que eu vou pode entrar? Já que ninguém pode me ver.

– Eu dou um jeito. – Sussurrei pra ela e a vi sorrir.

– Uhuuu! A Lu-chan vai poder ficar perto de mim!! – Comemorou o Fro saindo do ombro do Rogue pra mim abraçar, abracei ele de volta.

– Vou sim Fro. – Sorri.

– O Fro é muito sentimental. – Resmungou um neko vermelho que estava do lado de Sting. Se eu não me engano o nome dele é Le... Letor? Não. Le... Lector!! Isso!

– Oe blondie. Nós já terminamos a missão que pegamos, então vamos ir logo pra Guild. – Blondie? Esse cara me chamou de blondie? Só pode estar pedindo pra morrer

– Você também é loiro. – Falei irritada apontando pro cabelo dele.

– Isso não interessa. – Bufei irritada. Esse cara é chato.

– Vamos logo. – Falou Rogue que tinha voltado ao seu jeito frio e indiferente. Peguei Fro no colo e fui andando atrás dele e Sting, que já estava do seu lado. O Lector tava voando e percebi que ele já estava cansado.

– Quer que eu te leve Lector? – Perguntei gentilmente. Ele pareceu indeciso.

– Eu só vou deixar por que você insistiu muito e porque o Fro também aceitou. – Falou e sentou na minha cabeça. Ri levemente.

Andamos mais um pouco e chegamos na... Estação???? Fiquei enjoada só de pensar em andar no trem. Eu sou uma Dragon Slayer agora, tenho enjoo em veículos.

“AHHHHHHHHHHHHH NÃOOOOOOOOO!!! TREM NÃOOOOOOOO!!! PELO AMOR DE ACNOLOGIA!!!!!!!!!!!!” Por dentro eu tava assim. Por fora eu só estava com um olhar desolado. O Rogue foi comprar os bilhetes e entramos na cabine. O Sting já estava verde só de imaginar o trem em movimento. O Rogue sentou ao lado da janela e eu sentei ao lado dele, ou seja, eu estava do lado esquerdo do Rogue, o Fro tava no meu ombro direito dormindo, a Luna tava no outro banco ainda invisível também dormindo e o Lector tava dormindo esparramado na minha cabeça. já o Sting tava no banco da frente. O trem começou a se mover, imediatamente fiquei verde. O Sting tava gritando coisas como:

– MANDA PARAR ESSA COISA ASSASSINA!!!!!!!!!!!!!!!!!!! EU NÃO CONSIGO ANDAR DE TREM!!!!!! – Berrava enquanto estava com as duas mãos na boca e extremamente verde.

Já o Rogue estava tentando manter a postura, mais estava verde e tinha as mãos na boca, provavelmente na tentativa de diminuir o enjoo. Sinto muito, mais isso não funcionar Rogue. Claro que eu podia usar o Troia da Wendy, já que Grandine me ensinou, mais isso ia denunciar minha magia.

– Droga! – Resmunguei. O Rogue olhou pra mim.

– Você também tem enjoo?

– É, hum, tenho sim. – Sorri sem graça. Já estava ficando estressada com Sting berrando daquele jeito.

– Rogue-san, posso fazer o Sting calar a boca? – Perguntei.

– Vá em frente, isso já esta chateando. – Resmungou.

– Sting, seu idiota loiro, sente do meu lado. – Pois o banco era branco o suficiente pra caber nós três. Ele sentou, afinal, não estava em condições de reclamar.

– Sleep. – Sussurrei baixinho. Ele imediatamente dormiu e apoiou a cabeça no meu ombro.

– Finalmente essa criatura calou a boca. – Resmunguei.

– Belo método. – O Rogue falou. – Como você faz isso?

– É uma magia bem simples, e assim evita o enjoo. Quer que eu faça em você também? – Ele começou a pensar se era seguro, mais por fim suspirou vencido.

– Vá em frente, qualquer coisa é melhor do que ficar enjoado. – Sorri levemente e sussurrei ‘Sleep’, ele dormiu e caiu deitado no banco e com a cabeça no meu colo. E sim, o banco era grande o suficiente pra caber 3 pessoas sentadas, mais eu aumentei um pouquinho com magia, e coube o Rogue deitado. Que ótimo, agora tenho dois exceeds dormindo apoiados em mim e dois Dragon Slayers do mesmo jeito. Comecei a acariciar os cabelos macios do Rogue. E antes que vocês pensem algo: Não, eu não estou apaixonada pelo Rogue, eu só tenho um carinho especial por ele, como se ele fosse o meu irmão mais velho. Nem sei porque isso, já que o conheço a pouco tempo, mais só senti. Acabei adormecendo com a mão no cabelo do Rogue e a cabeça encostada na de Sting.

Pov’s Lucy

 

– Lucy, porque não conta como era a sua vida antes? Você é de alguma Guild? – Perguntou Saphira animada.

– Eu era da Fairy Tail. – Comecei escolhendo bem as palavras.

 

– Era? Não é mais? – Droga Igneel, porque você foi perguntar?

– Eu sai pouco antes de encontrar com o Acnologia.

 

– Por que saiu?

– Querem mesmo saber? Por que algo me diz que não vão gostar do motivo, principalmente você, Igneel-san. – Sorri fraco. Todos me encararam com a sobrancelha levantada.

– Agora você me deixou curioso. – Suspirei e contei o motivo. Quando terminei todos estavam com os dentes trincados e as mãos fechadas em punhos e com muita raiva, principalmente o Igneel e o meu pai.

– Eu nunca pensei que o Natsu pudesse fazer isso. Desculpe Lucy, eu realmente sinto muito. – Desculpou-se o dragão de fogo.

 

– Calma, está tudo bem pra mim. Se ele não tivesse feito isso eu não teria encontrado o meu pai e não estaria aqui com vocês – Falei sorrindo e todos suavizaram a expressão.

– Então Lucy... – Começou Acnologia quebrando o clima meio tenso. – Para ser a Princesa você tem que treinar um pouco com todos os drações.

– Tá bom. - Falei. Espera... - O QUE VOCÊ DISSE? E-Eu vou ter que treinar com todos?? – Perguntei incrédula. Como ele quer que eu treine com 17 dragões?

– Mais não se preocupe. Você só precisa aprender o básico! – Se olhar matasse o Acnologia já estava morto e enterrado.

 

– Vai ser divertido treinar com você Lucy. – Falou Weisslogia sorrindo. Relaxei e sorri de volta.

– Então... Com quem eu vou começar a treinar?

– Que tal comigo? Vai ser um prazer treinar você Lucy!! – Propôs Igneel sorrindo animado.

– Claro! – Sorri.

 

– 1 ano e 6 meses depois. –

 

– Lucy? – Chamou Grandine entrando no meu quarto, sendo seguida de Weisslogia, Saphira, San, Envy e Yin. Eu estava em frente ao espelho olhando a minha aparência, agora estava com os cabelos mais dourados do que nunca batendo na bunda, com mechas negras nas pontas, os meus olhos estavam vermelhos, como os de Cheney, mais de acordo com a magia que eu usava eles podiam ficar da cor dos olhos dos respectivos dragões que me ensinaram a magia. E a Luna estava sentada na minha cama. A Luna era a minha exceed! Ela era rosa bem claro e usava uma roupa de panda super kawaii. Ah sim, em 1 ano e 4 meses eu já tinha terminado o meu treinamento, mais usei um dos meses que sobraram para treinar com os meus espíritos. Agora já posso usar o Urano Metria sem ajuda dos Gemini e 10 vezes ao dia, e sem falar que os meus espíritos estão mais fortes do que nunca e agora eu tenha todas as 12 chaves do zodíaco. E o outro mês eu usei pra ficar com os meus amigos e com o meu pai. Hoje era o dia que eu iria retornar para o meu mundo. Eu tinha virado oficialmente a princesa quando terminei o meu treinamento.

– Sim? – Respondi sorrindo.

– Nós viemos te ajudar a se vestir. Alias, o seu vestido é lindo! Tenho certeza que vai ficar perfeito em você. – Saphira já estava pulando no mesmo lugar e batendo palminhas.

– Hai hai... – Não é que eu não estivesse feliz por ter completado o treinamento e por virar a oficialmente a ‘Princesa Lucy’, mais é que eu me acostumei com a presença constante de todos, então seria solitário voltar pro meu mundo. E por falar em princesa, parece que eles escondem algo com relação a isso, e falam como se eu fosse destinada a fazer algo.

Iríamos passar a manhã inteira nos arrumando, porque, segundo elas, era o meu último dia aqui e eu tinha que estar perfeita. E pra quem acha que os dragões não se importam com a aparência vocês estão completamente enganados! A Saphira é mais ligada à moda do que eu! Fizeram-me tomar um banho demorado com direito a tudo que você possa imaginar, e depois começaram a arrumar o meu cabelo. Quando foi pra vestir o vestido tive que fechar os olhos para que elas pudessem vestir em mim sem que eu visse. Aliás, elas não me deixaram nem chegar perto de um espelho enquanto estavam me arrumando! Quando terminaram e eu abri os olhos vi que a Saphira tava pulando no mesmo lugar e batendo palmas – coisa que ela faz muito. – e as outras estavam olhando satisfeitas e empolgadas com o trabalho delas.

 

– Posso me olhar no espelho?

– Agora sim! – Weisslogia estalou os dedos e o espelho que tinha no meu quarto reapareceu. Olhei e fiquei surpresa. Os meus cabelos estavam presos em um coque desajeitado com duas mechas fora, e a minha franja estava jogada no rosto. Vestia um vestido preto e longo, estava com luvas pretas que iam até o cotovelo e estava com botas pretas que iam até o joelho, mas que ficavam cobertas pelo vestido.

– Uau. – Falei surpresa. Elas riram baixinho.

– Então, está pronta pra voltar? – Perguntou Grandine.

– Talvez... Mais vou sentir bastante falta daqui, e principalmente de vocês. Acho que vou me sentir um pouco sozinha. – Sorri sem graça.

– Mas você pode nos visitar sempre que quiser! E nós vamos te visitar também – Falou Saphira.

– Como eu poderia visitar vocês? Só os dragões conseguem abrir o portão para esse mundo.

 

– Hum... Depois você vai saber... – O que há com esse povo escondendo as coisas de mim?

– E eu também vou estar com você! – Afirmou Luna.

– Tudo bem, vamos logo minna! – Sorri animada. Fomos para o jardim que estava todo decorado, com uma mesa enorme de comidas e bebidas, um palco, e tinham várias cadeiras onde estavam sentados todos os dragões.

– Yoo minna! – Sorri.

– Yoo Lucy! – Falaram ao mesmo tempo.

– Então... O que estão esperando para me abraçar? – Perguntei abrindo os braços. Todos levantaram e me deram um abraço grupal. Passamos a tarde nos divertindo, e eu acabei descobrindo onde o Gajeel aprendeu a cantar, mais ele até que canta melhor do que o Metalicana. Tá bom tá bom, ele canta bem melhor do que o Metalicana.

– Então minna, é hora de ir não? – Todos concordaram com a cabeça. Meu pai abriu o portal e se afastou para que eu pudesse passar.

– E eu quero um abraço de cada um antes de ir. – Sorri e abri os braços, todos os dragões, um por um me abraçaram.

– Então filha, temos um presente pra você.

– Qual? – Perguntei animada.

– Na verdade, são mais de um presente. – Grandine se aproximou e colocou uma argola de ouro com 17 chaves de diamante na minha mão.

– I-Isso é o que estou pensando? – Perguntei olhando as chaves.

– Essas são as nossas chaves, como elas você pode nos invocar. – Weisslogia piscou pra mim.

– Uau. – Exclamou minha exceed.

– Acho que assim você não vai sentir falta, né Lucy? – Perguntou Saphira de brincadeira.

– Obrigada minna. – Sorri abertamente.

– Temos outro presente Lucy. – Weisslogia e Skiadrum andaram até mim e me entregaram duas espadas, uma tinha o cabo preto e a bainha era preta com detalhes em prata e miniaturas de 17 dragões em relevo e da cor prata, a espada tinha uma aura negra ao redor. A outra tinha o cabo dourado, e a bainha era branca com detalhes em dourado, e também com a miniatura em relevo de 17 dragões na cor dourada, tinha uma aura dourada ao redor.

– Essas são as espadas mais fortes que existem, originada a partir do poder mágico de todos os dragões. Cuide bem delas. – Meu pai sorriu.

– Pode deixar! Prometo que nunca vou decepcionar vocês! – Sorri.

– Também temos certeza. – Responderam ao mesmo tempo.

– Eu amo vocês! – Sorri e fui andando de costas até o portal, com a Luna me seguindo. Enquanto isso eles levantaram as mãos e liberaram um pouco do poder, fazendo vários fogos de artificio de cores diferentes enfeitarem o céu.

– Também amamos você, Lucy! – Falaram ao mesmo tempo. E essa foi a ultima coisa que eu vi e ouvi antes de passar pelo portal. Em um piscar de olhos eu estava no mesmo lugar que eu treinei com o Acnologia no meu mundo. Respirei fundo aquele ar e sorri, afinal, eu sentia falta daquele mundo.

– Você sentia falta daqui, Lu-chan? – Perguntou fofamente a minha exceed.

– Realmente, eu sentia mais falta do que pensava daqui. – Sorri e ela sentou-se no meu ombro.

Vi todas as minhas chaves brilharam e os meus espíritos apareceram. E uma coisa estranha aconteceu, o Rei dos Espíritos estava com eles. O tempo parou quando eles apareceram.

– Minna? O Rei dos Espíritos? O que fazem aqui? – Perguntei surpresa.

– Viemos entregar três coisa, velha amiga.

– O que?

– Leo, entregue. – Ordenou.

– Aqui está, Lucy. - Loki andou até mim e depositou um cinto e uma arco nas minhas mãos. O arco era grande e completamente dourado, e tinha alguns detalhes em alto relevo, e o cinto era da cor da roupa que Acnologia fez para mim e tinha pequenos detalhes em prata e dourado.

– Um arco e um cinto?

– Sim, esse arco é a arma mais poderosa do Mundo Celestial. Ele não tem flechas, pois você tem que faze-las com seu poder mágico. Esse arco tem o poder de purificação. Só um Mago Celestial com as 12 chaves do Zodíaco e com um grande poder mágico pode usa-lo. Você foi a única que conseguiu até agora Lucy. – Nossa, pra me chamar de Lucy deve ser sério. – E o cinto é um presente a parte.

– Sugoi!! Você é demais Lu-chan!! – Falou Luna surpresa.

– Obrigada minna. Muito muito obrigada. – Agradeci sorrindo.

– E tem outra coisa. – O Rei do Espíritos se aproximou e colocou uma chave nas minhas mãos, era uma chave de ouro com uma coroa na ponta.

– I-Isso é a s-sua chave? – Perguntei incrédula. O Rei dos Espíritos nunca, repito, nunca entregou a sua chave a ninguém. Já li em um livro que quando ele fizer isso significa que você é o escolhido para governar os Espíritos, e também tinha alguma outra coisa, apenas não lembro o que é.

– Parece que agora você é uma princesa de verdade não é Lucy? – Loki piscou para mim.

– P-Princesa? – Gaguejei.

– A princesa do Mundo Celestial. – O Rei sorriu. – Então, até quando você me chamar. – E todos desapareceram me deixando sozinha ali, e no mesmo instante o tempo voltou ao normal. Minha boca ainda estava aberta tamanho era o espanto que eu sentia.

– Sugoooooi!! Você agora é a Princesa do Mundo dos Dragões e a Princesa do Mundo Celestial!!

– Parece que sim. – Falei ainda tentando acreditar no que tinha acontecido.

Balancei negativamente a cabeça e fui pra casa que o meu pai criou. Tomei banho com a Luna e troquei de roupa, coloquei o cinto celestial, peguei as espadas e coloquei cada uma presa em um dos lados do cinto, coloquei todas as chaves na argola que os dragões me deram e o coloquei preso no meu cinto, de modo que ficou do lado da bolsinha que ficava presa na saia, e por fim coloquei o arco nas costas. Guardei o vestido que estava usando em um guarda roupa que ficava no meu quarto. Sai da casa e lancei uma magia para ninguém vê-la alem de mim.

– Então, o que pretende fazer Lu-chan?

– Hum, eu quero entrar em uma Guild, mais ainda não sei qual. – Fui andando pensativa pela floresta, até que escuto um barulho parecido com o de alguém chorando. Fui correndo até lá e vi um exceed verde com uma roupa de cosplay de sapo.

– Luna, será que você pode ficar invisível por enquanto? Não quero que saibam logo que sou uma Dragon Slayer. – Pedi pra ela.

– Claro Lu-chan, só espero que não demore pra eu poder aparecer. – Sorri e murmurei uma magia, ela ficou invisível na hora e sentou-se no meu ombro. Essa magia a fazia ficar invisível para quem eu quisesse, então eu deixei ela assim para todos os outros e visível apenas para mim. E quando ela falasse apenas eu iria escutar.

Fui até o exceed verde.

– Hey, o que ouve? – Perguntei com a voz doce, me agachando em frente a ele.

– Fro se perdeu de Rogue-kun e não sabe como voltar. – Rogue? Fro? Acho que já ouvi esses nomes... Ah, depois eu descubro.

– Quer que eu te ajude?

– Fro quer. – Afirmou me olhando esperançoso. Ri levemente e peguei ele no colo. Fui andando até uma cidade que tinha ali perto.

– O Rogue-san é um mago não é?

– Sim, o Rogue-san é o melhor mago que existe. – Ri dele.

– Como ele é?

– Ele tem o cabelo preto e olhos vermelhos, e anda com Sting-kun. – Oooops, acho que já sei de onde ouvi o nome Rogue. Rogue e Sting, os dragões gêmeos da Sabertooth. Já tínhamos chegado a cidade, o nome era Angels City, nome estranho. Continuei andando.

– Fro ainda não sabe o nome da moça loira. Qual é? – Perguntou fofamente. Awn, que kawaii!!!

– É Lucy. – Sorri.

– Lu-chan é uma boa pessoa. – Sorri abertamente.

– Obrigada Fro.

– FROSCH! CADE VOCÊ? – Escutei alguem gritando.

– É o Rogue-kun! – Fro comemorou. Sorri e fui correndo até lá. Parei pouco antes de chegar ate eles, sim, ‘eles’ porque o Sting também estava com ele.

– Vai lá. – Falei soltando o Fro que voou até onde eles estavam e abraçou Rogue.

– Frosch, não suma desse jeito! – Repreendeu Rogue. Virei de costas e ia começar a caminhar quando escutei algo.

– Gomen, mais você precisa agradecer a Lu-chan, foi ela que me ajudou. – Fro disse e vi pela canto do olho que ele apontou pra mim. Putz, já era. Tentei começar a andar mais o Rogue me chamou.

– Ei, você!! Garota loira! – Me chamou e correu até mim, colocando a mão no meu ombro e me virando, o Sting veio atrás.

– Sim? – Respondi sorrindo nervosa. E se eles me reconhecessem?

– Obrigada por ajudar o Fro. – Falou com o jeito indiferente de sempre.

– Por nada, aliás, foi um prazer ficar com você Fro. – Sorri pra eles. Já estava mais relaxada, mais vi o Sting cheirar o ar.

– Você me pareceu um pouco familiar, já nos vimos antes? - Rogue perguntou pensativo e me olhou de cima a baixo.

– Não sei, talvez tenhamos no encontrado em algum lugar. – Respondi tentando aparentar calma.

– Ei, esse parece um cheiro familiar. – Falou a criatura loira cheirando o ar mais perto de mim. O Rogue seguiu o exemplo e começou a cheirar o ar.

– De fato. Parece o cheiro daquele garota loira que participou dos Grandes Jogos Mágicos pela Fairy Tail. O nome dela era... Lu... Lu... Lu alguma coisa. – Fodeu. Eles podem começar ligar os pontos. Porque, vejamos, eles me acham familiar, sentem o cheiro da garota da Fairy Tail quando estão comigo, o Rogue lembra que o nome dela começa com ‘Lu’ e o Fro me chamou de ‘Lu-chan’, seria fácil ligar os pontos. A menos que fossem dois burros. Na verdade, eu tinha minhas dúvidas quanto a Sting, mais Rogue era inteligente. – Espera, o Fro chamou você de ‘Lu-chan’ não foi? – Perguntou se dirigindo a mim. Não falei?

– É... A-Acho que foi... Porque?

– Ahhhhh! – Sting gritou apontando pra mim. – Você é aquela garota da Fairy Tail!! – Suspirei. – Você mudou a aparência não foi? E você sabe usar espadas e um arco? – Falou me analisando de cima a baixo, como o Rogue fez antes. Ignorei a ultima pergunta.

– Correção, ERA a garota da Fairy Tail. – Falei fria.

– Hum, foi expulsa da Guild por ser fraca, é? – Perguntou aquele idiota loiro. Senti os meus olhos marejarem.

– Não acredito que ela possa ser expulsa por ser fraca. Afinal, ela está muito longe de ser considerada fraca. – Murmurou Rogue baixinho pra ele mesmo, mais ninguém ouviu, exceto eu. Afinal, minha audição era melhor já que fui treinada por mais de um dragão. Será que ele sentiu alguma coisa? Ele não pode perceber a minha magia, néh? Deixei isso de lado.

– Não, eu não fui expulsa, eu sai por livre e espontânea vontade. Não tenho mais Guild. Te interessa? – Falei tentando soar fria. Olhei para o chão e deixei minha franja cobrir meu rosto, para não verem que eu estava chorando. Mais esqueci que Dragon Slayers sentem o cheiro de lagrimas.

– Não chore, você quer entrar para a Sabertooth? – Perguntou o Rogue sem jeito. Enxuguei rapidamente as duas lagrimas que tinham caído e olhei para ele.

– Eu posso? – Perguntei esperançosa, já o Sting estava olhando incrédulo para o Rogue.

– Sim. – O vi dar um minimo, minimo mesmo, sorriso. Sorri abertamente para ele.

– Então eu quero! – Agora o Sting olhava incrédulo para mim.

– Droga, esqueci que o ponto fraco do Rogue era ver mulheres chorando. – Resmungou baixo o suficiente para eu não ouvir, isso é, se eu não fosse uma Dragon Slayer. Rogue o fuzilou com o olhar.

– Parece que você conseguiu uma Guild Lu-chan! Que bom! Mas será que eu vou pode entrar? Já que ninguém pode me ver.

– Eu dou um jeito. – Sussurrei pra ela e a vi sorrir.

– Uhuuu! A Lu-chan vai poder ficar perto de mim!! – Comemorou o Fro saindo do ombro do Rogue pra mim abraçar, abracei ele de volta.

– Vou sim Fro. – Sorri.

– O Fro é muito sentimental. – Resmungou um neko vermelho que estava do lado de Sting. Se eu não me engano o nome dele é Le... Letor? Não. Le... Lector!! Isso!

– Oe blondie*. Nós já terminamos a missão que pegamos, então vamos ir logo pra Guild. – Blondie? Esse cara me chamou de blondie? Só pode estar pedindo pra morrer

– Você também é loiro. – Falei irritada apontando pro cabelo dele.

– Isso não interessa. – Bufei irritada. Esse cara é chato.

– Vamos logo. – Falou Rogue que tinha voltado ao seu jeito frio e indiferente. Peguei Fro no colo e fui andando atrás dele e Sting, que já estava do seu lado. O Lector tava voando e percebi que ele já estava cansado.

– Quer que eu te leve Lector? – Perguntei gentilmente. Ele pareceu indeciso.

– Eu só vou deixar por que você insistiu muito e porque o Fro também aceitou. – Falou e sentou na minha cabeça. Ri levemente.

Andamos mais um pouco e chegamos na... Estação???? Fiquei enjoada só de pensar em andar no trem. Eu sou uma Dragon Slayer agora, tenho enjoo em veículos.

“AHHHHHHHHHHHHH NÃOOOOOOOOO!!! TREM NÃOOOOOOOO!!! PELO AMOR DE ACNOLOGIA!!!!!!!!!!!!” Por dentro eu tava assim. Por fora eu só estava com um olhar desolado. O Rogue foi comprar os bilhetes e entramos na cabine. O Sting já estava verde só de imaginar o trem em movimento. O Rogue sentou ao lado da janela e eu sentei ao lado dele, ou seja, eu estava do lado esquerdo do Rogue, o Fro tava no meu ombro direito dormindo, a Luna tava no outro banco ainda invisível também dormindo e o Lector tava dormindo esparramado na minha cabeça. já o Sting tava no banco da frente. O trem começou a se mover, imediatamente fiquei verde. O Sting tava gritando coisas como:

– MANDA PARAR ESSA COISA ASSASSINA!!!!!!!!!!!!!!!!!!! EU NÃO CONSIGO ANDAR DE TREM!!!!!! – Berrava enquanto estava com as duas mãos na boca e extremamente verde.

Já o Rogue estava tentando manter a postura, mais estava verde e tinha as mãos na boca, provavelmente na tentativa de diminuir o enjôo. Sinto muito, mais isso não funcionar Rogue. Claro que eu podia usar o Troia da Wendy, já que Grandine me ensinou, mais isso ia denunciar minha magia.

– Droga! – Resmunguei. O Rogue olhou pra mim.

– Você também tem enjoo?

– É, hum, tenho sim. – Sorri sem graça. Já estava ficando estressada com Sting berrando daquele jeito.

– Rogue-san, posso fazer o Sting calar a boca? – Perguntei.

– Vá em frente, isso já esta chateando. – Resmungou.

– Sting, seu idiota loiro, sente do meu lado. – Pois o banco era branco o suficiente pra caber nós três. Ele sentou, afinal, não estava em condições de reclamar.

– Sleep. – Sussurrei baixinho. Ele imediatamente dormiu e apoiou a cabeça no meu ombro.

– Finalmente essa criatura calou a boca. – Resmunguei.

– Belo método. – O Rogue falou. – Como você faz isso?

– É uma magia bem simples, e assim evita o enjôo. Quer que eu faça em você também? – Ele começou a pensar se era seguro, mais por fim suspirou vencido.

– Vá em frente, qualquer coisa é melhor do que ficar enjoado. – Sorri levemente e sussurrei ‘Sleep’, ele dormiu e caiu deitado no banco e com a cabeça no meu colo. E sim, o banco era grande o suficiente pra caber 3 pessoas sentadas, mais eu aumentei um pouquinho com magia, e coube o Rogue deitado. Que ótimo, agora tenho dois exceeds dormindo apoiados em mim e dois Dragon Slayers do mesmo jeito. Comecei a acariciar os cabelos macios do Rogue. E antes que vocês pensem algo: Não, eu não estou apaixonada pelo Rogue, eu só tenho um carinho especial por ele, como se ele fosse o meu irmão mais velho. Nem sei porque isso, já que o conheço a pouco tempo, mais só senti. Acabei adormecendo com a mão no cabelo do Rogue e a cabeça encostada na de Sting.


Notas Finais


Heey, gostaram? ^^
Espero que sim!
Comentem por favor! É muito importante saber a opinião de vocês!
PS: Link da roupa que Lucy estava usando no Mundo dos Dragões - > http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_38/set?id=68510301
Enfim,
Até o próximo capítulo!
Beijos!


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