[Pov Ladybug/ Marinette]
Meu coração está batendo perigosamente rápido.
– Eu amo você, – diz Chat Noir – e se algum dia eu te perder por qualquer que seja o motivo, eu nunca vou me perdoar por não ter tido uma única chance. Por favor, eu te imploro. Me dá uma chance.
Pensei que não me abalaria quando ouvisse ele dizer essas palavras. “Eu amo você”.
Sei que ele sente algo por mim há mais de três anos. Sei que me ama desde a conversa que teve comigo no terraço dois dias atrás. Sei de seus sentimentos, e ainda assim sinto borboletas no estômago quando ele reafirma esse fato, como se estivesse se declarando pela primeira vez.
Meus olhos se enchem de lágrimas e não consigo mais me segurar. Diminuo a distância entre nós, sem conseguir me conter, e levo à mão até seus lábios vermelhos. Passo o polegar por ali, sedenta para provar seu gosto e então sussurro:
– Já chega de implorar, gatinho.
Me coloco na ponta dos pés e puxo seu rosto de encontro ao meu, selando nossos lábios. Movo minha mão para seu peito para me manter equilibrada e afasto os lábios um do outro para recebe-lo. Chat fica em choque durantes dois segundos antes de finalmente retribuir.
Seu beijo é doce, calmo e hesitante, como se não tivesse medo de continuar.
– Você tá com gosto de sangue – ele diz com a voz embargada quando se afasta, me fazendo abrir os olhos.
Encaro sua íris verde e vejo desejo puro estampado ali.
Assim como fiz segundos antes, Chat ergue a mão até minha boca e seu dedo volta manchado de sangue. Encaro o líquido vermelho por um segundo antes de voltar a encará-lo. Com a mão, limpo minha boca machucada, sem dar a mínima para a ardência fraca que sinto ali.
– Acabei de lutar com um vilão, sabe – brinco, apesar de estar com o tom sério. – Tô meio suja também. Isso te incomoda?
Seus olhos percorrem meu rosto, minha boca, descem para meu corpo e se demoram lá embaixo antes de finalmente retornarem para cima. Quando Chat volta a falar, sua voz vem envolvida por um sorriso torto.
– Nem um pouco.
Dessa vez, é ele quem toma a iniciativa. Diferente do primeiro beijo, este é bruto, desesperado. Suas sobrancelhas estão franzidas e seus olhos estão fechados com força enquanto ele traz meu rosto para mais perto. Fecho os olhos e deixo que ele dite o ritmo.
Uma de suas mãos agarra minha cintura com força enquanto a outra envolve minha nuca, me puxando para si. Sem que eu tenha controle sobre minhas próprias reações, suspiro, embriagada pela sensação de seus toques. Ouço um som brutal vindo do fundo de sua garganta e então Chat me gira, pressionando meu corpo contra a parede.
Arfo, surpresa com o impacto. Sem aviso, Chat Noir agarra meus dois pulsos com uma só mão e os segura contra a parede, acima da minha cabeça. Com a outra, ele segura a curva do meu pescoço, me fazendo gemer quando seus lábios encontram a pele exposta do outro lado.
Com os lábios mornos, ele deposita beijos por todo meu pescoço, seguidos de lambidas e mordidas que me fazem querer gritar. O peso de seu corpo me pressiona contra a parede, me esmagando de uma jeito tentador. Sua perna está perfeitamente encaixada entre as minhas, me aliviando, mesmo que minimamente, com a fricção.
Tento mexer as mãos, mas as garras de Chat as apertam ainda mais ao notar minha tentativa de fuga. Quero passar os dedos por seu cabelo, quero explorar seu peito com as minhas palmas e quero agarrar aquela bunda de gato que eu tanto gosto de admirar.
Tento me soltar mais uma vez, gemendo de frustração, mas Chat não permite. Ao invés disso, ele se afasta do meu pescoço e me encara de cima com os lábios molhados e brilhantes.
– Quanta pressa – ronrona, tocando meu nariz com o seu.
– Por favor... – gemo, inclinando o quadril contra o dele.
– Por favor o quê? – Chat aperta minhas mãos com mais força.
Abro os olhos de súbito. Sua proximidade é tanta que perco o fôlego que me restava. Minhas pernas ficam bambas e meu coração bate mais forte no peito só de imaginar que estamos apenas começando a noite.
Zonza pelo desejo, me aproximo mais alguns milímetros, tocando nossos lábios minimamente, e então finalmente consigo me soltar diante da sua distração. Antes que Chat tenha tempo de reagir, troco a posição, o colocando contra a parede.
– Por favor – respondo – me deixe retribuir o que fez por mim no outro dia.
O brilho em seus olhos é a resposta que eu precisava.
Com a mão aberta, me apoio em seu peito, explorando cada centímetro possível. Me aproximo para lhe roubar um beijo rápido, mas acabo recebendo mais um beijo intenso quando Chat captura minha boca. Quando finalmente nos separamos, em busca de ar, levo as mãos até seu ombro, passando para a sua nuca, até finalmente achar o fecho onde abro seu uniforme.
Começo a despi-lo, até que ele mesmo me ajuda a retirar tudo. Dou um passo para trás para lhe dar espaço e aproveito para admirar seu corpo. Seu peito é musculoso e largo, como um folha de papel em branco pronta para ser marcada. Seus braços fortes, com veias pulsando para fora da pele e cicatrizes finas que o deixam ainda mais sexy.
A única coisa que ele usa por baixo do traje é uma cueca box preta, que marca nitidamente sua ereção. Muito nitidamente.
Quando a roupa chega em seus tornozelos, Chat dá um rápido pulinho para tentar se livrar do tecido, seguido por um quase tropeço e um praguejar baixinho que me faz rir. Quando ele finalmente joga a roupa em um canto e abre os braços, sorrio.
– Quem é que está com pressa agora? – retruco.
Abaixo o olhar de seu rosto e me demoro no membro inchado lá embaixo. Com a boca salivando, me coloco de joelhos na sua frente e ouço-o arquejar.
Devagar, como se tivesse todo o tempo do mundo, subo as mãos por suas coxas grossas até encontrar o topo de sua cueca. Toco seu pau com cobiça, fazendo seu corpo inteiro tremer, e então, com um sorriso travesso, ergo os olhos para ele no momento em que abaixo a única peça de roupa restante.
Agarro seu membro, envolvendo-o com os dedos e começo com movimentos lentos, segurando na base e subindo até a cabecinha, onde acaricio de vez em quando com o polegar. A visão de Chat com os lábios franzidos, os olhos cerrados e as mãos espalmadas na parede atrás de si, é o incentivo que eu precisava.
Sem tirar os olhos dos seus, abocanho seu pênis e começo o trabalho.
A princípio não exploro muito. Faço movimentos de vai e vem enquanto o lubrifico com a minha saliva. Em certo ponto, aprofundo um pouco mais, indo até onde consigo. Acontece que ele é grande demais e não cabe inteiro na minha boca.
Onde não alcanço, uso a mão para estimulá-lo. Chat Noir emite grunhidos roucos e irregulares a cada movimento meu. Uma de suas mãos segura a parte de trás da minha cabeça enquanto a outra está fechada em punho na frente de sua boca para abafar os gemidos altos.
Ainda o encarando, aumento a velocidade, estimulando-o a fazer o mesmo. Sinto quando seu quadril se projeta para frente e suas duas mãos agora agarram meu cabelo enquanto ele fode minha boca com força. Sinto seu pênis na minha garganta, mas não me afasto.
– Puta que pariu – ele suspira. – Puta que PARIU!
Sinto vontade de sorrir, mas os músculos da minha boca estão ocupados demais para isso. Agarro seu quadril com força e continuo até que sinto suas mãos tentando me afastar.
– Sai – ele diz. – Eu tô quase. Vem aqui.
Ignoro-o e continuo agarrada a ele.
– Merda, Ladybug, eu não vou aguentar, eu... – Sua fala é interrompida por um gemido profundo, e então: – Caralho!
No segundo seguinte, o líquido branco jorra de seu membro e faço de tudo para engolir tudinho. Enquanto Chat respira pesadamente, se recuperando, limpo cada gota de que sobrou em seu amigo de baixo.
Quando termino, me coloco de pé, limpando o queixo com as costas da mão.
– Até que foi divertido – brinco.
Chat Noir, apoiado na parede como se tivesse exausto, abre os olhos e me encara como um predador encara sua vítima.
– Sua vez – murmura, me puxando para perto.
Recuperado, Chat me coloca novamente contra a parede, dessa vez de costas para ele. Minha bochecha e meus seios grudam contra a superfície dura enquanto Chat agarra a lateral do meu corpo, me posicionando exatamente na sua frente. Sinto seu membro contra minha bunda e sua respiração quente contra meu pescoço.
– Você não tem ideia do que começou – ele diz contra meu ouvido. Seu tom sexy me faz estremecer e os pelos de minha nuca se arrepiarem.
Sabendo exatamente o efeito que tem em mim, ele beija meu pescoço, morde minha orelha, lambe minha nuca, tudo isso enquanto explora meu corpo com as mãos. Seus dedos apertam minha cintura, subindo para os meus braços e voltando para o contorno dos meus seios. Com as duas mãos, ele agarra cada um deles e os aperta, me fazendo gemer mais alto.
Com o rosto de lado, tenho um vislumbre de sua pele descoberta. Saber que ele está completamente nu atrás de mim, me tocando sem pudor por cima da roupa, me deixa ainda mais excitada. Sinto um pulsar insistente entre as pernas e acabo por pressionar uma contra a outra.
Chat ri baixinho atrás de mim quando percebe meu desespero. Enquanto sua mão brinca com meu seio esquerdo, apertando e acariciando, a outra desce até minha intimidade. Quando ele finalmente chega lá, espalmando a área com a mão aberta, meu corpo treme como se tivesse levado um choque.
– Isso – sussurro.
– Assim? – Chat usa os dedos para estimular meu clitóris, devagar e provocante. – É isso que você quer?
– S-sim... – Fecho os olhos, deitando a cabeça para trás e apoiando-a em seu ombro.
– Você é tão gostosa. Seu cheiro...
Chat pressiona o nariz em meu pescoço exposto, inalando com força e me fazendo revirar os olhos. Eu não aguento mais isso. Preciso dele, agora, e não vou mais durar por muito tempo.
Viro de frente para ele de súbito.
– Me fode – peço, sem rodeios. – Eu não aguento mais. Me fode de uma vez. Eu preciso...
Antes que eu possa continuar, Chat Noir avança em mim com um rosnado bruto, colando minha boca na sua mais uma vez. Com as mãos, ele me pega no colo, espalmando minhas coxas e apertando-as sem medo. Envolvo minhas pernas ao redor de seu cintura despida, pressionando seu membro na minha barriga, e levo as mãos ao seu cabelo, puxando e explorando os fios.
Juntos, gememos alto sem nos importar caso alguém nos ouça.
Só percebo que estou sendo carregada quando ouço a porta do quarto ranger. No segundo seguinte, ele me deposita na cama, o único móvel no cômodo.
– Você tá com muita roupa – Chat reclama, se afastando de mim com vários selinhos. – Vamos mudar isso, que tal?
– Sim – É tudo o que consigo dizer, em um choramingo desesperado.
Com a agilidade digna de um gato, Chat retira meu traje como fez da última vez, porém, ao invés de parar na minha cintura para brincar com meus peitos primeiro, ele o tira por completo. Sem tirar os olhos de mim, ele joga a roupa em algum canto do quarto e permanece ali, de pé de frente à cama, me encarando como se fosse sua próxima refeição.
– Deliciosa – diz, lambendo os beiços.
Por instinto, fecho as pernas um pouco. Por mais excitada que eu esteja, ainda é desconcertante ficar assim, parada e aberta para ele na cama enquanto seus olhos de gato me comem com o olhar. Quero que me toque, quero me beije, morda e lamba, mas tudo isso bem de pertinho.
Ao ser privado da visão de meu sexo, Chat franze o cenho e finalmente se abaixa na minha frente segurando meus joelhos.
– Nada disso. Abre pra mim, princesa. Estava gostando da vista.
Com as mãos, ele abre minhas pernas, apoiando-as em seus ombros. Um segundo depois, sua cabeça está enterrada na minha intimidade e sua boca explora toda a superfície com vontade. Sua língua passeia de baixo para cima, me deixando ainda mais molhada. Seus dedos brincam com o meu clitóris e abrem meus lábios, dando passagem para sua língua, que entra em mim de vez em quando.
– Puta merda, assim... AH! – Choramingo, apertando sua cabeça contra mim para que ele não se afaste.
Com a mão livre, massageio meu próprio seio, quase chegando ao clímax. Em meio aos meus arquejos, ouço Chat gemer contra meu sexo e o som reverbera pelo meu corpo, me dando calafrios.
– Ah! Eu vou... – digo.
Na mesma hora, Chat para o que estava fazendo e se afasta, escalando meu corpo até estar com o rosto na altura do meu.
– Ah, não vai não.
– O quê? – Engasgo com as palavras, sem acreditar no que ele acabou de me negar.
– Você só vai gozar quando eu deixar. – Ele arrasta os lábios pela minha bochecha. – Mais especificamente quando eu estiver dentro de você, te fodendo tão forte que você vai estar gritando o meu nome para Paris inteira ouvir. – Ele repete o gesto na outra bochecha, beijando o canto da minha boca. – Todos sabemos que você é a líder, My Lady. Mas na cama, eu que estou no comando.
Dois dedos me penetram com força no instante em que ele diz a última frase. O grito de surpresa que eu deixo escapar é tão alto que minha garganta arranha. Agarro os ombro de Chat Noir enquanto este penetra os dedos cada vez mais fundo em mim. Apoiado no cotovelo ao lado do meu corpo, ele me encara de perto, estudando meu rosto contorcido de prazer com um sorriso torto nos lábios inchados.
Quando ele enfia mais uma dedo e circula meu nervo com o polegar, quase tenho um orgasmo instantâneo.
– Nada disso – ele repreende e posso ouvir o sorriso em sua voz. – Nada de gozar. Ainda não acabei com você.
– Chat – chamo manhosa. Me contorço em baixo dele, ansiando o tão esperado momento. Preciso gozar. Preciso disso. – Chat, ah... eu...
– Adoro quando geme meu nome. Gostosa pra caralho.
– Me fode, pelo amor de deus.
Ao invés de responder, Chat aumenta a velocidade dos movimentos, me fazendo revirar os olhos de prazer. Mordo os lábios com força para me segurar e me pergunto se o gosto de sangue que sinto é graças a um novo machucado ou pelo que já estava aqui.
De repente, tão rápido quanto começou, Chat para os movimentos, tirando os dedos de dentro de mim. Respiro pesadamente enquanto sustento seu olhar.
Ele estuda meu rosto, mordendo o lábio, e tira mexas que se soltaram do penteado e que grudaram no meu rosto, passando o cabelo para trás da minha orelha. Ambos estamos suados e o cheiro de sexo está tomando conta do apartamento como fumaça.
Devagar e sem desviar os olhos dos meus, Chat segura minha cintura e então me penetra devagar. Tão devagar que é quase agonizante.
Me seguro em seus ombros enquanto tento me acostumar com a dor causada pelo seu tamanho. Ele entra e sai de mim calmamente, me dando tempo para me acostumar até que a cabecinha do seu pau atinge o fundo da minha entrada. Ficamos imóveis por longos segundos, unidos, até que mexo o quadril, indicando que ele pode continuar.
E, puta que pariu!
Chat Noir me penetra com força e rapidez, gemendo roucamente contra meu pescoço. Finco minhas unhas em seus ombros e envolvo minhas pernas ao seu redor, trazendo-o para mais perto, se é que isso ainda é possível.
Nossos gemidos altos e descontrolados se misturam com o som de nossos corpos se chocando e o estalar alto preenche o quarto. Mexo o quadril em movimentos sincronizados com os dele enquanto ondas de prazer inundam meu corpo.
Nunca pensei que o corpo humano poderia sentir tanto prazer.
– Mais rápido! – peço, em um grito agudo.
– Porra! – Chat xinga, aumentando a velocidade.
Ele agarra uma das minhas coxas, a flexionando e consequentemente aumentando a superfície de contato.
– Geme pra mim – Ele ordena, enfiando a mão entre nós dois e estimulando meu clitóris.
– AH! AÍ! Puta merda, Chat! Ah! Mais forte, por favor!
– Caralho!
Perto do ápice, Chat captura minha boca com a sua, engolindo os meus gemidos, sugando minha sanidade, me fazendo revirar os olhos de prazer. O aperto ainda mais contra mim, perfurando e arranhando sua pele com minhas unhas enquanto morde meus lábios sem dó.
– Porra, vou gozar – ele grunhe.
– Eu... ah!
Me contorço em baixo dele quando um tsunami de prazer me inunda. Chat não diminui as estocadas, socando cada vez mais forte enquanto me observa com luxúria até que finalmente me acompanha, tremendo e praguejando por longos segundos.
Suados e sem conseguir respirar direito, deitamos lado a lado exaustos.
Ficamos muito tempo na mesma posição, encarando o teto escuro. Em certo ponto, sinto sua mão acariciar minha barriga, meu ombro, minha bochecha e me deito de lado para retribuir o afeto.
– Você foi ótima – ele sussurra.
Deixo escapar uma risada contida.
– Você também.
Ele ergue a cabeça de súbito.
– Só isso? “Você também” – ele diz, revoltado, me fazendo rir mais. – Gatinha, eu mereço muito mais que isso, você não acha?
– Hum, não sei... – entro no jogo. – Acho que vou precisar de mais um pouco de demonstração para me certificar que...
Chat me cala com um beijo duro, reacendendo o prazer em mim instantaneamente.
– É quase hilário o fato de você achar mesmo que foi só isso. – Ele chega mais perto, enlaçando minha perna na sua. – Estamos só começando, amor.
Passo a mão pelo seu peito musculoso, sorrindo como uma idiota. Chat envolve minha cintura, me colocando montada em cima do seu corpo,
– Gostei disso – comento, rindo. Abaixo o olhar quando vejo uma movimentação. – E pelo visto seu amigo também.
– Você não faz ideia.
Com último sorriso, me abaixo para lhe dar mais um beijo antes de começarmos a segundo rodada.
E a terceira, e a quarta e a quinta...
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