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História Nosso futuro - Wakfu - Amalia e Yugo. (One-Shot) AU - Capítulo Único


Escrita por: Yuki_angeldemon5521214

Capítulo 1 - Capítulo Único


Após muitas coisas acontecerem, muitos inimigos, muitas lutas. A Irmandade do Tofu pode descansar e ficarem em paz, Percedal e Evangeline com seus três filhos estavam bem já que voltaram para sua casa que anteriormente fora destruída, todos estavam vivendo bem já fazia algum tempo. Ruel tinha voltado para o lado de seu velho amigo com Arpagone, os dois eram um casal até que interessante e engraçado mas o que mais chamava a atenção deles era para saber como Amália e Yugo estavam, os dois acabaram cortando um pouco a comunicação com seus amigos.


— Mamãe! — Elely chamou Evangeline.


— O que foi? — Evangeline perguntou para ela calma.


— Quando vamos ver o tio Yugo e a Tia Amália? — Flopin perguntou sorrindo para sua mãe. 


— Quando pudermos ou quando eles falarem que podemos ir. — Percedal respondeu a pergunta de seu filho.


— Já faz seis anos. — Flopin comenta olhando para a sua tigela com sopa.


Percedal estava pensando e tentando ter alguma ideia de como ir ver seus amigos, ele não tinha mais notícias do eliatrope, de Amália e até de Adamai. O dragão branco é azul decidiu ficar ao lado de seu irmão, os dois eram os mais sumidos da Irmandade o que preocupou o pai adotivo de Yugo. Ruel é Arpagone foram até a pousada de Alibert, os dois sorrindo para o velho senhor.


— Alibert, velho amigo. — Ruel falou para seu amigo o abraçando.


— Ruel. — Alibert falou sorrindo de canto com um pequeno tom de tristeza.


Chibi e Grougaloragran estavam servindo os clientes, Chibi sabia que Yugo e seu irmão eliatrope por causa do que Ruel um dia lhe contou. Alibert queria rever seu filho mas do que tudo porém ninguém recebia notícias do reino sadia. O reino que antes já era pouco conhecido, agora nem tinha mais tanta comunicação com o mundo a fora, Alibert negou com a cabeça e foi guiado até a porta da sua pousada por Ruel que tinha ido ate Alibert com Apargone usando sua escavadeira enquanto Chibi e Grougaloragran terminavam de servir os clientes, os dois foram para fora se aproximando de Alibert, Ruel e Arpagone.


— E se eu e Arpagone levarmos Chibi e Grougaloragran até Eva e o Dally, buscarmos eles e as crianças e irmos até o reino Sadida? — Ruel propôs para Alibert. — Quando voltarmos te falamos como ele está. 


— Não sei não. — Alibert falou com a mão no seu queixo.


— Você quer saber se o Yugo está bem, certo? — Ruel perguntou.


— Quero. — Alibert respondeu baixo.


— Então confie em seu amigo. —  Arpagone fala sorrindo de canto.


Alibert estava querendo recusar a proposta mas quando olhou para o seu lado, viu Chibi ali olhando para ele. 


— Por favor. — Chibi pediu para Alibert. — Deixe-nos ir ver nossos irmãos. — Falou olhando nos fundos dos olhos de Alibert.


Alibert suspirou, ele não poderia deixar que mais um de seus filhos suma por um tempo, com um aceno de cabeça ele concordou. Chibi e Grougaloragran se despediram do pai e entraram na escavadeira de Ruel, Arpagone foi a próxima enquanto o velho que segurava sua pá abraçou seu velho amigo e depois entrou em sua escavadeira, a porta foi fechada e Junior ascendeu a pequena lareira que dava o combustível da máquina que já foi escavando para baixo. Otomai decidiu fazer uma visita para a família Sadlygrove, chegando lá foi recebido por um sorriso de Evangeline que ficou feliz em vê-lo, Ogrest saiu de trás das pernas do pai de cabelos azuis.


— Ogreste está tímido. — Evangeline comentou vendo o pequeno.


— Sim. — Otomai falou sorrindo pegando Ogrest.


— Tem notícias do Yugo ou da Amália? — Percedal perguntou para Otomai.


— Infelizmente não. — Otomai falou em pêsames. 


Percedal, Eva e Otomai se assustaram quando a enorme escavadeira de Ruel apareceu ali um pouco longe da casa fazendo Ogrest se esconder mais no peito de Otomai, Chibi saiu da escavadeira com Grougaloragran do seu lado enquanto atrás deles vinham Ruel é Arpagone, o velho acenou para os três adultos e foi quando Ruel acabou sendo derrubado sentado no chão.


— Vovô Ruel. — Flopin e Elely falaram sorrindo.


— Já falei para não me chamarem assim. — Ruel falou se levantando deixando os dois no chão.


— Mas você é nosso vovô. — Flopin falou.


Ruel negou enquanto Arpagone sorria para Elely e Flopin que olhavam para a picareta da mesma, era até legal ver a relação do velho Ruel e de sua esposa, Arpagone com Elely e Flopin. Evangeline chamou os convidados para entrarem na sua casa, todos entraram na casa cada um ficando em um lugar.


— Então o que fazem aqui? — Percedal perguntou para Ruel e Arpagone.


— Queremos ir visitar os sadidas. — Arpagone respondeu.


— Mas dizem que eles se tornaram uma civilização mais escondida, como podemos chegar lá sem que os Eliatropes nos vejam? — Evangeline perguntou.


— Usando minha escavadeira e falando quem nos somos. — Ruel respondeu. 


— Mas se não nos deixarem entrar? — Otomai perguntou.


— Tentaremos ver se conseguimos falar com o Yugo. — Arpagone disse.


— Isso e loucura! — Otomai falou alto.


— Sabemos mas como puderam ver, Chibi e Grougaloragran vieram conosco, podemos mostrar eles que temos os irmãos do Yugo. — Ruel explicou sorrindo de braços cruzados. — Que é o rei dos Eliatropes pelo que eu soube. — Terminou sua explicação.


Evangeline e Percedal ficaram sérios principalmente a Eva, Elely e Flopin ficaram olhando para o seu irmãozinho que brincava com alguns brinquedos na frente deles dois até que Otomai soltou um suspiro vendo Ogrest se aproximando de Elely que abraçou o pequeno Ogrest pelos ombros.


— Acho melhor irmos, já faz tempo que quero ver os sadidas. — Otomai falou olhando para Ruel concordando com a ideia.


— Meu irmão era amigo de vocês dois, por favor. Aceitem a proposta. — Chibi falou olhando para Evangeline e Percedal.


Eva soltou um suspiro, pensava que poderia ser até que uma boa ideia rever sua amiga se lembrando da época em que foi guarda-costas de Amália e em como elas acabaram se encontrando com Dally, Yugo e Ruel. Um encontro inesperado que os deu várias aventuras e até amizades além de memórias incríveis e amáveis. A cra mais velha imaginava o que tinha acontecido com sua amiga e o jovem eliatrope.


— Tudo bem. — Eva disse respirando fundo. — Nos iremos ver como eles estão.


Flopin e Elely se levantaram com seu irmão mais novo, Ogrest foi andando rapidamente até seu pai. Otomai pegou o pequeno em seu colo e saiu com Chibi e Grougaloragran atrás dele, Chibi conversava com o semi-deus de cabelo azul. Ruel pegou sua pá encostada na parede e entregou a picareta de sua esposa para ela. Eva e Dally se levantaram de seus lugares e viram seus filhos indo atrás de Chibi e Otomai enquanto Ruel e Arpagone iam na frente deles. O iop pegou na mão de sua esposa que entrelaçou os dedos de suas mãos, os dois foram os últimos a entrarem na escavadeira e se sentaram na mesa que já tinha sido o lugar em que eles já tinham ficado quando Amália iria se casar com o Conde Harebourg. Os dois olharam para a janela pensando em como ela Amália e Yugo estavam.


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A escavadeira de Ruel continuava escavando as por baixo da terra enquanto isso Arpagone conversava e distraia as crianças, o clima ali dentro estava um pouco tenso já que eles não sabiam o que iriam ver, o pouco que eles sabiam era que as crianças Eliatropes estavam agora vivendo com os Sadidas porém não sabiam como eles continuam meio que em "segredo" já que o resto do mundo acha os Eliatropes uma ameaça.


O mundo dos doze mudou e essas mudanças principalmente aconteceram  om os Sadidas, uma das doze raças mais interessantes que devem analisar, agora ainda mais escondidos do mundo.


— Espero que cheguemos logo. — Evangeline disse baixo olhando para seu marido.


— Também. — Percedal disse tranquilo.


— Chegamos. — Ruel avisou e viu a enorme muralha feita por diversas árvores. 


Sabiam que para deixar os eliatroes mais a vontade, Amália ordenou que todos os sadidas criassem uma floresta extremamente densa com árvores enormes e médias para poderem confundir os inimigos. Todos desceram da escavadeira de Ruel e olharam para o lugar já sabiam que precisariam passar pelos sadidas que protegiam cada canto daquela muralha floresta e principalmente da permissão do rei e rainha dos sadidas. Foi quando na visão deles começou a aparecer uma sombra, estava montada em algum ser.


Era um dragão vermelho com um homem em suas costas, a pessoa usava um tipo de capa com chapéu que Yugo usava só que em outra cor. Sua pele era clara e seus cabelos castanhos claros e de olhos azuis claros. Atrás do mesmo tinha diversos sadidas com lanças nas mãos, o homem tinha um olhar sério. 


— Quem são vocês? — O homem questionou.


— Somos amigos da rainha Amália e do rei Yugo. — Percedal disse.


— Por favor! Forasteiros não são permitidos. — Um dos sadidas respondeu calmo.


Chibi saiu de trás de Elely com Grougaloragran do seu lado, o eliatrope o reconheceu por causa do chapéu dele.


— Como vocês tem um eliatrope com vocês? — O dragão perguntou. — Ainda mais um eliatrope e seu irmão dragão?


— Eles são irmãos do seu rei, por isso queremos ver o seu rei e sua rainha. — Eva disse achando estranho os sadidas e o eliatrope não os conhecerem.


O eliatrope chamou um dos guerreiros sadidas e sussurrou algo no ouvido dele, o mesmo saiu rapidamente daquele local e entrou na floresta. Minutos se passaram e foi quando as árvores começaram a abrir caminho para uma trilha.


— Sigam a trilha até o final, assim chegaram no nosso reino. — O eliatrope disse enquanto o dragão ficava de lado e ele apontava para a trilha. — Caso se assustem não ataquem ninguém ou estaram proclamando guerra. 


Eles concordaram com Percedru no colo de Eva. Elely e Flopin iam na frente com Chibi, Grougaloragran e Ogrest atrás deles estavam Evangeline e Percedal com Arpagone e Ruel ao lado do velho estava Junior já mais atrás deles estava Otomai. Eles caminhavam e as árvores que abriram passagem para eles ia voltando ao estado normal dela, eles caminhavam e escutavam barulhos ao redor deles foi quando um dos soldados sadidas apareceu.


— Olá. 


— Oi, quem é você? — Flopin questionou.


— Serei o guia de vocês, algumas das nossas crianças sadidas fazem os visitantes saírem da trilha com as crianças Eliatropes. — O sadida explicou  enquanto eles o acompanhavam.


— Você deve saber quem nós somos. — Ruel disse olhando o homem.


— Sim, os conheço. Muitos fingem não conhecer vocês pois vivem no mundo fora do reino mas aceitam com enorme gratidão por terem salvado a todos nós inúmeras vezes com nossos líderes. — O sadida explicou calmo.


— Por que eles fingem não conhecer? — Elely perguntou.


— O mundo a fora por mais que tivessem aceitado com nosso antigo rei, o povo Eliatrope. Após o discurso de um dos representantes, eles passaram a não querer que os Eliatropes fossem tirados do mundo em que viviam a não ser nos o povo sadida de resto, nós os vemos como heróis. — O sadida explicou calmamente para Elely.


Foi quando eles puderam ver um certo brilho vindo da passagem na frente deles, os dois soldados nos portões abriram as folhas enormes e mostraram o reino sadida.


— Bem vindos ao nosso reino. — O sadida guia disse.


As árvores eram maiores porém ligadas com pontes e casas dos sadidas no meio das árvores enquanto no alto, bem no topo das grandes árvores estavam as moradas dos Eliatropes. O chão estava cheio de sadidas e Eliatropes, as linhas azuis dos portais bem aos céus enquanto no meio de tudo, onde terminava e iniciava a floresta que eles passaram estava um castelo mesclado entre o azul claro e escuro com o troco da árvore que era a moradia dos sadidas  no passado.


— Que lindo! — Flopin disse olhando tudo.


— Esse lugar mudou tanto. — Eva comentou.


— Eu sei. — Percedal segurou a mão de sua amada enquanto isso, Rubilax estava ainda como o braço direito do mesmo.


— Vamos? — Otomai perguntou pegando Ogrest no colo.


— Vamos. — Arpagone disse em concordância. 


Eles voltaram a seguir o sadida, desceram a pequena elevação e começaram a entrar na cidade ou melhor, no reino. As pessoas os encaravam de forma avaliatiava enquanto a grande maioria os reconhecia. 


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Dentro do enorme palácio, Yugo via sua filha e mulher brincando na sala do trono. Amália parecia tanto a própria mãe tanto no vestido quanto no penteado do cabelo já sua filha tinha lá um jeitinho mais dele, mais neutra. 


— Amália, Myra. — Yugo disse se aproximando de sua amada e filha. — Estão brincando do que?


— Myra estava contando o que ela aprontou com Armand. — Amália respondeu a pergunta de seu marido.


— Sério? — Yugo perguntou se agachando e ficando na frente de sua pequena de quatro anos. — O que você aprontou com o seu tio dessa vez?


— Abri um portal para uma parte do jardim e deixei ele pendurado de cabeça para baixo. — A pequena Myra respondeu a pergunta do seu pai com seu sorriso brincalhão.


Yugo não aguentou e caiu na gargalhada, sua filha era quieta e bem fria mas era muito brincalhona e aventureira. Ela tinha uma capacidade para aprender bem grande além de já ter um bom manuseio com arco e espada, ela era bela assim como a mãe.


— Mas não pode ficar fazendo isso, ok? — Amália perguntou pegando sua filha em seus braços.


— Certo. — Myra respondeu beijando a bochecha de sua mãe. 


— E com seu professor? Está aprendendo bastante sobre os portais? — Yugo perguntou fazendo carinho na bochecha de sua filha que ficou meio triste.


— Meus portais demoram muito tempo para abrir, diferente das outras crianças Eliatropes. — Myra respondeu triste. 


Por ser meio eliatrope e meio sadida a mesma tinha uma dificuldade com suas habilidades Eliatrope, os sábios diziam que ela desenvolveria as habilidades de um dos dois de forma permanente até os dez anos depois disso não teria volta. Por estar mostrando mais habilidades de um sadida achavam que ela teria somente as habilidades de sua mãe mas Yugo e Amália não se importavam com isso é amavam sua filha do jeito que ela fosse.


— Não fique assim, pequena. Você será uma bela sadida. — Yugo disse fazendo a felicidade de sua filha retornar em minutos.


As portas foram abertas, Yugo olhou para o sadida que entrou e Amália colocou Myra no chão à pequena se escondeu atrás das pernas de seu pai por dentro da capa dele.


— Minha rainha e meu rei. — O sadida disse se curvando. — Os visitantes estam na porta da sala do trono, posso deixar que entrem? 


— Por favor, deixe que eles entrem. — Amália disse olhando o sadida sair.


As portas foram abertas novamente e delas entraram Arpagone, Ruel, Otomai, Ogrest, Chibi, Grougaloragran, Evangeline, Percedal, Percydru, Elely e Flopin.


— Yugo! Amália! — Percy disse sorrindo para os dois. — Já faz anos não é?


— Sim, Dally. Já faz anos. — Amália disse sorrindo para o velho amigo. — Eva, e bom vê-la também. 


— Vocês estão bem diferentes. — Evangeline disse rindo um pouco.


— Yugo, meu irmão. — Chibi disse indo até seu irmão e o abraçando.


— E bom vê-lo também, Chibi. — Yugo disse para o irmão. 


— Onde está Adamai? — Ruel perguntou.


— Estou aqui, velho Ruel. — Adamai disse entrando na sala pela varanda.


— Esse lugar mudou tanto. — Flopin disse olhando para a sala do trono. 


— Está bonito, não acha Flopin? — Adamai perguntou para o garoto.


— Está incrível! — Elely disse como um iop, alto demais.


Adamai olhou por todo o lugar atrás de Myra.


— Onde está Myra, Yugo? — Adamai perguntou para seu irmão.


— Você sabe. — Yugo respondeu seu irmão dragão.


— Quem é Myra? — Rubilax perguntou para eles.


— Nossa filha. — Amália respondeu.


Yugo sentia as mãos de sua filha em sua canela tentando permanecer escondida, o mesmo tirou sua capa de cima dela e pegou a mesma em seu colo. O rosto de Myra estava levemente vermelho mas sua expressão era fria.


— Oi pequena dragão. — Adamai disse para a pequena sobrinha a pegando por baixo das axilas.


— Oi tio Adamai. — Myra disse abraçando o pescoço do dragão branco e azul.


O dragão colocou a jovem no chão e se agachou na frente dela arrumando o chapéu com capa que ela usava, lembrava as roupas de seu irmão.


— Como foi a aula hoje? 


— Muito legal tio. — Ela disse com a voz animada mas então sua atenção foi para as pessoas que estavam na porta. — Quem são eles?


— Alguns velhos amigos nossos. — Amália respondeu a pergunta da filha.


Myra olhava para Ogrest reparando bem nele. 


— Ele deve ser o Ogrest, o professor me mostrou alguns desenhos sobre ele. — Myra disse olhando seus pais.


— Você está certa, este é meu filho Ogrest. — Otomai disse se aproximando da criança com Ogrest em seu colo. — Eu sou o Otomai, sou um semi-deus feca.


— O papai disse sobre você uma vez e sobre suas poções. — Myra disse colocando as mãos no bolso de sua calça.


— Que bom. — Otomai disse vendo como a criança parecia gostar de seu trabalho.


— Ela gosta de tudo e um pouco, principalmente sobre os doze. — Yugo explicou para o velho amigo.


— Eu irei me retirar por enquanto, estou indo tomar banho. — Myra disse para todos, Yugo e Amália sorriram com sua filha. — Terá um festival hoje a noite espero que fiquem para tal.


Myra disse por fim e saiu de lá com um portal que demorou dois minutos para aparecer.


— Ela é meio tímida não acham? — Elely comentou para os amigos de seus pais.


— Cabeça de Iop! — Flopin disse chamando a atenção da irmã.


Yugo e Amália riram um pouco da fala da pequena Iop, ela estava correta em dizer que a filha deles dois e meio tímida.


— Ela é assim por não conhecer vocês pessoalmente. — Adamai explicou. — Como ela convive com a gente a bastante tempo ela não é tão tímida assim.


— Ela usa uma roupa parecida com a sua, Yugo. — Ruel comentou rindo para o jovem que agora estava mais alto que si.


— Amália pediu para fazerem uma roupa igual a minha para ela, eu achei fofo como a mesma ficou. — Yugo disse olhando para seu amigo.


— Então irão ficar para o festival? — Amália perguntou para seus amigos.


— Por que parecem tão animados para tal festival? — Arpagone perguntou para os três que sorriram.


— Hoje e aniversário da Myra, ela está fazendo cinco anos. — Amália respondeu sorrindo.


— Por isso ela convidou a gente? — Percedal perguntou.


— Myra conhece nossa história e o passado dos doze. — Yugo explicou e soltou um suspiro. — Ela quer conhecer vocês, ela sabe que são nossos amigos mas que já tivemos uma história de inimizade mas ela não se importa e caso tentem algo, pode ter certeza que ela irá ferir vocês.


— Como assim ferir a gente? — Flopin perguntou com medo.


— Myra e protetora, ela é aprendiz da guarda dos Sadidas e Eliatropes. Armand disse que se ela continuar sendo como é talvez aos dezenove anos ela irá se tornar comandante do exército. — Amália explicou calmamente.


O grupo ficou surpreso, uma criança que não agia como uma princesa mimada e sim com sabedoria, Evangeline olhou para Amália e percebeu que ela tinha contado como era para a filha dela mas a mesma decidiu ser diferente pois sua mãe mudou.


— Você mudou muito, Amália. — Evangeline disse olhando para a amiga.


— Eu sei, Myra também sabe mas não se importa. — Amália disse com as mãos a frente de seu corpo. — Ela não se preocupa com o passado e sim com o presente e tenta pensar em formas de prevenir coisas que podem acontecer no futuro.


— Bem, vamos andar pela cidade e esperar a Myra terminar as atividades do dia. — Adamai disse indo até as portas da sala do trono.


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O sol estava se pondo e todos já estavam prontos para o festival que iria comemorar o aniversário da princesa Sadida e Eliatrope. Myra estava e seu quarto terminando de vestir uma roupa mais formal junto a toca com capa da cor vermelha mas o design era igual a do seu pai.


— Princesa! — Iago chamou do outro lado da porta.


— Diga Iago. — Myra respondeu arrumando os fios de sua camisa branca de mangas bufantes.


— O príncipe Armand está aqui do lado de fora e quer entrar. — O soldado respondeu.


— Deixe-o entrar. — Myra disse indo até o sofá em seu quarto e sentando nele calçando as sandálias em seus pés.


A porta de seu quarto foi aberta e seu tio entrou, Armand era um tio bom e divertido mas naquele momento ele vestia uma roupa mais formal ainda deixando o peitoral amostra. Estava feliz pelo quinto aniversário de sua sobrinha. 


— Você está linda. — Armand disse vendo sua sobrinha ajeitando sua calça agora.


— Eu sei. — Myra disse não gostando muito de estar chamando atenção.


— Vamos para a festa? Estão lhe esperando. — Armand comentou para sua sobrinha indo até a porta e abrindo.


Myra suspirou e saiu do seu quarto vendo os dois soldados se curvarem para si, era a princesa e ela não gostava tanto daquela formalidade. Foi andando atrás de seu tio, eles andaram por alguns corredores do palácio e quando chegaram na entrada os portões se abriram e eles passaram vendo as pessoas se divertindo assim que viram a princesa. Yugo apareceu do lado de sua filha por um portal.


— Está muito bonita. — Yugo disse para a filha que andava com as mãos nas costas. — E para imprecionar sua mãe? 


— Talvez. — Myra respondeu subindo no filhote de dragão na entrada. 


Myra não tinha um irmão dragão mas o filhote que montou teve um irmão Eliatrope só que atualmente eles não sabem onde o irmão do dragão está e por ele ter se apegado muito a princesa ele vive no palácio com ela como sua montaria ou para passear e caçar com ela. 


— Não demore muito. — Yugo disse para sua filha.


— Certo. — Myra respondeu e sumiu pelos céus.


Armand negou com a cabeça enquanto andava lado a lado com seu cunhado, todos estavam felizes e deixavam presentes em uma árvore perto dos três tronos. 


— Por que da tão liberdade para ela? — Armand perguntou.


— Myra sabe se cuidar e já tem sua própria moral, Armand. — Yugo respondeu com as mãos nas costas. — Minha filha sabe se cuidar e se proteger. 


— Ela é uma criança!


— Ela é minha criança, sua sobrinha. — Yugo disse em um tom sério.


— Quando ela tiver alguém, quando ela amar alguém como você ama minha irmã. Irá deixar ela viver? — Armand perguntou para Yugo.


— Deixarei, ela é uma menina incrível e mais para frente. Uma mulher que muitos iram se espelhar. — Yugo disse quando os dois chegaram perto da antiga ordem do Tofu.


Todos cumprimentaram os dois vendo que Armand estava meio sério.


— O que aconteceu, irmão? — Amália perguntou para o homem ao lado de seu esposo.


— Eu e Yugo tivemos uam conversar, Myra saiu para caçar com o dragão dela agora pouco. — Armand respondeu. — Não entendo porquê deixar ela tão livre ao mundo.


— Você sabe que ela é difícil de enganar. — Adamai disse para o Sadida.


— Podemos dizer que o mundo é perigoso e fingir que aqui não tem esses problemas, ela irá sair escondida e descobrira os perigos do mundo sozinha. — Amália disse para seu irmão lembrando o temperamento de Myra.


— Myra parece ser uma criança que não tem medo de descobrir as coisas, pelo que vejo. — Chibi comentou olhando para seu irmão.


— E ela é. — Yugo afirmou para seu irmão. — Ela parece querer saber mais do passado para poder decidir se deve ou não conhecer bem a pessoa.


— Por isso ela convidou a nós para o festival de seu aniversário, imagino eu. — Ruel comentou e viu Yugo concordando.


— Ela quer saber se vocês são confiáveis e se quando ela se tornar rainha do reino, poderá permanecer como aliada de vocês. — Amália disse sabendo como sua filha pensava um pouco.


— Devem ver ela dançando, e uma dançarina muito habilidosa. — Adamai comentou para o grupo.


— Ela gosta dos Shushu's? — Rubilax decidiu perguntar.


— E uma das espécies que ela mais vai atrás para conhecer. — Amália respondeu Rubilax. — Dois meses atrás, Gultar e ela viajaram para o seu mundo, Rubi. O Rushu teve uma conversa com ela bem interessante, ele quis que ela ficasse lá para poder ter mais entretenimento. 


— Rushu sendo amigável? — Ruel perguntou.


Yugo e Adamai riram.


— Sim, ela ensinou formas de combate mais divertidas para os Shushu's. — Adamai confirmou.


— Ela gosta de vocês só acha vocês meio que uma espécie entediada. — Amália disse olhando para Rubilax.


Minutos que se passaram se tornaram horas, Myra não tinha voltado ainda e isso já era esperado ela não queria ficar na festa. Em algum momento duas crianças Eliatropes acabaram entrando em briga com um adulto dos sadidas. O pai de uma das crianças tentou argumentar com ele, Yugo foi fazer algo mas o dragão cinza e vermelho pousou entre os dois.


— O que aconteceu? — Myra perguntou para o Sadida antes de qualquer coisa.


— Minha princesa, a filha deste homem é a amiga dela roubaram a bolsa de kamas de um dos nossos. — O Sadida explicou.


Myra colocou a não no queixo pensando em algo.


— Acho que deve estar faltando comida para eles. — Myra se virou e viu os dois homens mais velhos se curvando para si.


— Perdão princesa. — Um dos homens pediu para a jovem.


— Quanto anos as duas tem?


— Quatro. — O outro homem disse. — Elas foram cinco ano que vem.


— São eliatropes das fazendas, certo? — Myra perguntou.


— Sim. — Uma das meninas disse.


— Nossas colheitas estão meio complicadas, não é? — Myra perguntou para o Sadida que confirmou. — Vamos tentar estocar o máximo de comida, em cada fazenda deve ter pelo menos um grupo de cinco sadidas para ajudar nossas plantações. O animais devem ser tratados e cuidados, vamos tentar levar algumas de nossas sementes para comércios fora da floresta. — Myra explicou para o soldado que sempre lhe seguia.


— Princesa, obrigado. — O primeiro adulto disse. 


— Tudo bem, venham ao palácio amanhã de tarde. Quero que expliquem a situação com os outros fazendeiros e nossas plantações. — Myra disse arrumando a espada em sua cintura.


— Certo princesa. — O segundo homem confirmou.


Myra se virou para o sadida que se ajoelhou para si.


— Você não deveria ter machucado um homem sem perguntar em que situação ele está, então você irá trabalhar na fazenda do homem que você socou e me dizer diariamente o que pode see feito na fazenda dele. — Myra disse para o Sadida que confirmou com a cabeça.


Yugo e Amália assistiam sua filha de longe, as fazendas estavam tendo complicações mas eles deixaram que sua filha arrumasse um jeito de tentar apaziguar a tensão que crescia por mais que eles já tivessem dado algumas soluções elas estavam indo de forma lenta.


— Ela é bem esperta. — Chibi comentou para irmão.


— Sim, ela é. — Yugo confirmou.


Myra se virou para as duas garotas que estavam de joelhos no chão enquanto fazia carinho no dragão do seu lado.


— Qual o nome de vocês? — Myra perguntou.


— Me chamo Alyssa, princesa. 


— E eu me chamo Helena. 


Myra fez um som nasal concordando e pegou sua mochila nas costas do dragão e se virou para ir se juntar com seus pais e o grupo de amigos deles.


— Me chamo Myra, me encontrem na entrada do palácio amanhã. — Myra respondeu e saiu andando.


Myra se aproximou de seus pais e debruçou seus braços na mesa deitando sua cabeça ali.


— Que complicado. — Myra disse rindo.


— Você se acostuma. — Eva disse rindo da criança.


— Como soube como agir? — Elely perguntou.


— Pessoas da realeza precisa agir de forma calma e racional em momentos como aquele. — Myra respondeu dando de ombros. — Nosso reino é pacífico. Lutas, brigas e roubos são raros mas não impossíveis de acontecer então eu só agi da forma necessária para ajudar a todos. Ouro e somente isso, ouro. Um mineral, um kama não tem vida mas plantas e nós que respiramos sim. 


— Como Rushu aguentou você? — Rubilax perguntou.


— Então você é o Rubilax? — Myra questionou o braço direito de Dally. — Rushu me aguentou porque agi da forma que um shushu agiria. 


— Você fez bem, Myra. — Adamia elogiou a sobrinha vendo a mesma pegar uma uva na mesa.


— Eu tentei agir que nem você, somente isso. — Myra disse vendo as duas meninas andando com um grupo de crianças.


— Você irá ser tão boa quanto nós. — Amália disse colocando a mão no ombro de sua filha.


— Eu espero.



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