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História Nossos Corações Estão Unidos - Rin E Kohaku


Escrita por: KaylaLive

Capítulo 15 - Rin E Kohaku


Fanfic / Fanfiction Nossos Corações Estão Unidos - Rin E Kohaku

Rin On.

Estávamos caminhando de volta para a aldeia da velha Kaede e encontramos Kai e Kyomi. Eles me contaram que foi Kai que havia me levado até eles, e eu o odiava por isso. Ainda acho que "odiar" era uma palavra muito forte para descrever o que eu estava sentindo por ele nesse momento. 

Passou-se alguns minutos e acabamos encontrando Sango e Miroku.

- Onde vocês estavam? - Kohaku perguntou. - Estão todos procurando por vocês.

- Mamãe! 

Kyomi que estava empolgada ao ver os pais saiu de trás de Kai e abraçou Sango feliz.

- Achamos algo que pertencia a Rin e seguimos o cheiro, mas aparentemente a Kirara se confundiu e chegamos tarde - Miroku explicou. 

Eu não estava afim de falar com ninguém, nem mesmo com o Miroku e a Sango que eu já não via à um bom tempo.

- Vejo que conseguiram trazer a Rin de volta - dizia Miroku -, bom trabalho, pessoal.

Todos os olharam para mim e sorriram menos eu que estava com o coração totalmente quebrado.

Kohaku chamou a atenção de todos e anunciou:

- Eu e Rin comversamos e chegamos à uma conclusão - arqueei as sobrancelhas esperando a novidade - que nós queremos nos casar o mais rápido possível.

- O que? - sussurrei.

- Vamos nos casar em menos de um mês. Acho que essa é a melhor decisão para nós dois. 

Segura, Rin. Deixa para chorar a noite...

- Isso é otimo, Kohaku! - disse Sango alegre. - Estou ansiosa para ajudar com a decoração, o vestido, os convidados...

- Eu cuido da comida! - Inuyasha brincou.

Deixa para chorar a noite, Rin...

Parecia que tudo estava desmoronando.


                           •••


Poucas semanas depois comecei a sentir enjoos constantemente, sabia o que era aquilo e fazia de tudo para esconde-los. Se Inuyasha ou até mesmo Kohaku souberem não iriam me perdoar nunca e eu seria mal vista por todos na aldeia. 

Faltava pouco tempo para meu casamento com Kohaku e Kagome e Sango estavam se divertindo dando os últimos toques no meu vestido de noiva, menos eu, mas eu fingia muito bem.

- Minha mãe me ensinou a fazer renda, por isso eu vou colocar no seu vestido, Rin. Vai ficar linda! 

- Claro que vai - Sango dizia - e Kohaku está mais animado que nunca. Falando nisso, ele quer que você vá vê-lo daqui a pouco para decidirem o bufê, Rin.

Fiz que sim com a cabeça e me levantei.

- Vou sair um pouco para tomar um ar.

Andei até a porta, mas fui impedida quando Kagome me chamou, eu me virei e ela disse:

- Estamos felizes que esteja de volta. 

Eu nada disse, só lhe dei as costas e saí. Fui para a beira do rio para pensar um pouco, era o que costumava fazer quando estava deprimida. 

Observava os peixes nadando no rio e fiquei pensando que até eles são livres e eu não. Por um tempo eu tive tudo que eu queria, e agora eu não tenho nada. 

Eu não paro de pensar no Sesshomaru.

As últimas noites estão cada vez mais difíceis sem dormir ao lado dele, quando eu me deito e eu aliso o lado oposto da cama eu sinto um vazio ao perceber que ele não estava mais ali, e em dentro de pouco tempo quem estaria seria Kohaku. Só de pensar me dá calafrios.

Por favor, Deus. Me tira dessa...

Estava prestes à desmoronar. Havia guardado tudo para mim desde que voltara e aquilo não cabia mais no meu peito. Acabei chorando, e não conseguia mais parar. 

Sinto tanta falta dele...

- Não há um pior cenário do que uma moça chorando por amor - uma voz diz atrás de mim, me virei de repente com o susto e vi que era só o Kai. Ele se sentou ao meu lado e juntou-se a mim para observar o rio.

- Não sabia que ainda estava na aldeia - digo limpando as lágrimas com a gola do meu kimono.

- Vou embora daqui alguns dias - respondeu calmamente. - Você deve me odiar.

- Você acha? - bufei irônica.

- Me perdoe por tudo o que fiz. Eu sou um completo tolo, e quero que saiba que não irei prejudicá-la mais.

- Suas desculpas não vão trazer Sesshomaru de volta. Graças a você eles me encontraram.

Ele baixou o olhar tristonho. Kai parecia que estava realmente arrependido.

- Novamente, peço que me perdoe.

Suspirei derrotada.

- Eu te perdoo, Kai.

Sorrimos e voltamos à encarar os peixes.

- Então - começou - como se sente com tudo isso? Com o casamento e o Kohaku.

- Eu não o amo, Kai...

- Queria poder te dizer algo bom, mas infelizmente, esse é o destino de várias moças como você.

Concordei.

- Não queria dizer isso, mas... dê uma chance à ele. Tente amá-lo ou então se torne amiga dele, assim o casamento possa se tornar suportável.

Sorri.

- Obrigada, Kai.

Foi bom passar o resto da tarde com o Kai. Conversamos um pouco e acabei descobrindo que ele é um homem muito gentil.

Infelizmente, com muito esforço eu fui acompanhar Kohaku para decidirmos o bufê do nosso casamento.

- As carnes que estão sendo mais vendidas no momento é o pato, o porco e o carneiro, Milord - disse o açougueiro para Kohaku, e eu estava ao seu lado como futura esposa.

- O que você acha, querida? - perguntou Kohaku.

Por mais que eu não queira ficar ali eu não podia parecer desinteressada. Kai tinha razão; se eu vou viver com Kohaku para o resto da minha vida eu deveria pelo menos tentar ser amiga dele e tornar tudo entre nós no minimo agradável.

- Estou indecisa, - adimiti - eu gosto muito da carne de porco e de carneiro, mas nunca experimentei a de pato. 

- Então está decidido! Açougueiro, queremos as três! 

- Não precisa, Kohaku...

- Ora, claro que precisa, esse é o nosso casamento.

Sendo assim, o homem anotou os pedidos de Kohaku. Depois disso, ele insistiu que fôssemos para a casa dele. A casa que eu iria morar depois da cerimônia. Tentei dar várias desculpas para não ir, mas ele insistiu tanto que quase pareceu uma ordem.

O obedeci e fomos até a casa, onde assim que travessamos a porta ele me conduziu até o seu quarto - e provavelmente o em breve - e me colocou na cama.

- Não é certo, Kohaku. Você não me disse que queria isso depois do casamento?

Ele fechou a cara.

- Diz a mulher que traiu o seu noivo e deu para um yokai.

Nada disse, isso foi como um tapa na cara.

- Eu quero isso agora - continuou - e você vai querer também. 

Assim ele rasgou o meu kimono me deixando completamente nua.

- Por que você fez isso? Foi um presente.

- Você não precisa mais desses kimonos que ele deu para você. Sério? Usando eles na minha presença?

Eu realmente não tinha culpa se todas as roupas que eu tinha eram presentes de Sesshomaru.

Kohaku se despiu enquanto eu, envergonhada, cobria meus seios fardos. Mas ele os descobriu e começou à massagea-los. Eu me esforçava para não soltar um gemido, eu não estava gostando, mas nada eu podia fazer. Ele massageou com uma só mão um dos meus seios enquanto a sua outra mão brincava com as minhas partes de baixo, e ele se mexia e acariciava me fazendo sentir sensações desagradáveis. 

Foi então que ele me penetrou com dois dedos.

- Kohaku... - gemia.

- Continue, geme meu nome...

Mal podia esperar para que aquilo acabasse. Ele parou o que estava fazendo e me colocou de quatro. Ele posicionou seu membro na minha entrada e me penetrou. Eu ainda me segurava muito para não gemer, mas aquilo já estava se tornando impossível. Seus movimentos eram rápidos e me estocava bem lá no fundo me fazendo sentir um pouco de dor. 

Infelizmente aquele não era o Sesshomaru. Não era o seu toque, o seu jeito carinhoso quando fazíamos amor, não era cheiro... céus não era nem a sua voz. Eu queria que Kohaku fosse Sesshomaru.

Rin Off.



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