Faziam meses que minha fada tinha partido.
Minha cabeça andava a mil por hora desde então, pensando em como eu a traria de volta para meus braços. Pois antes que ela morresse, eu disse que faria dela minha.
Sempre fui um cara ganancioso. É óbvio. Sou o pecado da ganância da raposa. Meu nome é Ban.
Fiquei cabisbaixo desde que a Elaine se foi, mas nunca desisti da idéia de ressucita-la. Eu a amo como nunca amei ninguém em minha vida medíocre.
A conheci quando inventei de roubar a fonte da juventude que ela protegia.
Elaine era meiga. Parecia uma criança. Tinha lindos cabelos loiros, na altura dos ombros e olhos dourados. Parecia um anjo.
Não demorou muito para nos aproximarmos e nos apaixonarmos também. Até que aquele maldito demônio do purgatório a tirou de mim.
Então desde aquele maldito dia, meu objetivo e ter minha Elaine de volta.
Já procurei várias maneiras para isso, mas nada deu resultado.
Como sou persistente, decidi continuar tentando.
Um belo dia estava eu, com o capitão Meliodas dando uma geral em uma cidade praticamente deserta por conta da guerra contra os dez mandamentos.
Fomos verificar se tinha algum sobrevivente no local. Estava tudo devastado.
Era uma cena triste de se ver.
Bom, continuamos nosso caminho.
Meliodas percebeu que eu estava bem mais pensativo que o normal.
M: - O que foi Ban?
B: - O mesmo de sempre capitão. Tentando encontrar uma forma de reviver a minha Elaine.
M: - Calma. Vamos achar um jeito. Você só precisa ter mais um pouco de paciência.
B: - Já fazem 6 meses e eu não consegui nada ainda. Mas não desistirei dela.
M: - Assim que se fala amigo.
Chegamos a um lugar onde tivemos a informação de que existia uma flor sagrada, que tinha o poder de curar feridas e também dar a vida.
Então, o capitão e eu vasculhamos o lugar atrás dessa flor.
Depois de várias horas, conseguimos encontra-la. Era uma flor pequena e branca. Tão delicada quanto a minha preciosa fada.
Precisávamos somente de uma. Tudo o que precisava ser feito era espremer a flor na boca da Elaine. Assim ela voltaria à vida.
Pegamos a flor e, depois de vários dias, finalmente chegamos na floresta das fadas.
Fui até onde Elaine descansava, a tomei nos meus braços e espremi a flor em sua boca.
Olhava ansioso para o rosto dela. O capitão estava do meu lado, com a mesma expressão de ansiedade.
B: - Abra os olhos, minha menina.
De repente, o rosto de Elaine ficou corado e, lentamente, ela abriu seus lindos olhos.
E: - Ban?
B: - Oi, minha menina... Você voltou pra mim.
E: - Eu senti saudade Ban.
Eu sorri pra ela e a beijei com mais amor do que antes.
Ela se abraçou a mim, sem parar nosso tão ansioso beijo. Segurou em meus cabelos azulados e eu fiz o mesmo com os dela.
Ficamos alguns minutos assim. Até que nos separamos pela falta de ar.
Os olhinhos da Elaine se encheram de lagrimas.
E: - Eu te amo tanto Ban... Você é o amor da minha vida.
B: - E você o da minha, Elaine. Não houve um só dia em que eu fiquei sem pensar em você. Não aguentava mais de saudade.
O capitão olhava pra nós com alívio.
M: - Ban, que bom que deu tudo certo. Bom, vou voltar para a base. Pode ficar aqui com a Elaine. Que bom que voltou Elaine. O Ban estava quase ficando louco de saudade.
E: - Obrigada, capitão.
Meliodas vai embora e eu fico com minha menina.
Continua...
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