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História O Consorte do Imperador - Drarry - ABO - O inicio de tudo


Escrita por: MyArthenas

Notas do Autor


VOU POSTAR DOIS CAPITULOS PRA VCS!!!!

Assim vcs podem ficar mais curiosos com tudo.

Capítulo 2 - O inicio de tudo


Fanfic / Fanfiction O Consorte do Imperador - Drarry - ABO - O inicio de tudo

 A família potter, da qual venho, já havia gerado vários consortes. Entre a família imperial e a nobreza, os casamentos arranjados eram comuns. O casamento era um assunto político e romance para os amantes, sendo comum para a nobreza masculina e feminina ter um amante [ normalmente betas] a seu lado. 

     Malfoy ///, o imperador anterior, via-me como um par ideal para o príncipe herdeiro, um ômega doce, delicado, porém com pulso firme desde muito novinho, alem do que muito humilde e benevolente com os mais pobres, e desde cedo fui educado pela imperatriz sobre a etiqueta e o funcionamento da corte imperial. Felizmente, o princípe herdeiro Malfoy e eu nos damos bem, sendo bons amigos.

     Não nos viamos como um casal - visto que eramos novos e não tinhamos a mente fértil para coisas do tipo -, mas já era alguma coisa. Era o tipo de relacionamento em que. Mesmo que brigassemos em casa, iamos ao salão juntos  com um sorriso.

     Muitas coisas sobre nós funcionavam bem juntas e tivemos muita sorte. A nobreza nos via como um par de filhotes. Mesmo que fosse estranho, ja que um consorte não pode ser um ômega, e muito menos visto como o segundo no poder, perdendo somente para o imperador, era o primeiro ômega em seculos que seria o Consorte real, ja que sempre foram Alfas. 

        No aniversário de 18 anos do principe herdeiro, ele teve seu primeiro rut, o imperador e a imperatriz, vendo que um Alfa, principalmente um Lúpus, não poderia passar o primeiro cio sozinho e, visto que meu primeiro cio nem tinha vindo ainda, decidiram lhe achar uma companheira para seu cio. E até ali tudo bem, afinal é normal os nobres terem amantes e concumbinos. Foi quando eu conheci minha primeira concorrente... Cho Chang, a filha do Lider de uma de nossas cidades. 

     No inicio eu entendi, ele só precisaria dela nos dias de cio...

     Foi isso o que eu pensei, ate que por volta de três meses os nossos encontros matinais pelo jardin desapareceram, os nossos planos e projetos para quando assumisemos o trono, tudo! Simplesmente... Desapareceu.

 

 

     Toda vez que eu o encontrava, ele estava com ela, passeando, trocando risos ou ate mesmo se agarrando, e quando ele me via, vinha correndo com suas desculpas que seu alfa era necessitado disso e eu ainda não podia oferecer aquilo a ele. Quando o chamava, sempre estava ocupado ou tinha um compromisso com a Lady Cho. Aquilo me deixava estressado e foi ali que eu soube o que eu estava sentindo...

     Eu tinha ciúmes do princíoe herdeiro...

     Então, comecei a demonstrar meu sentimentos a si, quando me sentia chateado após ver as cenas dos mesmos se agarrando, o ignorava e ficava bravo consigo. Ele entendia, e então se afastava de Cho só para me agradar, me entregava doces ou me levava a jantares romanticos em lugares extraordianrios do palácio. Lembro de nosso primeiro beijo, quando ele me disse que faria de tudo por mim e que gostava de mim, no calor do momento, acabei  dizendo que amava-o, ele sorriu grande e então tivemos nosso primeiro beijo. Seguido de varios e mais varios ao longo dos dias pelos cantos do palácio.

    E em fim, o principe largou de Cho e disse que seria só eu, que esperaria meu ômega adulto despertar e eu seria o único em sua cama, aceitei aquilo e a cada dia eu me apaixonava mais e o amava com mais força.

 

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     Quando fiz 17 anos, veio a minha primeira preocupação, meu cio não veio. Eu simpelsmente não tive meu cio e nada poderia ser feito por mim. Segundo o médico real, era normal, alguns ômegas tendem a ter seus cios retardatariamente.

     Então eu esperei, esperei muito, e quando vi, percebi que não iria vir, eu era um ômega com falhas genéticas, não poderia ter um cio, não daria herdeiros ao meu futuro Alfa, eu simplesmente era um erro, e isso não passou despercebido por todos. 

     E mesmo com os protestos da imperatriz, Draco insistiu e nós conseguimos nos casar, tivemos nossa lua de mel e eu me entreguei a ele, foi um momento bom e prazeroso a nós dois, com muito amor e lá ele disse que me amava, tudo ocorreu bem, ate que ele teve seu cio em nossa viagem de volta

     Foi ai que percebi, não poderia ajudar meu alfa, graças a meu ômega não desperto, o seu alfa não se sentia atraido sexualmente pelo odor doce e fraco. Ele sofreria ate o final de seu cio, ou seria dopado e dormiria por três dias. 

     Isso não fez com que deixassemos de nos amar, eu era mimado e tratado com todo o amor e doçura do mundo. Nosso amor era visto por todo o povo e outros reinados. Então o imperador e a imperatriz faleceram em uma doença que matou muitos de nosso povo, e Draco teve que cuidar de assuntos do reino e suas terras antes de assumir o trono. 

     Eu não só dei forças a draco como o ajudei com acordos diplomaticos e a queda do nosso futuro império, fiz projetos e planos que salvaram o noso povo e nossas terras. Desde então, o povo me via como seu heroi e Salvador. Apreciado como o consorte mais doce existente por decadas, fui feliz por anos.

     Após isso, Draco herdou o trono do falecido imperador e, após a serimonia de coroação, estavamos felizes.

 

 

     ...por cerca de três anos.

 

 

 

 

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     Foi um dia ruim para planejar o Ano Novo.

     Ja tinh um mês que Draco havia viajado para o reino vizinho para acordos diplomáticos e antes de ele ir brigamos feio. Foi a primeira vez que ele me fez chorar. Ja tinha um tempo que ele estava estranho, me tratando com frieza e sendro grosso comigo, perguntei para ele o do porque ele estar daquela forma e eu recebi um grande "Eu preciso de um ômega e não um colega", o que desencadeou uma rede de brigas em que ele disse muitas coisas que me magoaram como "Você já nem me atrai fisicamente, não me sinto atraído por você, a quanto tempo não fazemos amor?" ou "Você ja me encheu".

     Tento não pensar nisso e volto a fazer as minhas coisas. Depois de consultar os funcionarios durante todo o dia, voltei ao meu quarto para encontrar minhas criadas com expressões nervosas em seus rostos.

     - O que está acontecendo? - perguntei com preocupação e Luna me responde.

     - O imperador voltou de viajem e trouxe um ômega vagabundo.

     - Então ele nos ligou e mandou que o lavassemos.

     Todas as damas de compania eram concumbinas e esposas de famílias nobres de alto padrão, e elas apenas me davam banho. Para betas e ômegas que nem usavam as próprias mãos para se banharem, deve ter sido algo inesperado. Mas foi muito estranho. O imperador conhecia o orgulho das acompanhantes melhor do que ninguém, mas ordenou que banhassem um ômega que trouxe com ele após uma viagem?

     - Um ômega?

     - Não sabemos se ele é um prisioneiro ou um escravo.

     - Sua perna foi presa.

     - Perna?

     - Sim. O imperador o encontrou em uma armadilha e o salvou.

     As damas que ouviam trocavam olhares. Elas queriam dize algo a mais mas não queria dizer em minha frente.

     - Ok. Digam.

     Apos uma leve pressão, uma delas abriu a boca relutante.

     - Mesmo quando estava sujo, parecia lindo. Eu pensei que era só minha imaginação, mas quando terminei de banha-lo, parecia impressionante.

     - Já dizem que sua beleza e seu cheiro encantam varios e varios alfas ao redor do continete. Que seu cheiro e sua beleza são incomparáveis.

     Quando ela pensaram que eu estava desconfortável, acrescentaram.

     - Claro que não pode ser comparado a você sua majestade!

    Meu rosto e corpo eram muito atraentes, diziam que se eu tivesse me transformado poderia ser considerado ate o filho de afrodite. No entanto, como um joven principe e consorte, todos tendiam a me bajular, então não estava claro exatamente o quão bonito eu era. Como resultado, exclui-me de certas comparações.

     Talvez o imperador realmente salvou uma grande beleza no terreno da caça. Não havia razão para minhas acompanhantes prestarem atenção nele se ele era apenas bonito.

     Quando as pressionei novamente, outra beta finalmente reuniu sua coragem e revelou tudo.

     - A verdade é que... o imperador parece realmente gostar dele.

     De repente a minha boca ficou seca e meu coração bateu mais rapido.

     - O imperador...?

     - Depos de dar banho nele, eu o vesti com roupas de alguem com o tamanho semelhante, e quando sua majestade o viu, ele pareceu preocupado. 'Como você se machucou? Por quê está tão magro? Você parece pálido...' 

     E então finalmente eu entendi e soube. O imperador havia encontrado seu amante e concumbino. Bastava eu aceitar e seguir em frente, afinal, um hora ou utra isso iría acontecer, visto que isso é normal em nossa sociedade. E no fim eu sabia, iria ter mais trabalho pela frente.

     - Isso parece razoavel...

     Com o meu comentario, elas pareceram desconfortáveis entre si. 

     - Estamos do seu lado vossa majestade.

     - E se acabar sendo apenas um amante então tudo bem.

     Dentre todas as minhas acompanhates. Luna era a única que tinha a minha idade. Uma ômega casada e marcada pela Marquesa Gina Weasley, uma Alfa muito prestigiada em nosso reino. As demais eram mais velhas do que eu. Sua sabedoria era mais rica do que a minha sobre assuntos do tipo. Até porque, desde que nos casamos ele nunca teve um amante.

     - Entendo...

     Eu murmurei em meu constrangimento. Mesmo que o que elas dissessem fosse verdade, e o imperador estivesse interessado no ômega que salvou, o que eu devo fazer? Devo ir ao escritório do imperador e perguntar se ele estava interessado em seu prisioneiro? Ou expulsa-lo? Ou faze-lo trabalhar no palacio imperial? Draco ao menos falou comigo desde que chegou, só soube de sua chegada por minhas damas, o que eu poderia exigir? Não estamos ao menos nos falando. Eu não sabia como reagir, estava com imensa vontade de chorar e me sentia sensível.

     A condessa Padma Patil se aproximou e disse.

     - Que tal você tentar a sorte e dizer que ouviu que ele encontou um ômega ferido?

     Todas concordaram que eu deveria perguntar de passagem.

     - Talvez possa dizer que ouviu de um dos empregados do palácio.

     Eu balancei a cabeça e sorri, rezando para que não fosse grande coisa.

 

 

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     Quando seria um bom momento para perguntar ao imperador sobre o ômega que ele encontrou no campo? Depois de muita reflexão, decidi conversar no desjejum do dia seguinte. Ele provavelmente não apareceria em nosso quarto, visto que cehgou de uma viajem longa, tem que resolver seus interesses como governador desse continente. 

     Embora Draco ainda não tivesse um concumbino, tinhamos quartos separados e um em conjunto. Devido aos seus cios e o seu lobo não aceitar o meu em seu período de rut, dormiamos separados na semana em que ele ficava, isso acontecia a cada três meses durante três dias, mas ele dormia lá por mais tempo até que a sua essência ficasse mais fraca. E como eu já jantei hoje, só nos veriamos amanhã pela manhã.

     Sim. Seria muito intrusivo da minha parte com meu Alfa visita-lo hoje e perguntar sobre o ômega no caminho de volta. Eu vou esperar um dia. Não esqueci o que a minha mãe disse antes de eu me casar.

     " Não interfira Draco, mesmo que ele tome uma ou um concumbino mais tarde."

     " Por que mamãe?"

     " Veja a história. Houve imperadores sem concumbinas? Até Malfoy segundo, que é conhecido como um grande lider militar, tinha vinte. Não desperdice sua raiva com isso."

     "..."

     " Harry, tudo o que você precisa ser para Draco é jovem e belo... além de saudavel. Vocês nem se casaram ainda e já salvaram um povo inteiro de fome e seca. Seja um ômega compreensivel e bom, que será amado por todos como já é. Você entende as minhas palavras? Você pode encontrar algum alfa de prestígio e torna-lo seu amante."

     Eu seguiria o conselho de minha mãe, não o perturbaria por isso. E mesmo se ele tornasse o ômega seu amante... eu deveria aceitar isso e ignorar a minha dor. Afinal, o meu papel de esposo e consorte ainda iria vir.

     Eu o amava, e sabia que o amor dele por mim já não era tão forte. Mas sofreria calado, aceitaria meu destino igualmente a todos os outros consortes imperiais que ja passaram pelo trono. Eu sabia que outros ja tinham vivido como eu.

     No entanto, quando pensei no meu marido tomando outro ômega como amante, senti um sentimento de solidão em meu coração.

     Eu levantei minha mão e coloquei no meu peito. Meu coração estava batendo, porem estava falhando como se quisesse parar.

 

 

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No dia seguinte, os rumosres sobre " o ômega no campo " se espalharam ainda mais rápido. Antes de descer para o desjejum, as betas me arrumaram de uma forma mais doce do que de costume [foto da mídia]. Hoje iriamos fazer uma visita ao orfanato da cidade.

  - Não importa o quão bonito o escravo seja, o imperador terá que lavar seus olhos ao lhe ver.

     Seus esforços eram vazios para mim. Se draco iria continuar me amando por vestir-me maravilhosamente bem, não deveria ter feito isso antes? 

     Tudo o que eu tinha em minha cabeça era pensamentos ruins. Empora eu considerasse os esforços dos criados inúteis, confiei neles.

     Fui a sala de jantar principal e sentei-me em na mesa grande demais para duas pessoas. Ao me ver, ele da um sorriso, beija minha mão e meus lábios como se nada tivesse acontecido entre nós antes de ele ir. No inicio, conversamos apenas sobre questões políticas recentes, comos os preparativos para o  Ano novo. Esperei que draco trouxesse a tona a historia do ômega, mas, enquanto esperei, ele não mencionou. 

     E enquanto ele cortava suas frutas eu soltei.

     - Ouvi dizer que encontrou um escravo fugitivo na volta de sua viagem, isso é verdade?

     Ouve um estalo quando sua faca atingiu o prato e suas mão pararam. Ele ergueu os olhos e me encarou por um momento.

     - Quem te disse isso? - seu tom não era agradavel. Na verdade, parecia bem tenso.

     - Não importa quem me contou, repito. É verdade? - draco parecia visivelmente desconfortavel com minha pergunta - Sua majestade?

     - Não me apresse.

     - ...

     - Não sei o que você ouviu, mas eu encontrei um ômega muito machucado e resolvi ajuda-lo

     Ele o chamou de ômega, não de escravo fugitivo...

     - Entendo. Onde ele está agora?

     - Harry...

     - Por favor, me diga.

     - Faz tanto tempo que não nos vemos. Temos tantas outras coisas para conversar, você não acha?

     Ele tinha voltado mudado de lá, já não era mais o draco doce que eu conhecia, que eu amava.

     Seu tom frio era claro para mim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     ...não se envolva de forma alguma.


Notas Finais


Bjs!!

Até o próximo capitulo


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