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História O Filho da Minha Madrasta - Capítulo 8


Escrita por: Irisn00

Notas do Autor


Uhuuuuuuu nosso fandom está com 10.000 histórias. 🎉🎊🥳
Feliz estou ʘ‿ʘ

Boa leitura!

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction O Filho da Minha Madrasta - Capítulo 8

Narração: Izuku

Minha mãe acaba de dar a notícia que passaremos a morar com os Bakugous e eu quase tenho um surto de tantas emoções que sentir em só um segundo.

Não achei que elas seriam tão rápidas pensei que, até elas decidirem se juntar meu relacionamento com Bakugou já estaria de bem, tinha até um plano para me aproximar dele e "puff" tudo é jogado por água abaixo.

Vou tentar me aproximar dele antes que a mudança aconteça, não deve ser muito difícil já que ele acabou por descontar em mim todo o rancor e ódio sentidos.

Ainda estou com dores no abdômen por causa do chute e levei uma bronca da médica Chiyo Shuzenji, isso por causa da minha condição, pelo mesmo o loiro está mais calma deve ser mais fácil fazer amizade com ele, certo?

Estou muito pensativo sobre tudo que está acontecendo e acabo ficando tão apreensivo na maior parte do tempo que me perco em pensamentos e sem querer ignoro as pessoas que estou conversando, Lida mesmo desistiu de manter um diálogo comigo aliás…. Saio do meu desvaneio ao escutar uma batida em minha mesa.

—Midoriya licença. —Diz uma voz indiferente que logo reconheço ser de Todoroki o olho curioso e envergonhada do ter sido pego murmurando. —O professor passou um trabalho em dupla com os parceiros sendo sorteados, eu caí com você. —Informa de maneira monótona.

—A-a-a si-mm Todoroki, po-pode-demos fa-fazer na mi-nha-a ca-sa-sa? —Gaguejo nervoso, ele olha para cima e coça a cabeça.

—Sobre isso que eu vim conversar só estarei livre segunda, algum problema? —Pergunta apático e eu nego incessantemente com a cabeça.

—Não, eu posso fazer o trabalho sozinho. —Aviso simpático e abro um sorriso que logo se retrai ao ver o olhar frio que me é dirigido.

—Não aceitaria isso, se quiser posso pedir para o professor me colocar em individual, mas não aceitaria você fazendo o trabalho sozinho. —Fala de modo sério e eu mordo o lábio nervoso.

Conversar com ele é sempre estranho, Todoroki se levanta e noto que está indo falar com o sensei, mas eu o impeço antes segurando seu pulso, o mesmo se vira e me encara sem seu olhar frio de antes, agora está tão intenso que coro.

—N-não a ne-nece-cessida-dade só i-irei adi-dia-an-antando o tra-trabalho an-antes, po-po-pode serrrr? —Pergunto receoso, o mesmo assenti fazendo com que eu fique aliviado.

—Eu gosto do seu toque. —Diz e só assim noto que ainda estou o tocando sem demora o solto sentindo meu rosto esquentar, após isso me desculpo abaixando cabeça.

—Não tem problema. —Levanto o olhar para o fitar e tenho a impressão que vejo um flexe de um sorriso em seu rosto. —Licença. —Pedi educadamente, em seguida pega meu caderno e uma caneta e anota alguma coisa no papel o olho indagador, quando termina devolve os meus objetos, vejo um número na folha.

—Po-orrr q-uue? —Pergunto nervoso e ele sorri de lado, é a primeira vez que o vejo sorrindo mesmo que minimamente.

—Para falarmos sobre o trabalho. —Responde como se fosse óbvio.

—A-ah cla-claro. —Digo me sentindo um idiota e meu rosto borbulha.

Ele pedi licença novamente e se retira me deixando submerso em minha mente.

Saio dos meus pensamentos assim que toca o sinal para o intervalo, as meninas saem correndo para o pátio, Lida fica na sala conversando com sua dupla e bem, eu fico sozinho.

Caminho lentamente até o refeitório e assim que chego procuro minhas amigas com os olhos e as encontro conversando com o Kirishima novamente, estou estranhando muito essa aproximação repentina entre eles e igual ontem decido não me aproximar, afinal se quisessem minha companhia teriam me chamado.

Estou me sentindo traído e abandonado por elas, decido ir em um lugar mais afastado, pelo menos assim fico só eu e minha solidão, mas antes disso procuro Katsuki pelo refeitório e logo acho sua cabeleireira loira meio isolada em um canto com a cabeça sobre o livro.

Estaria ele estudando para a classificação? Será que precisa de ajuda? Essas questões só vão sanar se eu for perguntar, mas ele me odeio, não é uma boa ideia ir lá, em contra partida vai que ele está precisando de ajuda, fora que agora somos da mesmo família precisamos nos dar bem.

Respiro fundo tomando coragem e decido ir. Assim que saio do meu desvaneio e começo a caminhar até ele noto que as pessoas que estavam próximas a mim estão me olhando de forma estranha, será que eu murmurei de novo? Aí que vergonha, sinto meu rosto corar.

Caminho até o Bakugou e vejo que na mesa que ele está sentado não tem ninguém, então me sento em sua frente hesitante.

—Quer ajuda? —Pergunto e sou ignorado. —Esta estudando o que? —Novamente silêncio. —'Tá tentando passar na prova? — Suspiro cansado, ele não facilita. —Olha agora que somos irmãos… —Sou interrompido por algo me acertando, Bakugou acabou te jogar seu livro em mim e me encara endurecido.

—Sai. —Diz enfurecido enquanto eu analiso o que está estudando, probabilidade essa é fácil. O livro é tomando de minha mão de forma bruta olho para minha frente e vejo Katsuki com o maxilar travado. —Saia agora. —Diz sussurrado com uma áurea assassina estremeço um pouco, mas continuo tentando conversar.

—Somos uma famí… —Sou interrompido com ele batendo suas mãos na mesa.

—Você está me provocando para eu não conseguir fazer a prova de classificação ne? Mas um inútil como você não conseguiria isso de mim. —Disse com uma falsa calma que é de se arrepiar e sai da mesa.

Corro atrás dele, posso ser bem persistente quando quero e sei que ele não é uma pessoa ruim.

—Eu jamais faria isso! Afinal somos irmãos. —Digo em voz alta atrás dele, as pessoas que escutaram nos encaram supresas.

Katsuki se vira e agarra o meu pulso me levando ao andar de cima onde fica a biblioteca e a diretoria posso notar alguns olhares de pena vindo em minha direção pelo trajeto.

Chegamos rapidamente no local e eu engolo a seco, Bakugou expressa uma falsa calma que é de dar medo, eu preferia muito mais que ele estivesse me xingando do que isso, esse terror psicológico.

Katsuki me prende a uma parede e fica me encarando agressividade, eu perdi totalmente a noção de espaço e tempo.

Quando mais perto eu fico dele, mais é perceptível sua tristeza interior. Eu preciso o ajudar.

—Kat…. —Começo mais sou interrompido por uma dor aguda em meu pulso ele o agarrou e o torceu me virando de costas e colocando meu abraço trás delas, desse modo me imobilizando e prensando de costas para ele.

—Olha aqui Deku de merda! Eu não sou seu irmão e nunca serei! Nunca mais fale isso em voz alta de novo. —Grita enquanto eu não paro de gemer de dor, essa posição é horrível.

—Mas, somos uma família, não adianta negar. —Na medida que eu vou falando ele coloca mais pressão em meu braço fazendo eu ter dificuldades para continuar.

O roçar da minha barriga que já está ferida com a parede também não é uma boa combinação.

—Cala a boca! Você nunca seria capaz de fazer parte da minha família, você me dá nojo! Fraco, inferior, incompetente e inútil, um verdadeiro Deku. Nunca será capaz de entrar em minha família. —Grita enfurecido perdendo a falsa calma, pressionando mais seu corpo contra o meu, posso sentir a respiração quente vindo em minha direção e o calor de nossos copos juntos.

—Pelo menos eu sou feliz. —Grito também, ele puxa meu cabelo para trás a ponto que eu consiga ver seu rosto, gemo mais de dor, mas continuo a falar. —O-o que é ser útil para você? Fa-fazer mal as pe-pessoas? —Pergunto vendo a carranca dele piorando.

Não queria está fazendo isso, ser tão duro, mas ele precisa de um choque de realidade.

Ele me vira para sua frente e me emburra para o lado fazendo com que eu desequilibre e caia no chão se aproveita disso para pisar em meu peito fazendo com que eu fique sem ar.

—Você está fazendo eu perder a paciência para te bater e não fazer a prova de classificação. —Afirma revoltado, queria poder negar isso, mas estou incapacitado. —Uma boa estratégia! —Dá uma risada rançosa. —Você não vai conseguir o que quer e me subestimar desse jeito, eu vou te destruir, mas não agora. —Sai de cima de mim e vai em direção as escadas, mas antes que a alcance eu corro atrás dele segurando sua camisa, sinto o meu pulso latejar.

—Claro que não. —Falo com dificuldade. —Eu jamais faria algo assim. —Explico-me o mais depressa que consigo.

Ainda sem se virar responde.

—Você continua se metendo comigo, mesmo sabendo que não é um terço de mim. Parece a porra de uma menina de tão delicado que é e continua me subestimando. —Se vira para mim e puxa meu cabelo para ficar na altura de seus olhos. —Aqui na escola eu não posso te fazer mal, mas você não perde por esperar, afinal moraremos juntos irmão. — Zomba e finalmente me larga fazendo com que eu volte para o chão e começa a caminhar, mas logo para assim que escuta minha voz.

—Po-posso não ser tão forte, mas o mundo não se trata só de for-força física Bakugou. — O respondo com dificuldades por causa da falta de ar persistente e as dores pelo meu corpo.

—Ah não? —Volta a se aproximar. —Você está aí no chão de tão inferior que é, não consegue nem se defender sozinho. —Ri com desdém.

—Não é só porque eu sou delicado que eu sou inferior, eu po-posso me tornar muito forte i-igual você. —Grito nervoso e rouco, vejo seu olhar se tornar vermelho de tanta raiva.

—Quem você acha que é para se colocar no mesmo lugar que eu, me diminuindo desse jeito? Você não está aos meus pés. —Grita e vem para cima de mim.

Tento retrucar, mas antes que consiga sou acertado com um chute na cabeça sinto tudo se apagando em minha volta e o escuro me dominando.


Notas Finais


Estava aqui pensando comigo mesma. Faço um Izuku mais bocudo ou mais quietinho? Decidi por seguir a mesma base do primeiro capítulo. Mas naquelas, toda a ação gera uma reação.
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Essa imagem não me pertence, créditos ao criador. <3


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