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História O preço do amor verdadeiro - A magia está no ar


Escrita por: Calzona_099

Notas do Autor


Olá, mais um capítulo. Dessa vez trago um pouco diferente, mas tudo fará sentido depois.

Capítulo 2 - A magia está no ar


Fanfic / Fanfiction O preço do amor verdadeiro - A magia está no ar

Once upon a time, an Evil Queen cast all fairy tale characters into our world. Who knows the truth and who can break the spell?

 

Flashback on

Narradora

Os olhos verdes encaravam os olhos amendoados com fúria e os amendoados encaravam os verdes com desprezo.

- Graham me escolheu. -A loira disse com o distintivo de xerife em mãos.

- Estava enganado. -A prefeita refutou.

- Ele sabia o que fazia. Libertou esse gabinete do seu controle e você não o terá de volta.

- Na verdade já tenho. -Regina disse com um sorriso de lado- Miss Swan, está demitida! -Ela pegou o distintivo e saiu.

Regina Mills era a prefeita de Storybrooke e Emma Swan era a mãe biológica de Henry, filho da prefeita. Foi ódio à primeira vista entre as duas. Regina é controladora, possessiva, ciumenta, prepotente e cruel e Emma bate de frente com a prefeita.

- Eu devia ter socado a cara dela! Faltou isso aqui para eu voar naquele pescoço de galinha depenada daquela bruxa, Mary!

Mary Margareth riu com a raiva da amiga.

- Você não tem chances contra a Regina, ela é a prefeita e cuida de tudo aqui.

- Ainda vou matar ela.

 

 

Emma Swan enfrentou Regina Mills e conseguiu a vaga para ser uma das candidatas a xerife da cidade, seu concorrente, Sidney, tinha o apoio total da prefeita e ganhar de Sidney era questão de honra para a loira, pois seria a primeira coisa que faria para enfraquecer a morena perante o povo de Storybrooke, que parecia enfeitiçado pela mulher e permitia que ela mandasse e desmandasse em quê e quem como bem entendesse.

- Isso era um registro do reformatório, foi selado por ordem judicial, não sei como conseguiu isso, mas é abuso de poder e ilegal! -Emma chegou esbravejando na prefeitura com um jornal em mãos.

- Desculpe, não queriam que soubesse que cortou o cordão com o canivete? -Mills debochou da chateação da loira.

Havia saído no jornal da cidade que Emma Swan havia feito o parto do pequeno Henry de dez anos na prisão. E a morena com certeza tinha sido a responsável por vazar essa informação.

- Eu não ligo para o que se sabe, mas isso magoa o Henry! -Disse a loira tentando manter a calma e não jogar uma cadeira em Regina.

- Ele ia descobrir um dia. -A prefeita refutou tranquilamente- Todos perdemos nossos heróis uma hora.

- Ele não pode perder mais nada, ele está deprimido, Senhora Prefeita, ele não tem nenhuma esperança, você não vê isso? -Emma dizia enquanto seguia a morena rumo à saída.

- Ele está bem.

- Ele não está bem. Olha pensa bem, ver a mãe adotiva lançar uma campanha de difamação ilegal contra sua mãe biológica, não acha que seria perturbador? -A loira tentava convencer caminhando com a mulher.

- Tudo o que fiz foi mostrar a verdade para ele. Quanto à lei, eu não fiz nada errado – “afinal, eu sou a lei” pensou- mas você e o Sidney terão a chance de discutir isso no debate. -Falou Regina parando e olhando para os olhos da loira.

- Debate? -Parou Emma de repente desnorteada com o olhar da prefeita.

- Sim, Senhorita Swan, existe um debate.

As duas voltam a caminhar, com a morena na frente e a loira a seguindo contrariada.

- Vão poder falar sobre o tempo na cadeia e registros do reformatório e talvez sobre sua nova parceria com o Sr. Gold. Ele é uma cobra, Miss Swan, tenha cuidado com quem vai para cama. -Disse com... ciúmes?

- Eu não vou pra cama com ninguém! -Rebateu a loira rapidamente, enquanto Regina ia até a porta da saída para abrir- Eu só combato o fogo co-

Antes que a loira terminasse de falar, as duas foram lançadas para trás com a explosão quando a prefeita abriu a porta. Como Regina estava na frente da loira, recebeu maior parte do impacto junto com um ferro que caiu em cima dela. A prefeita gemeu de dor, enquanto a loira levantava com cuidado.

Emma viu que a perna de Regina estava presa e se apressou em tirar o ferro de cima da mulher. Regina tossia devido a fumaça que estava inalando. A loira ficou em pé e se dirigiu à morena.

- Anda, vamos... vamos sair daqui! -Disse Emma ofegante.

A morena tossia e se sentia extremamente tonta. Olhou para a mão estirada em sua direção e falou desesperada:

- Não consigo me mexer, você tem que me ajudar. Me ajuda!

Regina ergueu a mão para Emma segurar e olhou com os olhos cheios de água para a outra mãe de seu filho. Emma ficou extremamente desconcertada ao olhar a prefeita tão frágil, vulnerável e incrivelmente bela para aquela situação. Seu coração se desesperou ao olhar para os lados e somente ver fogo, ela não podia perder a Regina, seu coração batia feito louco e foi ali que a loira teve a certeza que a arrogante mulher, seria seu fim e não por ser a Rainha má, como Henry dizia, mas por ser capaz de despertar emoções conflitantes no coração da amargurada loira.

Emma ficou sem rumo com aquele olhar e resolveu ignorar a mão estendida da mulher e sair para ver se encontrava alguma coisa para ajuda-la a tirar a morena dali.

- Você vai me deixar aqui, não vai? -Perguntou Regina com medo, enquanto via a loira sair.

Emma sentiu seu coração despedaçar ao ver a vulnerabilidade que nunca tinha visto antes na mulher, nem mesmo quando Henry pegava pesado nas palavras dele à mãe. Swan somente ignorou a fala de Regina e saiu.

A prefeita tentou se mexer, quando o fogo se aproximou, mas não conseguiu. Estava inalando muito fumaça e sua cabeça ficou turva, sua visão embaçou e estava se entregando a inconsciência quando Emma voltou com um extintor e dissipou o fogo do local. Emma se apressou em se agachar perante a mulher e puxar seu corpo mole para cima.

- Vamos, Regina, eu nunca deixaria você aqui. Mas preciso que me ajude, não desmaia agora, por favor!

Regina colocou sua cabeça no ombro de Emma e tentou ajudar a loira caminhando um pouco, mas sua perna doía, se sentia fraca e não conseguia respirar direito. Conseguia ouvir Emma tossindo também e usando o extintor. Swan sentia o corpo de Regina cada vez mais mole e quando saiu da prefeitura em chamas, a morena não aguentou desmaiando e só não caiu no chão, porque Emma segurou seu corpo. Largou o extintor e pôs a cabeça de Regina em eu colo.

- Acorda Regina, não faz isso comigo. Acorda, vai! Vamos, foi só um susto, Henry está em casa esperando a mãe dele voltar pra ele, não vou deixar você morrer no meu turno, Senhora Prefeita! -Emma já tinha os olhos marejados sem perceber.

A loira levou seus lábios aos da mulher desacordada e tentou fazer ressuscitação boca a boca. Não pode deixar de perceber como os lábios de Regina eram macios e, apesar da fumaça, tinha um gostinho e cheirinho de maçã. Os bombeiros chegaram logo e Emma respirou aliviada os vendo colocar um respirador na mulher, Regina acordou meio grogue, sem entender nada e a loira pôde, enfim, respirar aliviada tendo sua irritante prefeita de volta.

Flashback off

 Emma caminhava vagarosamente pelo quarto, seus dedos dedilhando as fotografias que encontrava espalhadas pelo local. Lágrimas silenciosas rolando por seu rosto. Fechou os olhos e levou um porta-retratos ao peito. Aquela perfeita imagem dela e de sua esposa vestidas de branco e jurando no altar que estariam juntas sempre, na riqueza e na pobreza, na alegria e tristeza, na magia e na falta dela. Pena que não juraram na falta de amor, na depressão, na falta de vida.

- Como ela está? -A loira ouviu a voz de Snow White atrás de si.

- No quarto, como sempre. -Respondeu como se não fosse nada.

- Você precisa tirar ela de lá e...

- Você acha que eu não sei? -Elevou a voz e virou-se para a mãe- Eu sei, tá bom? Faz 10 anos que eu tento, todos os dias, arduamente, tirá-la do quarto... –sua voz embargou- mas eu não consigo mãe, eu não consigo, me ajuda, por favor...

As lágrimas caiam sem pudor e Mary Margareth acolheu a filha em seus braços quando percebeu as pernas da loira cederem. A filha estava quebrada há muito tempo, mas foi a primeira vez que pediu abertamente ajuda, Snow sabia que sua menina não estava bem, mas o que fazer quando tudo estava errado?

- Estou aqui, meu amor, nós estamos aqui, vamos passar por isso juntas!

- 21 malditos anos, 3 meses e 14 dias, mãe! Eu preciso ter ela de volta, nossas vidas dependem disso, eu só sinto dor, ela está lá fora só Deus sabe como... Eu preciso dela, ela precisa, mãe!

- Regina é forte e inteligente, ela vai conseguir quebrar essa maldição, filha, vocês podem fazer isso, você é a salvadora e só precisam acred...

- Bela salvadora eu sou. –disse ressentida saindo do cola da mãe e limpando as lágrimas com agressividade- Eu não consegui ao menos salvar meu casamento, como vou conseguir salvar a cidade e a vida da minha mulher? Regina tentou por malditos 15 anos, foi tudo o que ela fez da vida dela esse tempo todo foi tentar achar uma forma de fazer o tempo funcionar.

- Emma, mas desistir não vai estar mais perto de resolver os problemas.

- E o que você sugere? Que eu arranque minha adorável esposa de casa e jogue ela na biblioteca e obrigue-a a ler todos os livros e só saia de lá com a solução para quebrar essa maldição miserável? Advinha, eu já fiz isso, inclusive fiquei lá com ela, passamos anos procurando, mamãe e nada... não deu em nada! -As lágrimas voltaram a rolar.

- Emma... -Mary tentou tocar na filha, mas ela se esquivou.

- É melhor eu ir, Henry precisa de mim para fazer Regina comer alguma coisa. Beijo, mãe!

A loira saiu e deixou Mary Margareth com o coração apertado pela situação da filha e de todos eles. Sabia que era difícil para todo mundo ver o tempo parado, mas era ainda pior para Regina e Emma que perderam tanto com isso, sabia porque conhecia muito bem essa dor, a pior dor do mundo era perder um filho e disso Snow White era pós graduada.

 

- Henry? -Emma chamou entrando na mansão- Voltei!

- Oi. -O garoto de 19 anos apareceu vindo da cozinha com um avental- Estou fazendo algo para a mamãe comer.

- Ainda no quarto? -Perguntou desanimada.

- Não. Ela saiu para falar com o vovô.

- O QUÊ? -Emma gritou assustada.

- Mãe, calma, não surta. Ela está bem, disse que só ia conversar.

- Por que você não me ligou? Não me falou? Eu jamais deixaria Regina ir falar com o Rumpel sozinha, é perigoso...

- Desculpa! -Falou o rapaz arrependido, percebendo o tamanho do erro que cometeu.

Rumpel quer Regina em suas mãos há muito tempo e Emma jamais permitiu isso e não seria agora. A loira saiu apressada indo até a loja do homem. Traria sua esposa para casa e bem, se ele tiver encostado em um fio de cabelo dela, seria o fim de Rumpelstiltskin.

A loira entrou apressada na loja de Artefatos do Sr. Gold e a cena que viu não lhe agradou nenhum pouco. Rumpel segura o pulso de Regina com firmeza e a morena tinha um semblante de dor, enquanto falavam alguma coisa que a raiva de Emma não permitiu que ela ouvisse direito. Tudo aconteceu muito rapidamente, uma hora o sino da loja fazia um barulho para anunciar a chegada de alguém e na outra Gold estava voando e batendo suas costas na parede.

Emma virou-se rapidamente para a esposa verificou seu rosto com as mãos, foi descendo para as mãos e chegou em seu pulso, acariciando o mesmo que tinha uma queimadura provocada pela magia de Rumpelstiltskin.

- Emma? -Mills ainda estava atônita pela chegada brusca da loira.

- Você está bem? O que veio fazer aqui sozinha, Regina? Está louca! –Virou-se para o homem caído que tentava levantar- Nunca mais encoste em um fio de cabelo dela, se eu ainda ver suas mãos imundas na minha mulher, eu o mato. -Falou séria cerrando os punhos!

- Xerife, chegou... chegou em uma boa hora! -Disse com esforço o homem.

Emma deu um passo à frente, mas a prefeita segurou em seu braço.

- Estou bem, deixa ele. Temos problemas maiores para enfrentar.

- Conte a senhorita Swan, Regina. Ela vai adorar saber o que tem que enfrentar. -Disse Gold já recomposto e se aproximando, não muito, das duas mulheres.

- Do que ele está falando, Regina? O que veio fazer aqui?

- Vim pedir ajuda a ele. Rumpel estava certo, Emma. –A prefeita disse baixando a cabeça e se esforçando para não chorar.

- Como assim?

- Ela tem magia e está perto dessa magia explodir dentro de si, amor. Preciso quebrar a maldição antes que ela se perca quando a magia lhe encontrar. O mundo da magia está descontrolado, se você se concentrar você conseguirá sentir, eu... eu sinto, Swan, as magias elas... Morgana triunfará se não agirmos e eu vou agir! --Disse a mulher levantando a cabeça com determinação.

- Regina... como? O quê? -Emma a olhava confusa.

- Vou explodir Storybrooke!


Notas Finais


Obrigada por ler até aqui. Volto em breve! Bjs de luz.


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