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História O Príncipe e o Amor - Problemas


Escrita por: okoksarah

Notas do Autor


Olha só, Chichi é agressiva viu, hihi 🤭

( ⚠️Aviso: Não utilizem esse desenho sem a minha autorização )

Capítulo 14 - Problemas


Fanfic / Fanfiction O Príncipe e o Amor - Problemas


Ao abrir os olhos, Vegeta se deu conta de que estava descontrolado. A mulher colada ao seu corpo tremia, quando se afastou para encontrá-la com uma cara dolorosa, ele não tinha total controle do que acabou de acontecer, pois, sempre que isso acontecia ele matava suas companheiras sem fraquejar, o desejo de seu Oozaru era fatal. Entretanto, pela primeira vez conseguiu intervir antes do pior, porque ele não sentia um pingo de desejo em a machucar, só que já era tarde, e um fio vermelho desceu de seus pescoço passando para dentro da linha de seus seios, seria completamente prazeroso vê-la daquela forma se aquilo não fosse o seu próprio sangue. O saiyajin se afastou de olhos arregalados e ofegante, seu desejo tinha dissipado.


Antes que Bulma pudesse abrir os olhos, percebeu o calor do homem sumir de seu corpo. Ela agora pode ver o sangue que se formou, era pouco, mas conseguiu manchar sua blusa. Ela não sabia explicar o que viu, ela sentiu medo novamente depois de meses. A cientista encarou sua mãos trêmulas e olhou ao seu redor percebendo que ele realmente havia sumido, era melhor assim.


- O que foi isso? - Se perguntou tentando pelo menos recobrar o seu juízo, e por um momento se sentiu imensamente culpada, já que não o conhecia, e mesmo assim o trouxe tanta raiva, talvez ele tenha descontado em seu pobre corpo - Burra, burra!! Qual o meu problema com homens?! - Sua voz era de frustração.


A mulher encerrou seu serviço naquela manhã, voltando ao seu quarto para tirar o sangue de seu pescoço e seios, além de conferir o ferimento no local, que era de um profundidade bem pequena, mas que conseguiu ultrapassar suas camadas de peles, alcançando o sangue que circulava em sua carne. Bulma tomou um banho lavando seu pescoço com sabão, e quando saiu colocou um curativo, não antes da pomada.


A cientista agora estava deitada pensando no que tinha acontecido, lembrando do toque do saiyajin em seu corpo, no calor que ele tinha, porque mesmo depois de tê-la machucado novamente, ela ainda sentia aquele sentimento? Pela primeira vez não soube responder aquela pergunta. E sem perceber já era meio-dia, quando sua mãe bateu na sua porta a chamando para almoçar.


- Querida! Venha almoçar! Faz horas que percebo que você não sai desse quarto. Aconteceu alguma coisa? - Disse do outro lado da porta, puta merda, como ela iria explicar que quase foi fodida pelo seu inimigo e o mesmo se descontrolou a mordendo que nem um animal? 


- Eu só estou cansada mamãe, eu acho que vou comer aqui na varanda mesmo! - Gritou sem nenhum pingo de vontade de se levantar, girando seu corpo e colocando o travesseiro por cima de sua cabeça.


- Tem certeza, querida?


- Sim mamãe, pode pedir para um dos robôs trazerem meu almoço, por favor? 


- Tá bom, Bulminha, vou pedir. Ah! E já que você não vai estar lá para fazer companhia para os meninos eu mesma faço - Sua voz era muito mais contente e escandalosa, fazendo a mulher revirar os olhos azuis - Aí queria, aquele tal de Kakarotto é uma gracinha não acha? Acho que vou chamá-lo para ir naquele shopping em que fomos naquele dia, o que acha? Ah! E o tal do Vegetazinho? Aquele sim é um pecado, aquela testa larga dele o deixa ainda mais viril e másculo, concorda, querida? Sabe, vocês fazem um ótimo casal, percebo o jeito que vocês dois se encaram... - Bulma arregalava os olhos com o rosto vermelho que nem uma pimenta, ela não acreditava que sua mãe estava dizendo aquelas coisas, - "Ah céus!! Ele estava no quarto ao lado!! Oh meu paiiiii!! Kami, por favor me diga que esse homem não está escutando essas baboseiras, por favor, diga que não... "


Tarde demais.


- Ah Vegetazinho, não sabia que Bulma havia lhe colocado ao lado do quarto dela! Como minha filha é esperta - a loira sorria com malícia para o homem que nem tinha aberto a porta direito.


Vegeta arregalava os olhos ouvindo o que aquela mulher enxerida dizia por trás da porta da cientista, ele pretendia sair daquele quarto o mais rápido possível, porém, a voz daquela loira agora se dirigia a ele, o fazendo ficar vermelho de vergonha fechando a porta atrás de si. " Meu deus, como essa mulher é mais vulgar que a própria filha! " - Pensava não acreditando no que escutava.


Bulma paralisou seu corpo ao concluir que ele havia acabado de sair de seu quarto quando agora os absurdos de sua mãe iam em direção a ele, a fazendo querer sumir imediatamente daquela casa, daquele país, daquele planeta!!


- Enfim querida, sei que está com bastante fome, e como não sei que bicho foi que te mordeu eu vou pedir imediatamente para que tragam o seu almoço! - " O bicho que me mordeu começa com V, aquele bastardo!" - Pensou sentindo raiva daquele homem. O escândalo de sua mãe se fez presente novamente e antes de sair, a mulher se aproximou do saiyajin que estava imovel. - Eu ainda te pego, rapaizinho... - riu a loira rebolando seu traseiro enquanto andava pelo corredor da mansão.


Bulma não acreditava nos absurdos de sua mãe, como ela pode a trair dessa forma? dizendo essas besteiras perto daquele poço de ignorância?


Vegeta finalmente soltou o ar, mas ainda continuava assombrando com o jeito daquela loira, até perceber a semelhança que a mesma tinha com a sua filha, eram idênticas! Porém se preocupou ao saber que a azulada não apareceria no almoço, constatando que o culpado fosse ele por tê-la machucado, estivesse ela o evitando? "Grrr, que merda! Por que isso me importa afinal!?" - Rosnou por fim saindo pelo corredor em passos longos, tinha planos para aquele dia, que eram: comer e treinar, precisava esquecer o que tinha acontecido naquele laboratório, sabia que aquilo foi um tremendo de um erro, jurando assim que nunca mais se repetiria.


•••


A mulher já almoçava na sua varanda, em uma das mesas redondas com uma sombrinha a protegendo daquele sol infernal. Bulma estava com uma roupa mais comportada e a cada garfada que dava naquele espaguete ela encarava o horizonte. Era um fim de manhã bem ensolarado, e ela resolveu criar vários planos para depois que fechasse seu expediente, já que pretendia continuar o seu trabalho, e um deles era de ir dar uma volta pela cidade, precisava de vez tirar aquele saiyajin idiota de sua cabeça. Até que ela pode ver alguém se aproximar entre as poucas nuvens, podendo reconhecer de imediato aquele brilho amarelo, o que a fez abrir um enorme sorriso.


Chichi se aproximava da mansão de Bulma, mais especificamente de sua varanda, já que a azulada havia pedido para que entregasse as esferas em seu quarto, o que a deixava completamente confusa com o pedido da amiga. Após a morena dispensar sua nuvem ainda aos céus, ela dá um salto, aparando seu corpo em frente a mesa que Bulma se alimentava. Se aproximando ela pega sua bolsa preta e deposita por cima da mesa branca com um sorriso em seu rosto.


- Aqui está! As esferas do dragão!


- Aiii chichi, eu sabia que você conseguiria! - Se exaltou Bulma pulando da cadeira para receber sua amiga em um abraço bem retribuído. Até às duas pararem de rodopiar, e sinceramente, ela não esperava por aquela pergunta.


- O que é isso no seu pescoço? - Chichi fecha a cara afastando os cabelos curtos de Bulma que estavam por cima do curativo. Ela não recebeu uma resposta, passando agora a encarar seus olhos azuis seriamente - Sério Bulma, o que foi isso?!


- A-a sabe o que é, eu estava fazendo umas coisas no meu laboratório... E acho que foi uma das peças que caiu próximo de meu pescoço, só isso! - sorriu amarelo - " Maldição Bulma, como você mente mal mulher! " - Seu ser interior batia a mão na testa com aquela desculpa esfarrapada.


A morena cruza os braços, não parecia nem um pouco contente com sua desculpa.


- Enfim, Chichi! não vamos nos preocupar com isso agora. Precisamos reviver nossos amigos urgentemente! - Bulma mudava de assunto rapidamente se aproximando da bolsa e a abrindo. A mulher contou as esferas alaranjadas, para depois abaixar as sombrancelhas - Como assim? Está faltando uma! 


- Eu sinceramente não sei onde a outra se encontra, a preocurei em todo canto durante esses 3 meses, e olha que foi bem rápido para achar as outras. - Chichi respondia entregando o radar para Bulma.


- Mas que droga! E agora? Nós precisamos da última esfera para invocar o dito dragão...


- Então teremos que focar nosso tempo apenas para encontrá-la, além de que, acho que esse radar está com algum defeito, pois andei em todos os canto e mesmo assim o ponto amarelo não se aproximava, até que o mesmo sumiu da rota... - dizia se aproximando da barra de ferro da varanda e apoiando os braços ali enquanto observava os prédios distante do terreno dos Briefs.


- Estranho... hoje mesmo vou fazer um extenso reparo nela, espero que seja apenas um defeito, e que não haja outro ser por esse planeta atrás dessas esferas... - Bulma dizia encarando o objeto em sua mão. Então Chichi começou a erguer seu corpo como um animal prestes a atacar. Antes que Bulma pudesse raciocinar, a mulher salta da varanda como uma louca - Aí meu deus! - a cientista correu até a barra de ferro, vendo que Chichi estava agarrada a um dos saiyajins que acabou entrando na vista da mesma, percebendo que o homem tinha acabado de treinar, já que estava todo suado. - CHICHI! NÃO!!


Vegeta foi pego de surpresa por aquela mulher, que segurou em seus cabelos o arremessando para o alto, o rebatendo de volta ao gramado do jardim em um punho fechado e preciso, que atingiu suas costas com tudo, fazendo o impacto ser maior ao ponto da grama e terra serem jogados ao ar, junto a várias flores daquele jardim.


A cientista arregalou os olhos percebendo que o saiyajin levava sequência de ataques rapidamente, Chichi não abria nem sequer a guarda para o Saiyajin rebater. Bulma correu para dentro de seu quarto batendo a porta, onde saiu disparado pelo corredor. Quando se encontrou na porta de recepção da mansão ela novamente gritou próxima da luta.


- PAREM VOCÊS DOIS! VÃO DESTRUIR A MINHA CASAA!!!


Mas ninguém a escutava, e quando o saiyajin conseguiu finalmente armar os golpes a luta ficou ainda mais intensa entre os dois, e por Kami, eles iriam destruir tudo. A cientista percebeu quando o outro saiyajin chamado Kakarotto se aproximou do lado, indicando que havia acabado de treinar também, só que na parte dos fundos.


- Essa sua amiga tem jeito com a fera! - Bulma arregalou os olhos percebendo o sorriso de aprovação do homem.


- Não fique só parado olhando!! Será que não vê que eles vão destruir tudo! - ela o encarou furiosa, o fazendo por um momento sentir medo daqueles olhos faiscando, e rapidamente Kakarotto avançou para o meio da luta agarrando o príncipe com toda sua força.


- Ve-vegeta!! Precisa parar! Está descontrolado! - ele o puxou. Parecia que estava segurando um felino feroz nos braços que a qualquer hora iria o arranhar.


- Me.Solta!!- ele rosnava insano.


Quando Bulma viu que a morena pousou seus pés no gramado para enfim armar o golpe final, a mesma saiu correndo em sua direção, parando em sua frente com os braços erguidos ao lado de seu corpo.


- Saia da frente Bulma! 


- Não! Você não pode os matar Chichi!! Por favor! - gritava a cientista sentindo o calor do Ki que se formava nas mãos da mulher, que parecia estar em puro ódio.


- Eu não estou entendendo Bulma, como agora você está os defendendo?! Esqueceu que eles mataram Yancha e os outros?! - Aquilo de certa forma a fez ficar pensativa, pois estava em trato com aqueles que mataram seus amigos, o que eles pensariam se a visse com fidelidade com seus inimigos. - Einh!? Responda!! - Gritou desarmando seu golpe e desfazendo sua posição de ataque, agora ficando frente a frente a azulada que não conseguia a encará-la nos olhos.


- Estando em acordo Chichi! Eu concerto a nave para eles partirem e nunca mais voltarem a terra, e enquanto estiverem aqui não vão nos machucar! 


- E o que te faz pensar que eles cumpririam!? Porra garota, eles quase te mataram e você ainda os defende?! - Gritou fazendo a cientista fechar a cara.


- Olha aqui! Eu não preciso de seus sermãos, está me entendo?! Eu sou uma mulher formada, e sei muito bem o que estou fazendo! Você concordando ou não! - Rebateu.


Os dois observavam a briga das terraqueas acalmando assim a suas agitações. Viram quando a morena irritada levantou vôo deixando a mulher completamente sozinha e ainda mais nervosa, então seus olhos azuis repousarem nos dois, eles estavam faiscando, mostrando que estava completamente nervosa. Os saiyajins sem dizer nada resolvem sair de perto daquela mulher que se aproximava deles afundando o gramado com a força que usava em seus pés.


- Eiii! Voltem aqui seus bastardos! Idiotas! filhos da p...! 


- Bulma, olha os modos! Eles não fizeram por mal - Panchy a repreendeu ganhando a sua atenção, ela andava em um dos caminhos de pedras que levava até a parte de trás da mansão, estava vestida com luvas e um regador que pretendia usar em seu jardim, que aquela hora estava todo detonado - Meu jardim! - choramingou abaixando o regador de suas mãos e se jogando de joelhos até suas flores murchas.


- Aí mamãe... Me desculpe por isso, eu não devia ter trago eles para cá. É tudo culpa minha - sua voz era melancólica.


- Ora minha querida, não é hora de arrependimentos, o que está feito esta feito, e depois, não é culpa sua - A mulher a reconfortou se levantando para abraçar a cientista que suspirava pesadamente, precisava resolver aquilo, precisava terminar a sua parte do acordo, será que Chichi está certa? E se eles não cumprirem? Porque o que os faz presos naquele lugar era o fato daquela nave não está em funcionamento, então depois de terem finalmente o que queriam o que garantia que não destruiriam a terra matando assim a todos? Era uma coisa a se pensar. Então lembrou que o tal dito Príncipe havia lhe dado sua palavra, mesmo que ela tenha o questionado. Sua cabeça est

ava uma confusão só, ela precisava de um tempo para pensar, um tempo para ela e seus problemas...




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