Bom, meu dia terminou bem e começou mal. Não, eu não estou alterando as coisas, ontem foi um bom dia. Tudo bem que nós acabamos sendo pego pelo maldito pintor de rodapé e acabamos fazendo um inocente ser preso conosco, mas já acostumei a ficar aqui e o fim da noite foi o que compenso o dia, no entanto Reita e eu fomos acordados pelos guardas e pra minha surpresa o maldito estava junto.
-Podem algema-los e traze-los comigo. – O baixinho mandão disse nos olhando com escarnio indo na frente enquanto os guardas faziam o que foram ordenados. Eles nos arrastaram até a tão conhecida sala do diretor que apelidamos carinhosamente como sala de tortura.
-Tragam eles e podem sair. –Disse e então se sentou sobre a mesa, nos olhando de forma ameaçadora. Não sei por que, mas sempre sinto vontade de rir amo ver a distancia do chão e dos pés dele.
-O que foi agora? – Reita se atreveu a falar dado o tempo em que o baixinho ficou nos olhando.
-O que foi? –Ele deu uma rizada, daquelas do tipo maligna mesmo e saltou da mesa. –MEUS prisioneiros fogem e ainda querem saber por que os trouxe até minha sala? – Ele disse e então abriu a boca, eu vi que dali sairia algum xingamento, mas foi interrompido pelo telefone. Nunca senti alivio assim com um telefone tocando, se bem que quem ia levar bronca era o Reita e não eu. Mesmo assim, por conta de ontem de noite estou todo dolorido, não quero que o baixinho pegue pesado comigo por isso decidi ficar quieto enquanto o diretor falava ao telefone.
-O mande entrar. –Ele disse e bateu o telefone e foi até onde estávamos, parou na nossa frente olhando de um pra outro. –Até então eu não sabia como castigar vocês dois pela fuga, no entanto uma pessoa que tem um hobby um tanto quanto parecido com o meu veio resolver uns negócios comigo hoje. –Ele disse voltando a subir na mesa cruzando as penas, nos olhando como se tivesse ganhado algum tipo de jogo importante.
– E adivinha? Ah alguns dias atrás ele me confesso que queria conhecer os assaltantes de banco mais famosos do estado. – Ele disse e eu senti um arrepio terrível, alguém como ele? Tipo um estuprador? Eu acho que isso não vai prestar. Olhei pra Reita e ele parecia compartilhar da minha opinião. Um som veio da porta, senti um frio terrível percorrer meu corpo, só aquelas batidas na porta me aterrorizavam imagina o sujeito por trás delas.
-Pode entrar! – Ele disse e a porta se abriu, eu não me atrevi a olhar pra trás, mas Reita parecia bem curioso então ele se virou. Respirei fundo ouvindo os passos fortes vindo em nossa direção e o sujeito passar ao meu lado, Reita se virou novamente e ainda olhava o sujeito, levantei aos poucos a cabeça observando primeiro às roupas até encarar os olhos vermelhos que nos fitavam.
-Eu atrapalhei alguma coisa? –O sujeito disse, trajava roupas pretas e tinha as mãos enfiadas nos bolsos, seus cabelos negros e compridos e seus olhos eram vermelhos, o que com certeza era lente.
-De forma alguma, é até conveniente que tenha chegado justo agora. –Ruki sorriu de forma maliciosa, mas não o tipo de malicia sexual, o tipo de malicia que se vê em pessoas que praticam maldades com frequência.
-Pelo visto já sabe qual assunto vim tratar, ou quer que eu faça algum favor. Qual das opções? –O sujeito sorriu de forma tímida, mas então nos olhou de forma assustadora. Sério, aquele cara me dava arrepios.
-A segunda opção. –O baixinho maligno disse estreitando os olhos olhando bem o sujeito parado entre nós ele. –Mas gostaria que falasse sobre a primeira opção, fiquei curioso.
-Tem certeza? –O moreno cabeludo disse apontando em nossa direção.
-Tenho, depois de hoje tenho certeza que eles vão se preocupar em se manterem fora de encrenca e nada além disse. –Ele ergueu uma das sobrancelhas sorrindo de canto.
-Então vou direto ao assunto. O tigre foi localizado.
-E o que falta pra ele ser enjaulado? –Ruki sorriu, e pude ver um pouco de felicidade na maldade contida naquele sorriso.
-Só o mandato, eu já tenho todas as informações, acho que de todas as minhas investigações, essa foi a investigação mais conclusiva que tive nos últimos anos. –O sujeito disse triunfante, parecia cheio de si e orgulhoso.
-Mais uma vez você me surpreende, fica cada vez mais rápido pra localizar e investigar os casos que lhe passo. Muito bem. –Ruki disse saltando novamente da mesa chegando mais perto do sujeito que era bem maior que ele o olhando, embora o sujeito fosse maior o olhar do baixinho permanecia com aquela superioridade irritante, ele deslizou a mão pelo peito do sujeito o segurando pela camisa.
-O que posso fazer? – o sujeito sorriu. –É o único diretor de penitenciaria que escolhe seus prisioneiros e eu o único detetive capaz de encontra-los, então tenho que fazer bem meu trabalho.
-Bem, então veja minha proposta pra hoje como parte da recompensa pelo seu ótimo trabalho. –Ele se afastou do sujeito e se aproximou de nós, deu a volta como um urubu sobrevoando a carniça e então voltou a falar. –Reconhece esses dois?
-Não, eu deveria? –Disse o tal sujeito.
-Claro que sim, foram os primeiros da sua lista quando veio trabalhar pra mim. –Ele disse passando a mão por minhas costas e pelas costas de Reita, levando suas mãos até nosso traseiro e apertando com brutalidade.
-Verdade? Eles ainda estão aqui?
-Não por muito tempo. –Reita disse me surpreendendo e surpreendendo os outros dois. Ele realmente era maluco e não conseguia guardar o que pensa pra si. O sujeito cabeludo deu uma rizada, não parecia bravo, mas mesmo assim deu medo.
-Agora entende por que pode me ser útil Asagi? Esses fujões acham que podem fugir quando bem entendem e ainda são mal educados. Será que pode me ajudar a punir esses dois? –Ele disse sorrindo de forma meiga. SIM! Foi muito estranho, se eu não conhecesse a peça diria que ele é um doce de pessoa.
-Claro! É pra quando? –Asagi disse sorrindo de forma bem sinistra, mais que da ultima vez e eu realmente senti muito medo. ESSES CARAS VÃO ME ARROMBAR!
-Pra agora! Mandei preparar a sala de “interrogatório”. –Disse voltando a se aproximar do mais alto intitulado Asagi.
-Tem o material necessário?
-Tudo que imaginar. –O baixinho sorriu e meu reflexo foi me encolher paro lado de Reita que parecia não estar com tanto medo.
-Então vamos. –O sujeito também sorriu.
-Um momento. –Ruki disse pegando o telefone. –Podem preparar os prisioneiro e levarem pra sala de interrogatórios. –Ele disse e largou o telefone, logo em seguida dois sujeitos entraram, não estavam com o uniforme de carcereiro, mas tinham um porte grande, quase gigante. Eles nos levaram de lá, praticamente carregando.
Acho que preparar os prisioneiros consistia em despir e amarrar, a corda passava por minha cintura, por entre minhas pernas de forma estratégica apertando minhas coxas e então ia para trás prendendo meus pulsos juntos atrás de meu corpo. Tinham feito o mesmo com Reita e em seguida colocaram uma venda em nós e nos arrastaram por uma espécie de coleira por um longo caminho. Logo paramos, ouvi barulho de corrente e meu pescoço logo foi puxado com brutalidade, tive que ficar nas pontas dos pés pra não ser enforcado. Não sabia como Reita estava, mas me mantive em silencio até o ouvir bufar.
~~Ruki~~
Pro meu dia ficar melhor só faltava um pouco mais de diversão, e isso eu logo teria castigando aqueles atrevidos. Qual parte de “esse presidio é meu e eu mando aqui” eles não entendem?
Meu nome é Takanori Matsumoto, sou diretor de um presidio. Ontem dois de meus prisioneiros fugiram e quando os capturei trouxe mais um cumplice deles, hoje eu resolvi fazer algo especial pra castiga-los por terem fugido, e pra melhorar meu dia Asagi veio me trazer boas noticias e gora vai me ajudar com minha pequena diversão.
Caminhei junto a Asagi para a apelidada sala de interrogatórios, ela não era uma sala convencional, acho que sala de tortura seria um nome mais adequado pra ela, mas torturar ainda era crime. Na sala havia uma mesa, sobre ela uma mala onde estavam meu “material de tortura” favorito, nas paredes e chão havia alguns ganchos onde Akira e Yuu estavam. Reita estava em uma posição perfeita, sua coleira estava enganchado no chão o que fez o loiro enfaixado ficar com o peito conta o chão e com aquele traseiro empinado, as pernas estavam abertas por conta da corda, se ele fechasse com certeza apertaria seu pau, a abertura o deixava totalmente exposto. Yuu estava enganchado junto a parede, se mantinha nas pontas dos pés o que o fazia tremer os joelhos.
-Mãos a obra. –Disse a Asagi que observava os prisioneiros com certa malicia. Caminhei até a mesa abrindo a maleta pegando um chicote. –Pegue, sei que gosta bastante disso.
-Você pode machucar os prisioneiros? –Ele disse receoso olhando o objeto em minhas mãos.
-Eles são MEUS prisioneiros, posso fazer o que eu bem entender com eles, desde que eles estejam vivos e saudáveis. –Eu disse empurrando o chicote pra ele que o pegou de minha mão.
-Eu não pego leve com essas coisas, você sabe não é? Mas não se preocupa que eu não vou prejudicar a saúde dos seus prisioneiros. –Ele sorriu analisando o chicote indo em direção do Aoi, batendo o objeto com força nas costas dele, o fazendo deixar um gemido de dor escapar.
-Escandaloso, devia ter mandado lhe por mordaça. –Disse indo até Aoi o pegando pelo maxilar. –Acho que não é o suficiente Asagi, bate mais forte. –Disse e Asagi deu uma rizada batendo mais forte com o chicote nas costas de Aoi que dava mais alguns gritos. Deixei Aoi de lado e fui até o loiro desnarigado que estava no chão, passei minha mão por seu traseiro subindo até as costas.
-O que vai fazer? –O atrevido disse, ele já estava tirando toda a minha paciência.
-Cala a boca Akira. –Eu disse batendo com o cassetete no traseiro dele, ele não gemeu o que me deu ainda mais raiva então continuei a bater, eu queria ver aquele prisioneiro gemendo feito um porco no abate. Parei de bater ao ouvi-lo soltar um ai, soltei a corrente dele do chão e o puxei pela sala. Foi divertido o ver ter que andar de joelhos já que as mãos estavam amarradas atrás do corpo. O arrastei até uma espécie de maca e o puxei pela coleira o obrigando a se levantar, o empurrei contra a maca.
-Deita! –Disse ao coloca-lo sentado.
-Não vou deitar encima dos meus braços. –Ele disse e então lhe dei um tapa no rosto, forte o suficiente pra deixar marca s não fosse a faixa idiota que ele usava.
-Cala a boca e faz o que eu disse. –O empurrei o fazendo se deitar, prendi suas pernas nos apoios pra pernas da cama, mantendo suas pernas bem abertas. –Assim que eu gosto.
-Tarado! –Ele disse se contorcendo, sorri feliz ao ver que ele nunca conseguiria se soltar.
-Gosta de provocar não é? –Disse caminhando até a mesa, pegando uma vara. Voltei até ele batendo com força a vara contra o abdômen dele deixando um vergão. –Tinha que ficar quietinho que nem aquela sua putinha. –Disse tirando a venda dos olhos dele o segurando pelos cabelos o fazendo olhar enquanto o companheiro de sela era violado pelo cabo do chicote nas mãos de Asagi.
-Asagi! É pra torturar e não fazer carinho! –Eu disse bravo embora não estivesse tão bravo, Aoi estava com sangue escorrendo pelas costas, mas não fez tanto barulho quanto quando o loiro ali deitado que ainda não chegou a apanhar tanto. –Vê se mete isso direitinho. –Eu disse e Asagi me olhou de rabo de olho empurrando o cabo do chicote com força pra dentro do moreno amarrado. O mesmo gemeu, mas parecia estar gostando, não era gemido de dor, voltei a olhar pra Akira deitado e ele sorria.
-Qual a graça? –Disse puxando mais os cabelos do loiro.
-Você seu palhaço. –Ele disse dando uma rizada o que eu não entendi muito bem. Voltei a bater com força a vara contra o abdômen dele. O infeliz não gemeu nem gritou, mas deixei-o com vários vergões, ele deu uma gargalhada o que me deixou furioso. Eu que devia estar me divertindo e não ele. Acho que vou ter que dar um jeito nisso.
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