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História O Recomeço De Algo Belo - Capítulo Dois: Sentimentos Esquecidos


Escrita por: Amazona

Notas do Autor


Estou postando mais um capitulo da fanfic e quero dedicar ele para a minha querida amiga Raissa que foi paciente e esperou por isso! Hahahah ❤

Capítulo 3 - Capítulo Dois: Sentimentos Esquecidos


Bruce tinha convidado Donna e eu para almoçarmos com ele e é claro que eu não aceitei.

Donna ficou do meu lado e deixou a criança sobre os cuidados de Alfred, o que era bom pois poderíamos conversar sobre o que ela iria fazer se aquele bebê não fosse dela.

Eu não acreditava que ele poderia ser o Bobby, não tinha explicação lógica para isso, mas ainda sim a semelhança era perturbadora e o modo que ele apareceu no apartamento dela também foi estranho.

Mas de uma coisa eu tenho certeza: irei ficar ao lado de Donna.

Desde pequenos nos apoiávamos, cuidávamos um do outro, dávamos conselhos entre outras coisas. Sempre estávamos presentes e isso era bom. Nunca mudou e nunca vai mudar.

Donna esteve comigo desde sempre e eu vou estar com ela para o que der e vier. Eu só espero que ela não se sinta vazia novamente.

Estamos sentados em uma lanchonete qualquer e enquanto esperamos o nosso pedido, Donna manda mensagem para o trabalho dizendo que teve um imprevisto. Agora que ela tinha se afastado um pouco dos Titãs, a minha querida amiga estava focando em sua carreira de fotógrafa e isso estava deixando ela bastante feliz.

– Espero que esse resultado saia ainda hoje – ela diz enquanto guarda o celular na bolsa.

– Vai sair e temos que nos preparar – digo para ela que me olha séria.

– Dick, seja qual for o resultado que der, eu vou cuidar dessa criança – ela fala e isso não me surpreende em nada.

– Donna e se essa criança tiver uma família? E que esteja a sua procura?

– Ele não tem família nenhuma.

Droga.

– Você se apegou a essa criança em menos de 24 horas, tem que ir com calma e maneirar – falo e acho que ela não gostou.

– Podemos mudar de assunto? – ele pergunta.

– Eu só não quero que você se feche novamente, caso algo dê errado.

Sua expressão séria vai embora e agora ela abre um sorriso.

– Eu sou muito sortuda por te ter.

Fico sem graça na hora.

– Eu sou demais mesmo – falo me gabando e ela ri.

E então nossa comida chega e Donna começa a devorar tudo.

– A comida não vai fugir – eu falo brincando.

– Estou morrendo de fome e quero voltar logo pra mansão – ela fala com a boca cheia.

– Estou sem vontade alguma de voltar pra mansão – digo.

Ela para de comer e me olha.

Sei o que ela vai falar e ela sabe qual vai ser minha resposta.

– Uma hora você vai ter que esquecer isso e tentar perdoar – ela fala.

– Não sei se serei capaz disso – falo, e sinto um nó na garganta.

– Não precisamos falar disso agora.

– Obrigado.

Continuamos a comer a nossa refeição em silêncio e eu passo a amar mais a Donna por isso.

Quando voltamos para a mansão, Donna vai ao encontro da criança e de Alfred me deixando sozinho com Bruce na sala de estar.

Ótimo.

– Dick, será que podemos conversar um pouco? – ele me pergunta eu dou um sorriso debochado.

– Prefiro enfrentar o Exterminador sem usar qualquer tipo de armamento – respondo.

– Eu já disse que sinto muito – Bruce fala e tenta se aproximar de mim, mas eu me afasto e Donna volta para a sala com o pequeno menino em seu colo.

– Saiu os resultados? – ela pergunta.

– Dentro de algumas horas você terá algumas respostas – Bruce diz.

Ela sorri e depois olha para mim.

– Vou levar ele para dormir, você quer me acompanhar?

– Me parece uma ótima ideia – digo.

Bruce não fala nada e vai para a cozinha.

– Obrigado por me salvar – falo para ela enquanto subimos as escadas.

– Você faria o mesmo por mim se eu estivesse na mesma situação.

Concordo com ela e paramos em frente ao meu antigo quarto.

Quando entro aqui não posso deixar de sentir uma nostalgia. Eu tinha passado vários momentos bons nessa casa, mas também passei por maus bocados.

Donna coloca o menino em minha cama e se deita ao seu lado e ele sorri.

– Mamãe – ele diz e eu fico chocado e também preocupado com o que Donna pode sentir.

E é claro que ela está emocionada.

– Vamos dormir – ela diz e começar a cantar bem baixinho.

Me deito do outro lado do colchão e a observo cantar e fico fascinado por sua voz e o quanto Donna ficava linda enquanto olhava com ternura para aquela criança que ela mal conhecia.

Assim que termina de cantar, ela vê que o pequeno ser que está no nosso meio está adormecido e então se levanta. E eu faço o mesmo.

Pego algumas almofadas e coloco em volta dele para que não caia da cama.

Donna vai ate o meu armário e pega alguns travesseiros e com isso, ela acaba deixando algo cair no chão e eu ando para ficar ao seu lado, a minha querida amiga já estava segurando o que tinha caído.

Era uma foto minha com ela, quando eu a tinha convidado para ir ao baile de formatura quando ninguém ( até mesmo Kori ) quis ir comigo.

Ela me acompanhou e tornou a noite maravilhosa.

– Você guardou essa foto? – ela pergunta encantada.

Nós dois estávamos sorrindo que nem dois idiotas para a câmera. E tinha um bom motivo para isso... Bom, havia 2 motivos para ser franco.

Um: estávamos bêbados.

Dois: tínhamos acabado de nos beijar.

– Por que eu jogaria essa foto fora? É uma das minhas fotos favoritas – digo sorrindo.

Ela me olha séria.

– Dick, essa foto foi tirada depois que nos beijamos – ela fala.

– E dai?

– E dai que naquela época você namorava a Kori.

Sei que foi errado, mas eu não me arrependia do nosso beijo.

– Águas passadas isso Donna – digo.

Ela se afasta de mim e joga os travesseiros no chão em volta da cama.

– Vamos sair daqui – ela diz.

No corredor ela fica muda e o clima está estranho. Mas o que diabos era aquilo?

– O que foi Donna? – pergunto.

– Nada não – ela diz e eu fico irritado.

– É sobre a foto?

– Não...

– Aposto que é! – falo alto demais e ela para de andar.

– Vai acordar ele! – ela me repreende.

– Eu não posso fazer nada se você passou a ficar estranha depois de ver a nossa foto – digo.

– Não foi por causa da foto Dick.

– Então o que é?

– Foi por causa do beijo – ela diz e olha para o chão.

– O que tem o nosso beijo?

– Por um momento quis que você me beijasse de novo como naquela noite e depois não quis mais porquê seria errado.

Fico sem reação.

Donna queria que eu a beijasse? Era isso?

Ela me olha e da um sorriso fraco e depois começa a andar, mas eu seguro o seu braço e a puxo para perto de mim.

Eu quero beijá-la.

E muito.

Durante dias eu venho lutado contra o que estava sentindo, tentando fazer com que eu parasse de enxergá-la de outro jeito.

Seguro a sua cintura com as minhas mãos e aproximo o meu rosto do dela.

– Donna, eu vou te beijar – aviso e ela fecha os olhos e eu me aproximo de seus lábios.

– Mestre Dick?

Levo um susto e me afasto de Donna, sem que eu ao menos possa beijá-la.

Ela me olha triste e depois olha para Alfred.

– Não queria interrompe-los – Alfred fala sem graça.

– Você não interrompeu nada – Donna fala e eu fico sem entender.

– O patrão Bruce disse que os resultados saíram – ele diz.

– Ótimo! – Donna fala empolgada e começa a andar rápido.

Fico parado olhando para ela e tentando entender a sua atitude.

As mulheres são bastante estranhas!


Notas Finais


E ai gente? No próximo capítulo saberemos sobre o baby e muito mais!
As coisas ficaram bem intensar não é mesmo?


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